Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2.000 anos possui aproximadamente 45 cm de comprimento por 7 cm de largura e faz parte da exposição mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 objetivos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).
O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto. Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judeia.
Segundo o museu nova-iorquino, “os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental”, destacando que o texto “reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil”. Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York.
A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente. Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é “excepcional”, apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.
O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. O pergaminho dos Dez Mandamentos poderá ser visto até o próximo dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012.
Fonte: Pantokrator
Nenhum comentário:
Postar um comentário