segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Restaurado o "Êxtase de Santa Teresa D'Ávila"

A escultura (veja aqui) ganhou brilho após seis meses de restauro.


Neblina, a entrada de água e poeira que haviam obscurecido o brilho, mas seis meses de restauração devolveu o esplendor das formas esculpidas quatro séculos atrás. É o "Êxtase de Santa Teresa de Ávila", a obra-prima de Bernini, que por sua vez faz-se contemplar a igreja de Santa Maria della Vittoria, na Via XX Settembre, juntamente com o resto da Capela Cornaro, restaurada por Giuseppe Mantella e Sante Guido, e sob a direção de Lia Di Giacomo. A teatralidade das formas esculpidas em mármore de Carrara e do caráter ascendente do "composto bonito" Anjo e Santa Teresa, são enriquecidos com novos detalhes que surgiram durante a restauração, graças à remoção da repintura e stuccature não originais para a base do grupo, que alteravam a percepção visual do espectador, e sobre o qual nunca tinham intervindo. Mas é toda a capela de volta para uma nova luz, porque na parede esquerda e à direita foram reparadas para a brancura original também varandas laterais com membros da família Cornaro, festões e putti, "dezenove anos depois da última intervenção - explica Daniela Porro, secretária regional Mibact para Lazio - para restituir aos cidadãos e aos visitantes uma grande beleza, a poucos dias do início do Ano Santo"

Texto de STEFANO PETRELLA
(Foto Franz Benvenuti / F3Press)

Segue mais algumas fotos:




Palácio dos Bandeirantes recebe exposição de presépios

Público poderá conferir mais de 40 objetos pertencentes ao Museu de Arte Sacra, ao Memorial da América Latina, à Sutaco e ao Acervo dos Palácios - São Paulo
Foto: Divulgação

Todos os anos, desde 2007, a sede do governo paulista celebra o Natal com a exposição de presépios ao público

Quem visitar o Palácio dos Bandeirantes durante o mês de dezembro poderá conferir a exibição de mais de 40 presépios pertencentes ao Museu de Arte Sacra, ao Memorial da América Latina, à Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) e ao Acervo dos Palácios do Governo de São Paulo. Todos os anos, desde 2007, a sede do governo paulista celebra o Natal com a exposição de presépios ao público.

Produzidos de modo artesanal ou industrializado, os elementos da cena do nascimento de Jesus são feitos com diversificados materiais e técnicas, bem como o estilo e a ornamentação, com características próprias de onde foram produzidos. As cenas da Natividade são confeccionadas em barro, barro cozido policromado, madeira, palha, palha de milho, gesso, papel, tecido, esmalte, terracota, resina, madeira policromada, cabaça e metal, entre outros.


Serão apresentadas obras de diversos Estados do Brasil, de países da América Latina, como Peru, Venezuela, Guatemala e México, além de Portugal e Alemanha. Os presépios brasileiros evidenciam a diversidade de estilos e materiais locais, por meio da expressão artística popular das formas e das cores intensas. São peças produzidas em Juazeiro do Norte e Orós, Ceará; Petrópolis, Rio de Janeiro; Cachoeira do Brumado, Santana do Araçuaí e Caraí, Minas Gerais; e em São Paulo, na capital e nas regiões de Taubaté, Itu e Ubatuba.


SERVIÇO
Exposição de Presépios no Palácio dos Bandeirantes
De 1º de dezembro a 10 de janeiro de 2016
De terça a domingo, das 10h às 17h
Palácio dos Bandeirantes - Avenida Morumbi, 4.500 - Portão 2 - São Paulo
Entrada: gratuita
Agendamento eletrônico: www.acervo.sp.gov.br(11) 2193-8282 ou monitoria@sp.gov.br


Do Portal do Governo do Estado

domingo, 29 de novembro de 2015

Giovanni Lanfranco (1582-1647)

Demonstrando desde jovem com grande talento artístico, foi confiado pelo Conde Orazio Scotti, à Agostino Carracci, sendo chamado em Parma pelo Duque Ranuccio Farnese.

Com a morte de Agostinho, aos 20 anos de idade Giovanni foi a Roma para a escola de Annibale Carracci. O mestre confiou-lhe a decoração, com afrescos e pinturas, um camarim de um eremitério.  A estadia em Roma é muito intensa: além da decoração da Capela Herrera em S. Tiago da Espanha, (1602 - 1607),  que realiza em conjunto com outros carracceschi, sob a direção de Annibale, também estava empenhado juntamente com Guido Reni na Capela de S. André (1608). Também pintou para a igreja de Santa Silvia em San Gregorio al Celio (1609),  a Anunciação (1610) e, juntamente com Sisto Badalocchio, publicou um livro de gravuras de Raphael, dedicada ao mestre que eles tinham em comum: Annibale Carracci.

Em 1610, pouco depois da morte de Annibale, Giovanni retorna a Parma, onde realiza o "Jesus salvador do mundo em glória adorado pelos anjos e santos" para o altar-mor da igreja de Todos os Santos.

De volta a Roma no final de 1612, ele pinta tetos com frescos em três quartos do Palazzo Mattei, mas sua obra-prima desse período é a decoração da capela Buongiovanni em S. Augustine, realizada em 1616. No mesmo ano realiza muitas lâminas de altar e pequenas pinturas em cobre, incluindo o romance "Ascensão da Madalena", recentemente surgiu no mercado de arte, bem como pinturas de Piacenza, Orvieto, Vallerano, Leoa e Fermo.

Depois do trabalho no Palazzo Quirinale e, especialmente, após a saída de Guido Reni em 1614, Francesco Albani e Domenichino em 1617, Lanfranco se tornou o artista preferido por Paulo V, mas o sucessor de Paulo V, Gregório XV, preferiu confiar tarefas oficiais para Guercino e Domenichino. No entanto Lanfranco em 1621 pintou a Capela do Crucifixo em Santa Maria em Vallicella, enquanto entre 1625 e 1627 ele executou sua obra-prima, os afrescos da cúpula de Santo André della Valle.

O novo papa, Urbano VIII, usou seu trabalho para a Basílica de São Pedro: "Em setembro de 1628, foi descoberto o grande afresco de São Pedro caminhando sobre a água (agora fragmentada), que lhe valeu a nomeação como Cavaleiro da Ordem de Cristo pelo pontífice. No final de 1633 ou início de 1634, ele foi chamado a Nápoles pelos jesuítas e em pouco mais de uma década com entusiasmo inesgotável realizada uma impressionante série de afrescos nas igrejas mais importantes da cidade: a partir da cúpula Gesù Nuovo (1634 - 1636) com o Oratório dos Nobres para o Tesouro de San Gennaro (1641 - 1643), a parte interna dos Santos Apóstolos (1638-1646) parte da nave da Certosa di San Martino (1637 - 1638) e o coro da Anunciação (perdida) "(Novelli, 1966).

Retornando pela última vez a Roma, em 1646, Giovanni Lanfranco teve tempo de pintar o afresco da abside da igreja de S. Carlo em Catinari. Morreu à meia-noite em 29 de novembro de 1647.

***

Segue obras do artista:

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Cappella del Tesoro di San Gennaro, Napoli.

The Madonna and Child with the Infant Saint John the Baptist by Giovanni Lanfranco, Getty Center.

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Mosè e i messaggeri di Cana, 1624-1625 Paul Getty Museum. Provenienza dalla Cappella del SS. Sacramento in San Paolo fuori le mura a Roma.

Giovanni Lanfranco, The Annunciation, 17th century


Giovanni Lanfranco (1582-1647) Certosa di San Martino, Napoli.

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Sant'Orsola e le sue compagne, 1622 - c. 1623. Galleria Nazionale d'Arte Antica, Roma.

Giovanni Lanfranco (1582-1647) The Liberation of Saint Peter, c. 1620-1.

Giovanni Lanfranco, Christ and the Samaritan Woman, c. 1626-7

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Assunzione di Maria, 1625-1628 Chiesa di Sant'Andrea della Valle, Roma (Volta e pennacchi del Domenichino).

Giovanni Lanfranco (1582-1647) The Magdalene in Glory with Angels, c. 1616-7

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Vergine col Bambino in gloria tra i Santi Agostino, Borromeo e Caterina d'Alessandria, a Leonessa (Rieti)

Giovanni Lanfranco (1582-1647) Three Capuchin Saints and a Bishop Worshipping Christ and the Cross.

Fonte: Página do Musei Italiani

sábado, 28 de novembro de 2015

Exposição: "Encontro com Maria"

Espaço Cultural recebe exposição sacra do artista Rodolfo Cruz



O artista sacro Rodolfo Cruz apresenta para Itaúna - MG de 28 de novembro a 04 de dezembro sua exposição “Encontro com Maria”. Conforme informações da Gerência Superior de Cultura, a exposição conta com 13 obras em látex sobre tela e duas obras em mosaico com pastilha de vidro, uma delas com o Cristo Misericordioso. A mostra visa retratar fatos da vida de Maria, mãe do filho de Deus.

A abertura da exposição será neste sábado, 28/11, às 20h, no Espaço Cultural. As obras ficarão disponíveis para apreciação do público no horário de funcionamento do Espaço Cultural, de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e de 13h às 17h. O Espaço Cultural fica na Rua Antônio Corradi, nº 55, Centro.


Sobre o artista

Rodolfo Tadeu da Cruz nasceu em São José dos Campos – SP, em 04 de junho de 1971. Ele começou a pintar em 1995 e durante 20 anos assumiu pinturas em várias igrejas, passando por São José dos Campos – SP, Taubaté -SP, Lorena – SP, Aparecida – SP, Jacareí – SP, Guararema -SP, Campinas -SP, Lins -SP, Baependi – MG, Belo Horizonte-MG e Itaúna – MG (Capela N. Sra. do Silêncio).

"OS SETE PECADOS CAPITAIS"

Análise e interpretação do quadro: "OS SETE PECADOS CAPITAIS"
(Hieronymus Bosch)




Quadro com dimensões de 150 cm x 120 cm, de autoria do pintor holandês Hieronymus Bosch (1450 - 1516), atualmente integrando o acervo do Museu do Prado, na Espanha. O homem, sob o olhar flamejante da justiça divina, deve superar o jugo das tentações e dos pecados, na certeza de que terá que prestar contas um dia a Deus de todas as suas faltas e fragilidades e, após este julgamento, será elevado à glória ou condenado à danação eterna. Usando uma iconografia bastante pessoal e fortemente pictórica, o artista delineia, num quadro único, os sete pecados capitais e os novíssimos do homem, forjando, a partir de cenas do cotidiano, valores e ações que têm repercussão direta nos tempos da eternidade. 


INSCRIÇÕES


Centro: Cave cave d[omin]us videt: [Cuidado, cuidado; Deus vê (você)]


Topo: Gens absque consilio est et sine prudentia / Utinam saperent et intelligerent ac novissima providerent [Porque é uma nação insensata, desprovida de inteligência / Se fossem sábios, compreenderiam, e discerniriam aquilo que os espera] - Dt 32, 28 - 29.




Base: Anscondam faciem meam ab eis et considerabo novissima eorum [vou ocultar-lhes o meu rosto e ver o que lhes sucederá] - Dt 32, 20.




Assinatura (em letras negras, no centro da base, abaixo da faixa branca inferior): Jheronimus Bosch


Disco central (a partir da base, em sentido anti-horário): Ira / Superbia / Luxuria / Accidia / Gula/ Avaricia / Invidia [Ira / Soberba / Luxúria / Preguiça / Gula / Avareza / Inveja], tendo a figura de Jesus Cristo ao centro.


Discos laterais (do alto à esquerda, em sentido horário): Morte / Juízo Final / Céu / Inferno.


ICONOGRAFIA SETORIZADA DA PINTURA


I - IRA



II - SOBERBA





III - LUXÚRIA



IV - PREGUIÇA




V - GULA



VI - AVAREZA




VII - INVEJA




MORTE







JUÍZO FINAL






CÉU




INFERNO



Fonte: Sendarium

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro

A Cidade Maravilhosa merece.
Abre hoje a exposição "San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro", com duas obras de mestres da pintura italiana representando São Sebastião, o padroeiro da cidade.
São as comemorações pelos 450 anos de fundação do meu, do seu, do nosso Rio.




Foi aberta ontem, 26/11, a Exposição comemorativa: "San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro" no Museu Nacional de Belas Artes.


Tesouros artísticos da Italia homenageiam os 450 anos do Rio



Prosseguindo com as comemorações pelos 450 anos da cidade, o Museu Nacional de Belas Artes∕Ibram/MinC abre para o público no próximo dia 27 de novembro a exposição “San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro ”, com patrocínio da Enel Green Power.

O santo cristão, morto durante a perseguição promovida por Diocleciano, um imperador romano, é o padroeiro e um dos símbolos da cidade do Rio de Janeiro e por isso foi escolhido conforme proposta da Embaixada italiana de celebrar a data marcante de uma das cidades mais belas do mundo.

A exposição é composta por duas telas de dois mestres da pintura italiana representando o mártir cristão e foram emprestadas por instituições culturais de grande prestigio: Pinacoteca Nazionale di Bologna e Musei Capitolini de Roma.

A pintura “San Sebastiano”, de Guido Reni, integra a coleção do Musei Capitolini e “San Sebastiano curato da Irene”, tela de Guercino, pertence à Pinacoteca Nazionale di Bolonha. Reni pintou uma representação do momento do martírio das flechas enfrentadas por um corajoso São Sebastião, enquanto que Guercino se concentra na piedade de Santa Irene e acompanhantes amparando quem sofre.

Guido Reni (1575-1642), nascido na Bolonha, perseguiu uma perfeição pictórica, tendo conquistado grande prestigio como pintor, produzindo obras para os reis de Espanha e para a rainha da Inglaterra, entre outros.

Giovanni Francesco Barbieri, conhecido como Guercino(1591-1666), teve origem humilde mas dotado de grande talento artístico e habilidade narrativa, colocou-se a serviço de famílias poderosas como Médici, Gonzaga e Mantua. Em seguida trabalhou para o Papa Gregório XIV, tendo produzido obras para então Catedral de São Pedro, hoje Musei Capitolini. De qualidade incomparável, o trabalho de Guercino alcançou projeção e reconhecimento.

Exposição: "San Sebastiano: uma homenagem da Itália ao Rio de Janeiro"
Período: 27 de novembro de 2015 até 13 de março de 2016.
Visitação: terça/sexta de 10h às 18h; sábado, domingo e feriado de 12h às 17h.
Ingresso: R$ 8,00 inteira, R$ 4,00 meia e ingresso família(para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00.

Grátis aos domingos.
Fonte:
Museu Nacional de Belas Artes: Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia
Tel: (21) 3299-0600.
www.mnba.gov.br ou www.facebook.com/MNBARio

Urna do Beato Pe. Victor

No último dia 14, houve a Celebração de beatificação do Pe. Francisco de Paula Victor, em Três Pontas - MG. Para saber mais clique aqui.

Mas vamos falar da Urna confeccionada especialmente para guardar seus restos mortais:



O Projeto e confecção foi todo do artista Ezequiel Arantes (já divulgamos aqui). Segue seu relato quanto a obra:

"Como foi feito este #projeto para urna do Beato Padre Vitor?( não é só suntuosidade é prova de fé) Começando pela tampa da urna: contem um #Barrete um paramento usado por padres e cônegos como o padre Vitor e nele é fincado uma Cruz mostrando a cruz do sacerdócio. Mas Padre Vitor não a carrega sozinho, junto a cruz a um anjo querubim com traços da pele negra voando e mostrado a ação de Deus sobre o barrete com a cruz. Há 3 almofadas ornadas simbolizando a serra de Três Pontas. #Dentro da urna está a imagem de Padre Vitor junto em um estufado veludo vinho e abaixo da imagem estão os restos mortais do Beato numa caixa onde não se pode ver. O #corpo da urna é ornado com ramos de café, principal produto de Três Pontas e com talha estilo Rococó, e com medalhão ao centro com simbologia: O Christogram ☧ é um monograma ou combinação de letras que forma uma abreviatura do nome de Jesus Cristo, colocando assim o medalhão ao centro com este monograma coloca Cristo ao centro. Em cada canto foi colocado um #anjo da paixão do Senhor que demostra a piedade do beato Vitor, e por fim é colocado 4 #querubins de traços negros segurando as correntes usadas pelos escravos assim como Padre Vitor usou. Para alguém que tem qualidades de um santo de um intercessor temos que dar o que há de mais digno para mostrar o ORGULHO DE SEU EXEMPLO. BEATO PADRE VITOR ROGAI POR NÓS!"

Segue mais algumas fotos:






Para contato acesse a página do artista no facebook: Arte em Madeira - Ezequiel Arantes

“Rezar com arte” reúne cultura, património e espiritualidade (Portugal)

Igreja de Santo André

A Comissão Diocesana de Arte Sacra e a Pastoral Juvenil da diocese de Setúbal retomam esta sexta-feira o ciclo “Rezar com arte”, juntando na mesma iniciativa a espiritualidade cristã e o património artístico e cultural.

«Serão sete noites de oração em que a Arte, nas suas diferentes expressões, ajudar-nos-á a rezar as Bem-aventuranças», refere uma nota enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

O programa, com entrada livre e início marcado para as 21h30, propõe sessões em sete igrejas da diocese de Setúbal, começando na de Santo André, no Barreiro, no dia 27, sob o tema “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus”.

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” é a meditação proposta para a igreja de S. Lourenço, em Azeitão, a 18 de dezembro, e no dia 22 de janeiro, na igreja de Nossa Senhora do Livramento, na Sobreda, o tema é “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”.

O projeto continua com “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (igreja do Beato Scalabrini, Amora, 11 de março) e “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (igreja de Nossa Senhora da Conceição, Seixal, 8 de abril).

A 6 de maio, na igreja dos Pastorinhos, no Montijo, os participantes rezarão com “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus / Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”.

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus / Bem-aventurados sereis quando vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem toda a espécie de calúnias contra vós” (capela de Nossa Senhora dos Anjos, Ordem Terceira, Setúbal, 17 de junho) conclui o ciclo.

texto de Rui Jorge Martins
Publicado em 24.11.2015

Fonte:
Comissão de Arte Sacra da diocese de Setúbal

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Envolver a beleza na Evangelização pede Cardeal Grocholewski em Congresso na Polônia

O oitavo Congresso Internacional "Os católicos e a arte: oportunidades e ameaças", realizado em Torun, Polônia, foi iniciado com uma conferência inaugural ministrada pelo Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica. O purpurado recordou a conexão entre a realidade espiritual e a beleza e a necessidade de envolver esta última na formação integral do homem: "É necessário que a formação de experimentar a beleza esteja envolvida na transmissão da Fé".




"No mundo criado brilha a beleza do Criador, que na realidade conduz a verdade e o bem, até Deus, que é o maior artista", expôs o Cardeal Grocholewski, que ressaltou a importância de somar a beleza como um dos componentes importantes da educação do homem. "A educação à beleza que impregna todos os componentes da formação humana integral", afirmou o Prefeito. "Há uma conexão da beleza com a educação espiritual do homem. Se deve fazer um esforço para que os artistas em seu trabalho se sintam reconhecidos pela Igreja, especialmente se seu trabalho levanta pensamentos até Deus".

O purpurado recordou que a beleza material é imagem da beleza divina, que encontra sua maior manifestação em Jesus Cristo, revelação de Deus invisível. "O que se necessita não somente é ser sensível à beleza, mas também aprofundar a sensibilidade religiosa, o que permite que a beleza não só seja vista, mas também fazer que seja uma ferramenta para levar adiante o espírito até a eternidade", indicou o Cardeal. "É necessário que a formação de experimentar a beleza esteja envolvida na transmissão da Fé".

O Prefeito indicou que a beleza, para poder cumprir esta elevada missão, deve estar ordenada ao bem e à verdade, para não converter-se em uma forma de engano. O duplo risco que enfrenta a arte cristã é o "culto à fealdade" a qual chamou a resistir e a arte desprovida de um valor educativo, que não levanta "um anelo do homem pela permanência e a eternidade", mas provoca "um desejo de poder e possessão".

O Congresso é organizado pela Universidade de Torun, em cooperação com o Departamento de Filosofia da Arte e Cultura da Universidade Católica de Lublin. O evento conta com o Patrocínio do Pontifício Conselho para a Cultura e ocorre na Escola de Cultura e Meios de Comunicação Social em Torun, Polônia. (GPE/EPC)



Fonte: Gaudium Press

Santa María la Blanca, el Barroco sevillano en 3-D (Espanha)


Un técnico escanea mediante técnicas 3-D las impresionantes yeserías que decoran la bóveda central del templo sevillano. JESÚS MORÓN


Concluye la restauración del templo, que recupera el efecto de los volúmenes que buscaron sus autores

La impresión en tres dimensiones permite reproducir piezas desaparecidas en un plástico termofundible

texto de FRANCISCO JAVIER RECIO
Sevilla


Hay espacios que hablan por sí mismos, sin necesidad de que los historiadores los interpreten. Edificios con un relato propio, que no están incrustados en la Historia sino que la construyen como parte sustancial de ella. A ese tipo de lugares pertenece la iglesia de Santa María la Blanca, posiblemente el más fabuloso ejemplo de Barroco religioso andaluz, testimonio del día en que la Iglesia decidió afrontar el avance de la Reforma Luterana colmando de mensajes y visiones sagradas hasta el último rincón de sus templos.

Santa María la Blanca quedará libre de andamios a partir de este lunes, y recuperada plenamente para el culto y las visitas a mediados de diciembre. Sus pinturas murales, sus hermosos paños de cerámica y sus yeserías imposibles estarán por fin a la vista, recuperadas en todo su esplendor después de cinco largos años de intervenciones que han afectado a todos los elementos del edificio, desde sus cimientos de mezquita y sinagoga al sistema de iluminación que ahora utilizará tecnología led.

Las obras, divididas en tres fases, se iniciaron en 2010 y durante los tres primeros años obligaron al cierre completo del templo. En ese periodo se actuó básicamente en la cubierta, la cimentación y los muros. El objetivo básico era el de evitar las filtraciones y humedades que a lo largo de los siglos han deteriorado la estructura y, muy particularmente, el enorme despliegue ornamental y pedagógico que contienen las paredes interiores del edificio.

A partir de enero de 2013, con las dos primeras fases ya ejecutadas, la iglesia se reabrió al culto, aunque con un horario restringido a lo largo de este último año para permitir el avance de la última fase de restauración, que se inició el pasado febrero y que este mismo lunes entra en su recta final con la retirada de los andamios y tablones que han permitido el trabajo de los especialistas.

Esta tercera fase de la intervención, adjudicada por el Arzobispado a la empresa Ágora por 474.000 euros, de los que el Ayuntamiento aporta 100.000, ha consistido básicamente en la recuperación de las pinturas murales y las yeserías, oscurecidas por efecto de la humedad, el humo de las velas y el envejecimiento químico de los materiales originales. El deterioro era absoluto en algunas zonas. Se han resanado grietas, retirado repintes, recuperado los tonos dorados y retirado la suciedad acumulada. Sólo en casos muy determinados se ha optado por lareintegración del elemento original desaparecido, y, cuando se ha hecho, se ha dejado un testigo para diferenciar el original de la copia.

Los hermanos Pedro y Miguel Borja, autores de las yeserías; el escultor Pedro Roldán, a quien se atribuyen las piezas de mayor tamaño; y el pintor Alonso Pérez, que se encargó de las pinturas murales muy probablemente asesorado por Bartolomé Esteban Murillo, no se lo pusieron fácil a los restauradores con surevolucionario atrevimiento artístico: «No hay dos dibujos iguales; si recreáramos alguna imagen basándonos en otras que sí se conservan corremos el riesgo de inventarnos algo que nunca existió realmente», explican los restauradores Juan Manuel Macías y Juan Aguilar, al frente de un equipo formado por dos decenas de especialistas entre los que figuran, además de diez restauradores, un grupo paralelo de químicos, biólogos e historiadores.

El equipo ha contado, además, con un especialista en escaneo tridimensional, que fotografía cada centímetro del templo con un doble objetivo. El primero, contar con un modelo completo del programa decorativo, que en adelante será esencial con vistas a la investigación y a posteriores labores de mantenimiento y restauración; el segundo, permitir la reproducción de piezas perdidas. Con esta finalidad, los técnicos han utilizado una impresora en 3-D, con la que se han reproducido en plástico termofundible piezas que habían desaparecido. Se ha hecho en casos muy contados, cuando existía la información suficiente y fiable sobre el elemento perdido y con la garantía de que, al tratarse de un material de última tecnología, siempre serán distinguibles de las piezas originales. Así se ha hecho, por ejemplo, con algunas de las letras que componen la advocación mariana del templo, situada en el frontal del arco situado a los pies de la nave central.

Quien visitara Santa María la Blanca antes de febrero observará ahora un cambio radical en la iglesia. Posiblemente, su reacción sea similar a la que tuvieran los primeros sevillanos que la conocieron en el último tercio del siglo XVII, incluso a la que llevó al cronista oficial de la época, Fernando de la Torre Farfán, a escribir páginas encomiásticas en torno a su profusa decoración. La restauración ha permitido recuperar -e incluso potenciar, gracias a la nueva iluminación- el efecto tridimensional de la decoración buscado por los autores originales, tanto en las yeserías como en las pinturas murales que, a modo de trampantojos, son la continuación de las primeras. Lo que hasta principios de año era un dibujo plano por efecto del deterioro, desde ahora volverá a ser un espectáculo formidable de volúmenes, luces y sombras.

También serán mucho más visibles los detalles, en ocasiones minimalistas, como las numerosas reproducciones de la Giralda -en figuras de yeso y pintadas sobre los muros- como testimonio de la vinculación del templo al Cabildo de la Catedral; los dibujos de barcos, jarras de azucenas muy similares a las de la Giralda, cabezas de león, flores o los innumerables ángeles, todos diferentes; los proverbios, salmos y citas del Apocalipsis; o curiosidades como un plato con una cuchara y piezas de pan. Elementos con una finalidad más allá de la pura ornamentación, que buscaban hacer pedagogía de la fe entre un pueblo mayoritariamente analfabeto. Lecciones sobre Dios en tres dimensiones que ahora regresan en toda su brillantez.

Fonte: El Mundo

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

“Liberdade” segundo a ditadura laica: arte blasfema pode; arte sacra não pode

 Autoridades europeias aprovam profanação eucarística e crucifixo banhado em urina, mas proíbem visita a mostra de arte sacra cristã

Texto de INMA ALVAREZ / GELSOMINO DEL GUERCIO

Uma onda de indignação explodiu em torno à mais recente mostra de arte blasfema, fenômeno bastante pródigo ultimamente na Europa: um suposto artista de Pamplona, Espanha, roubou sacrilegamente 242 hóstias consagradas (mediante o simples procedimento de ir à missa e guardá-las em vez de consumi-las) e formou com elas a palavra “pederastia”. Evidentemente, com patrocínio público: no caso, do Bildu, um grupo espanhol de extrema esquerda.


A “blasfêmia artística” está na moda também na Itália: no Photolux Festival, da cidade de Lucca, está sendo exposto de 21 de novembro a 13 de dezembro o “clássico” blasfemo “Piss Christ”, já exibido em outros países: é uma imagem realizada pelo fotógrafo norte-americano Andres Serrano com um crucifixo mergulhado em um copo cheio de urina.

Faz anos que esta “obra” causa escândalo. Em sua primeira exposição, feita nos EUA em 1987, o caso foi parar no Congresso. Desta vez, dois representantes da Liga Norte, partido político da Itália, afirmaram em nota que é “inadmissível o apoio a iniciativas desse tipo, que expõem obras gravemente ofensivas contra o cristianismo”. Para o diretor da mostra, é claro, a obra “merece” a exposição porque “o espírito do festival é o do equilíbrio em um contexto de liberdade”. Resta saber que equilíbrio é esse e que liberdade é essa.

Mas ainda falta o cúmulo da hipocrisia: as mesmas autoridades que aprovaram o “Piss Christ” (o governo regional da Toscana) decidiram no último dia 9 de novembro, através do Conselho Escolar, proibir uma visita de crianças de 9 a 10 anos à mostra “Beleza Divina”, programada pela escola Matteotti, de Florença. Trata-se de uma exposição que reúne obras de Van Gogh, Chagall, Fontana, Picasso, Matisse e Munch. Por que ela foi proibida? A resposta das autoridades: “Para respeitar a sensibilidade das famílias não católicas” (cf. La Nazione, 13 de novembro).
Os primeiros indignados com a flagrante incoerência da ditadura laicista foram justamente os pais: “Nossos filhos não vão mais poder estudar a história da arte porque grande parte dela se baseia na arte sacra?”. O prefeito de Florença, Dario Nardella, também criticou a medida em seu perfil no Facebook.

E surpresa! O líder islâmico Izzedin Elzir, da comunidade muçulmana de Florença, reagiu em defesa dos católicos: “Eu e meus filhos iremos à mostra e convido todos a irem. É frequente que cancelem essas visitas para não ‘incomodar’, mas eu repito, pela enésima vez, que o crucifixo para um muçulmano não é algo que não deva ser respeitado: nós o respeitamos porque é um símbolo de uma fé religiosa, e nós respeitamos a fé e o símbolo da fé”.

Não será que é o laicismo quem mais atiça os conflitos supostamente religiosos para camuflar a sua própria alergia a tudo o que tem a ver com a transcendência?

Fonte: Aleteia
****
Abaixo-assinado :

Para assinar a retirada desta exposição sacrílega (na Espanha) acesse esta página em espanhol:https://www.change.org/p/ayuntamiento-de-pamplona-paren-ya-esta-grave-profanaci%C3%B3n-p%C3%BAblica-es-un-delito

Até agora foram recolhidas mais de 18 mil assinaturas na plataforma change.org a fim de que a Prefeitura retire totalmente e de maneira imediata tal exposição que atenta contra os sentimentos religiosos.

Propagação do cristianismo no Japão em Mostra no Vaticano





Cristianismo propagou-se no Japão a partir do século XVI, tendo em São Francisco Xavier um de seus precursores - REUTERS

Mostrar através das obras de arte a forma como o cristianismo se radicou no Japão a partir do século XVI. Esta é a proposta da exposição “As Igrejas e os locais cristãos de Nagasaki”, aberta na terça-feira, 23, no Palácio da Chancelaria. A mostra, patrocinada pelo Ministério do Exterior japonês e pelo Pontifício Conselho da Cultura, é organizada por várias instituições nipônicas, entre as quais a Prefeitura de Nagasaki.

Os sítios cristãos de Nagasaki, de fato, são candidatos a serem reconhecidos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. E precisamente a região de Nagasaki, que sempre representou uma porta de ingresso para o intercâmbio com o Ocidente, desempenhou um papel determinante no processo de introdução da religião cristã no Japão, inicialmente por obra do missionário jesuíta Francisco Xavier, em 1549.

A partir do século XVI a região constituiu o centro das atividades dos missionários e que levou à propagação do cristianismo. Mais tarde, devido às proibições, opressões e perseguições por parte das autoridades políticas da época, por um período de 250 anos os crentes da região de Nagasaki viveram sua fé de maneira clandestina, até que, na metade do século XIX, conseguiram reunir-se na Igreja Católica.

Entre as numerosas obras expostas na Chancelaria, destaca-se uma cópia de uma tela decorativa dobrável que remonta a 1600, retratando a chegada dos europeus no Japão. Também a tela da Anunciação, pintada entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX. Trata-se de uma imagem sacra dos “senpuku kirishitan” (cristãos clandestinos) da Ilha de Ikitsuki de Hirado, em cuja tela foram sobrepostas pinturas de diversas épocas, que testemunham a transformação do estilo pictórico ocidental ao japonês. (JE/Ansa)

terça-feira, 24 de novembro de 2015

2º Encontro dos Sineiros de Minas Gerais

De acordo com a Política Nacional de Patrimônio Imaterial, todo bem registrado como Patrimônio Cultural do Brasil terá um Plano de Salvaguarda com vistas a apoiar a continuidade do bem de modo sustentável e promover a melhoria das condições sociais e materiais de transmissão e reprodução que possibilitam sua existência. Nesse sentido, a Superintendência do IPHAN em Minas Gerais deu início, em 2010, ao processo de elaboração do Plano de Salvaguarda do Toque dos Sinos e do Ofício de Sineiros em Minas Gerais, através da realização de encontros com os sineiros dos municípios contemplados pelo inventário que instruiu o processo de Registro – São João Del Rei, Ouro Preto, Diamantina, Mariana, Tiradentes, Sabará, Mariana, Catas Altas e Congonhas – com vistas a levantar suas demandas e necessidades em relação à continuidade deste ofício e desta forma de expressão tradicional no Estado. 

Em 2010 foram realizados os encontros com sineiros das cidades de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Sabará, Diamantina, Serro e São João Del Rei. Em razão de condições adversas encontradas nos anos de 2011 e 2012 na Superintendência de Minas Gerais, somente em 2013 puderam ser realizados os encontros com os sineiros de Tiradentes e Congonhas, encerrando-se assim a primeira etapa do processo de elaboração do referido Plano de Salvaguarda, concretizada na produção do Quadro Demandas para a Salvaguarda – Primeira Sistematização pela equipe técnica do setor de Patrimônio Imaterial do Iphan MG.

Nesse ano, o 2º Encontro Estadual de Sineiros de Minas Gerais – será realizado entre os dias 28 e 29 de novembro, na cidade de Ouro Preto, tendo em vista o interesse dos sineiros em conhecer mais de perto não apenas os toques e práticas sineiras deste município, mas sobretudo a experiência de formação da Associação de Sineiros de Ouro Preto/ASSOP.
Mais informações no Departamento Patrimônio Cultural Imaterial do Iphan-MG pelo telefone 31 3222 2440 ou pelo e-mail corina@iphan.gov.br



Fonte: IPHAN - MG
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...