sábado, 31 de janeiro de 2015

Matriz Basílica de Aparecida será reinaugurada após restauração

12343thiago
Foto: Thiago Leon
Por Matheus Andrade
A Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida teve seu processo de restauração concluído e será oficialmente reinaugurada na próxima segunda-feira (2). O restauro, que durou 11 anos e não interrompeu as atividades do local no período, recuperou a arquitetura barroca da Matriz como em sua inauguração em 1888.
A restauração estrutural e artística da Basílica Velha, como também é conhecida, foi uma iniciativa do Santuário Nacional. A realização contou com a coordenação da restauradora Cláudia Rangel que, com sua equipe, trabalhou na recuperação de detalhes internos e externos da igreja.
O início dos trabalhos foi em fevereiro de 2004, a partir da Capela do Santíssimo. Naquele mesmo ano as atividades também focaram nas janelas de madeira, que foram todas recuperadas, e nas peças de mármore do presbitério e do altar.
Durante os anos seguintes, um planejamento contemplou a restauração de cada parte da Matriz Basílica, de piso a telhado, passando pelas características específicas de cada parede, tudo recebeu atenção dos restauradores.
Ao longo desta década, muitos detalhes originais foram recuperados, alguns até então apagados pelas várias camadas de pintura que as paredes receberam, sem qualquer critério, no último século. Foram encontradas sete camadas de tinta, ao todo, nas paredes.
Na área sobre o altar os restauradores recuperaram uma pintura datada de 1904 que traz uma coroa circundada por dois anjos e ornamentada com uma guirlanda e uma flâmula, que traz a inscrição ‘Ave Maria’. Na tribuna leste do presbitério uma pintura do Espírito Santo também foi redescoberta.
Algumas intervenções, que ao longo dos anos contribuíram para a descaracterização do monumento, como a que substituiu todo o madeiramento original do teto por compensado, foram revertidas. Na área externa, as obras duraram um ano. 
A finalização interna do restauro se deu mais recentemente, com trabalhos na área do coro, da tribuna leste do presbitério e das tribunas da nave central. Estas duas últimas áreas ainda devem receber alguns detalhes finais após a reinauguração.
A área do coro, que teve seu assoalho trocado e uma readequação de suas paredes, traz um dos destaques do processo de restauração. Um órgão de tubos, originário da Alemanha, foi totalmente reconstruído, voltando a estar apto a ser usado. 
Na reinauguração da Matriz Basílica, que acontecerá na Missa das 18h15 da próxima segunda-feira (2), o órgão será tocado pelo Maestro Sérgio Militello, organista da Capela Sistina, do Vaticano.
História: Com obras iniciadas em 1845 e concluídas em 1888, a igreja recebeu do Vaticano, em 1908, o título de Basílica de Aparecida. Em 1982, foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), como monumento de interesse histórico, religioso e arquitetônico. 
A Imagem de Nossa Senhora Aparecida, encontrada no Rio Paraíba do Sul, ficou na Matriz Basílica até 1982, quando foi transferida em definitivo para a nova Basílica do Santuário Nacional.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Concurso premiará produções sobre o jubileu do Ícone do Perpétuo Socorro


A Congregação do Santíssimo Redentor lançou nesta quinta-feira, 22, um concurso de vídeo em vista da celebração do jubileu de 150 anos da entrega do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para a ordem religiosa, que será celebrado em 2016. 
O tema do concurso 'Celebração do Jubileu do Ícone de Nossa Mãe do Perpétuo Socorro: 150 anos fazendo-a conhecida no mundo inteiro' e as regras foram organizadas pela Comissão para a celebração do Jubileu.
Poderão participar da iniciativa Missionários Redentoristas, congregações associadas, leigos Redentoristas, colaboradores e todos os que participam da missão e ainda devotos da Mãe do Perpétuo Socorro.
Ocasião e propósito:
O Ícone de Nossa Mãe do Perpétuo Socorro é, sem dúvida, o Ícone universalmente mais amado na Igreja. Tem um apelo a todas culturas, línguas e mesmo a outras diferentes tradições religiosas. Em 26 de abril de 2016 será celebrado o aniversário de 150 anos da restauração pública do Ícone original de Nossa Mãe do Perpétuo Socorro na Igreja de Santo Afonso em Roma, entregue aos Redentoristas pelo Papa Pio IX, como estas palavras: “Faça-a conhecida no mundo inteiro”.
Este Jubileu de 150 anos pretende ser uma ocasião especial para reacender o amor e a devoção dos redentoristas para com a Mãe do Perpétuo Socorro, "pois ela nos acompanha na missão evangelizadora. Deve também ser um revigoramento do mandato dado aos Redentoristas para ‘Fazê-la conhecida’. Acreditamos que o vídeo ganhador irá comunicar este aniversário que é: um tempo de graça", destaca nota da Comissão. 
Este vídeo será exposto nas páginas da internet, nos santuários e nas missões de todas as Unidades dos Redentoristas para promover o Jubileu do Ícone.
Regras e diretrizes
Todas as inscrições devem ser um vídeo digital.
O vídeo deve incluir o Ícone de Nossa Mãe do Perpétuo Socorro e refletir o tema: Celebração do Jubileu do Ícone de Nossa Mãe do Perpétuo Socorro: 150 Anos fazendo-a conhecida no muno inteiro.
É altamente recomendado que cada vídeo contenha com as seguintes palavras (em palavras audíveis ou escritas): Nossa Mãe do Perpétuo Socorro, Ícone de amor, 150 anos fazendo ela ser conhecida no mundo inteiro, Missionários Redentoristas, Jubileu ,Façam-a conhecida.
O vídeo deve também conter elementos atuais da devoção local do povo à Mãe do Perpétuo Socorro, santuários dedicados à Mãe do Perpétuo Socorro, Missionários Redentoristas e parceiros na missão de divulgação da devoção.
Especificações do vídeo:
Tamanho: um minuto no máximo, trinta segundos no mínimo.
Formato: AVI, H.264, MP4, MPEG, MOV, MPG, MPEG, WMV in DV e outros altos formatos de alta qualidade.
Quanto ao aspecto: 16:0.
Tamanho: Alta definição 1080i ou 1080p (1920 x 1080) para 1440p (2560 x 1440).
Compatibilidade: PAL ou NTSC compatível.
Observações:
Não pode ser usado material  de direitos autorais (músicas, imagens, etc.) de outras pessoas para este vídeo, a não ser seu próprio material ou ter uma licença do material para este concurso. Para isto, deve-se buscar a permissão por escrito dos materiais protegidos por direitos autorais.
Inscrições: Somente uma inscrição (vídeo) por indivíduo.
A data final para submissão deste material é dia 30 de abril de 2015 (a meia-noite do horário GMT).
Toda inscrição online só será completada com o total carregamento do vídeo, para ser elegível neste concurso.
Os vídeos ganhadores serão mostrados publicamente e expostos no Youtube. Esta informação está incluída no termo de consentimento.
Inscrições ganhadoras se tornarão propriedades da Congregação Redentorista e poderão ser usadas no material promocional e em apresentações.
A organização do concurso reserva o direito a desqualificar qualquer submissão, que na opinião dos avaliadores, tenha material que é considerado inapropriado a este concurso.Todas as decisões são finais e obrigatórias em todos os assuntos relacionados a esta competição.
Critérios Gerais para o concurso
- Conteúdo:
O vídeo deverá seguir as seguintes orientações, e não poderá ser usado material de direitos autorais de outras pessoas. Este vídeo deverá conter em um modo criativo o tema e clipes de filmes e áudio para as celebrações.
- Excelência técnica
Criatividade visual, cinematografia, qualidade de som e relação com o conteúdo, edição, uso efetivo dos efeitos especiais.
- Qualidade geral:
Vídeo deve ser original, criativo e único. O vídeo inspire a audiência para participar e unir-se nas atividades do Jubileu.
Juízes
O Conselho Geral, com uma comissão de especialistas, julgará os vídeos e decidirá os ganhadores.
Prêmios:
Primeiro lugar: US$ 1.000,00
Segundo lugar: US$ 500.00
Terceiro lugar: US$ 300.00
Informações sobre o concurso 
Todas as dúvidas devem ser encaminhadas ao padre Joey Echano, C.Ss.R., no email: joey.echano@gmail.com, da Comissão para a Celebração do Jubileu dos 150 Anos do Ícone. 
Fonte: CSSR Redemptorist. / A12

Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto-MG será totalmente restaurada.




No dia 27 de janeiro, última terça-feira, na Praça Tiradentes, nº 55, Centro de Ouro Preto, sede do escritório do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, foi entregue, pela Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, representada pelo Pároco Padre Marcelo Santiago, pelo Vigário Paroquial Padre Rogério Augusto de Oliveira e pelo historiador e diretor do Museu de Arte Sacra de Ouro Preto da Paróquia, Carlos José Aparecido de Oliveira, o projeto de restauração dos elementos artísticos da Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Quem recebeu o projeto em nome do IPHAN foi o chefe do Escritório Técnico do órgão em Ouro Preto, João Carlos de Oliveira. Presente também estava um dos restauradores responsáveis pelo projeto de restauração de bens artísticos integrados, Aldo Celso Araújo.
Nós conversamos com Padre Marcelo Santiago, (assista entrevista em vídeo) que fala de mais essa etapa concluída, para que a Igreja seja entregue totalmente restaurada para a comunidade e visitantes.
O chefe do Escritório Técnico do IPHAN em Ouro Preto, João Carlos de Oliveira, conta que desde de 2009, um projeto que não contemplava o restauro de elementos artísticos estava pronto, mas, havia inviabilidades para execução somente em partes do templo.
 por Tino Ansaloni

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Igreja e o Ensino na Idade Média


san-gimignano-507292_1280
O Dr. Thomas Woods, PhD em História pela Universidade de Harvard nos EUA, disse em um dos seus livros que:
“Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes do mundo antigo, como o infanticídio e os combates de gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou e construiu a civilização”. [Woods, 2005, pg. 7]
Um dos pontos mais importantes da atuação da Igreja na Idade média cristã, foi no campo da Ciência. Sem a Igreja não haveria a beleza da arquitetura, da música, da arte sacra, das universidades, dos castelos, do direito, da economia, etc.
No séc. VI São Cesário de Arles já expunha no Concílio de Vaison (529) a necessidade imperiosa de criar escolas no campo; e os bispos se dedicaram a isto. Da mesma forma foi a Igreja que montou para Carlos Magno (†814) a sua política escolar; e retomou a tarefa educadora no séc. X após o fim do seu Império.
O III Concílio de Latrão (1179), em Roma, presidido pelo Papa Alexandre III (1159-1181), ordenou ao clero que abrisse escolas por toda a parte para as crianças, gratuitamente. Obrigou a todas as dioceses terem ao menos uma. Essas escolas foram as sementes das Universidades que logo surgiam: Sorbone (Paris), Bolonha (Itália), Canterbury (Inglaterra), Toledo e Salamanca (Espanha), Salerno, La Sapienza, Raviera na Itália; Coimbra em Portugal.
No séc. XII havia só na França 70 abadias com escolas. Todos os grandes bispos também quiseram ter escolas; na França, no séc. XII havia mais de 50 escolas episcopais. Dos sete aos vinte anos as crianças e os jovens eram recebidos nessas escolas sem distinção de classes. Havia escolas só para meninas e moças. As disciplinas dividiam-se em “trivium” (gramática, dialética e retórica) e “quadrivium” (artimética, geometria, astronomia e música). Mas um grande pedagogo da época Thierry de Chartres, mostrou que o “trivium e o quadrivium” eram apenas um meio e que o fim era “formar almas na verdade e na sabedoria”.
Em muitas escolas os alunos tinham ensino técnico de como trabalhar o ouro, prata e cobre. Aos poucos surgiam as especializações: Chartres (letras), Paris (teologia), Bolonha (direito), Salerno e Montpellier (medicina).
O Concilio geral de Latrão III, aprovou o seguinte cânon:
“A Igreja de Deus, qual mãe piedosa, tem o dever de velar pelos pobres aos quais pela indigência dos pais faltam os meios suficientes para poderem facilmente estudar e progredir nas letras e nas ciências. Ordenamos, portanto, que em todas as igrejas catedrais se proveja um benefício (rendimento) conveniente a um mestre, encarregado de ensinar gratuitamente aos clérigos dessa igreja e a todos os alunos pobres” (can. 18, Mansi XXII 227s).
O IV Concílio ecumênico do Latrão (1215), renovou este decreto. Teodulfo, bispo de Orléans no séc. VIII, promulgou o seguinte decreto: “Os sacerdotes mantenham escolas nas aldeias, nos campos; se qualquer dos fiéis lhes quiser confiar os seus filhos para aprender as letras não os deixem de receber e instruir, mas ensinem-lhes com perfeita caridade. Nem por isto exijam salário ou recebam recompensa alguma a não ser por exceção, quando os pais voluntariamente a quiserem oferecer por afeto ou reconhecimento” (Sirmond, Concilia Galliae II 215).
É muito significativo um dos últimos depoimentos sobre a acusação de que a Igreja obstruiu a ciência na Idade Média, proferido em 1957 por um grupo de estudiosos que, sem intenção confessional alguma, escreveram a história da ciência antiga e medieval:
“Parece-nos impossível aceitar a dupla acusação de estagnação e esterilidade levantada contra a Idade Média latina. Por certo a herança (cultural) antiga não foi totalmente conhecida nem sempre judiciosamente explorada;… mas não é menos verdade que de um século para outro – mesmo de uma geração a outra dentro do mesmo grupo – há evolução e geralmente progresso. A Igreja… na Idade Média salvou e estimulou muito mais do que freou ou desviou. Por isto, embora só queira apelar para a Antigüidade, a Renascença é realmente a filha ingrata da Idade Média” (La science antique et médiévale, sous la direction de René Taton, Presses Universitaires de France. Paris 1957, 581s).
Esses poucos dados mostram o quanto a Igreja fez pelo ensino e pelo saber na Idade Média, bem ao contrário do que muitos pensam: que a Igreja foi contra a ciência e o ensino.

Prof. Felipe Aquino Fonte: Cleofas

domingo, 25 de janeiro de 2015

O Sagrado e o Profano na obra de Caravaggio e Bernini


Em fevereiro, o Museu de Arte Sacra de São Paulo promove o Curso Livre: "O Sagrado e o Profano na obra de Caravaggio e Bernini", que visa travar contato, conhecer e admirar estes dois genios dentro de seu contexto histórico, tomar conhecimento de suas dificuldades e seus sucessos e permitir que suas maravilhosas criações, repletas e religiosidade e paganismo, nos encantem cada vez mais. Ministrado pelo Prof. Giovanni Bagnoli: natural da Bolonha, na Itália, professor de História e Linguagem Arquitetônica e de História de Arte na Escola Panamericana de Arte e Design.
PROGRAMA:
  • 1ª aula: A contra reforma católica: Concilio de Trento
  • 2ª aula: Caravagigo: inicio de uma tragica carreira
  • 3ª aula: Caravaggio: auge, fuga  e queda
  • 4ª aula: Bernini; o escultor dos Papas
  • 5ª aula: Bernini: uma fantástica carreira
Período: 02 a 06 de fevereiro de 2015
Horário: 19h30 às 21h30
Carga horária: 10 horas
Valor: R$ 300 (VAGAS LIMITADAS)
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - Luz | Estação Tiradentes do Metrô
Estacionamento gratuito: Rua Jorge Miranda, 43
Ao final do curso, o Museu emitirá certificado de participação.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Após 18 meses, Igreja de N. Sra da Vitória será reaberta neste domingo

Templo passou por reformas no altar, em pinturas seculares e lápides. 

Igreja é segunda mais antiga da país e foi tombada em junho de 2014.

Imagens e Textos Do G1 BA
Bahia (Foto: Divulgação)Igreja passou por restauração durante 18 meses
(Foto: Divulgação)
Após 18 meses em reforma, a Igreja Nossa Senhora da Vitória, situada na Praça Rodrigues Lima, largo da Vitória, em Salvador, será reaberta no domingo (25), com uma missa realizada pelo Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
Construída no ano de 1561 pelos portugueses, a igreja é a segunda mais antiga do país e teve o tombamento aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em junho de 2014.
Segundo o consórcio responsável pela restauração da igreja, a reforma incluiu os afrescos, pinturas seculares, lápides em pedra, pia batismal, objetos de arte sacra, altar mor, forros da nave e telhado.
História
A igreja foi reformada algumas vezes e em 1910 teve sua fachada reformulada, com a incorporação de elementos de estilo neoclássico. Em sua fachada branca com frontão triangular greco-romano sobre colunas apresentam-se talhas, frisos, guirlandas e festões.
No interior do templo estão imagens barrocas do século XVIII, e suas paredes são adornadas com afrescos dos Passos da Paixão. Entre as obras de arte abrigadas pela igreja estão os trabalho de Joaquim Pereira de Matos Roseira (1789-1885).
Igreja Nossa Senhora da Vitória (Foto: Divulgação / Iphan)Igreja Nossa Senhora da Vitória é a segunda mais antiga do Brasil (Foto: Divulgação / Iphan)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Exposição temporária: Arte Sacra na Ourivesaria


Duração:
24 Janeiro 2015 - 08 março 2015
MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO DESTACA A OURIVESARIA
EM CELEBRAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DA CAPITAL PAULISTA
O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre a exposição "Arte Sacra na Ourivesaria", com curadoria de Jorge Brandão e Maria Inês Lopes Coutinho. Em comemoração ao aniversário da capital paulista, a mostra traz cerca de 130 peças – entre joias, relíquias, navetas, gomil e jarras, ostensórios, âmbulas, cálices, penas, cruzes, santos óleos e uma instalação de lampadários, além de outros objetos sacros - que traçam uma leitura do acervo do MAS-SP do ponto de vista da produção dessas obras na ourivesaria.
A propósito do período colonial, a historiografia paulista descreve uma São Paulo pobre diante do esplendor das minas de ouro, em Minas Gerais, da riqueza na Bahia e do apogeu da corte, no Rio de Janeiro. Entretanto, pesquisas e a descoberta e análise de novas fontes apontam que, nesta São Paulo dita pobre, existiam profissionais ourives. “Forma-se então um panorama diferenciado, no qual podemos afirmar que se houveram ourives é porque houve ouro e prata. E a presença destes, certamente indica que na época houve riqueza na sociedade.”, comenta Maria Inês Lopes Coutinho. A mostra "Arte Sacra na Ourivesaria" traz esta produção, dos artesãos de metais nobres que, longe do esmerado acabamento típico das obras europeias, utilizavam aqui na colônia moldes, imprimindo grande criatividade em suas peças e, por que não dizer uma certa genialidade. Como destaques, podemos citar uma cruz peitoral em ouro maciço, esmeraldas, rubis e diamantes, que pertenceu ao Cardeal D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti; um pingente em ouro batido e cinzelado com imagem de Nossa Senhora da Conceição; tocheiros em prata batida e cinzelada que foram oferecidos pelo Rei Dom João V à Antiga Sé de São Paulo; um conjunto de cálices de prata, datados dos séculos XVII e XVIII; algumas coroas em ouro da época de Dom João V; além de diversos outros objetos.
Neste panorama, a mostra nos leva ao reencontro de tradições litúrgicas que no curso dos séculos ocuparam lugar no território paulistano. Itens que, nas palavras de José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS-SP, “prestaram-se no passado às celebrações de batismo, casamento, morte; às comemorações de datas especiais, às coroações e ocasiões de alta significação simbólica e devocional.”. Ao promover a exibição deste rico acervo, o MAS-SP pretende que o espectador releia os simbolismos da vida cristã contidos em cada um desses objetos, os quais carregam em si atribuições sagradas e a verdadeira história de riquezas da São Paulo colonial.  

Exposição “Arte Sacra na Ourivesaria"
Curadoria:
 Jorge Brandão e Maria Inês Lopes Coutinho
Abertura: 24 de janeiro 2015, domingo, às 11h
Período: em cartaz de 25 de janeiro a 08 de março de 2015
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, nº 676 – Luz | Estação Tiradentes do Metrô
Informações:  (11) 3326.3336 - visitas monitoradas
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h
Ingresso: R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados


Contra terminais de ônibus, fiéis ‘abraçam’ catedral de Ribeirão Preto (SP)

Por Defender 

A imagem de São José dormindo que o Papa Francisco guarda no quarto

San José dorimido del Papa Francisco

"Quando eu tenho um problema ou uma dificuldade, eu o escrevo em um papelzinho e o coloco em baixo de São José, para que ele sonhe sobre isso"


Papa Francisco revelou quem o ajuda a resolver problemas e superar dificuldades: São José, o pai adotivo de Jesus e patrono da Igreja. No encontro com as famílias filipinas, em Manila, na última sexta-feira (16), o pontífice contou como se confia à intercessão do santo:

“Eu gostaria de dizer a vocês também uma coisa muito pessoal. Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, eu tenho uma imagem de São José dormindo, e dormindo, ele cuida da Igreja. Quando eu tenho um problema ou uma dificuldade, e o escrevo em um papelzinho e o coloco em baixo de São José, para que ele sonhe sobre isso. Isso significa: para que ele reze por este problema”, afirmou.

Papa falou sobre esse hábito durante discurso às famílias, ao citar o santo como modelo de silêncio, abandono em Deus, mas também de ação. São José é citado nos Evangelhos repousando enquanto lhe é revelada a vontade divina em sonho.

Para evitar que o amor se perca, o pontífice pediu as famílias que nunca deixem de lado a capacidade de sonhar, e que estejam atentas a três atitudes: repousar no Senhor, levantar-se com Jesus e Maria e ser voz profética. Ele destacou que Deus se manifesta ao homem nos momentos de repouso e que é essencial encontrar tempo para rezar, em meio aos afazeres diários.

“Esses momentos preciosos de repouso, de descanso com o Senhor na oração são momentos que gostaríamos, talvez, de prolongar. Mas, como São José, quando ouvimos a voz de Deus devemos despertar, levantar e agir”, disse.

A imagem de São José dormindo foi um dos poucos itens que o Papa pediu para trazerem-lhe de Buenos Aires, segundo matéria publicada no Vatican Insider. O hábito de confiar ao santo suas preces soma-se a outros sinais da devoção. A paróquia do bairro Flores, na capital argentina, onde Francisco aos 17 anos confessou-se e percebeu pela primeira vez que Deus o chamava ao sacerdócio, é dedicada ao santo. A missa de início do pontificado foi providencialmente celebrada em data especial para os devotos do patrono da Igreja: 19 de março, memória litúrgica de São José.

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Museu de Arte Sacra da Boa Morte fecha para obras em Goiás

Cinco terroristas islâmicos vandalizam imagem de Nossa Senhora, na Itália

Um homem estava ajoelhado em oração diante da estátua da Virgem Maria com a fotografia de um ente querido na mão, na pequena capela de São Barnabé, em Perúgia (Itália), quando foi atacado por cinco imigrantes islâmicos. A primeira coisa que fizeram foi rasgar suas mãos foto. Em seguida, eles atacaram a imagem da Virgem com chutes destruindo a figura religiosa católica.

O incidente causou um rebuliço entre a população local, e alguns chegaram a criticar o Papa Francisco, acusando de apaziguar os imigrantes extremistas. As famílias de fiéis da comunidade de São Barnabé fizeram uma coleta de dinheiro para a restauração da Santa, que fica num local onde os devotos fazem suas orações para a Virgem Maria.
madonnina-750x400
Don SCARDA, pastor de São Barnabé, disse que o evento fatal foi conduzido por cinco estrangeiros, e que a pessoa que carrega a imagem chamou a polícia. Quando os policiais chegaram à capela, no entanto, os atacantes já tinham fugiram. Não há pistas sobre a suas identidades.
Imagem profanada por terroristas islâmicos
“Para o Islã, a figura de Maria é muito importante: a mãe do profeta Jesus concebido na virgindade da Virgem é a mulher mais santa”, disse o bispo auxiliar de da cidade de Perúgia, o monsenhor Paolo Giulietti.
“Os muçulmanos rezam nos santuários marianos do Oriente Médio. Não podemos atribuir esse ato de vandalismo, que como eu disse está errado em todos os sentidos, um episódio de ódio religioso. É importante não alimentar suspeita mútua, especialmente neste momento “, acrescentou o prelado.
O fato é que grupos extremistas islâmicos estão espalhados por toda a Europa, favorecidos pela Guerra Assimétrica onde o ocidental já é julgado culpado antes mesmo de poder argumentar contra a invasão cultural nociva islâmica, e com o Politicamente Correto, que é a lei que controla as consciências ocidentais nesses dias.
Por muito menos, pessoas são assassinadas nos Estados Islâmicos por não estarem alinhadas com a crença oficial. Homossexuais são enforcados no Irã, “infiéis” que desrespeitam a fé local são condenados até a morte na Arábia Saudita. Cristãos são proibidos de visitar a cidade sagrada de Meca. Enquanto isso, os ocidentais são acusados de islamofóbicos –seguindo a mesma linha politicamente correta da homofobia–, e de não terem cedido completamente aos interesses dos invasores extremistas islâmicos.
A covardia de políticos e dirigentes católicos e cristãos frente a essa ameaça de uma hegemonia islâmica no Ocidente, buscando relativizar essa expansão do islamismo radical com o multiculturalismo e com valores que são totalmente desprezados e alheios aos valores desses grupos extremistas, que apenas desejam destruir qualquer a cultura tradicional ocidental.
Via PerugiaToday, Tuttoggi, TheGatewayPunditt e AlertaDigital
Fonte: http://radiovox.org/2015/01/18/cinco-terroristas-imigrantes-islamicos-destroem-e-vandalizam-imagem-de-nossa-senhora-na-italia/#sthash.Zzrcg9hP.dpuf
Fides Press

Imagem sacra é roubada depois de quase três anos sem ocorrências deste tipo em Minas


Peça do do fim do século 18, Santo Antônio, padroeiro do distrito de Zito Soares, em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, foi levado dois dias após o Natal

Santo Antônio foi furtado da capela do distrito de Zito Soares, em Santa Cruz do Escalvado


Ladrões de arte sacra voltam a saquear o patrimônio de Minas. Depois de quase três anos sem ocorrências no estado, foi furtada a imagem do padroeiro – Santo Antônio, do fim do século 18 – do distrito de Zito Soares, em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata. A polícia ainda não tem pistas dos responsáveis pelo arrombamento da capela localizada a 14 quilômetros da sede municipal e em situação precária de conservação. “Os fiéis estão muito tristes e têm esperança de encontrar o santo protetor da comunidade, levado na noite do dia 27, dois dias depois do Natal”, disse o titular da Paróquia de Santa Cruz, padre Leandro Ferreira Neves. 

Segundo padre Leandro, a imagem de 50 centímetros de altura, em madeira policromada, ficava guardada dentro de um armário na sacristia e havia sido restaurada em 2003 por especialistas de Ouro Preto, na Região Central. “Cheguei à paróquia há dois meses e só vi a imagem uma única vez. Recentemente, achei melhor fechar a capela, pois o forro da nave estava muito deteriorado e caindo”, disse o pároco. O fato foi comunicado de imediato à Coordenadora das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC) e já figura na lista de bens procurados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)

A suspeita é de que dois homens tenham furtado o objeto sacro. Segundo a zeladora Maria Moura, que trabalha no templo católico há 14 anos, eles estiveram no distrito 15 dias antes do ocorrido, pedindo para visitar a capela. Dentro da capela, os suspeitos perguntaram pela imagem de Santo Antônio, comentando que ela havia sido roubada. A desconfiança da zeladora aumentou, ela desconversou e não falou sobre a peça guardada no armário. No dia 27, dois homens retornaram ao distrito de Zito Soares, mas Maria não os viu. “Pela descrição que algumas pessoas fizeram, parece que são os mesmo que vieram 15 dias antes”.

PATRIMÔNIO PERDIDO
A polícia esteve no local lavrou boletim de ocorrência, ouviu vários moradores e fez a perícia. Um dos delegados de polícia de Ponte Nova, Cléber de Souza Gomide, instaurou inquérito e diz que ainda não há pista dos suspeitos. “Trata-se de um ato incomum na nossa região”, disse o delegado. 

Minas já perdeu mais de 60% do seu patrimônio cultural e, nos últimos anos, foram recuperadas mais de 600 peças. Segundo levantamento do CPPC, há 700 bens desaparecidos, que vão de cálices a imagens, passando por oratórios e até sinos.
Por Gustavo Werneck
Fonte: EM

domingo, 18 de janeiro de 2015

Resende: Exposição revela a história da Arte Sacra no estada do Rio

Mostra acontece no Espaço Z e é inédita no interior fluminense
Um dos mais importantes trabalhos de resgate e preservação da arte sacra existente em todo o estado do Rio está em exposição, até o próximo dia 30, no Espaço Z, que fica na Avenida Gustavo Jardim, Centro, próximo à antiga Rodoviária. A mostra “Arte Sacra Fluminense” apresenta o resultado parcial do projeto Inventário de Arte Sacra Fluminense, coordenado pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), com o apoio das dioceses fluminenses e do Mosteiro de São Bento. A exposição é uma promoção da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda (FCCMM). As visitas podem ser feitas das 9 às 17 horas, de segunda à sexta-feira. A entrada é gratuita.

De acordo com diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS), Guilherme Rodrigues, este trabalho apresentado no Espaço Z é inédito no interior do estado, revelando ao público obras de enorme valor artístico, muitas delas desconhecidas dos especialistas em arte.

- O inventário reúne fotos e informações técnicas e históricas de obras de grande requinte artístico. O público que visitar a exposição conhecerá os primeiros resultados do projeto. São dois volumes já publicados, que incluem, aproximadamente, 700 peças catalogadas nas regiões Norte e Noroeste fluminense, além da Baixada Litorânea – informou o diretor do MIS.

Através do trabalho desenvolvido pelo Instituto, foi possível diagnosticar uma centena de objetos até então tidos como desaparecidos, e ter sido inventariado outros 100 monumentos, incluindo igrejas, capelas, fazendas e museus.Todo o acervo catalogado está disponível para consulta pública também pela internet, por meio do portal www.artesacrafluminense.rj.gov.br. No portal já se encontram catalogados, inclusive, alguns objetos e obras encontrados em Resende, e que farão parte de exposições futuras.

Para o presidente da FCCMM, Ângelo Tramezzino, o trabalho desenvolvido pelo Inepac revela uma riqueza artística que não está restrita apenas à capital.

- Temos obras espalhadas pela nossa cidade de enorme relevância artística e histórica, datadas do século XIX. Sem dúvida que este trabalho em exposição fortalece a importância de se preservar o patrimônio histórico, que certamente vai refletir na formação das futuras gerações – afirmou Tramezzino.

sábado, 17 de janeiro de 2015

O Sagrado e o Profano na obra de Caravaggio e Bernini


Em fevereiro, o Museu de Arte Sacra de São Paulo promove o Curso Livre: "O Sagrado e o Profano na obra de Caravaggio e Bernini", que visa travar contato, conhecer e admirar estes dois gênios dentro de seu contexto histórico, tomar conhecimento de suas dificuldades e seus sucessos e permitir que suas maravilhosas criações, repletas e religiosidade e paganismo, nos encantem cada vez mais. Ministrado pelo Prof. Giovanni Bagnoli: natural da Bolonha, na Itália, professor de História e Linguagem Arquitetônica e de História de Arte na Escola Panamericana de Arte e Design.
PROGRAMA:
  • 1ª aula: A contra reforma católica: Concilio de Trento
  • 2ª aula: Caravagigo: inicio de uma tragica carreira
  • 3ª aula: Caravaggio: auge, fuga  e queda
  • 4ª aula: Bernini; o escultor dos Papas
  • 5ª aula: Bernini: uma fantástica carreira
Período: 02 a 06 de fevereiro de 2015
Horário: 19h30 às 21h30
Carga horária: 10 horas
Valor: R$ 300 (VAGAS LIMITADAS)
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - Luz | Estação Tiradentes do Metrô
Estacionamento gratuito: Rua Jorge Miranda, 43
Ao final do curso, o Museu emitirá certificado de participação.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Campos, RJ, entra no Inventário de Arte Sacra Fluminense com 300 itens


Matéria do G1 Norte Fluminense
Cidade está no topo do inventário (Foto: Roberto Joia / Ascom Campos)Cidade está no topo do inventário (Foto: Roberto Joia / Ascom Campos)
Campos dos Goytacazes, no Norte do estado, entrou com destaque no Inventário de Arte Sacra Fluminense. O catálogo, elaborado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é responsável pela compilação de itens que constam do patrimônio cultural da cidade, registrados oficialmente, como arte sacra. Técnicos do Inepac estiveram na cidade em dezembro, durante o IV Seminário Estadual para Preservação de Bens Imóveis e Integrados, realizado no Museu Histórico.
Durante o seminário, os técnicos do Inepac conheceram novos itens da arte sacra do município, ultrapassando os 292 itens até então catalogados, que já constam nos volumes 1 e 2, lançados pelo Inepac no final de 2014, com apoio do Sesc do Rio de Janeiro.
"Incluímos durante o seminário, outras obras históricas, como proposta para inserção no Inventário de Arte Sacra Fluminense, como o acervo da Ordem Histórica de São Francisco da Penitência, as igrejas e capelas do período da colonização na região, o Santuário Mariano, a história das obras milagrosas de nossa Senhora e também mencionamos as igrejas do século XVII”, informa o superintendente de Cultura e  do Patrimônio Histórico da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Orávio de Campos Soares.
Segundo Orávio, Campos está no topo do Inventário de Arte Sacra Fluminense e um dos fatores que contribui para este destaque é o fato de o município ter sido desde o período colonial, o maior centro de produção açucareira.
“Foi através da produção açucareira, sob a égide da Companhia de Jesus e Beneditinos, que foram edificados inúmeros templos (capelas e igrejas), com a inclusão de importantes obras de artes em seus altares e oratórios, elaboradas por importantes artistas europeus e brasileiros, marcando a passagem histórica de três séculos emblemáticos para a cultura campista, com ênfase na efervescente Baixada Campista que, com a pujança das fazendas, em meio as belas paisagens das muitas lagoas, emolduradas pelos verdes canaviais, produziu um rico caldo de cultura, gerada em belos casarões e solares, edificados na cidade e no interior”, rememoriza Orávio de Campos.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...