sábado, 28 de outubro de 2017

Iphan vai repassar R$ 1 mi para obras emergenciais na Matriz de Santo Antônio

Matriz de 1764 em Glaura, distrito de Ouro Preto, receberá recursos após um ano e quatro meses de interdição.


Foto: Leandro Couri

Uma injeção de ânimo nos moradores e de esperança para o distrito colonial de Glaura, em Ouro Preto, na Região Central. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai destinar cerca de R$ 1 milhão para obras emergenciais na Matriz de Santo Antônio, datada de 1764 e tombada pela União. Segundo a superintendente da autarquia federal em Minas, Célia Corsino, o recurso provém da iniciativa privada – por enquanto, o nome da empresa não será divulgado. O anúncio oficial à comunidade será amanhã, às 10h, durante audiência pública com participação de parlamentares e outras autoridades no templo e na sede da associação comunitária do distrito, localizado a 28 quilômetros do Centro Histórico de Ouro Preto.

Interditado há um ano e quatro meses, o imponente templo barroco recebeu reparos na cobertura, nesse caso, fruto de apoio financeiro recolhido de casa em casa por voluntários, mas sofre com as trincas, motivo de grande temor para as famílias, comerciantes e admiradores do patrimônio barroco. “Fico muito feliz com a ótima notícia, pois estamos mobilizados há muito tempo em prol da restauração da igreja. O dinheiro ainda não é suficiente para todo o serviço, mas ajuda muito”, festeja o designer gráfico e dono de restaurante no distrito Alexandre Andrade. Ele demonstrou preocupação com a temporada de chuvas: “O telhado foi reformado, porém, há rachaduras nas paredes”.

Há mais de um ano, o Estado de Minas esteve em Glaura e mostrou a situação da igreja com suas cicatrizes profundas, entre elas uma fenda na portada em pedra, trabalhada em cantaria, num quadro que apavora também quem chega ao distrito. “Tudo isso nos deixa tristes. Felizmente, não perdemos a esperança e continuamos lutando”, afirma o comerciante Márcio Silva, integrante da comissão de mobilização pró-restauro. Ele lembra que a interdição ocorreu em 16 de junho do ano passado. Desde então, as celebrações religiosas deixaram o território sagrado, o tradicional espaço de encontros comunitários saiu de cena e os moradores já não podem ver, sem apreensão, as portas fechadas.

A audiência pública no distrito terá a participação dos deputados integrantes da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa (ALMG) – João Bosco (presidente), Elismar Prado, Carlos Pimenta, Glaycon Franco e Rosângela Reis. Conforme a assessoria do Legislativo, foram também convidados representantes da Secretaria de Estado de Cultura, da Prefeitura de Ouro Preto, do Ministério Público de Minas Gerais, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Arquidiocese de Mariana e de outros órgãos, A superintendência do Iphan será representada pela chefe de gabinete, Rosângela Guimarães.

Segurança. Atentos às ameaças ao templo, os defensores do patrimônio tomaram no ano passado uma providência para dar sustentação à fachada: três barrotes de madeira foram colocados para servir de escora. No entanto, explica Alexandre, um deles caiu, “sinalizando alguma movimentação da construção”, e uma nova peça foi posta no lugar. Em 23 de agosto, o chefe do escritório do Iphan em Ouro Preto, André Macieira, e a coordenadora do PAC Cidades Históricas pela Prefeitura de Ouro Preto, Débora Queiroz, ambos arquitetos, estiveram em Glaura reunidos com a comunidade. “A igreja não está em arruinamento. De seis meses para cá, estamos fazendo o monitoramento, e não houve qualquer movimentação”, tranquiliza Macieira. Ele explicou que as trincas são “uma reação da estrutura à umidade do solo”.

Macieira afirmou que a Matriz de Santo Antônio, em Glaura, e a Capela do Bom Jesus de Matosinhos/São Miguel e Almas, no Centro Histórico de Ouro Preto, são prioridades da superintendência do Iphan em Minas. “Fazemos o acompanhamento com muita proximidade. Os projetos estão em fase de conclusão e o estrutural já foi até aprovado pelo Iphan”, disse o arquiteto.

Por medida de segurança, todas as imagens, especialmente a do padroeiro Santo Antônio, foram retiradas dos altares. Percorrendo o interior do templo ou admirando o entorno, há sempre surpresas: na porta principal, chamam a atenção, em alto-relevo, em madeira, as imagens de Santo Antônio e Maria Concebida, padroeiros de Glaura. A última restauração de relevância ocorreu há 60 anos.

História. De acordo o Iphan, a Matriz de Santo Antônio é uma construção em pedra, com duas torres quadrangulares (na da esquerda está o sino; na da direita, o relógio) e janelas sineiras. Acima da porta principal há uma imagem de Santo Antônio protegida por nicho fechado com vidro. Os estudos mostram que os altares laterais são em talha barroca. Casamentos, batizados e missas eram celebrados no templo, que, em 2003, conforme laudo do Iphan, necessitava “de pintura nas fachadas e de restauração dos elementos artísticos”.

Por Gustavo Werneck

Fonte original da notícia: Estado de Minas
Fonte: Defender

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Bispos poloneses divulgam instrução sobre Música Sacra

Durante a Assembleia Plenária da Conferência de Bispos Poloneses que se celebra na cidade de Lublin, Polônia, os prelados do país publicaram uma nova instrução sobre Música Sacra. O documento estabelece as diretrizes que devem ser seguidas para a adequada interpretação da música litúrgica, baseados nos documentos do Magistério da Igreja concernentes a este aspecto da disciplina dos Sacramentos e do Culto Divino.



"O mistério da Eucaristia é demasiado grande para que alguém se permita tratá-lo de acordo com o seu próprio critério", recordam os prelados em suas disposições. "Todas as canções da Missa devem estar de acordo com o ato sagrado, o conteúdo do dia ou da temporada e ser aprovadas pela autoridade diocesana competente". A instrução recomenda o emprego do latim nas canções e a interpretação da música sacra antes do início do Sacramento, afim de criar uma atmosfera de oração que contribua com a preparação espiritual dos fiéis. Não se devem interpretar obras de natureza secular em nenhum momento da Liturgia.

O documento estabelece diretrizes para o uso de música para cada tempo litúrgico, incluindo disposições para o uso de canções próprias do tempo de Natal de 25 de dezembro à Solenidade do Batismo do Senhor, excluindo da Liturgia os villancicos caseiros e limitando-os aos concertos natalinos e outros momentos. Os Bispos insistem na adequada preparação e interpretação dos cantos litúrgicos e a seleção cuidadosa de músicos competentes para dirigir este ministério, assim como o lugar primordial do órgão como o instrumento tradicional e a necessidade de evitar os instrumentos projetados especificamente para a música secular como a guitarra elétrica, a bateria ou o sintetizador. Não se pode empregar música gravada para substituir ou acompanhar os cantos.

O Bispo Diocesano é o encarregado de vigiar o cumprimento das diretrizes, enquanto que os párocos são responsáveis por cumprir este cargo em nome do Bispo e cuidar das formas da Liturgia. Os Bispos contam com a Comissão de Música Eclesiástica para apoiar neste propósito. Os prelados expressaram sua gratidão a todas as pessoas envolvidas no serviço e melhoramento da música litúrgica, em particular os párocos, organistas, catequistas, regentes de grupos de canto e instrumentos, membros de corais e compositores. (EPC)

Fonte: Gaudium Press

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Depois de um ano, obra volta à Igreja

Por Ranieri Moriggi





Obra retornou ao santuário no início do mês. Foto: Reprodução

Passados mais de 12 meses fora, a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia retorna ao seu lugar no primeiro santuário mariano do Rio Grande do Sul, localizado em Pinto Bandeira. A obra, de 120 anos, uma reprodução exata (fac-símile) do quadro original, foi trazida pelo padre italiano Luiz Segale, em 1897 e entregue à comunidade. O quadro com a imagem da padroeira do município, que tem 80cm de altura x 61cm de largura foi devolvido à comunidade durante as festividades em honra à santa, no início do mês e teve a pintura totalmente restaurada. Segundo a direção da Igreja, o processo era necessário, devido ao longo tempo de sua existência.

De acordo com o pároco Luiz Antonio Mascarello, o objetivo da restauração foi recuperar a tonalidade original da imagem, que ao longo do tempo foi se desgastando. “Com a ação dos anos, o quadro foi perdendo suas características originais, a pintura mudando de tonalidade, além de rupturas e sujicidade foram compondo a tela”, explica. “Diante disso, achamos necessário realizar o processo, afinal queríamos preservar esse presente do padre Segale à nossa comunidade”, afirma Mascarelo.

O processo, coordenado pelo frei capuchinho Celso Bordignon, diretor do Museu dos Capuchinhos de Caxias do Sul e membro da Comissão de Arte Sacra da Diocese de Caxias do Sul e pela auxiliar Renata Cemin, iniciou em julho de 2015 e foi concluído em novembro do mesmo ano.

De acordo com nota do padre Bordignon, foram realizados processos para a remoção das repinturas, consertos, reforço das bordas, além de restituir as propriedades originais à pintura. “Durante o restauro, foram constatadas rupturas, sujeiras e também retoques feitos com tintas não adequadas, além da inserção de cores que não existiam na pintura original”, explica.

Conforme Mascarello, a preocupação principal era manter os traços e a originalidade da obra vinda da região italiana de Gênova, de autoria do italiano Casazza, pintada entre os anos de 1875 a 1897.

História do quadro
Em 25 de agosto de 1897, padre Luiz Segale embarcou no Porto de Gênova, na Itália, carregando uma cópia do quadro original, venerado no Vale Pompéia. Pouco mais de 20 dias após o início da viagem, Segale chegou ao Brasil, rumando à Porto Alegre. Em 10 de outubro daquele ano, o quadro foi abençoado pelo Monsenhor Diogo da Silva Laranjeira, vigário geral da Arquidiocese de Porto Alegre.

Em 16 de outubro de 1897, o padre italiano chega à Pinto Bandeira, trazendo consigo, o quadro que foi colocado à veneração pública. Desde a sua chegada, a obra de arte permanece exposta no santuário, acolhendo peregrinos, romeiros e devotos.

Música Sacra no I Seminário de Música Brasileira da UNESP



Música sacra brasileira para coro e órgão (obras de José Maurício Nunes Garcia), com o Madrigal Pe. José Maurício, no encerramento do I Seminário de Musica Brasileira da UNESP!

Próxima quinta-feira (26 de outubro) às 16:30 horas na Sala Furio Franceschini (Sala 116, do órgão, primeiro andar) do Instituto de Artes da UNESP!

Entrada franca!

Programação completa em:https://paulocastagna.com/unesp/smb1/

Fonte: Paulo Castagna

Peça sacra do período barroco é interpretada em concerto realizado pelo Sesc Santana na Paróquia Sant’Ana

Em apresentação gratuita, os músicos reproduzem uma solene e imponente obra de Giovanni Battista Pergolesi

No dia 29 de outubro, domingo, às 16h, o Sesc Santana apresenta o concerto Stabat Mater, com Leda Monteiro, Darwin Ronconi, Denis Pinheiro e Quarteto Instrumental, na Paróquia Sant’Ana. A atividade faz parte do projeto Vespertino, que conta com uma programação regular dedicada à música erudita de câmara em parceria com a Paróquia. Apresenta, mensalmente, a obra de compositores que participam da história da música erudita ocidental.

Stabat Mater é uma prece, uma prosa católica do século XIII, em homenagem a Maria. O texto fala sobre as dores de Maria no momento da crucificação de Jesus. Seu autor, Giovanni Battista Pergolesi, foi um compositor, organista e violinista italiano de óperas e música sacra do período barroco. Suas obras se caracterizam pela solenidade e imponência, como também por um intimismo comovedor, onde o sagrado é entendido como fonte de experiência emocional.

No concerto, a peça será interpretada por Leda Monteiro, soprano bacharel em música com habilitação em canto. Premiada com “Medaille D’argent” pela “Academie Des Arts, Sciences Et Lettres De Paris” pelos serviços prestados às artes e cultura. E o contratenor Darwin Ronconi. Organista, cravista e cantor. Atua como solista e camerista no Brasil e exterior e lecionou em algumas instituições públicas e privadas. São acompanhados pelo Quarteto Instrumental de trio de cordas e órgão digital.

A regência é do maestro Denis Pinheiro, técnico e bacharel em violino. Foi primeiro violinista da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo, da Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté e da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa.

SERVIÇO:
29/10, domingo, às 16h.
Paróquia Sant’Ana – Rua Voluntários da Pátria, 2060 – vizinha à estação Santana do Metrô (Linha Azul).
Grátis. Recomendação etária: livre. Duração: 60 min.
Telefone para informações: (11) 2971-8700.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Revelado o “segredo” da beleza?

Dizia o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira que o pulchrum (beleza) é a percepção do esplendor da bondade ou do esplendor da verdade, que se dá por via de analogia, por via simbólica. Então, por exemplo um belo candelabro, que tem seus braços proporcionados, os quais 'elaboram' uma harmonia, braços que por exemplo são delgados, finos e de prata, com belos cálices que recebem submissos a cera derretida das velas, etc., esse candelabro é belo porque expressa em sua configuração as misteriosas mas reais regras estéticas da ordem e da harmonia, e essa ordem e harmonia são símbolo, são analogia da ordem e da harmonia que podem existir em uma alma, que existem por exemplo na alma de Maria Santíssima. É o belo material que simboliza um bem interior, bem que por ser bom é também belo, mas um pouco mais oculto por ser interior.



Um belo candelabro também pode ser símbolo da elaboração do pensamento humano, que é algo belo, porque somente os seres espirituais podem pensar, e assim como para pensar se necessitam premissas como a observação, a contemplação, um braço de um candelabro e o cálice podem ser os símbolos das premissas de um pensamento que floresce em pensamento-luz, que pode ser simbolizado pela luz de uma vela.

As anteriores considerações nos levam também à outra. Não somos anjos, temos algo de anjo, mas, entre outras coisas, nosso processo de conhecimento parte do sensível, a diferença dos coros angélicos nos quais todo seu conhecimento é de tipo intelectual.

E como não somos anjos, a par que nosso conhecimento -a partir do sensível- chega até a abstração, se empobreceria se ali ficasse. Da abstração deve descer novamente até os seres concretos, para que inclusive esse conhecimento "experimental" continue enriquecendo a abstração: o conhecimento é como um corpo humano, a abstração é o esqueleto e o conhecimento experimental é a carne. Abstração e símbolo sensível não são como a água e o azeite que se repelem: pelo contrário se complementam como se completam os morangos e o chantilly. Vejam que nas últimas linhas estamos usando duas comparações simbólicas, que acabam ajudando a fazer entender o que se quer dizer.

Outro exemplo, também de Plinio Corrêa de Oliveira: O conhecimento tem dois olhos, um abstrativo e outro simbólico, e a unidade se deve realizar por parte do espírito humano regendo esses dois olhos para formar uma só imagem.

A beleza é algo muito importante por sua "capacidade de arrastar", sua faculdade de entusiasmar. As considerações sobre a beleza não são meras especulações, mas podem ser utilíssimas. Então, se relacionamos símbolo com verdade e bondade, analogia simbólica com intelectualidade, como propõem acima Dr. Plinio, teríamos algo realmente maravilhoso, algo assim como a "fórmula" mais alta da beleza, e portanto a fórmula para produzir beleza.



Mas há algo mais, e isto deixamos quase somente enunciado: existe um território maravilhoso onde o hiper simbólico se une com hiper bom e verdadeiro: a pátria do mítico. Quando por exemplo um homem ou um grupo de homens -melhor ainda se são auxiliados pela graça de Deus- começam a sonhar com a pátria ideal, com o governo ideal, com a sociedade ideal, com as construções ideais dessa pátria ideal, etc, na beleza desse sonho se juntam magnificamente a bondade e a verdade imaginada com os símbolos belíssimos imaginados, inclusive em estado germinal. E esses sonhos podem ser a origem de maravilhosas civilizações. Com a graça de Deus.

Por Saúl Castiblanco

Traduzido por Emílio Portugal Coutinho

Fonte: Gaudium Press

1ª exposição Sacra Histórica Cultural da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência


Prefeito prestigia marco histórico na igreja São Francisco


Antes da inauguração foi celebrada uma missa e logo depois foi aberta a 1ª exposição Sacra Histórica Cultural da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência




O prefeito Rafael Diniz e outras autoridades do município estiveram presentes na tarde deste sábado (21), na inauguração do marco de instalação da Capela de Palha, que deu origem à Freguesia de São Salvador, em 1652. A celebração aconteceu na igreja São Francisco. Organizador do evento, o ministro da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, Oswaldo Almeida, também marcou presença, além do bispo Dom Fernando Rifan, da Administração Apostólica São João Maria Vianney.

Antes da inauguração foi celebrada uma missa e logo depois foi aberta a 1ª exposição Sacra Histórica Cultural da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. No local já existe o marco comemorativo à fundação da Vila de São Salvador, em 1677. A exposição ficará aberta para visitação todos os dias, de 9h às 16h, com entrada franca.

De acordo com o prefeito Rafael Diniz, a inauguração do marco de instalação da Capela de Palha destaca mais uma página na história cultural do município.

- Este é um momento muito especial para nossa cidade. Não podemos pensar em um futuro se não temos registro das nossas memórias. É essencial lembrar a sociedade sobre a importância da preservação dessa memória e este é um momento muito relevante também por este motivo – enfatizou o prefeito.

Por: Daniela Nascimento - Foto: Rodrigo Silveira 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"A Beleza e a restauração do Sagrado"



Emocionante alerta de evento para qualquer um na área de Chicago!
Parabéns ao meu amigo Anthony Visco por fazer parte disto!

No dia 29 de outubro, o Catholic Art Guild, uma base de Chicago, e a comunidade de artistas, vão trazer uma conferência com os principais filósofos e artistas para redescobrir o poder da beleza no mundo moderno.

A Conferência, intitulada "a beleza e a restauração do sagrado", irá apresentar o filósofo inglês sir Roger Scruton, bem conhecido por seu documentário da BBC "Porque a beleza importa", bem como o arquiteto Duncan G. Stroik, artista clássico Anthony Visco, e o historiador de arte e educador Denis Mcnamara.

A Conferência será após uma grande missa solene com coral renascentista no esplendor barroco do histórico de Chicago, na Igreja de John Cantius, uma paróquia conhecida por trazer beleza para a adoração cristã.

As apresentações terão lugar no hotel Drake, seguido de um elegante banquete, serviço de vinhos, que culminará em discussão sobre os temas.

"A beleza tem sido tão denegrido na cultura de hoje como resultado de um pensamento utilitária predominante. Isso infelizmente relega aqueles com presentes artísticos para a periferia ou pior, diz-lhes que seus dons são inúteis,"
diz a organizadora e a presidente da guild Kathleen Carr e também uma artista nacionalmente premiada. "Esperamos que esta conferência brilhe uma luz sobre a necessidade de beleza no mundo de hoje."

Todos os artistas visuais, designers, arquitectos, educadores de arte e amantes de arte são bem-vindos a participar. Os bilhetes e mais informações podem ser encontrados em www.CatholicArtGuild.org

OS ORATÓRIOS NAS ESQUINAS DE FIRENZE

Teto de
DENYA PANDOLFI

Um passeio pelo centro histórico de Firenze revela belezas da arquitetura em todos os cantos. E é impossível não reparar os oratórios nas esquinas da cidade. Chamado de tabernacolo em italiano, essas estruturas que adornam as esquinas eram colocadas por devoção e para pedir proteção aos passantes. Um verdadeiro e precioso patrimônio artístico!





Os oratórios têm origem antiga e esta forma de arquitetura religiosa em Firenze teve muita importância no ano de 1200 devido à luta dos católicos para combater a heresia. As imagens sacras esculpidas ou pintadas foram colocadas nas esquinas, perto das bodegas e prédios públicos para proteger os moradores e passantes. As imagens inicialmente representavam a Virgem Maria mas a partir do início de 1300 começaram a retratar outras imagens. Em frente à essas imagens religiosas eram acessas luzes que serviam não apenas para testimoniar a fé dos habitantes e proteger os passantes, como também de iluminar as ruas à noite.




Os oratórios eram construídos por uma questão de devoção e para proteger as famílias, passantes e viajantes. A tradição de ter também uma lâmpada acesa é que dessa forma as ruas eram também iluminadas








Existiam em Firenze muitos outros oratórios. No final do século 19 foram destruído muitos prédios, igrejas e torres – e também muitos oratórios – para dar espaço às novas ruas e praças da cidade




A partir do século 15 a realização dessas imagens teve novo impulso pois não significava apenas devoção mas também mostrava poder e riqueza





Na piazza Rucellai




Esquinas das ruas della Vigna Nuova com della Spada






Nas proximidades do Duomo, na via de’ Martelli




Decoração tipicamente barroca. Tabernáculo em pedra, do século 17, com estátua da Virgem (século 19). A estátua da virgem, em gesso, que foi provavelmente substituída pela original




Esquina com as ruas Via della via Nuova e via del Parione


Na piazza della Passera, no Oltrarno




Durante a peste de 1348 foram montados altares nas proximidades dos oratórios. As missas eram celebradas em locais abertos para diminuir o risco de contágio


Esquinas decoradas – Nessa esquina, nas proximidades da piazza Duomo, o Brasão da poderosa família Medici, os mecenas de Firenze que governaram a cidade por mais de 3 séculos . Podemos observar em diversas construções na cidade o brasão que contém 6 bolas

Fonte: Blog Grazie a te

domingo, 22 de outubro de 2017

Adoração dos Pastores é tema de exposição inaugurada no Museu Diocesano de Milão

Foi inaugurada na tarde da última quinta-feira, 19 de outubro, no Museu Diocesano Carlo Maria Martini de Milão a Exposição a "Adoração dos Pastores", que tem como eixo central a obra mestra de Pietro Vanucci, artista italiano conhecido como o Perugino.



A mostra, que permanecerá aberta ao público até o dia 28 de janeiro de 2018, foi instalada pelo Arcebispo de Milão, Dom Mario Delpini, no marco de um evento celebrado no Museu Diocesano.

Ali se destaca uma obra de Perugino que faz parte de um políptico que o artista pintou para a igreja de Santo Agostinho de Perugia a pedido dos frades agostinhos no ano 1502. Para sua elaboração Vanucci demorou 20 anos, tanto que na sua morte ainda faltavam alguns toques finais. O políptico era um grande retábulo com vários compartimentos que media mais de 8 pés de altura e era constituído por mais de 30 mesas.

Em 1654 a imponente estrutura, por novas disposições litúrgicas, é desmontada e se divide em duas partes. A partir deste momento a grande obra se dispersa chegando a várias partes do mundo. A maioria das peças chegaram à França, onde permanecem; outras chegaram a várias cidades dos Estados Unidos, entre elas Bimingham no Alabama, onde se encontra a Obra de São Bartolomeu.

Na Perugia, no templo beneditino de São Pedro, também se encontra outra das grandes obras que faziam parte do políptico: a de Cristo sustentado por Nicodemos entre a Santíssima Virgem e São João Evangelista.

"A pureza formal, o projeto claro e elegante, a composição equilibrada e a doçura de suas figuras são elementos presentes em sua obra até o amadurecimento, como é evidente na Adoração dos pastores", destaca em nota de imprensa o portal 'Chiesa di Milano'.

Vários foram as tentativas de recuperar a obra completa, entre elas as adiantadas pelo arquiteto Alessandro Colombo do estúdio Cerri & Associati, que elaborou todo um espaço arquitetônico para recordar o grande políptico. Este espaço é o que constitui a exposição de Perugino no Museu Diocesano de Milão. (EPC)

Fonte: Gaudium Press

Música Sacra Mariana na Igreja S. Terezinha - Higienópolis (São Paulo)



Apresentando as mais belas obras da Música Sacra dedicadas a Maria, a São Paulo Schola Cantorum propõe, no próximo dia 29 de outubro, 16h30, uma verdadeira celebração artística no belíssimo templo da Igreja de S. Terezinha, no bairro de Higienópolis. Mesmo sendo uma apresentação confessional, o concerto é gratuito e conta com explicações de cunho estético e histórico para o grande público. 

Repertório: 
- Ave Maria (Angelus Domini nuntiavit Maria) - F. Biebl. 
- Ave Maris Stella - E. Grieg
- Tota pulchra - A. Bruckner
- Salve Regina - Poulenc 
- Hymn to the mother of God - J. Tavener
- Magnum Mysterium - Lauridsen
- Assumpta est Maria - G. B. Palestrina 
- Totus tuus - Gorecki
- Ave de Aparecida - J. L. Tallarico
- Cântico das criancinhas - Mãezinha do céu - Pe. Tallarico / Roberto Rodrigues


Acesse aqui a página do Evento

sábado, 21 de outubro de 2017

Em Florença, inscreva-se no curso para "designers do sagrado"




O novo ano acadêmico da Escola de Arte Sacra em Florença começa com um novo curso artesanal voltado especialmente para jovens que desejam trabalhar na grande e única tradição artesanal e artística da Itália que na arte sacra tinha um dos são as mais altas expressões. 

A inauguração do ano lectivo será segunda-feira, 23 de outubro, às 11h, no Centro de Arte e Cultura da Ópera de Santa Maria del Fiore, prevista pela Santa Missa na igreja de San Michele Visdomini.
Às 11h30, Fabrice Hadjadj, diretor do Philantropos - Institut Europee d'Etudes Antropológicos, realizará a "lectio academica" sobre o tema "Que arte sagrada para a igreja hoje". 

No dia seguinte, terça-feira, 24 de outubro, às 9h30, Hadjadj participará do workshop para professores e alunos da Escola sobre "Arte Sagrada na pós-modernidade: público, corporeidade, tradição e inovação". As lições do Curso de designer em artesanato sagrado começarão em 15 de novembro. Há um tempo para se inscrever até 10 de novembro, com a possibilidade de acessar bolsas até 31 de outubro.

Com este novo curso, a Escola de Arte Sacra em Florença pretende promover a arte de seus alunos através de um caminho de escola para formar artesãos: contribuindo decisivamente para despertar um novo fermento artístico, juntando jovens italianos e estrangeiros em questões importantes e como homem, religião, fé e razão, arte e beleza.

Os estudantes são jovens talentos de todo o mundo (EUA, Brasil, Argentina, França, Espanha), em Florença para participar dos cursos realizados por professores que se estabeleceram com sucesso em artesanato. Entre eles, está Paolo Penko, dono da joalharia homônima na Via Zanetti em Florença, conhecida por suas criações artísticas. E Gabriele Maselli, a cornija dos Uffizi, com seus quadros artísticos e seu domínio em ouro banhado a ouro, o dono da loja histórica na via dei Ginori, chefe do Fiorentino Artistic Confartigianato.

Elevado e incentivando a taxa de emprego dos alunos que completaram seus estudos na Escola de Arte Sacra: um ano após a graduação, 78% já está incluído no mundo do artesanato, em oficinas de artesanato e em empresas da indústria. Durante o curso, os alunos também participam de um estágio de 180 horas e o melhor deles poderá acessar os rankings para colocações de treinamento.
A Escola de Arte Sacra é principalmente uma escola de compras: os estudantes mais talentosos têm a oportunidade de trabalhar na mesma Escola em comissões que, de todo o mundo, vêm a este instituto único desse tipo. Atualmente, graduados e estudantes do último ano, juntamente com os Mestres, estão trabalhando em várias comissões, incluindo uma ótima pintura que criará um retábulo para uma igreja em Roma, um retábulo de alabastro destinado a uma igreja de Madri, uma encruzilhada de mármore projetada para voar além do oceano. A cruz processional está sendo finalizada para a Basílica de San Lorenzo, em Florença.

Fonte: Il Dubbio

Talha, pintura e azulejaria: a arte traduzida pelos ornamentos internos dos ambientes religiosos Luso-Brasileiros



Fonte: Prof. Janaina Ayres

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Igreja histórica degradada preocupa moradores de distrito em Ouro Preto (MG)

Templo de 250 anos, que é tombado, precisa passar por reformas.


G1 – Divulgação/Internet

Uma igreja de 250 anos é motivo de preocupação para moradores de Glaura, distrito de Ouro Preto, na Região Central do Estado. Problemas na fundação e rachaduras estão ameaçando o templo que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), desde 1962.


A Igreja de Santo Antônio, única do lugarejo, está interditada há mais de um ano. Segundo os moradores, a fundação da torre direita cedeu, aí a pedra afundou, a parede rachou e a Defesa Civil de Ouro Preto fechou a igreja para missa.


Em 2013 ela estava no pacote do PAC Cidades Históricas, do governo Dilma Rousseff (PT), e ia passar por uma restauração que já deveria ter ficado pronta, mas até hoje o projeto continua no papel.


As 143 peças sacras foram levadas para o museu da arquidiocese de Mariana, também na Região Central. A missa foi transferida para um salão e ela está ficando vazia. O telhado estava quebrado, e as fendas nas paredes estão aumentando.


Segundo os moradores, as últimas reformas autorizadas pelo Iphan foram feitas por eles. A do telhado custou R$ 2,2 mil e há pouco tempo a comunidade gastou mais R$ 600 reais para colocar escoras de madeiras no pórtico de entrada, que está com uma rachadura enorme.


O Iphan também colocou um vidro que serve de aviso. Se deslocar ou quebrar significa que a rachadura aumentou. Quem monitora o vidro é a própria comunidade.


A chegada do período chuvoso é mais um problema para a igreja, segundo os moradores.

O Instituto afirmou que a expectativa é que a obra na igreja comece no início do ano que vem.

Fonte original da notícia: MGTV – Belo Horizonte
Fonte: Defender

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Imagem do Senhor dos Milagres resistiu intacta 10 dias debaixo da água (Peru)



Dom José Antonio Eguren abençoa a imagem do Senhor dos Milagres que resistiu intacta 10 dias debaixo d’água. Foto: Arquidiocese de Piura



PIURA, 17 Out. 17 / 05:30 pm (ACI).- Dom José Antonio Eguren, Arcebispo de Piura, no norte do Peru, abençoou uma simples imagem de papelão do Senhor dos Milagres que, apesar de não contar com nenhuma proteção especial, resistiu 10 dias debaixo da água e da lama nos escritórios de um banco inundado.

“É impressionando que até mesmo o dinheiro que estava protegido no cofre foi afetado e a imagem do Senhor se manteve intacta, apesar de tratar-se de uma imagem impressa em um papelão”, destacou o Prelado peruano.



Quadro do Senhor dos Milagres. A imagem está intacta, apesar dos danos no quadro. Foto: Arquidiocese de Piura.

O Senhor dos Milagres, também conhecido como “Cristo de Pachacamilla”, é uma devoção católica peruana que remonta a meados do século XVII. Naquela época, um angola em Lima, pintou a imagem original em uma parede perto do centro da capital peruana.

A imagem resistiu a diversos e intensos terremotos em Lima, ganhando a devoção do povo e o apelido de “Senhor dos Terremotos”.

Atualmente, as procissões do Senhor dos Milagres, que acontecem no mês de outubro, reúnem milhões de fiéis na capital peruana.

A réplica da imagem do Senhor dos Milagres está emoldurada em um quadro, no porão da sede principal em Piura do Banco Central do Peru (BCP). O transbordamento do Rio Piura, em 27 de março deste ano, inundou importante parte da cidade, incluindo os escritórios do banco.






Inundação em março deste ano no centro de Piura. O escritório afetado do BCP pode ser visto à esquerda da imagem. Foto: Arquidiocese de Piura.

Carlos Miano Plaza, gerente regional em Piura do BCP, recordou que “na madrugada de segunda-feira, 27, as águas do transbordamento do Rio Piura inundaram o porão de nossa querida Sucursal Piura. Para ter uma ideia, o primeiro andar tinha até 50 centímetros de água acima do solo, por isso, o porão, que se encontrava a mais de quatro metros abaixo do primeiro andar, estava completamente debaixo de água e lama”.



Dom José Antonio Eguren observa de perto o que classificou como “feito prodigioso”. Foto: Arquidiocese de Piura.

“Imediatamente começamos os trabalhos para tirar as águas de todas as áreas inundadas, o que levou aproximadamente 5 dias. Em seguida, tivemos que remover os escombros, assim como alguns móveis e acessórios que estavam espalhados por toda a área, junto com grande quantidade de documentação, artigos e materiais de escritório, que pelo tempo transcorrido estavam em sua grande maioria destruídos e alguns seriamente danificados”.

Duas semanas depois, na terça-feira, 11 de abril, véspera da Semana Santa deste ano, os funcionários do banco ingressaram no porão e encontraram o quadro do Senhor dos Milagres “molhado e com lama”.

“Após limpar a imagem, que é de papelão, esta se encontrava intacta, apesar de ter ficado tantos dias debaixo da água e da lama e não estar protegida nem por um vidro, embora na moldura de madeira se possa observar o desgaste resultado do que ocorreu”, disse.



Danos da água e da lama são evidentes no quadro, mas a imagem interior está intacta. Foto: Arquidiocese de Piura.

Por sua parte, Patricia Rodríguez, chefe da agência bancária onde a imagem foi encontrada, disse que depois de encontrá-la, coordenaram com o setor de Imagem e Cultura do BCP, para “que nos designem um orçamento para confeccionar uma urna de vidro para preservar a imagem com sua marca original, tal como ficou depois do desastre”.

“Recordo muito bem que esta imagem foi comprada em outubro de 2014, no Mercado Central de Piura, com a finalidade de iniciar uma peregrinação pelas diferentes agências do Banco de Crédito de Piura, peregrinação que se manteve constante desde essa data e que, ano após anos, culmina com a grande homenagem ao Senhor dos Milagres que passa em procissão em frente a nossa sucursal Piura”, disse.



Após a imagem ser encontrada, as autoridades do BCP dispuseram que o quadro seja protegido por uma urna de vidro. Foto: Arquidiocese de Piura.

O Arcebispo de Piura expressou seu incentivo “a todos os que estiveram envolvidos neste feito prodigioso a que documentem seu testemunho para a posteridade, porque ao final passarão as gerações, passaremos todos, o banco seguirá, mas ficará esta crônica”.

“Realmente, temos motivos para nos alegrarmos já que vamos abençoar esta imagem do Cristo de Pachacamilla que milagrosamente quis se preservar, apesar de todas as inclemências que sofreu por causa do recente fenômeno do El Niño Costero que afetou também esta sucursal do BCP em Piura”.

Dom Eguren manifestou seu desejo de que “este prodígio que estamos admirando nos recorde que Cristo é imagem visível de Deus invisível, o Filho eterno do Pai que sob o desceu ao Virgem para ser o Deus conosco, nosso Salvador”.

“Que esta imagem, tão admiravelmente preservada pelo poder do Senhor, nos ajude a ver a importância de nossa vida espiritual e de aspirar sempre a ir além, onde está Jesus no Céu”, exortou.

O Prelado destacou que “o Senhor permitiu este prodígio para nos ensinar que nesta vida, apesar das dificuldades, dos problemas e dos desafios, devemos ter sempre esperança e não deixar nos roubar nunca a alergia de viver, como nos ensina continuamente o Papa Francisco”.

Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Irmãos devotos expõe trabalhos em mostra no Museu de Arte Sacra




Celestial Exposição

Foto: Rogério Marques / OVALE
Por  Paula Maria Prado@paulamariaprado
São José dos Campos

Devotos de Nossa Senhora Aparecida, os irmãos David e Allan Guglielmoni, de Igaratá, encontraram na santa inspiração para a criação das peças de sua nova exposição: "Celestial", que pode ser vista no museu de Arte Sacra de São José até 20 de dezembro.

As peças, em xilogravura - gravura em relevo sobre a madeira -, foram produzidas ao longo do último ano. Entre as obras em destaque está uma Nossa Senhora Aparecida cravejada de pedrinhas brilhantes. Há ainda "Sagrado Coração", "Santa ceia", "Jesus Cristo" e uma releitura de "Bom Jesus de Matosinhos", do artista mineiro Aleijadinho (1730 - 1814).

"Eu desenho desde criança e, com 15 anos de idade comecei a ser chamado para fazer alguns trabalhos artísticos para empresas", contou David, que é autodidata e, formado em Ciências Sociais, se interessou pela arte sacra, barroca e pelo trabalho artesanal em madeira durante a faculdade.

Enquanto um irmão gosta de temas históricos, Allan, que começou na madeira inspirado pelo irmão, prefere se pautar na cultura regional e na natureza.

DINÂMICA.


Cada um faz o seu trabalho do seu jeito. Mas o modo de produção é parecido. "Primeiro estudamos o tema, depois criamos os desenhos digitalmente, utilizamos um software para nos auxiliar nas primeiras marcações e só então começamos a esculpir", contou David. "Alguns quadros levam até quatro meses para ficar pronto e fazemos do desenho a moldura em uma única prancha de madeira", completou Allan.

A tábua utilizada provém de demolição e floresta de manejos sustentáveis.

O museu fica na travessa Chico Luiz, 67, Centro. Entrada gratuita..

Fonte: O Vale

II Seminário de Cultura Beneditina




Fonte: Mosteiro de São Bento de São Paulo

sábado, 14 de outubro de 2017

Círio de Nazaré ganhou Museu virtual em 360


Círio de Nazaré. A maior e mais emocionante festa católica do mundo. Um evento que reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém do Pará, durante o mês de outubro. As ruas da cidade ficam cheias, cheias de gente, de amor, de fé. Todos com um único objetivo, de chegar perto, ver, tocar, homenagear a padroeira dos paraenses: Nossa Senhora de Nazaré.

Os devotos de Nossa Senhora que não conseguem fazer parte dessa festa, sofrem. Mas o Museu do Círio em Realidade Virtual vem aí para deixar os fieis sempre em sintonia com Nossa Senhora.

Já imaginou acompanhar a procissão num lugar privilegiado, sentir a vibração dos fieis e se emocionar como se estivesse lá… bem pertinho?! Essa é a sensação de quem visita o Museu do Círio em Realidade Virtual.

Durante a visitação no Museu, os devotos podem conferir a história do Círio, trechos das principais procissões da festividade, exposições fotográficas, curiosidades sobre os mantos da Santa e ainda ver bem de perto a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, a Rainha da Amazônia.

Pioneirismo

Este será o primeiro Museu em Realidade Virtual do Brasil que promete um passeio interativo e cheio de emoções. Conhecer bem de perto os símbolos da Festividade: o manto, a corda, a berlinda, os peregrinos, os votos, os carros de milagres e outros ícones das procissões. É uma carga histórica de mais de 225 anos que o visitante consegue ver tudo em 360º. A sensação é de estar lá.

Outra novidade é a Exposição ‘Retratos da Fé’, o primeiro documentário filmado em 360º. A peça traz relatos de sete fotógrafos que vivenciaram momentos inesquecíveis durante várias coberturas fotográficas das procissões do Círio.

Fábio Pina, Fernando Sette, Geraldo Ramos, Guy Veloso, João Ramid, Paulo Santos e Tarso Sarraf, falam sobre fé e profissionalismo. E compartilham histórias emocionantes que contribuíram para o crescimento pessoal e profissional de cada um.

Os idealizadores

Criado em parceria entre as Produtoras Loot Interactive (Los Angeles – CA) e Delta Studios (Belém – PA), o Museu do Círio em Realidade Virtual utiliza diversas tecnologias inovadoras para colocar as pessoas o mais perto possível da maior manifestação religiosa do mundo.

Segundo Carlos Waldney, empresário e diretor da Delta Studios, este é um projeto inovador no Brasil. “Eu sempre quis fazer um produto onde eu pudesse contar a história do Círio e fazer com que a pessoa consiga acompanhar de uma forma real, fazendo essa pessoa imergir na história. A imersão proporciona uma sensação única e incomparável: de se sentir em um local como se realmente estivesse lá. E isso é proporcionado pela tecnologia que filma em 360 e com uma técnica que nós temos aqui na Delta Studios”, ressalta

Desde 2016, as produtoras e a Diretoria da Festa do Círio de Nazaré trabalham no projeto. Roberto Souza, Diretor da Festa, diz que todos estão felizes e ansiosos com resultado final. “Nem sempre as pessoas conseguem vir a Belém para acompanhar o Círio. E o Museu do Círio em realidade virtual vai oferecer esta oportunidade para que, em qualquer lugar do nosso planeta, as pessoas possam sentir as emoções do Círio. Este é mais um produto para divulgar a beleza e grandiosidade que é o Círio de Nossa Senhora de Nazaré”, destaca.

Danilo Moura, é paraense e trabalha como diretor de projetos de realidade virtual na Loot Interactive. “Eu encontrei o Waldney em um Congresso em Las Vegas, onde eu estava trabalhando num projeto que recria o lugar onde o homem pisou na Lua pela primeira vez. Ao sentir aquela sensação o Waldney falou ‘imagina essa câmera no meio do Círio!’ – e imediatamente começamos a planejar tudo.”, lembra Danilo. Ele destaca que o Museu do Círio em Realidade Virtual foi criado a partir de uma técnica chamada ‘fotogrametria’, uma espécie de holograma em que os objetos são trazidos para a realidade virtual de forma foto realista.



Círio 360

Ano passado foi a primeira experiência de gravação em 360 graus. Com a câmera posicionada dentro do Núcleo da Berlinda, as imagens captadas registraram toda a emoção das homenagens ao longo das procissões.

O material foi disponibilizado na fanpage do Círio 360º e teve um alcance de mais de 130 mil pessoas acessaram, somente na primeira semana após a Festividade.

Texto: Ascom Círio 360- Site Oficial

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Pesquisa descobre relíquias das Missões na Catedral de Santa Maria

Com 300 anos, esculturas de Santo Antônio e Nosso Senhor dos Passos estavam no porão da igreja

dica do amigo: Édison Hüttner
texto de Marcos Fonseca


Duas esculturas católicas de elevado valor histórico passaram mais de dois anos guardadas no porão da Catedral Metropolitana de Santa Maria. Uma imagem de Santo Antônio e outra de Nosso Senhor dos Passos, ambas pertencentes a reduções jesuíticas, faziam parte da reserva técnica, uma pequena sala onde ficam guardados objetos que não fazem parte do acervo do Museu Sacro da igreja.

Depois de quatro meses de pesquisas, um professor e doutor em Teologia comprovou a autenticidade das obras de mais de três séculos, que estão entre as mais importantes descobertas da época das Missões no Rio Grande do Sul.

Imagem de mais de três séculos de Santo Antônio missioneiro é uma das mais importantes já encontradas no EstadoFoto: Lucas Amorelli / New Co DSM

A escultura de Santo Antônio é que mais surpreendeu o professor Édison Hüttner, coordenador do Grupo de Pesquisa sobre Arte Sacra Jesuítico-Guarani da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Com um 1m14cm de altura e 34 quilos, a imagem foi esculpida em resistente madeira de cedro pelo italiano José Brasanelli, um dos artistas mais renomadas dos séculos 17 e 18.

A data de criação da escultura se situa entre 1696 e 1706, ou seja, no período do Brasil Colonial e cerca de três décadas antes da formação oficial do Rio Grande do Sul, em 1737. Possivelmente, teve origem em uma oficina de arte sacra missioneira na região onde hoje fica o município de São Borja, na fronteira da Argentina.

Rosto de Santo Antônio com traços infantis intriga. Detalhe pode ser característica da tradição europeia do século 17Foto: Lucas Amorelli / New Co DSM

Pela importância do entalhe, o trabalho de Brasanelli, de origem jesuítica, representa para o Estado peso semelhante ao de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, para a história de Minas Gerais durante o Império.

– O Santo Antônio é uma das grandes artes missioneiras do Estado – afirma Hüttner, que em maio confirmou que o museu de Santa Maria conserva, também, o sino missioneiro mais antigo do Estado, com 333 anos.

Apesar da idade, o santo está muito bem conservado. As cores, contudo, sofreram alguma repintura ao longo dos anos, especialmente o rosto, em formato quase infantil. Esse detalhe da face da escultura ainda é desconhecida, e talvez tenha seguido uma tendência da arte europeia daquele período.

IMAGEM FOI ENCONTRADA NA ESTRADA DO PERAU

Já a imagem de Nosso Senhor dos Passos tem 80 cm de altura e pesa quase 10 quilos. A obra, de artista desconhecido, foi esculpida em cedro no século 18. Muito provavelmente, tenha sido trabalho de algum artesão amador. Segundo Hüttner, pode ter sido feita até mesmo um índio guarani.

Foto: Lucas Amorelli / New Co DSM

A imagem que resistiu aos anos mostra Cristo curvado. Nas costas, ele carregava a cruz de madeira, que não existe mais. A pequena escultura está bem desgastada, com braços presos ao corpo por cravos (espécie de prego de ferro).

A escultura chegou às mãos da direção do Museu Sacro há cerca de quatro anos. A responsável técnica do museu, Neila da Silva Guterres, conta que a obra foi achada abandonada às margens da Estrada do Perau, sob sol e chuva – o que acelerou o processo de deterioração da madeira. Teria sido usada em algum ritual religioso.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Concedida terceira Rosa de Ouro ao Santuário Nacional de Aparecida

O Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, acolherá nesta segunda-feira, 9 de outubro, uma Rosa de Ouro, presente do Papa Francisco ao Santuário Nacional.



O presente deve-se às comemorações pelo tricentenário do encontro da Imagem da Padroeira do Brasil nas águas do rio Paraíba do Sul.

A honraria será prestada pelo representante do Pontífice durante as festividades do Jubileu dos 300 anos, o Cardeal italiano Giovanni Battista Re, Prefeito Emérito da Congregação para os Bispos e Presidente Emérito da Pontifícia Comissão para a América Latina.

O anúncio dessa homenagem ocorreu na celebração do 7º dia da Novena da Solene em preparação as festividades do Jubileu, por Dom Orlando Brandes.

Na carta de anúncio, emitida pelo Arcebispo, o próprio prelado menciona o agradecimento que fez ao Santo Padre pelo reconhecimento deste momento especial para os devotos brasileiros:

"Agradecemos ao Papa Francisco o envio da Rosa de Ouro, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem da Mãe Aparecida no rio Paraíba do Sul. Obrigado, Santo Padre, por mais esta demonstração de amor, devoção e carinho para com Nossa Senhora Aparecida (...)".

Oferecida pelo Papa, a Rosa de Ouro representa a estima do Pontífice, bem como o reconhecimento de fatos históricos e personalidades que prestaram relevantes serviços à Igreja.

O costume de se presentear com uma Rosa de Ouro teve início com o Papa Leão IX, no século XI.

A primeira Rosa de Ouro concedida ao Brasil foi em 1888, pelo Papa Leão XIII à Princesa Isabel, após a mesma ter assinado a Lei Áurea, colocando fim a escravatura no Brasil.

No Santuário Nacional, essa é a terceira vez que o presente é enviado por um Papa. A primeira Rosa foi concedida pelo Papa Paulo VI em 1967, em virtude do Jubileu de 250 anos do encontro da Imagem. Em 2007, a homenagem foi trazida pelo Papa Bento XVI durante sua visita a cidade de Aparecida. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações A12

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ministro da Cultura visita obras na igreja da Conceição dos Militares no Recife



O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, visitou nesta sexta-feira (06/10) as obras na Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares, no bairro de Santo Antônio. O ministro foi acompanhado de perto pelo padre Rinaldo Pereira dos Santos, presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura e membro da Comissão Arquidiocesana de Intervenção das Irmandades e Confrarias. A igreja da Conceição dos Militares é uma das que recebem patrocínio do PAC das Cidades Históricas, executado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN). Na Arquidiocese de Olinda e Recife, também recebem este patrocínio a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Olinda, e a matriz do Santíssimo Sacramento, em Recife.

Segundo o padre Rinaldo Pereira, o ministro ficou encantado com a beleza da igreja e com o trabalho que tem sido feito pela equipe especializada. Construída ao longo do século XVIII pela Irmandade dos Sargentos e Soldados da Guarnição de Recife, a igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares exibe fachada simples e tem em seu interior riquezas como a imagem de Nossa Senhora da Conceição no altar-mor, talhas em rococó branca e dourada no arco central e pinturas de forro que retratam a Virgem Maria grávida e a primeira batalha dos Guararapes.

Na ocasião, padre Rinaldo tratou com o ministro sobre o projeto do Seminário de Olinda e o projeto de restauro e requalificação do Museu de Arte Sacra de Pernambuco, que estão aguardando aprovação do Ministério da Cultura para receber, no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), incentivo da Lei Rouanet. “Nosso objetivo é, cada vez mais, estabelecer parcerias para que, levando em consideração aquilo que o acordo Brasil-Santa Sé preconiza desde 2010, de corresponsabilidade pela manutenção e promoção do patrimônio histórico da igreja, quer seja pelo estado brasileiro, quer seja pela igreja católica, possa se consolidar cada dia mais entre nós”, pontuou o sacerdote.

Participaram da visita uma equipe do IPHAN, representante do MINC do Nordeste, e o representante responsável pelo PAC das Cidades do IPHAN. Para o padre Rinaldo Pereira, foi um encontro frutuoso. “Receber o ministro foi uma alegria. Iniciativas como esta só favorecem a cultura pernambucana”, concluiu padre Rinaldo.

Fonte: Pascom AOR / Arquidiocese de Olinda e Recife

Arquidiocese comemora tricentenário de Aparecida e aniversário do Cristo Redentor



Cristo Redentor / Wikimedia (domínio público)

Rio de Janeiro, 07 Out. 17 / 11:00 am (ACI).- 

No próximo dia 12 de outubro, quando se celebra Nossa Senhora Aparecida, outras duas comemorações se somam a esta, o dia das crianças e o aniversário do Cristo Redentor; por isso, a Arquidiocese do Rio de Janeiro prepara uma festa envolvendo estes três eventos, unindo fé e cultura.

Neste dia, serão comemorados os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul e também os 86 anos do Cristo Redentor, o principal ícone do Brasil para o turismo mundial.

“Este aniversário de 86 anos do Cristo Redentor é extremamente especial porque o Redentor tem a oportunidade de homenagear a sua mãe, que, tendo surgido das águas do Rio Paraíba do Sul, há 300 anos, é tão importante para o nosso Brasil, para a nossa fé, sendo sua padroeira”, destaca o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.

A comemoração promovida pela Arquidiocese acontecerá nos dias 11 e 12 de outubro e contará com o lançamento de um samba-enredo mirim dedicado à Padroeira do Brasil, em parceria com a Associação das Escolas de Samba Mirins e a SOS Villa Lobos.

No dia 11 de outubro, às 18h, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, fará a abertura do evento na Capela Nossa Senhora Aparecida, no alto do Corcovado, quando irá seguir em procissão por todo o Santuário Cristo Redentor, ao som de músicas ministradas pela Orquestra Maré do Amanhã, a qual se apresentou recentemente para o Papa Francisco, no Vaticano.

Em seguida, crianças representantes das escolas mirins farão o lançamento do samba-enredo “Aparecida de Nossa Senhora”, dedicado à Padroeira. A partir das 19h, o monumento ao Cristo Redentor receberá as cores da bandeira nacional, verde e amarela, para lembrar que no seu 86º aniversário, a grande homenageada é Nossa Senhora Aparecida, pelo seu tricentenário.

No dia 12 de outubro, às 8h, o Cardeal Orani Tempesta iniciará as atividades abençoando o Monumento, seus turistas, peregrinos, e todo o Rio de Janeiro, no alto do Corcovado.

A Banda SARCA (Sociedade Amigos da Rua da Carioca) fará a animação do aniversário do Cristo Redentor, tocando as tradicionais marchinhas do carnaval carioca e o “Parabéns” para o aniversariante, na hora do corte do bolo de 3 metros. Haverá bênçãos plurilíngues a cada hora e Missas ao longo do dia.

A partir das 9h30, a comemoração acontece também na orla do Leme. O Cardeal Tempesta vai abençoar 17 imagens de Nossa Senhora Aparecida — com as quais irá presentear cada uma das escolas de samba-mirins, que vão desfilar.

Haverá a exibição da peça Heitor Villa Lobos “Trenzinho Caipira” e a apresentação para o grande público do “Samba da Padroeira”, lançado na véspera, no alto do Corcovado.

Às 10h, na Avenida Atlântica, esquina com a Avenida Princesa Isabel, terá início o desfile das agremiações infantis, que será encerrado com a Coroação de Nossa Senhora. O desfile contará com cerca de 800 componentes das 16 agremiações afiliadas à Associação das Escolas Mirins do Rio de Janeiro (AESM-RIO), mais a Coração Unidos do Ciep.

Para o reitor do Santuário Cristo Redentor, unir em um mesmo evento as crianças, o tricentenário de Nossa Senhora Aparecida e os 86 anos do Cristo Redentor ao samba, que é uma importante expressão cultural povo brasileiro, é uma forma de apresentar às novas gerações que é possível e preciso conjugar fé e cultura.:

“Esse evento ajuda a fazer brotar no coração das nossas crianças, que são a esperança para um Brasil melhor, que é necessário reforçar o sentimento de ética e brasilidade entre nós. Para elas, vamos deixar um bonito exemplo de como trabalhar fé e cultura, porque a fé que não promove a cultura é intolerante”, afirma Pe. Omar Raposo.

Fonte: ACI Digital
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