sexta-feira, 28 de julho de 2023

Concerto de Música Sacra com o Trio Laetare.

 


Concerto de Música Sacra com o Trio Laetare.
Venha se encantar e elevar seu espírito. Um apresentação de belíssimas composições musicais no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.
Neste dia também será apresentada a conclusão do restauro do trono de Dom Pedro II.
As vagas são limitadas! Não deixe para comprar seu ingresso na última hora!!!! Reserve agora mesmo.
https://www.sympla.com.br/.../laus-deo.../2083153...

Fonte MAAS - RJ


LANÇAMENTO DO LIVRO E PALESTRA: ALEIJADINHO E PADRE ANTONIO VIEIRA – LOUVAÇÃO DA ARTE MESTIÇA


A obra apresenta um diálogo imaginário entre o escultor barroco Aleijadinho e o padre Antônio Vieira, explorando a arte mestiça brasileira. Com uma escrita poética e 40 ilustrações do autor, o livro propõe um encontro entre dois personagens emblemáticos, mesmo com quase um século de distância entre eles. A obra mergulha na complexidade da arte e do pensamento de Aleijadinho e Padre Antônio Vieira, celebrando a riqueza da arte mestiça.


Capa

ALEIJADINHO E PADRE ANTONIO VIEIRA – LOUVAÇÃO DA ARTE MESTIÇA.

Como nasceu esse poema? Há muitos anos já estava em minha mente. A admiração pelas cidades históricas de Minas Gerais nasceu ainda em 1968, quando da primeira viagem. Um caderno de poemas, de adolescente, cheia de figuras recortadas e coladas guardo até hoje. Em seguida, uma estadia no seminário de Congonhas, e aquelas intermináveis incertezas noturnas se os profetas indicavam constelações…Vieram as pinturas dos profetas, da cidade de São João del Rey, os desenhos de Tarsila do Amaral e os poemas de Oswald de Andrade, me davam indícios de que a mineiridade entrara naquele paulista.

Em 2020 o poema se concretizou. Nas madrugadas, antes de ir para os estudos e análises das obras sacras no Museu Boulieu que estava em restauro, saia para admirar sozinho as praças e igrejas ainda fechadas. A emoção se concretizava em formas de poesias. Escrita rápida, sem necessidade de rimas ou busca de palavras exatas. Por vezes, os desenhos, quase rabiscos que se engastalhavam com as palavras. O padre Antonio Vieira entrou pela admiração que tenho por suas frases complicadas, pensamentos mirabolantes. Fizera em 2019 grande trabalho analisando obras na Sé de Salvador, pinturas barrocas que Vieira opinara lá nos anos 1680….Por que não o convidar para louvar a obra de Aleijadinho? Um diálogo impossível. A poesia permite o impossível.



Sobre o autor


Percival Tirapeli

PERCIVAL TIRAPELI
Nascido em Nhandeara em 1952, é pesquisador e professor titular em História da Arte Brasileira pela UNESP, pós-doutor pela Nova de Lisboa; doutor e mestre pela USP, e conselheiro do Condephaat (2017/19), membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA, da qual foi vice-presidente (2006/08), e da AICA (Internacional). Membro do ICOMOS Brasil. Foi curador de exposições no Museu de Arte Sacra de São Paulo e desenvolveu a pesquisa sobre o acervo do Museu Boulieu, de Ouro Preto (2020 – 2021). Em 2020 publicou Artes dos Jesuítas na Ibero-América – arquitetura, escultura e pintura pela Edições Loyola e em 2018, Patrimônio Colonial Latino-Americano – urbanismo, arquitetura e arte sacra, pela SESC – finalista para o prêmio Jabuti. Em 2007, São Paulo – Arte e Etnias, pela Imprensa Oficial do Estado/UNESP, que publicaram também Igrejas Paulistas: barroco e rococó, em 2003, prêmio de melhor pesquisa nacional em artes pela ABCA, e Arte Sacra Colonial: barroco Memória Viva, 2001. É autor e organizador (FAU/USP e Arte Integrada), de Patrimônio Sacro na América Latina – séc. 18 (2015) e séc. 19 (2017). Suas mais recentes publicações são A Capela da Nonna, Museu Casa Portinari, 2020., e Igrejas de São Paulo – Arte e Fé – pintura escultura e arquitetura (org. e autor – Loyola, UNESP e Arte Integrada) em 2022.

No Museu de Arte Sacra foi curador das seguintes exposições com catálogo: Vestes Sagradas (2011); Oratórios Barrocos – arte e devoção na coleção Casagrande (2011); Fragmentos – coleções de Rafael Schunk e MAS/SP, (2016); Barro com Fé, obras de Stela Kehde 92017). Colaborou nos catálogos: Altares Paulistas- resgate de um Barroco (2005); Rememoração – arte religiosa como documento histórico (2015); Sagrado marfim o avesso do avesso (2018); É Sagrado, é Moderno (2022). Ministrou curso Arte Sacra – Antiguidade e Modernidade – Museus Sacros na América Latina.

Artista plástico, participou de salões de arte no Brasil desde 1975, expôs em coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Atualmente expõe no Centro Cultural São Paulo – Novas Aquisições (maio a julho de 2023).

Seus primeiros poemas foram escritos, ainda adolescente, quando viajou para as cidades históricas de Minas Gerais em 1968. Leu a Antologia Poética de Jorge de Lima. Interpretou poemas de Castro Alves e protagonizou Thomas Becket, em O crime na Catedral. Na segunda viagem, 1971, hospedou-se no antigo seminário redentorista em Congonhas, onde estão os profetas e a via-crúcis de Aleijadinho.

www.percivaltirapeli.pro.br
youtube.com/c/percivaltirapeli
#percivaltirapelli

Data: 29 de julho de 2023 ( sábado )
Horário: 11 horas
Atividade gratuita
Não é necessário fazer inscrição.
Informações: (11) 5627.5393 – mfatima@museuartesacra.org.br
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Estacionamento gratuito (ou alternativa de acesso): Rua Jorge Miranda, 43
Estacionamento sujeito à lotação

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Corpo incorrupto de São Benedito danificado por incêndio



Vista interior do convento de Santa Maria di Gesù onde se conservam as relíquias de São Benedito o Mouro, danificadas pelos incêndios que ocorrem em Palermo, 25 de julho de 2023. ANSA/ FRANCESCO MILITELLO MIRTO
O convento de Santa Maria di Gesù também foi atingido pelos incêndios, Palermo, 25 de julho de 2023. ANSA / FRANCESCO MILITELLO MYRTO
Moradores fora do convento de Santa Maria di Gesù atingidos pelos incêndios, Palermo, 25 de julho de 2023. Pessoas observam o incêndio fora do convento de Santa Maria di Gesù e as relíquias de São Benediro o Mouro. Itália, 25 de julho de 2023. ANSA / FRANCESCO MILITELLO MIRTOO



 Igreja de Santa Maria de Jesus, anexa ao Convento dos Frades Menores, na cidade italiana de Palermo (Sicília), foi completamente destruída por um incêndio. Nesta Igreja repousava o corpo incorrupto de São Benedito, que viveu e morreu ali.


Padre Pedro André, SDB – Vatican News

Um incêndio no Monte Grifone, em Palermo, atingiu a igreja do Convento de Santa Maria de Jesus (Santa Maria di Gesù), colocando em risco importantes relíquias religiosas, incluindo os restos mortais de São Benedito, o Mouro.

Após o início do incêndio, descobriu-se que apenas alguns fragmentos de ossos dos restos mortais do santo co-padroeiro da cidade foram salvos. Os restos mortais do santo eram guardados praticamente intactos em uma caixa dentro da igreja, mas infelizmente o incêndio causou sérios danos.

Construída em 1426 pelo Beato Mateus Guimerà, a Igreja de Santa Maria de Jesus (Santa Maria di Gesù) era meta de peregrinações de muitos latino-americanos, que iam ao encontro do corpo incorrupto de São Benedito. Do lado de fora da Igreja existia um muro com várias placas onde se podia ver a origem dos grupos de devotos. Através dessas placas se constatava o quanto esse santo, que viveu e morreu ali no século XVI, é amado e venerado nos países latino-americanos.


São Benedito é co-patrono de Palermo, cidade onde se encontra a Igreja e o convento que foram destruídos por um incêndio na terça-feira, 25 de julho. Tanto na Itália como em Palermo, São Benedito é pouco conhecido. Em Palermo a glória ficou para Santa Rosalia, padroeira da cidade. A Itália, com seus inumeráveis santos, não produziu fama para esse ilustre frei franciscano. Os navegantes que iam em direção do “Novo Mundo” passaram pelo Porto de Palermo, souberam a respeito do novo santo e levaram sua devoção para o Brasil e região, onde ela floresceu e prosperou.


A Itália vem enfrentando uma forte onde de calor nesses dias. O Convento e a Igreja ficavam na encosta do Monte Grifone, que estava sendo assolado por um incêndio. Os bombeiros foram avisados, mas estavam empenhados em outras ocorrências e não puderam atender prontamente.


Além do corpo de São Benedito, a Igreja abrigava o corpo do Beato Mateus Guimerà, construtor da Igreja.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

sábado, 22 de julho de 2023

Tem início o curso de pós-graduação em História Arte Sacra da Faculdade Dom Luciano Mendes





Iniciaram-se na última segunda-feira, 17 de julho, as aulas da pós-graduação Lato Sensu em História da Arte Sacra (Barroco e Rococó) da Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM). Coordenado pela Professora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, o objetivo do curso é apresentar os conteúdos fundamentais da cultura e da Arte Sacra no Brasil, bem como favorecer a compreensão do desenvolvimento histórico da arte e facultar às pessoas a capacidade de compreensão, crítica e conservação do patrimônio.

Entre os discentes, estão pessoas ligadas à educação, ao patrimônio e à parte religiosa, como padres e seminaristas, além da presença de outras áreas afins. Os discentes demonstraram na apresentação o interesse pela cultura da arte sacra que está tão presente nesta região de Minas, sobretudo, nas cidades de Mariana (MG) e Ouro Preto (MG), onde são perceptíveis a presença significativa historiográfica da arte nas pinturas, esculturas e arquiteturas.

Com três módulos de duração, essa primeira etapa seguirá até o dia 31 deste mês, contemplando aulas teóricas e visitas técnicas em torno da região.
Visitas técnicas



Já na quarta-feira, dia 19, os alunos realizaram visitas técnicas ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra e à Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Mariana. Acompanhados pelas professoras Adalgisa Arantes e Valéria Sávia Tomé França, os discentes puderam perceber elementos importantes artísticos para os ritos e as festas dos séculos passados no próprio templo, com toda a sua riqueza artística e histórica; puderam ainda contemplar muitas peças de culto de grande valor histórico e artístico do museu — que em sua grande maioria possuem função litúrgica nos ritos até os nossos dias.
Outras informações estão disponíveis no site da FDLM: faculdadedomluciano.com.br/

Texto: Nillo da Silva Neto – adaptado

Foto: Magno Silvério Campos (discentes do Curso)
Fonte: Arquidiocese de Mariana

Ícone do Santíssimo Theotokos 'Cálice Inesgotável'

No dia 18 de maio, de acordo com o calendário da Igreja Ortodoxa, acontece a celebração do ícone milagroso da Mãe de Deus “Cálice Inesgotável”. O apelo à Rainha do Céu em frente a esta imagem ajudou muitas pessoas a se livrarem de paixões nocivas: embriaguez, vício em drogas, vício em jogos de azar, tabagismo.


Ícone da Mãe de Deus Cálice Inesgotável 

Pelos padrões da história da igreja, a aquisição do ícone do Cálice Inesgotável aconteceu há relativamente pouco tempo - cerca de um século e meio atrás. Há um número considerável de evidências documentadas de ajuda milagrosa recebida por pessoas por meio de orações à sua frente ou listas feitas por ela. Eles estão associados à liberação do álcool e da dependência de drogas - bem como de outras paixões que destroem a vida humana e a família.



Em 1878, um soldado aposentado vivia na província de Tula, no Império Russo. Durante o serviço militar, ele participou de muitas guerras, pelas quais foi repetidamente premiado com prêmios militares. No entanto, ele não gozava do respeito de seus companheiros da vila por causa de seu forte vício em embriaguez. Ele bebeu tudo que havia em sua casa e se tornou um mendigo; ainda por cima, ambas as pernas foram tiradas dele - no entanto, ele não iria parar de embriagar-se.

Tudo mudou depois que o ex-soldado viu em o sonho de um velho nobre que o mandou ir para a cidade de Serpukhov, perto de Moscou, e servir uma oração no mosteiro Vladychny diante do ícone da Mãe de Deus 'O Cálice Inesgotável' Ao acordar, o homem pensou: como é que vou lá, não tendo nem dinheiro para pagar a passagem ?! No entanto, o mais velho apareceu novamente ao soldado aposentado - e então pela terceira vez, exigindo fazer uma peregrinação ao mosteiro sagrado. E ele finalmente se decidiu.

Mosteiro da Apresentação do Santíssimo Theotokos no Templo em Serpukhov, também conhecido como VladychnyNo início, ele caminhou ao longo da estrada de quatro. Em uma das aldeias, ele conheceu uma velha que esfregava suas pernas com uma droga que havia tomado dela. O soldado logo descobriu que conseguia andar, embora apoiado em uma bengala. Em poucas semanas, o homem chegou ao mosteiro indicado a ele em sonho pelo mais velho - um convento em homenagem à entrada no Templo do Santíssimo Theotokos, mais conhecido como Vladychny.



No entanto, as freiras que moravam lá, ao que parece, não tinham ouvido nada sobre o ícone do Cálice Inesgotável. Mas o soldado continuou a insistir - e as freiras decidiram, por precaução, revisar cuidadosamente todos os ícones da Santíssima Theotokos que estavam no mosteiro. Inesperadamente na passagem conectando na igreja e na sacristia, as irmãs descobriram um ícone, no verso do qual havia uma inscrição: “Cálice Inesgotável”. O soldado aposentado também esperava por uma descoberta: no ícone do Monge Varlaam de Serpukhov que estava no mosteiro, ele reconheceu o ancião que o havia visitado três vezes em um sonho!

Tigela inesgotável feita por mestres SofrinskyO ícone encontrado da Santíssima Virgem foi levado para a igreja do mosteiro e um serviço de oração foi realizado em frente a ela. O mais próximo da imagem sagrada era um soldado aposentado que orava fervorosamente ao Senhor Deus e à Rainha do Céu, de vez em quando cobrindo-se com o sinal da cruz.



Após o término da oração, o homem iniciou o caminho de volta - também a pé, sentindo forças para superar a longa jornada. Tendo chegado a sua aldeia natal, ele descobriu que não sentia a menor vontade de beber vodca ou vinho. Então ele voltou para casa completamente curado, sobre o que se apressou em contar aos outros moradores.

A notícia da cura milagrosa do bêbado amargo espalhou-se rapidamente por todo o vasto Império Russo. De diferentes partes dele, das grandes cidades e dos menores vilarejos, milhares de peregrinos chegaram a Serpukhov, que queriam abandonar a embriaguez e outras paixões nocivas - por exemplo, o vício em drogas, que naquela época rapidamente espalhados entre as classes possuidoras. Depois de fazer um culto de oração no ícone milagroso, que agora estava o tempo todo na igreja do mosteiro, muitos dos aflitos receberam cura. Havia casos frequentes de cura entre aqueles por quem parentes e amigos iam orar em Serpukhov. A peregrinação ao mosteiro Vladychny continuou até 1919, quando o governo sem Deus fechou o mosteiro sagrado. Por algum tempo depois disso, o ícone estava na Catedral de São Nicolau Bely em Serpukhov, na rua Kaluzhskaya. Então os traços da imagem milagrosa se perdem: o ícone, oração diante da qual corrigia a vida de muitos sofredores, desapareceu tão misteriosamente quanto foi encontrado.

Catedral de São Nicolau Bely na rua Kaluzhskaya

Mas ainda há listas do venerado ícone 'Cálice Inesgotável'. Eles foram preservados entre o povo e foram cuidadosamente transmitidos até mesmo na era soviética. É difícil contar quantas pessoas que sofriam de embriaguez e outros vícios, a oração diante deles se tornou a salvação. E em meados dos anos 90, em dois mosteiros de Serpukhov - Vysotsky para homens e o revivido Vladychny - tão precisas quanto possível, novas listas foram feitas - mantendo o estilo e as proporções características do original perdido. Em 1997, com a bênção do beato Em memória do Patriarca de Moscou e de toda a Rússia Aleixo II, foi estabelecida uma celebração em toda a igreja do ícone milagroso do Santíssimo Theotokos 'Cálice Inesgotável', que é realizada anualmente em 18 de maio. Hoje em dia, como no passado, muitos crentes vão a Serpukhov, ao mosteiro de Vysotsky, para pedir para si mesmos ou para seus vizinhos a cura de vícios prejudiciais. E muitos pela fé - ou por seus entes queridos - recebem essa cura.
Khristianos


sexta-feira, 21 de julho de 2023

INTENSIVÃO ONLINE DE MÚSICA LITÚRGICA

S. Paulo Schola Cantorum e Faculdade de Teologia da PUC-SP
INSCREVA-SE JÁ!



Formação litúrgico-musical ACESSÍVEL e de EXCELÊNCIA para cantores e instrumentistas que atuam no serviço litúrgico.

De 25 a 28 de julho de 2023, das 19h30 às 21h30.

Atenção: O curso ficará gravado e todo o seu conteúdo será disponibilizado aos inscritos!

Aprenda o método e a prática que vão mudar a música na sua comunidade.

Lidere o CANTO DA ASSEMBLEIA com técnica e ajude o Povo a cantar o que pede a Liturgia.

Transforme seu repertório e aperfeiçoe o seu ministério musical.

Proclame o SALMO como um perfeito servidor da Liturgia da Igreja.


Corpo docente




Prof. Dr. Delphim Rezende Porto

Profa. Esp. Regiane Martinez

Pe. José Weber, SVD

INSCREVA-SE JÁ!

NESTE CURSO VOCÊ TERÁ:




Aulas online de alta qualidade: mergulhe nas bases teóricas e práticas da música litúrgica católica e aprenda os princípios fundamentais que a sustentam, tudo isso por meio de aulas ministradas por especialistas renomados.



Tutoriais práticos: aprimore suas habilidades musicais com tutoriais práticos específicos para cantores, instrumentistas e regentes que atuam nas Liturgias católicas. Aprenda a desenvolver sua voz, a execução de instrumentos e aprenda técnicas de liderança para harmonizar o canto da Assembleia.



Aprendizado acelerado: nosso curso intensivo oferece um cronograma otimizado, com aulas concentradas e tarefas práticas para impulsionar seu aprendizado de forma eficiente. Em um curto período de tempo, você estará preparado para aplicar todo o conhecimento adquirido e transformar as celebrações da sua comunidade em momentos de profunda espiritualidade.



Repertório inspirador: tenha acesso ao acervo da S. Paulo Schola Cantorum de peças litúrgicas que fazem o povo cantar. Você aprenderá a interpretar e conduzir essas músicas com sensibilidade e devoção, unindo músicos e assembleia em uma só harmonia.
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INSCREVA-SE JÁ
Dados do Curso

MÚSICA LITÚRGICA: UM CORO EM TODA COMUNIDADE

Módulo: FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS MUSICAIS



Nome do coordenador:

Prof. Dr. Pe. Boris Ulloa Nef e Prof. Dr. Delphim Rezende Porto

Faculdade de Teologia da PUC-SP e S. Paulo Schola Cantorum



Nível

Extensão Cultural



Modalidade de ensino

À distância



Carga horária total do curso

10h



Duração do Curso

Quatro dias

Concepção geral do curso

Cuidem os Bispos de, por si ou por sacerdotes idôneos e que conheçam e amem a arte, imbuir os artistas do espírito da arte sacra e da sagrada Liturgia.

(SC 112)



Este curso visa auxiliar as comunidades católicas a estruturarem e aperfeiçoarem a sua atividade musical litúrgica. Enquanto ação de avivamento da cultura coral nas paróquias e comunidades a partir da Arquidiocese de S. Paulo, deseja-se oferecer ferramentas técnicas, teóricas e práticas para a criação de novos coros litúrgicos e aprimoramento dos já existentes.



Considerando o ano litúrgico, pretende-se apresentar um método técnico-musical a partir do repertório musical litúrgico para o fomento de lideranças, regentes, cantores e instrumentistas habilitados na promoção do canto da Assembleia sob o suporte do coro e dos instrumentos.

Desde 2019, o Folheto Povo de Deus proporciona um renovado repertório ritual que dispõe os textos litúrgicos prescritos no Missal Romano com melodias e arranjos musicais que priorizam a participação da Assembleia em harmonia com o Coro acompanhado pelo órgão e outros instrumentos. Como um desenvolvimento técnico da proposta que o Folheto Povo de Deus já havia implementado historicamente a partir da publicação dos livros de canto litúrgico no Brasil (Hinários da CNBB, e outros), este acervo musical implementa pastoral e artisticamente aquilo que foi pedido à Igreja pelo Concílio Vaticano II (cf. SC 112-121).

Objetivos do curso

– Geral: Apresentar uma introdução técnica e musical ao repertório litúrgico, especialmente aquele do acervo do Folheto Povo de Deus da Arquidiocese de São Paulo.

– Específico: Analisar e exercitar trechos selecionados da literatura musical-litúrgica através dos subsídios fornecidos pelo curso.

Público-alvo

O curso é destinado aos leigos(as) e ministros(as) da Palavra; músicos, cantores e salmistas; clérigos, agentes pastorais e demais interessados no tema. Constitui-se desejável, mas não impeditivo à participação, dispor de conhecimentos musicais e litúrgicos prévios.

Metodologia de ensino e aprendizagem

Para o desenvolvimento das atividades propostas serão utilizados materiais multimídia e recursos tradicionais do escopo da pedagogia da arte e da mistagogia através de aulas expositivas com mediação no chat na plataforma Streamyard / Youtube.

Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

Controle de presença e autoavaliação.



Serão ofertadas dez horas (6 horas de aula e 4 horas de atividades extraclasse) na modalidade EAD. As 6 horas de aula serão distribuídas em três dias a definir. Será emitido, ao fim do curso para os que frequentarem ao menos 75% das atividades e que estiverem quites em relação aos pagamentos requeridos, uma Declaração de Extensão Cultural pela Faculdade de Teologia da PUC-SP em parceria com a S. Paulo Schola Cantorum. Para frequentar o curso, não é necessário possuir formação superior.

Certificados concedidos

Certificado de Extensão Cultural emitido pela Faculdade de Teologia da PUC-SP.

Corpo Docente

Prof. Dr. Delphim Rezende Porto

Prof. Esp. Regiane Martinez

Prof. Dr. Pe. José Weber, SVD

Cronograma de aulas

25 a 28 de julho de 2023.

Oferecimento de curso

Curso em EAD síncrono e assíncrono (devendo ser concluído pelo discente durante o período de oferta do curso).

Infraestrutura e materiais necessários

Acesso à internet de banda larga com meio de conexão ao Youtube.

Referências bibliográficas

CNBB. Estudos sobre os cantos da missa, Paulus, São Paulo, 1971 (Estudos, 12).

LITURGIA DAS HORAS. v. I, II, III, IV. Petrópolis: Vozes. São Paulo: Paulinas/Paulus/Ave Maria, 1999.

LITURGIA DAS HORAS MÚSICA v. I e II. Petrópolis: Vozes. São Paulo: Paulinas/Paulus/Ave Maria, 2007.

WEBER, J. O Canto e a Música Litúrgica no Brasil Após o Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2022.

WEBER, J. Canto Litúrgico: Forma Musical, Análise e Composição. São Paulo: Paulus, 2016.

WEBER, J. Introdução ao Canto Gregoriano. São Paulo: Paulus, 2013.

terça-feira, 4 de julho de 2023

O “dedo sem tocar”

 



Quando os Cardeais mandaram Michelangelo refazer o “dedo sem tocar” , não estavam querendo revelar o livre arbítrio do Homem, mas evitar a heresia da Divindade do Homem, onde poderia se crer que este era uma emanação do Próprio DEUS. Alguém já pregou ao Papa ( Raniero Cantalamessa) que o ponto vazio do Toque é o ESPÍRITO SANTO, Digitum DEI, o sopro sobre o Homem. O texto da internet porém querendo exaltar o Homem cai numa outra heresia o Pelagianismo. 

A verdade que o Cristianismo professa não é da salvação pela busca do Homem ( na criação não caída DEUS já vinha ao Homem) A iniciativa de vir ao Homem é de DEUS, ELE vai em busca do Homem, ELE dá sua Graça e sem ELE o Homem não pode nada : “ Sem MIM, nada podeis fazer”.EU vim para que todos tenham Vida. A Ovelha perdida, DEUS nos amou primeiro. Ainda que o texto na internet apresente que o lado de DEUS esteja esticado o máximo, dá o mesmo texto a responsabilidade ao Homem “ dá procura de DEUS “ . 

É o contrário, DEUS é Quem procura o Homem, assim a resposta do Homem não é para achar DEUS mas aceitar o DEUS que se revela, pois NELE nos movemos e existimos, como disse SÀO PAULO. O Homem não dá sua resposta para ter a Existência de DEUS ( salvação pelo livre Arbítrio, mas dá sua resposta ao DEUS existente, evidente , revelado no próprio homem que tem a lei gravada dentro de si. Por isso não existem Ateus mas Atoas) Assim cuidado com o fim do tal texto onde o Homem parece o protagonista da sua Salvação e de Seu encontro com DEUS. Santo Agostinho mesmo disse: Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio.

2. Tu estavas dentro de mim e eu fora… “Os homens saem para fazer passeios, a fim de admirar o alto dos montes, o ruído incessante dos mares, o belo e ininterrupto curso dos rios, os majestosos movimentos dos astros. E, no entanto, passam ao largo de si mesmos. Não se arriscam na aventura de um passeio interior”. Durante os anos de minha juventude, pus meu coração em coisas exteriores que só faziam me afastar cada vez mais d’Aquele a Quem meu coração, sem saber, desejava… Eis que estavas dentro e eu fora! Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Estavas comigo e não eu Contigo…

3. Mas Tu me chamaste, clamaste por mim e Teu grito rompeu a minha surdez… “Fizeste-me entrar em mim mesmo… Para não olhar para dentro de mim, eu tinha me escondido. Mas Tu me arrancaste do meu esconderijo e me puseste diante de mim mesmo, a fim de que eu enxergasse o indigno que era, o quão deformado, manchado e sujo eu estava”. Em meio à luta, recorri a meu grande amigo Alípio e lhe disse: “Os ignorantes nos arrebatam o céu e nós, com toda a nossa ciência, nos debatemos em nossa carne”. Assim me encontrava, chorando desconsolado, enquanto perguntava a mim mesmo quando deixaria de dizer “Amanhã, amanhã”… Foi então que escutei uma voz que vinha da casa vizinha… Uma voz que dizia: “Pega e lê. Pega e lê!”.

4. Brilhaste, resplandeceste sobre mim e afugentaste a minha cegueira. Então corri à Bíblia, abri-a e li o primeiro capítulo sobre o qual caiu o meu olhar. Pertencia à carta de São Paulo aos Romanos e dizia assim: “Não em orgias e bebedeiras, nem na devassidão e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13,13s). Aquelas Palavras ressoaram dentro de mim. Pareciam escritas por uma pessoa que me conhecia, que sabia da minha vida.

5. Exalaste Teu Perfume e respirei. Agora suspiro por Ti, anseio por Ti! Deus… de Quem separar-se é morrer, de Quem aproximar-se é ressuscitar, com Quem habitar é viver. Deus… de Quem fugir é cair, a Quem voltar é levantar-se, em Quem apoiar-se é estar seguro. Deus… a Quem esquecer é perecer, a Quem buscar é renascer, a Quem conhecer é possuir. Foi assim que descobri a Deus e me dei conta de que, no fundo, era a Ele, mesmo sem saber, a Quem buscava ardentemente o meu coração.

6. Provei-Te, e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me, e agora ardo por Tua Paz. “Deus começa a habitar em ti quando tu começas a amá-Lo”. Vi dentro de mim a Luz Imutável, Forte e Brilhante! Quem conhece a Verdade conhece esta Luz. Ó Eterna Verdade! Verdadeira Caridade! Tu és o meu Deus! Por Ti suspiro dia e noite desde que Te conheci. E mostraste-me então Quem eras. E irradiaste sobre mim a Tua Força dando-me o Teu Amor!

7. E agora, Senhor, só amo a Ti! Só sigo a Ti! Só busco a Ti! Só ardo por Ti!…

8. Tarde te amei! Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu Te amei! Eis que estavas dentro, e eu, fora – e fora Te buscava, e me lançava, disforme e nada belo, perante a beleza de tudo e de todos que criaste. Estavas comigo, e eu não estava Contigo… Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Chamaste, clamaste por mim e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste, e a Tua Luz afugentou minha cegueira. Exalaste o Teu Perfume e, respirando-o, suspirei por Ti, Te desejei. Eu Te provei, Te saboreei e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me e agora ardo em desejos por Tua Paz!

Santo Agostinho, Confissões 10, 27-29

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O texto em questão:
Quando, em 1.512, Michelangelo finalmente concluiu o afresco do teto da capela Sistina, que é considerado uma das mais famosas obras da história da arte, os cardeais responsáveis pela curadoria das obras ficaram por horas olhando e admirando o magnífica afresco. Após a análise, reuniram-se com o mestre das artes, Michelangelo e, sem pudor algum dispararam: RE-FA-ÇA!

O descontentamento, óbvio, não era com a obra toda, mas sim com um detalhe, aparentemente desimportante. Michelangelo havia concebido o painel da criação do homem com os dedos de Deus e de Adão, se tocando. Os curadores exigiram que não houvesse o toque, mas que os dedos de ambos ficassem distantes e mais: que o dedo de Deus estivesse sempre esticado ao máximo, mas que o dedo de Adão, estivesse com as últimas falanges contraídas. Um simples detalhe mas com um sentido surpreendente: Deus está lá, mas a decisão de buscá-lo é do homem. Se ele quiser, esticar o dedo, tocar-lhe-á, mas não querendo, poderá passar uma vida inteira sem buscá-lo. A última falange do dedo de Adão contraída representa, então, o livre arbítrio.


Fonte: pe. Reinaldo Bento

segunda-feira, 3 de julho de 2023

A iconografia da deesis na catedral de Hagia Sophia em Kiev na Ucrânia

 





Na arte bizantina e, depois, no mundo ortodoxo, a deesis ou deisis (em grego: δέησις; oração ou súplica) é um tipo iconográfico do Cristo Pantocrator entronizado, carregando um livro, e ladeado pela Virgem Maria, por São João Batista e, às vezes, outros santos e anjos. Maria, João e algumas outras figuras são mostrados voltados para Cristo com as mãos levantadas em súplica em nome da humanidade.
As mais antigas aparecem frequentemente nas vigas ou acima das portas das igrejas ortodoxas. Aqui aparece no arco da cúpula da nave principal da catedral de Hagia Sophia de Kiev, datada do século XI, na Ucrânia (foto 3). Na língua ucraniana é denominada Sobor Sviatoi Sofii (Собор Святої Софії) ou Sofiiskyi sobor (Софійський собор).
Muitas vezes, após completado o iconóstasis(foto 2), havia espaço para mais elementos, ou então havia espaço para deesis "grandes", com figuras de corpo inteiro; assim, o número de figuras foi aumentando, tanto em Império Bizantino como na Rússia. Geralmente a linha da deesis fica acima do nível das portas e abaixo da linha onde estão representadas as Doze Grandes Festas, mas, às vezes, a deesis está acima das Festas, e o Cristo central fica, portanto, acima da porta principal. Logo o padrão usual passou a ser de sete figuras, uma em cada painel, com Cristo no centro e, em ordem de proximidade: à esquerda (à direita de Cristo), Maria, o arcanjo Miguel e São Pedro; à direita, João Batista, o Arcanjo Gabriel e São Paulo. Especialmente nos exemplares russos, vários santos de significado local são frequentemente incluídos atrás das figuras principais, se houver espaço. Na tradição grega, as figuras dos Apóstolos costumam ocupar painéis extras.
A presença de Maria, João e outras figuras é uma das particularidades do Cristo em Majestade ocidental, onde os Quatro Evangelistas ou e seus símbolos são mais comumente incluídos em torno de Cristo. A composição da deesis é também frequentemente encontrada no Ocidente, especialmente nas áreas da Itália com maior intercâmbio com a tradição bizantina, mas também no resto da Europa ocidental e oriental. Fonte: Cyril Mango. Fotos: Wikipedia.

Texto: Elias Feitosa Amorim Junior

domingo, 2 de julho de 2023

Visita a Cripta da Catedral da Sé

 



A Cripta da Catedral da Sé é uma espécie de capela cavada bem debaixo do altar principal. O espaço tem 619 metros quadrados e 7 metros de altura, piso de mármore de Carrara, em preto e branco, e o teto, cheio de arcos com tijolos, parecidos com os da catedral. Nela estão sepultados quinze corpos de bispos portugueses e brasileiros que atuaram na cidade de São Paulo. Entre os trinta túmulos disponíveis em volta da área, o mais procurado está localizado atrás das escadas de acesso e é do cacique Tibiriçá, um dos primeiros índios a ser catequizado e um importante nome da história. Neste espaço também se encontra o corpo do primeiro bispo brasileiro, Antônio Joaquim de Mello, de 1861.

A catedral da Sé possui  é especial por vários motivos. Em 1913, iniciou-se a construção da Catedral como é hoje, elaborada pelo alemão Maximilian Emil Hehl, professor de Arquitetura da Escola Politécnica. O templo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1954, na comemoração do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, ainda sem as duas torres principais. A primeira versão da igreja foi instalada em 1591, quando o cacique Tibiriçá escolheu o terreno onde se encontraria o primeiro templo da cidade, construído em taipa de pilão. Em 1745, a “velha Sé”, como era chamada, foi elevada à categoria de catedral. Por isso, neste mesmo ano, iniciou-se a edificação da segunda matriz da Sé, no mesmo local da anterior. Ao lado dela, em meados do século XIII, levantou-se a Igreja de São Pedro da Pedra. Em 1911, os dois templos foram demolidos para dar espaço ao alargamento da Praça da Sé e, finalmente, à versão atual da catedral.

O monumento também teve a sua importância na vida política do País. Em tempos de despotismo militar, D. Agnelo Rossi (1964-1970) assumiu o arcebispado, inaugurando a fase da teologia da libertação e da opção preferencial pelos pobres. Desde 1970, sobressaiu-se a figura do cardeal arcebispo D. Paulo Evaristo Arns, que dedicou todo o seu tempo e o seu esforço ao combate à ditadura militar, denunciando os crimes, as torturas e cedendo a catedral para as manifestações políticas e ecumênicas pelos desaparecidos políticos e pela anistia.

A visitação da Cripta da Sé pretende refletir acerca das poéticas da arquitetura funerária e suas especificidades, bem como observar a história da visualidade do sagrado. Importante local para compreender a história do Brasil e de São Paulo, a atividade objetiva ampliar o olhar acerca de um edifício tão importante para a cultura de nosso país.

PROFESSORA
Vanessa Beatriz Bortulucce é Pós-doutora pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP. Graduada em História pela Universidade Estadual de Campinas (1997), Mestra em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005), é docente nas seguintes instituições: Centro Universitário Assunção (UNIFAI), Universidade São Judas Tadeu e Museu de Arte Sacra de São Paulo. Tem experiência na área de História da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: Arte Sacra, Arte Moderna, Arte Contemporânea, Futurismo Italiano, Umberto Boccioni, Estética dos regimes totalitários, História em Quadrinhos, História do Design, Teoria da Comunicação, Cinema, Indústria Cultural, tradução. Pesquisadora independente, possui em seu currículo artigos e livros que abordam a análise da imagem, em seus mais variados contextos.

INVESTIMENTO:
R$ 110,00 à vista
Incluso: entrada na cripta
Datas: 26 de agosto de 2023 (sábado)
Das 10 às 12h30 horas
Horário de encontro: 10 horas
Ponto de encontro: Catedral da Sé – Entrada – Praça da Sé – 10h
Inscrições
mfatima@museuartesacra.org.br
Vagas limitadas: 20
Informações: (11) 3322- 2393

Fonte: Museu de Arte Sacra de São Paulo

sábado, 1 de julho de 2023

Relíquias da Paixão são expostas na França


Pela primeira vez, após quatro anos do incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris, as relíquias da Paixão de Cristo serão expostas ao grande público

reliquias de jesus

Redação (19/06/2023 08:00, Gaudium Press) Pela primeira vez, após quatro anos do incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris, as relíquias da Paixão de Cristo serão expostas ao grande público.

As relíquias estão expostas no Museu de Belas Artes de Carcaçona, no sul da França, desde o último dia 10 de junho e permanecerão até o dia 1º de outubro.

Os relicários salvos das chamas do incêndio que devastou a Catedral de Notre-Dame, em 2019, fazem parte das obras de arte do arquiteto Eugène Viollet-le-Duc.

A exposição de arte, intitulada “Viollet-le-Duc: Tesouros Excepcionais”, compreende os relicários da coroa de espinhos e do prego da crucificação, além de outros objetos litúrgicos projetados e elaborados pelo famoso arquiteto.

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O arquiteto, que reformou a Catedral de Notre-Dame em 1865, ficou conhecido por seus trabalhos de restauração. Entre as obras arquiteturais de Viollet-le-Duc que mais ganhou renome estava a icônica flecha no topo da Catedral, destruída com o incêndio.

Contudo, uma parte menos conhecida dos trabalhos de Viollet-le-Duc são os objetos litúrgicos que ele concebeu. A exposição no Museu de Carcaçona permitirá aos visitantes redescobrir esse lado do artista e arquiteto. Entre os objetos expostos, desenhados por Viollet-le-Duc, estão turíbulos, ostensórios, imagens e relicários, verdadeiras obras de ourivesaria.

Não é à toa que a exposição ocorre na cidade medieval de Carcaçona, no sul do país. Viollet-le-Duc esteve especialmente envolvido na restauração de grande parte da cidade e, mesmo após sua morte, seus sucessores terminaram as obras de restauração. (FM)


Fonte: Gaudium Press

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