quarta-feira, 17 de abril de 2024

CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS MÓVEIS

BACHARELADO/FORMACAO LIVRE

Sobre o curso

O curso Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis tem como objetivo preparar profissionais capazes de identificar, analisar e solucionar questões neste campo de trabalho, além de incentivá-los para o desenvolvimento de pesquisa na área. A preparação os deixa aptos a promover a conservação e restauração de bens culturais produzidos em qualquer período da história humana.

Nos dois primeiros anos do curso, os alunos transitam por áreas do conhecimento que servem como base para sua formação. Nos períodos subsequentes, eles passam a ter maior contato com a profissão, com disciplinas práticas e estágios em laboratórios, ateliês, museus, igrejas e em outros espaços.

Forma de seleção
A seleção para as vagas ocorre por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Dúvidas frequentes
Acompanhe, na página do Sisu UFMG informações atualizadas sobre:
- Vagas
- Reserva de vagas
- Nota de corte
- Perguntas frequentes

Assistência estudantil
Conheça também os programas de assistência estudantil da UFMG, como moradia universitária, bolsas acadêmicas, alimentação e outros.

Unidade: ESCOLA DE BELAS ARTES

Modalidade: Presencial

Duração (semestre):


Padrão: 8

Máxima: 14

Carga horária (horas):


Obrigatória: 1260

Livre: 90

Optativa: 1215

Formação complementar:

Total: 2565

Turno: DIURNO

Colegiado: COLEGIADO DE GRADUAÇÃO EM CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS MÓVEIS

Coordenador do Colegiado: JOAO CURA D ARS DE FIGUEIREDO JUNIOR

Endereço da coordenação:
Av. Antônio Carlos, ESCOLA DE BELAS ARTES - EBA, 6627, Pampulha, 31.270-901, Belo Horizonte, MG

Telefone: (31) 3409-5377

E-mail: colconserv@eba.ufmg.br

Site: http://www.eba.ufmg.br
Estrutura Curricular
1º período
2º período
3º período
4º período
8º período
Optativas

Fonte: UFMG

terça-feira, 16 de abril de 2024

LANÇAMENTO DO LIVRO: AS TALHAS JESUÍTICAS DA MATRIZ DE SÃO VICENTE – 1559



Arte Integrada e Edições Loyola

A publicação revela as mais antigas obras de arte realizadas nas oficinas
jesuíticas para os altares da igreja da então vila de São Vicente no ano de
1559. São esculturas em relevos, em madeira, executadas pelos indígenas sob
a orientação dos padres da Companhia de Jesus. Estas talhas mostram
símbolos religiosos que compunham altares da igreja e da mesa de comunhão.
Dos altares têm-se os fragmentos com simbologia da Imaculada Conceição e
do altar de Jesus. Duas Cariátides (figuras femininas utilizadas como colunas)
da mesa de comunhão – móvel que era obrigatório ter em uma igreja, foram
doadas ao Museu de Arte Sacra de São Paulo pela família do arquiteto George
Przirembel. Estas obras haviam sido adquiridas por ele, que reformara o
interior da igreja nos anos 1920.

Autores
Prof. Dr. Percival Tirapeli (UNESP)
Arquiteto Victor Hugo Mori (Iphan)

Data: 21 de abril de 2024
Horário: 11h
Atividade gratuita
Não é necessário fazer inscrição.
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Estacionamento gratuito (ou alternativa de acesso): Rua Jorge Miranda, 43
Estacionamento sujeito à lotação

Fonte: MAS SP

segunda-feira, 15 de abril de 2024

INTRODUÇÃO À LEITURA DE PARTITURA



CURSO 
INTRODUÇÃO À LEITURA DE PARTITURA


MÉTODO
Curso presencial

Objetivo Geral: Apresentar os elementos que compõem a notação musical tradicional (partitura), partindo de atividades práticas que conduzam à compreensão teórica da música e possibilitem o estudo autônomo do público interessado.


Objetivos específicos:
– Identificar os elementos que compõem a partitura;
– Introduzir os aspectos métricos e rítmicos da teoria musical;
– Compreender os principais elementos melódicos presentes na partitura;
– Compreender a relação entre o código escrito e a prática musical.


Ementa: Este curso é organizado em quatro encontros, a fim fornecer ferramentas, de forma prática e teórica, para a leitura e estudo de partituras musicais.


Docente:
Denise Castilho Cocarelli
Doutoranda na área de Performance em Regência Coral pela ECA-USP, obteve título de Mestre em Música e é graduada em Licenciatura em Música pela mesma instituição, atuando, ao longo de sua formação acadêmica, especialmente nas áreas de Regência Coral e Educação Musical. Atualmente, é Regente titular do Coral do Museu de Arte Sacra de São Paulo e professora de Canto Coral na EMESP Tom Jobim.

Programa:

15/05: Identificando os elementos da partitura
Propriedades do som: altura, duração, timbre e intensidade; o pulso na música; notas musicais. Exercícios teóricos e práticos.


22/05: A proporção rítmica na teoria e na prática
Figuras musicais; O conceito da fórmula de compasso. Exercícios de pulso e introdução à leitura rítmica.


29/05: A escrita das alturas na partitura
Notas musicais, pentagrama e claves; Exercícios de escrita e leitura melódica.


05/06: Melodia e ritmo: elementos em simultaneidade.
Introdução à compreensão dos elementos da tonalidade; Tom, semitom e acidentes; Exercícios teóricos e práticos de leitura rítmico-melódica.


Datas: 15, 22, 28 de maio e 06 de junho de 2024 (quartas-feiras)
Horário: das 13 às 15h30
Carga horária: 10h
Valor: R$ 200 à vista
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Metrô Tiradentes
Estacionamento gratuito – Rua Jorge Miranda, 43 – Luz
Ao final do curso o aluno receberá o certificado de participação

Fonte: MAS SP

domingo, 14 de abril de 2024

A ARTE DA ILUMINURA NOS MANUSCRITOS MEDIEVAIS


CURSO
A ARTE DA ILUMINURA NOS MANUSCRITOS MEDIEVAIS


Método:
presencial

Ementa:
Durante a Idade Média, a arte da manufatura dos códices desenvolveu-se de maneira extraordinária, a ponto de podermos afirmar que não haveria a civilização ocidental, tal como a conhecemos hoje, sem esses manuscritos, cheios de iluminuras: eles moldaram e sedimentaram não apenas pensamentos, mas também criaram imaginários e simbologias a partir de suas imagens.

Objetivo:
Por meio de aulas expositivas e práticas, o curso pretende mostrar como as iluminuras eram feitas, com destaque às diferentes técnicas e materiais utilizados na fabricação dos manuscritos durante a Idade Média, apresentando, inclusive, um panorama dos diversos estilos e temáticas das iluminuras medievais.

Programa:

Aula expositiva:
– História do livro: do rolo ao códice;
– Panorama geral das temáticas, tipos e estilos de iluminuras e/ou miniaturas dos manuscritos medievais, com destaque para os principais códices preservados.

Aula prática:
– O processo de manufatura de uma iluminura;
– Passo a passo de pintura de uma iluminura sobre papel tipo pergaminho

Materiais de uso comunitário que será fornecido:
mordente para aplicação de folhas metálicas;
folha de ouro;
vernizes e acessórios artísticos;
instrumentos auxiliares.
Cada aluno receberá um kit individual de materiais, para eventual realização de trabalhos futuros:
1 conjunto de papéis artísticos para pintura;
1 paleta descartável;
1 pincel
1 kit de pigmentos para produção da têmpera a ovo.
Caso tenham, os alunos poderão trazer seus pincéis. Recomendamos pincel redondo, de pelo sintético e fino (similar ao Condor, código 425, nº 0).
Embora não seja obrigatório, é aconselhável que cada aluno traga um avental.

Público-alvo:
o curso é destinado ao público geral, não é necessária a experiência em pintura.

DOCENTES
Profa. Dra. Lucia de Souza Dantas (CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8020944631772359)
Doutora em Filosofia (PUC-SP/2019), mestre em Filosofia (FSB-SP/2013) e graduada em Artes Plásticas (FAAP-SP/1995). Desde 2014 é professora de Estética do curso de Filosofia da Faculdade de São Bento – SP, onde também coordena o Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX) e o Grupo de Pesquisa ‘Estética & Arte Sacra’ (em parceria com o Museu de Arte Sacra -SP). Desde 2020 é professora e coordenadora da IdeiaViva – Escola de cultura, onde ministra cursos livres nas áreas de Filosofia, Estética, Semiótica e História da Arte. É membro do GT de Semiótica e Pragmatismo da ANPOF desde 2016. De 2015 a 2022 coordenou o Grupo de Pesquisa de Pragmatismo e Estética do Centro de Estudos de Pragmatismo do Programa do Centro de Estudos sobre Pragmatismo, CNPq, vinculado ao Programa de pós-graduação em Filosofia- PUC-SP. É membro do ICOM-BR (Internacional Council of Museums – Comitê brasileiro) desde 2009. Desenvolve pesquisa nas áreas de Estética e Semiótica e História e Hermêutica da Arte, tendo publicado livros, artigos e traduções nesses temas.

Profa. Esp. Silvana Borges (CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8855905584185083)
Mestranda pelo Centro Universitário Belas Artes em São Paulo. Graduada em Arquitetura e Urbanismo, especialista em Conservação e Restauro de Arte Sacra, Arquitetura e Pintura de Cavalete, atuando profissionalmente na preservação do patrimônio artístico e cultural com foco na imaginária sacra (madeira, gesso e terracota), e restauro arquitetônico de pinturas murais: prospecção arquitetônica estratigráfica, colorimetria e reintegração pictórica. Destaca-se a sua atuação no processo de conservação e restauração no Museu do Ipiranga dos 18 marouflages que contornam a sanca no alto da escadaria principal do edifício monumento. Integra os grupos de pesquisa: Estética & Arte Sacra (FSB-SP). Profissional associada ao CAU, ICOM, ANTECIPA e CEIB. Na sua trajetória artística desde 1988 até os dias atuais, tem obras catalogadas e várias premiações, inclusive pela sua atuação literária com o recente “Prêmio 2020 Diamonds of Arts” na Áustria e premiação na “91ª Feira do Livro de Lisboa” em 2021, é autora de contos infantis publicados em coletâneas com lançamento no Brasil e exterior em traduções para o inglês, espanhol, francês e alemão.

Período: 25 e 26 de maio de 2024 (sábado e domingo)
Horário: das 10 às 17h
Carga horária: 14 h
Valor: R$ 390,00 à vista ou R$ 410,00 em duas vezes ( material incluso )
Vagas limitadas: 25
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393
Whatsapp: +55 (11) 99466-6662
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metrô Tiradentes.
Estacionamento gratuito (ou alternativa de acesso): Rua Jorge Miranda, 43

Fonte: MAS - SP

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Sacristia e consistório da Igreja de Santa Rita reabrem ao público





Após um período de fechamento iniciado ainda durante a recente pandemia, a sacristia e consistório da Igreja de Santa Rita, que abriga o Museu de Arte Sacra de Paraty, foram nas últimas semanas reabertos ao público.

A sacristia e consistório são ambientes de grande importância para a compreensão do templo e têm sido muito frequentados por visitantes brasileiros e estrangeiros, incluindo grupos escolares.

Integra o ambiente da sacristia um antigo arcaz em madeira entalhada e envernizada, móvel histórico datado do século XVIII destinado à guarda dos paramentos litúrgicos, toalhas, forros e reposteiros dos retábulos, bem como alcatifas das tribunas, púlpito e coro.

Na parede de fundos da sacristia está o lavabo em pedra lavrada, também do século XVIII, ainda com a abertura superior para abastecimento de água, bem como duas torneiras para higienização das mãos antes e após as celebrações. Também estão expostas as réplicas das varas de pálio do Senhor Morto que serão utilizadas no cerimonial da Semana Santa, no final deste mês de março.

Já o ambiente do Consistório abriga os nichos originais das igrejas de Paraty, com destaque para o nicho de Nossa Senhora da Soledade, recentemente restaurado, o nicho de Nossa Senhora da Conceição de Paraty-Mirim e o retábulo da Capela de São Pedro de Alcântara da Santa Casa de Misericórdia de Paraty em madeira policromada e dourada.

O consistório também abriga caixa forte com os objetos em ouro, prata e metal datados dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX que integram o acervo da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios e ainda são utilizados nas festas religiosas do calendário anual litúrgico paratiense.

Com a reabertura dos dois ambientes, o público volta a ter a possibilidade de um percurso integral pelo interior da Igreja Santa Rita (1722), a mais antiga de Paraty. O MAS-Paraty pode ser visitado de terça a sexta-feira das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30; e aos sábados, domingos e feriados das 9h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita.

Fonte: IBRAM

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Polícia recupera imagem sacra roubada há 17 anos de igreja em Barra do Piraí; escultura estava em MG








Uma imagem sacra de Santa Ana, do século XVIII, que havia sido roubada há 17 anos de uma igreja de Barra do Piraí, foi recuperada pela polícia. A imagem representa a padroeira do município do Centro-Sul Fluminense.

A peça foi encontrada em um museu na cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais. O espaço homenageia a santa. O Museu de Sant’Ana abriga centenas de representações da mãe da Virgem Maria, tornando-se um espaço de devoção e cultura para os visitantes.


A descoberta da imagem ocorreu após membros da Diocese de Barra do Piraí, desconfiados de que a peça recuperada pudesse ser a mesma roubada há anos, contrataram uma empresa especializada em obras de arte. Após análise detalhada das fotografias, a empresa confirmou a autenticidade da escultura, que também foi reconhecida pelo Instituto Estadual do Patrimônio (Iphan).

Após uma decisão judicial, a polícia procedeu com a recuperação da imagem, que agora será restaurada e exposta novamente na Igreja Matriz de Sant’Ana, em Piraí, restituindo-a ao seu lugar de origem e de culto.


A administração do Museu de Sant’Ana emitiu um comunicado informando que recentemente tomou conhecimento de que uma das imagens de Senhora Santana, exposta no museu, foi furtada em 2007 da Igreja na cidade de Piraí-RJ. O museu se comprometeu a colaborar integralmente com as investigações em andamento e afirma ainda que antes da inauguração do museu, aproximadamente dez anos atrás, todas as peças do acervo passaram por uma análise rigorosa realizada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e foram doadas para esta autarquia.


A administração do Museu de Sant’Ana reitera seu compromisso com a preservação da cultura nacional e reafirma sua disposição em colaborar com as autoridades para esclarecer completamente o caso.

terça-feira, 9 de abril de 2024

VI SEMANA DE ARQUITETURA E ARTE SACRA

A Diocese de Umuarama à convite da Diocese de Caxias do Sul que sediará a VI Semana de Arquitetura e Arte Sacra, com o tema “A Arquitetura e a Arte litúrgica a serviço da Beleza e da Fé: Planejar, reformar e restaurar” nos dias 19 a 23 de agosto de 2024.



A semana acontece no Auditório da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Antônio Prado-RS e é destinado aos profissionais de arquitetura, engenharia, artes plásticas, estudantes, presbíteros, diáconos, religiosos, membros das comissões de arquitetura e arte sacra e dos Conselhos Paroquiais de Economia e Administração (CPEAs), Pastorais da Comunicação (Pascom), leigos e técnicos: decoradores, organizadores do espaço celebrativo para casamentos e formaturas, som e iluminação, como também todos aqueles que, direta ou indiretamente estejam envolvidos em construções, reformas e restaurações das obras das Igrejas e demais pessoas interessadas.

A VI SEMANA DE ARQUITETURA E ARTE SACRA convidar-nos à reflexão da Teologia da Presença, do Deus extremamente verdadeiro, bom e belo. O centro de comunhão, o qual está no coração da autoconsciência da igreja, onde o planejar, reformar e restaurar estão a serviço da Beleza e da Fé.

A singularidade da arquitetura sacra é uma maneira de aprofundar, no exercício do planejamento, o ser e o existir da Igreja que caminha no mundo contemporâneo.

O objetivo da semana é contribuir para que os espaços de celebração sejam reveladores do Mistério que se celebra, simbólicos, simples, inculturados, que favoreçam as celebrações litúrgicas e manifestam uma igreja de comunhão e participação.

É de extrema importância aprofundar o conhecimento dos profissionais e da comunidade que trabalham na área, a fim de que planejamentos e projetos de construções, reformas, adaptações e restaurações dos espaços celebrativos e sagrados, respondam às exigências da liturgia, em seus aspectos arquitetônico, simbólico e funcional.

CLIQUE AQUI PARA INSCRIÇÕES

segunda-feira, 8 de abril de 2024

DIOCESE DE CARUARU INAUGUROU ACERVO DE ARTE SACRA








No dia 2 de abril, foi reinaugurado no Palácio do Bispo, o Acervo de Arte Sacra da Diocese de Caruaru. O espaço será dedicado à preservação de imagens, objetos, paramentos litúrgicos e características ornamentais presentes no mobiliário de igrejas, além da preservação de documentos e materiais que fazem parte da história da Diocese e, também, à propagação da arte.






O Palácio Episcopal de Caruaru também já foi Casa de Caridade, sede da Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum e Faculdade de Filosofia de Caruaru. Os recortes históricos são de que ele foi erguido ainda na primeira metade do século XIX, numa empreitada do popular sacerdote de Caruaru Vigário Freire, o “Vigarinho”, que ali instituiu uma Casa de Caridade. Como Palácio, o local serviu de residência para Bispos, além de local de reuniões e eventos importantes para as decisões da Igreja diocesana de Caruaru.






Ao chegar em Caruaru e encontrando o impotente e majestoso edifício, Dom José Ruy Lopes teve a inspiração de abrir as portas do Palácio para Caruaru inteira apreciar a sua própria história. O bispo deixou de residir no local e, com o consentimento e aprovação do Conselho Presbiteral, e seguindo os gestos concretos do Papa Francisco, resolveu fazer dessa moradia Acervo de Arte Sacra, para abrigar e expor todos os materiais que contam a história da Diocese de Caruaru.

Ao longo dos anos foram feitas intervenções que tiraram a originalidade do prédio, gerando modificações substanciais, como por exemplo, aplicação de granito na sala de jantar, corredores, cozinha, além da adaptação para uma suíte. Não obstante esses fatos, o próprio tempo gerou a necessidade de intervenções para a conservação.

Diante de tudo isso, ciente dos danos que poderiam tornar-se irreversíveis no futuro, a Diocese de Caruaru decidiu implementar o projeto de restauro que, em 12 meses, a contar dos primeiros estudos, entrega à comunidade um espaço seguro que agora é ambiente de eventos culturais, pesquisa histórica, lazer e eventual hospedaria para bispos/sacerdotes e religiosos em seu andar superior.

Localizado estrategicamente ao lado da Catedral Nossa Senhora das Dores, o espaço revitalizado na Praça Henrique Pinto se torna um ponto de referência para a arte e a religiosidade, contribuindo para o enriquecimento cultural da comunidade e das futuras gerações.

domingo, 7 de abril de 2024

Desembargadores participarão de evento da EMERJ sobre arte sacra e Direito

 

O Fórum Permanente de História do Direito da Escola da Magistratura do Estado (EMERJ) promoverá, em 29 de abril, o encontro “Arte Sacra e Direito”. Os desembargadores Carlos Gustavo Direito e Renata França estarão no evento, que terá palestras de religiosos e professores.

Participarão do debate Dom Mauro Maia Fragoso, monge e diretor de patrimônio do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro; padre Robson Cristo de Oliveira, coordenador da Comissão Arquidiocesana de Arte Sacra e capelão da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos; e as professoras Lydia de Carvalho Coelho, do Laboratório de História das Experiências Religiosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Sílvia Barbosa Guimarães Borges, do Departamento de História e Teoria da Arte da Escola de Belas Artes da UFRJ.

Realizado em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Direito Comparado (NUPEDICOM), o encontro acontecerá das 10h às 12h, no Auditório Desembargador Joaquim Antônio de Vizeu Penalva Santos. Haverá transmissão pelo Zoom. Inscreva-se aqui.


Fonte: AMAERJ

sábado, 6 de abril de 2024

A ICONOGRAFIA DA CRUZ E DO CRISTO CRUCIFICADO NO PRIMEIRO MILÊNIO


MÉTODO
O curso acontecerá no modo “Live Class” (aula online ao vivo), sendo as aulas gravadas. As gravações são disponibilizadas aos alunos três dias após cada aula ao vivo e ficam disponíveis durante todo o período do curso e por mais 15 dias após seu término. Depois disso, são automaticamente retiradas do sistema.

A Cruz não é um símbolo que nasce com o Cristianismo. Seu uso como símbolo cosmológico é atestado no cenário cultural da Bacia do Mediterrâneo, muito antes de ser um instrumento de suplício e um sinal de Salvação.

Não foi fácil para os primeiros cristãos representarem plasticamente a Cruz, isso só começa a acontecer a partir do século II. A representação do Cristo Crucificado demorou ainda mais, o exemplar mais antigo que temos notícia, é datado como sendo do século V.

A proposta para este curso é apresentar as primeiras representações da Cruz e de Cristo Crucificado, bem como suas variações, ao longo do Primeiro Milênio, analisando a iconografia de cada exemplar à luz da Teologia que estava em discussão quando a obra foi realizada, tendo por pressuposto que a Imagem o Cristianismo é a maneira mais eficaz de manifestar a realidade espiritual que é objeto de Fé, nenhuma obra de arte é produzida como “arte pela arte” neste contexto.

O percurso dessa proposta será dividido em 3 dias:

08 de abril de 2024
Aula 1: Introdução:
A Cruz como símbolo cosmológico;
O castigo Romano:
A Ressignificação cristã (teologia da Cruz nos escritos do Novo Testamento).

15 de abril de 2024
Aula 2: As primeiras representações da Cruz no contexto cristão:
Uso simbólico da Cruz;
O problema ainda atual da Cruz: o crucificado blasfemo do Palatino (século II);
Constantino e a Cruz: um sinal de vitória;
A Cruz Niketerion (gemada).

22 de abril de 2024
Aula 3: As primeiras representações do Cristo Crucificado:
O relevo da porta de Santa Sabina e o marfim do British Museum (ambos do século V);
O Cristo com colóbio do Evangelho de Rabbula (século VI), a Cruz Peitoral de São Gregório Magno (século VI) e o Cristo Crucificado da Capela de Teódoto, na Basílica de Santa Maria Antiqua (século VIII);
Cristo Crucificado na Arte Carolíngia: a perizoma ou pano do pudor.
Considerações finais sobre a iconografia da Cruz e do Cristo Crucificado e sua ressonância na produção artística contemporânea.

Prof. Romolo Picoli Ronchetti
Nasceu em Colatina (ES) e transferiu-se para São Paulo (SP) em 2001, quando ingressou no Seminário da Diocese de Santo Amaro, no qual graduou-se em Filosofia e estudou Teologia (sem concluEm 2003 frequentou o Curso de Iconografia Oriental na Eparquia Nossa Senhora do Paraíso (melquita), tendo o primeiro contato com a produção da arte cristã. Em 2010 graduou-se em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (SP). Desde 2004 realiza pesquisas na área de Arte, Teologia, Liturgia e Espaço Litúrgico (arquitetura e arte sacra) e desenvolve projetos e obras de arte em Espaços litúrgicos no Brasil e no exterior. Em 2019 colaborou com a publicação do livro “A arte como expressão da vida litúrgica” (Pe Marko Ivan Rupnik – Edições CNBB), realizando a tradução do italiano. Em 2022 concluiu a pós graduação em Espaço Litúrgico – arquitetura e sacra, pela UNISAL em São Paulo. Atualmente ilustra com suas obras a revista Vida Pastoral (Paulus) , é aluno curso de pós graduação em Arte per il culto Cristiano no Pontifício Instituto Litúrgico de Santo Anselmo ( Roma) e realiza estudos para iconografia em edifícios eclesiais em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amapá.Bibliografia ABRANTES, Dalva. Universo simbólico da cruz. São Paulo: wmf Martins Fontes, 2022. ARANGO, John Jario O. Cristo desnudo en la cruz: el problematico comienzo de dicha representación. Análisis, Bogotá, Vol. 47 / No. 87, pp. 163 – 212. DELOGU, Paolo. Theologia picta: Giovanni VII e l’adorazione del crocifisso in Santa Maria Antiqua di Roma, in Ingenita Curiositas: studi sull’ Italia Medievale por Giovanni Vitolo, Tomo Primo. Manocalzati: Laveglia & Carlone, 2018, pp. 259-285. GRABAR, André. Le vie dell’iconografia Cristiana: Antichità e Medioevo. 5. Ed. Milano: Jaca Boock, 208. MUZJ, Maria Giovanna. Elementi luminosi teofanici e ambientazione litúrgica nella Roma Paleocristiana, in Dolce è la luce: arte, architettura, teologia. Roma: Editoriale Artemide, 2029, pp. 53-72. MUZJ, Maria Giovanna. L’edificio ecclesiale della Chiesa indivisa è una mistagogia sensibile del Mistero di Cristo e della Chiesa, in Il Concilio Vaticano II “orientale”. Caltanissetta – Roma: Salvatore Sciascia Editoriale, 2022, pp. 497-533. MUZJ, Maria Giovanna. Visione e presenza: iconografia e teofania nel pensiero di André Grabar. Milano: Edizioni s.r.l. La Casa di Matriona, 1995. RUSSO, Roberta. L’albero della vita e gli altri simboli cristiani. Milano: Edizioni Terra Santa, 2017. ULIANICH, Boris. Il Cristo crocifisso rivestito del colobium o della túnica (secoi VI – XIII), in Ave Crux Gloriosa: Croci e crocifissi nell’arte dall VIII al XX secolo. Abbazia di Montecassino, 2002, pp. 69-82. WIESEL, Elie. Personaggi biblici atraverso il Midrash. Firenze: Giustina, 2011. ZANDER, Pietro. La necropoli di San Pietro: arte e fede nei sotterranei della Basilica Vaticana. Roma: Elio di Rosa Editore, 2024.


Período: 08, 15 e 22 de abril de 2024 (segundas-feiras)
Horário: Das 19 às 21 horas
Valor: R$ 150,00
Carga horária: 06h
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393
Whatsapp: +55 (11) 99466-6662
CERTIFICADO
As aulas serão ministradas online na plataforma Zoom.

Fonte: MAS SP

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Renovado, Museu de Arte Sacra de Curitiba atrai mais de 2 mil visitantes por mês



O Masac tem um acervo composto por mais de 1.500 peças de arte religiosa, objetos de culto e mobiliário que formam a exposição Sagrada Memória. Foto: Cido Marques1/4


Após um ano em processo de restauração, o Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Masac) reabriu as portas em dezembro e, em apenas três meses, recebeu seis mil visitantes de diferentes partes do Brasil e do mundo.


Anexo à histórica Igreja da Ordem de São Francisco, construída em 1737, a mais antiga de Curitiba, o Masac tem um acervo composto por mais de 1.500 peças de arte religiosa, objetos de culto e mobiliário que formam a exposição Sagrada Memória, dividida em oito temas, que apresenta histórias e artefatos católicos remetendo à cultura da cidade.

Leandro Monteiro, de Manaus, visitou o museu pela primeira vez com a mãe e comentou como essa arte tocou seu coração. "O museu é muito bonito. Fui criado na igreja católica e aprendi muitas coisas. Ser devoto de São José torna ainda mais especial ver isso aqui, essas artes trazem uma paz muito grande", disse.

Em exposição permanente, os visitantes encontram as coleções Os símbolos de fé, Santinhos e folhetos, Crucifixos, Os Santos, Padroeiros, Imaculadas e A Sacristia. Além disso, há uma exposição temporária intitulada Restauro e Memória, na qual os visitantes podem acompanhar passo a passo o processo de conservação e restauração da Igreja da Ordem e do Museu.

A historiadora Rafaela Pereira de Carvalho veio com a família para ver o acervo e o trabalho de restauro do Museu. "Para mim, é muito emocionante ver os pequenos detalhes, nossa memória e história. Está tudo lindo", disse.

Coordenado pela Fundação Cultural de Curitiba, o Masac conta com uma estrutura moderna, com elementos interativos e inovadores. O espaço tem entrada gratuita e fica aberto de terça a domingo.
O acervo

O acervo do Masac, com peças reunidas desde 1953, remete à história de Curitiba. Entre os objetos significativos, destaca-se a segunda imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, trazida de Portugal para o altar-mor da antiga Igreja Matriz de Curitiba por volta de 1720. Ela substituiu a primeira imagem primitiva colocada na capelinha de pau-a-pique no início da povoação da cidade.

Também em destaque está a imagem de Bom Jesus dos Pinhais em terracota, datada do final do século 17, considerada a mais antiga do acervo. Contemporânea à imagem primitiva de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, trazida pelos colonizadores e colocada na capela erguida pelos fundadores da cidade.

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba passou por um minucioso procedimento de conservação de 2022 a 2023. Todas as peças foram tratadas conforme seu estado, desde a limpeza mecânica e química até a fixação da policromia, priorizando não só a preservação do patrimônio público, mas também a integridade física do público visitante com a reforma do museu em paralelo.
Serviço: Museu de Arte Sacra de Curitiba

Local: anexo à Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, no Largo da Ordem no bairro São Francisco
Horários: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 14h


Fonte: Prefeitura de Curitiba

Entrada gratuita


Fon

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