quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2015


Agradecemos aos leitores e seguidores do blog!

Desejamos um Ano Novo repleto de graças e bênçãos de Deus!

Que a Virgem Mãe nos oriente no caminho da Beleza!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cuba: Igreja Católica será construída pela 1ª vez desde 1959

A Igreja teve relações tensas com o governo ateu por muitos anos, que começaram a melhorar após a visita do Papa João Paulo II ao país em 1998

O governo de Cuba aprovou a construção em seu país de uma Igreja Católica após 55 anos da Revolução de 1959. Especialistas disseram que este é um sinal do desenvolvimento das relações entre o Vaticano e o governo comunista.

A Igreja será construída na cidade de Sandino, na Província de Pinar del Rio, graças a doações de católicos da cidade de Tampa, na Flórida, EUA. A região agrícola tem como base econômica as plantações de frutas cítricas e café.

A Igreja deu a notícia na publicação Christian Life, anunciando um templo para 200 pessoas, nesta terça-feira. “A construção da igreja é a demonstração clara de uma nova fase, um desenvolvimento nas relações entre a Igreja e o Estado”, disse Enrique Lopez Oliva, um professor de história das religiões da Universidade de Havana.

A Igreja Católica teve relações tensas com o governo ateu por muitos anos, após a revolução de 1959, que começaram a melhorar após a visita do Papa João Paulo II ao país em 1998. 

As informações são da AP
Fonte: Terra

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De maneira discreta, as autoridades cubanas vêm acelerando a restituição de antigas propriedades da Igreja Católica.

HAVANA, Cuba — Enquanto outra reabertura ganhava os holofotes na semana passada, quando os governos de Cuba e dos Estados Unidos anunciavam ao mundo o fim das hostilidades, pelo menos diplomáticas, outra mudança, silenciosamente, ia tomando forma. De maneira discreta, as autoridades cubanas vêm acelerando a restituição de antigas propriedades da Igreja Católica, que por muitos anos manteve uma relação conturbada com os Castro. O processo de devolução começou em 2009 e, até agora, pelo menos 12 imóveis voltaram para a Santa Sé. — É um gesto muito positivo e, principalmente no âmbito local, cria um ambiente de confiança — afirma o padre José Félix Pérez, secretário-adjunto da Conferência dos Bispos Católicos de Cuba. — Mas está acontecendo, é preciso destacar, gradualmente.
Uma das propriedades devolvidas para a Igreja é a capela da antiga Universidade de Santo Tomás, em Miramar, bairro da capital, Havana. As grossas paredes cobertas de azulejos bizantinos com desenhos de santos ainda estão de pé. Mas a metade do teto de madeira e parte dos vitrais coloridos foram destruídos.
O processo inclui ainda algumas propriedades valiosas ao longo do país, como o antigo Colégio dos Padres Jesuítas, um edifício na cidade de Cienfuegos, a 250 quilômetros da capital. Ao longo dos anos, o governo usou os espaços como lojas, padarias, lanchonetes e escolas, o que explica, em parte, a degradação. Entre as propriedades em pior estado de conservação estão templos em Santiago de Cuba, San Jose Obrero e San Benito, uma casa paroquial e alguns edifícios que eram ocupados por lojas na região.
— Existem dois fatores. Um é o econômico, já que o governo cubano não tem recursos para melhorar a infraestrutura em processo de deterioração. O outro, é de caráter religioso e político, para ressaltar a imagem de que a relação com a Igreja Católica vem melhorando, que é parte deste momento histórico novo que trata de tentar reconstruir o país — explica Enrique López Oliva, professor de história das religiões da Universidade de Havana.
A emblemática mediação do Papa Francisco no acordo com os EUA é a prova máxima dessa aproximação. Mas o Vaticano e as conferências episcopais dos Estados Unidos e de Cuba têm incentivado a normalização das relações entre os dois governos há muito tempo, segundo Stephen Colecchi, diretor do Escritório de Justiça e Paz Internacional, da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA:
— Isso era necessário há muito tempo.
Quando o anúncio foi finalmente feito, Dom Thomas Wenski, arcebispo de Miami — cidade com grande população de cubano-americanos — emitiu um comunicado ressaltando que Barack Obama e Raúl Castro agradeceram pelo papel desempenhado pelo Papa em tornar possível “o que parece ser uma verdadeira guinada no relacionamento historicamente tenso entre Cuba e os EUA”.
“O Papa Francisco fez o que se espera dos papas: construir pontes e promover a paz”, ressaltou o arcebispo, em nota.
Visita de papas 
Em 1998, quando João Paulo II visitou Cuba, muitos esperavam que ele denunciasse o comunismo. Mas o pontífice se mostrou aberto a conversar com Fidel Castro — e o resultado foi a restauração do feriado nacional de Natal. Da mesma forma, quando Bento XVI esteve no país, em 2012, manteve-se aberto ao diálogo com Castro.
— A Igreja em Cuba já não enfrentava as mesmas dificuldades que teve no começo, porque, desde a vinda do Papa João Paulo II, houve uma mudança muito marcante nas relações entre a Igreja e o Estado — disse, na semana passada, o cardeal cubano Jaime Ortega, importante mediador que ajudou na libertação de presos políticos no país.
Poucos meses antes do anúncio, em outubro, em um sinal de distensão da relação entre o regime e o Vaticano, a Igreja Católica em Cuba anunciou que, pela primeira vez desde a revolução, iria construir um novo templo na ilha no município de Sandino, na província de Pinar del Río. Criada no começo dos anos 60, a cidade não tinha nenhuma igreja.
O santuário terá capacidade para 200 pessoas e ocupará uma área de 800 metros quadrados. O titular da paróquia será Cirilo Castro — sem parentesco com os irmãos que governam a ilha desde a revolução armada e decretaram o país um Estado ateu.
Uma relação tumultuada
Apesar de Cuba ser um país de tradição católica, a religião já não é a maioria entre a população. Predominam as crenças afro-cubanas, trazidas pelos escravos. O número de cubanos batizados corresponde a cerca 60% da população, segundo dados do Vaticano, mas especialistas estimam em 30% os praticantes. Destes, 5% frequentam missas regularmente.
Após o triunfo da revolução, a Igreja Católica não conseguiu manter uma boa relação com o Estado. Fidel Castro nacionalizou muitas das propriedades, e alguns dos locais passaram a ser usados para guardar armas de grupos anticastristas. A Igreja também ajudou a promover a operação “Peter Pan” organizada pela Inteligência americana, que tirou muitas crianças cubanas do país, com o consentimento dos pais. O argumento era que os revolucionários comunistas iriam tirar suas custódias.
O governo cubano, por outro lado, perseguiu muitos fiéis. O diálogo com membros das Igreja começou a ser retomado apenas nos anos 90 — uma iniciativa do então presidente Fidel Castro, que autorizou pela primeira vez a visita dos papas João Paulo II e Bento XVI à ilha.
SIR/O Globo

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Um Santo e Feliz Natal!


"Adoração dos Pastores" - Gerard van Honthorst (4 de novembro de 1592 – 27 de abril de 1656) foi um pintor holandês. Conheceu Roma logo cedo e ali teve muito sucesso pintando em estilo influenciado por Caravaggio. Neste quadro, a iluminação "sai" do Menino Jesus.

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Desejamos aos amigos um Natal repleto de paz e felicidade em Nosso Senhor!

A representação do nascimento (Natividade) de Cristo

A representação do nascimento (Natividade) de Cristo é um dos temas mais importantes da representação de inumeráveis artistas ao longo da história da arte.
Provavelmente a representação mais antiga que podemos encontrar remonta ao período paleo-cristão - a imagem da Virgem com o Menino Jesus em seus braços, na capela grega da catacumba de Santa Priscila em Roma. Mais tarde, os artistas bizantinos desenvolveram e definiram o tema criando uma série de tipos iconográficos que passaram ao ocidente. Porém, será durante o período da arte gótica que o tema da Natividade adquirirá um desenvolvimento completo, incorporando uma quantidade de detalhes e elementos anedóticos, tomados muitos deles da vida cotidiana - O que, por consequência, imprimiu, nessas representações, um naturalismo que nunca havia sido visto antes.
No essencial, os traços iconográficos introduzidos na Idade Média mantiveram-se nos séculos posteriores, ainda que as severas diretrizes impostas sob o Concílio de Trento, na questão da representação religiosa tenha sido muito claras para suprimir a confusão que a liberdade criadora poderia dar a imaginação de quem quer que fosse.

Texto e Imagens da Página Laquila Doro
















terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Catedral de Fortaleza festeja 36 anos de história e Fé

A Igreja de Fortaleza, no Ceará, inaugurava há 36 anos, por meio do então Arcebispo de Aparecida, Dom Aloísio Lorscheider, a Catedral Metropolitana, hoje sede da Arquidiocese cearense.
Catedral de Fortaleza festeja 36 anos de história e Fé.jpg
Naquela época, a cerimônia de dedicação da Sede Episcopal havia sido realizada 40 anos após o lançamento de sua pedra fundamental, no ano de 1939. Antes, o primeiro espaço tinha sido inaugurado em 1854, permanecendo em uso até a data de sua demolição, em 11 de setembro de 1938.

Com um estilo gótico romano, o Templo localizado na Praça Pedro II, além de impressionar os turistas e fiéis locais pelo seu tamanho, beleza e simplicidade em sua arquitetura, chega a acolher mais de 5 mil pessoas em dias de celebrações de grande porte.

A Igreja Metropolitana possui, em sua cripta situada no subsolo, a Capela dos Santos Adolescentes, que rende homenagens a seis jovens mortos ainda no período da adolescência. São eles: Tarcíso, Domingos Sávio, Pancrácio, Luzia, Inês e Goretti. No altar central, encontra-se a Imagem de Jesus, quando jovem, de braços abertos.
Também, na cripta, está localizada a Capela do Cristo Ressuscitado, onde alguns bispos que governaram a Igreja de Fortaleza estão sepultados.

Dedicação da Catedral de Fortaleza comemorada com ordenações
Em meio aos festejos pela dedicação da Catedral Metropolitana de Fortaleza, foi celebrada nesta segunda-feira, 22 de dezembro, a ordenação sacerdotal de 11 diáconos, entre eles, quatro diocesanos, um pertencente à Ordem de São Bento, dois do Instituto Nova Jerusalém e quatro da Comunidade Católica Shalom. (LMI)


Fonte gaudiumpress.org

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Curso de Extensão: Os virtuosos do invisível: A imagem de Deus na história da arte



Apresentação 
O Deus único considerado irrepresentável, inspirou toda sorte de imagens ao longo dos séculos. Algumas efêmeras, outras tiveram sucesso duradouro, algumas foram consideradas legítimas, outras fraudulentas ou até mesmo uma blasfêmia. Até hoje a questão da representação do divino na arte é litigiosa e recebeu respostas variadas e contraditórias de uma época para outra.

Diante dessa realidade, o curso tem como meta aperfeiçoar o conhecimento referente à relação entre arte e religião, ajudando na sedimentação de análises teóricas que possibilitem aos interessados em artes plásticas desenvolverem novos meios para o trabalho da representação do Divino dentro do processo secular da cultura humanista.

Objetivos

Fundamentar uma nova percepção de beleza artística, dentro dos limites de uma metodologia histórica, para que os alunos possam identificar sinais de uma realidade invisível que está também presente no nosso cotidiano social (igrejas, museus, exposições públicas, monumentos históricos).

Público Alvo

Este curso será dirigido aos interessados das Artes Plásticas -- historiadores da arte, artistas, restauradores, colecionadores, críticos de arte -- ,Ciências Sociais, Filosofia, Teologia, História e Ciências da Religião.
Duração: 30 horas 
Situação: Matrículas abertas
Estrutura Didática 

Carga Horária

30 horas
As aulas serão divididas em duas partes: a primeira será de caráter expositivo, com detalhamentos conceituais em função da exibição de imagens e filmes relacionados ao assunto, com duração de duas horas; e a segunda será aberta para a discussão com os alunos, com duração de uma hora.
Fonte e inscrições: PUC-SP

domingo, 21 de dezembro de 2014

Demolição de Igrejas na França

As imagens mostram que a Igreja francesa sangra enquanto dorme. As imagens escandalosas por natureza, parecem  clamar a França que ainda se declara católica:  “Desperta, tu que dormes” (cf. Ef, V, 14). As imagens são claras: A crise da Igreja atinge um nível insuportável.
O governo francês, que por sinal é socialista, iniciou uma campanha -velada – de sabotagem aos templos católicos. Edifícios históricos de igrejas católicas que não estão restauradas são entregues para aluguel para empresas ou até para seitas. Depois de um tempo, são dadas para a demolição.
Segundo o portal cyplive, a lista de igrejas demolidas continua a crescer a todo vapor. Ao mesmo tempo, muitos setores creem que é inútil cobrar posicionamento dos membros do clero francês que se tornaram impotentes diante da situação, pois a legislação atual não está do seu lado.
O governo “pode” fazer isso graças a um fato histórico: Na sequência da aprovação  da lei “Sobre a separação entre Igreja e Estado”, em 1905, a maioria dos templos tornaram-se propriedade do Estado ou dos municípios. Desta forma, as comunidades religiosas adquiriram o status dos usuários.
A igreja de Saint Jacques em Abbeville, por exemplo, foi construída em 1878. Em fevereiro deste ano, a prefeitura interditou em estado de emergência o prédio  e aprovou a decisão de demolir.
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Texto de Renato Aquino
Fonte: Fides Press

Município de Águeda (Portugal) inaugura exposição de arte sacra


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A Câmara Municipal de Águeda, numa parceria com a Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, realiza nas instalações do posto de turismo, até ao dia 6 de janeiro, a exposição de arte sacra com o tema “NATIVITATE. MATER “.
Esta exposição que conjuga a Arte e a Gastronomia vai levar o visitante a conhecer obras do Sec. XIV e XVIII entre outras do património da Fundação e de colecionadores privados.

A inauguração aconteceu na passada sexta-feira, dia 12 de dezembro, com a presença dos vereadores Edson Santos e Elsa Corga.

O conservador da Fundação, Vieira Duque, não escondeu a satisfação de poder trazer algum espólio da instituição para um local diferente. “A Câmara Municipal de Águeda está a trabalhar bem a cultura e o turismo, pelo que à Fundação compete responder afirmativamente a este tipo de desafios, mostrando algumas obras a pessoas que, porventura, ainda desconhecem todo o nosso espólio”, afirmou.

O vereador do Turismo da Câmara Municipal de Águeda, Edson Santos, por seu lado, teceu elogios ao espólio da Fundação e lembrou que o Posto de Turismo tem recebido outro tipo de iniciativas. “Temos realizado aqui exposição sobre as mais variadas temáticas procurando chamar a atenção para o que temos para oferecer no nosso concelho a quem nos visita, e esta não foge à regra, uma vez que o nosso objetivo é dar a conhecer a Fundação e o seu espólio. É necessário levar a arte ao encontro das pessoas e fazendo comque estas “tropecem na arte” possam valorizar a nossa cultura e a nossa história, afirmou, mostrando-se convicto do êxito da exposição.

A exposição vai estar patente no Posto de Turismo até ao dia 6 de janeiro e pode ser visitada no horário normal de funcionamento daquela infra-estrutura municipal.

“No dia do encerramento, é objetivo da Fundação fazer uma tertúlia para debater um pouco o tema desta exposição”, anunciou o Conservador Vieira Duque.


sábado, 20 de dezembro de 2014

Exposição de arte sacra revela tradições populares

A exposição sacra do Museu São José de Ribamar (CE) é um convite às lembranças, memórias, e ao resgate de antigas práticas religiosas que contribuíram para a formação da sociedade em que vivemos. Apesar dos avanços tecnológicos, muitas das peças nos remetem às tradições que ainda se revelam no nosso cotidiano. Crenças que ainda movem o imaginário popular




Veja o Vídeo aqui

Fonte: TV Diário

Museu Sacro São José de Ribamar ou Museu de Aquiraz é um museu brasileiro localizado no município de Aquiraz, no Ceará. O Museu possui um acervo variado de bens, com cerca de 1.400 objetos, missais, alfaias, imagens eruditas e negritolares etc, classificados provisoriamente, nas coleções de imaginária, ourivesaria, mobiliário e indumentária, datados, em sua maioria, dos séculos XVIII e XIX.
Primeiro museu de arte sacra do Ceará e um dos primeiros do Nordeste, o Museu de Aquiraz foi inaugurado no dia 27 de setembro de 1967. 
Museu Sacro São José de Ribamar 
Praça Cônego Araripe, 22 - Aquiraz - CE
Fone: (0xx85) 3361.2535
Funciona de terça a sábado, das 9h às 17hs. 

O Menino Jesus foi “expulso” dos presépios de Natal no Reino Unido

NacimientoVivo_FlickrRalphDaily_CC-BY-2.0

O Site ACI/EWTN Noticias informou nesta terça-feira (16/12/14) que uma pesquisa recente realizada entre pais do Reino Unido, por ocasião do Natal, revelou que o cristianismo é cada vez mais deixado de lado nas obras e atividades escolares na temporada das festas.
De acordo com a pesquisa realizada pelo site sobre paternidade Netmums a mais de 2 mil pais, em vez de promover encenações com as crianças sobre São José, Maria, os pastores e o menino Jesus, as escolas britânicas preferem que as crianças se disfarcem de extraterrestres, fadas, jogadores de futebol, Elvis Presley, e inclusive de lagosta ou um astronauta bêbado.
Só um terço das escolas do Reino Unido apresenta encenações do nascimento do Menino Jesus no Natal, revela Netmums, e assinala também que um de cada 14 pesquisados assinalou que as escolas agora preferem realizar eventos completamente seculares, chamados “Celebração do Inverno” e “Jogos das estações”.
Em algumas escolas “pan-religiosas” as obras de Natal incorporaram referências ao festival muçulmano Eid, o Hanukkah judeu ou o hindu Diwali.
A co-fundadora do Netmums, Siobhan Freegard, lamentou que apesar do “Reino Unido ser uma sociedade diversa e multicultural e de ser direito das crianças aprender sobre todas as religiões e culturas, muitos pais sentem que o presépio tradicional está sendo deixada de lado”.
“Parece errado bombardear as crianças com mensagens comerciais sobre presentes sem que saibam o verdadeiro significado da celebração”, criticou.
Freegard assinalou que “este estudo mostra que muitos pais que não são religiosos procuram o presépio como uma parte reconfortante das celebrações de Natal, e querem que suas escolas o abracem e o celebrem, em vez de fazer uma versão com menos ressonância para as crianças”.
“O Natal trata sobre paz, aceitação e tolerância, por isso, tomara que vejamos mais escolas que aceitem de volta esta tradição”, alentou.
Texto: Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cléofas

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Advogado tenta manter posse de esculturas de Aleijadinho alegando usucapião

Paulistano luta na Justiça para manter duas peças em madeira, frutos da fase final do escultor mineiro

Agência Estado
Advogado defende interesse de professora, que adquiriu duas estátuas de Aleijadinho nos anos 1970; peças em cedro, como a vista na foto, são disputadas pelo Iphan como patrimônio cultural (Iphan/Reprodução)
Advogado defende interesse de professora, que adquiriu duas estátuas de Aleijadinho nos anos 1970; peças em cedro, como a vista na foto, são disputadas pelo Iphan como patrimônio cultural
A ação de usucapião, "remédio jurídico" para dirimir questões crônicas que se arrastam no tempo, era, até recentemente, associada a bens imóveis, mas, em 2007, o advogado e colecionador paulistano Pedro Mastrobuono resolveu recorrer a ela para garantir a posse de uma obra de arte, um busto relicário paulista em terracota, do século 17, de autoria de frei Agostinho de Jesus, que representa Santa Úrsula. Combatida na época pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a tese de Mastrobuono foi, no entanto, acolhida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que adotou o caso como jurisprudência. Agora, incentivado pelo sucesso, ele luta para reconhecer o direito de propriedade de duas esculturas de madeira de Aleijadinho, ambas atribuídas ao último período de vida do escultor e arquiteto mineiro Antônio Francisco Lisboa, cujo bicentenário é comemorado com o lançamento de dois livros.


Pertencentes à professora Maria Júlia Barreto da Silveira Arena, que adquiriu as esculturas em cedro nos anos 1970, as imagens entalhadas de São Domingos de Gusmão e de São Francisco de Paula fazem parte do patrimônio da família Arena há mais de 40 anos e sua posse sempre foi mansa e pacífica, que, no jargão jurídico, equivale a dizer, jamais foi contestada por quem quer que seja.

Não é só. A autora da ação exerce sua posse com 'animus domini'. Em outras palavras: emprestou essas obras algumas vezes para mostras culturais e exposições, devendo ceder em comodato uma delas, a de São Francisco de Paula, segundo garante seu filho, o arquiteto Luiz Arena.

"Pensando no bicentenário de Aleijadinho, essa cessão ao Museu de Arte Sacra é uma homenagem ao escultor, mas, para ser publicamente exposta, precisamos proteger a propriedade da obra, e a ação de usucapião me parece o instrumento adequado", justifica Luiz Arena. Em tempos de caça às obras de arte sacra movida pelo Ministério Público de Minas Gerais, essa ação também questiona o procedimento da promotoria mineira, que recentemente apreendeu um busto de São João Boaventura, obra de Aleijadinho esculpida entre 1791 e 1812, que pertencia ao colecionador João Marino, morto em 1997, formador de um maiores acervos de arte sacra do Brasil. Avaliada em R$ 1,2 milhão, a peça foi exposta em mostras estrangeiras e, mesmo sob protestos dos herdeiros da família Marino, ela foi encaminhada, por ordem judicial, ao Museu Aleijadinho, em Ouro Preto.

"O promotor mineiro que mandou apreender essas obras invocou uma lei do Primeiro Império, datada de 1830, segundo a qual a propriedade da Igreja fazia parte do patrimônio da monarquia, tese juridicamente insustentável com o advento da República, quando a Igreja Católica passou a ser considerada mera pessoa jurídica de direito privado", argumenta Mastrobuono. Para ele, trata-se, antes de tudo, de uma "agressão ao Estado de Direito" deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, da mesma natureza do polêmico decreto 8.124, promulgado em outubro de 2013 e que permite ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) declarar de interesse público bens que atualmente fazem parte de acervos de museus e de coleções particulares. Essas obras de arte passariam a ser monitoradas pelo Ibram e não poderiam ser vendidas sem aprovação governamental.

"A ação de usucapião pode devolver a confiabilidade e segurança ao segmento de arte sacra no País, pois a promotoria mineira já provocou uma forte redução no grau de confiança entre colecionadores, antiquários e marchands", diz Mastrobuono, lembrando que a Igreja, ao contrário do que acontecia nos tempos do imperador, "não precisa mais de autorização para vender seus bens, como garante a Constituição de 1891".

A forma inaudita como foi conduzia a primeira ação de usucapião de uma obra de arte, em 2007, fez o advogado Luiz Périssé se associar ao escritório de Mastrobuono. Obras de arte como as esculturas de Aleijadinho, que chegam a valer quase R$ 5 milhões em alguns casos, obrigam seus proprietários a contratos milionários de seguros para ser publicamente expostas, além de uma série de documentos inerentes ao transporte e manuseio, valores astronômicos para que esse patrimônio privado sofra a agressão de um órgão público.

O artigo 1.261 do novo Código Civil diz que a posse de bem móvel por mais de cinco anos produz usucapião, independentemente de título ou boa-fé. Essa foi a forma que tanto Périssé como Mastrobuono encontraram para evitar que, no futuro, se repita o caso João Marino. Como no ordenamento jurídico do Brasil presume-se a propriedade com base nesse Código, a ação de usucapião tem efeito declaratório, garantindo ao proprietário o domínio do bem móvel. "Não vou entrar no mérito das ações dos promotores mineiros, até porque não conheço bem a forma como as obras sacras foram resgatadas pelo Ministério Público, mas os colecionadores têm o direito de defender seu patrimônio", observa Périssé.

"O Ministério Público mineiro não pode ignorar o regime republicano vigente, como se Minas Gerais não fosse um Estado integrante da República Federativa", diz Mastrobuono, denunciando o linchamento moral do qual têm sido vítimas colecionadores. "Nomes como o da família de João Marino têm sido atingidos, logo ele, ligado à consolidação do Museu de Arte Sacra, cuja contribuição, aliás, foi reconhecida pelo próprio governo federal."

Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/arte-e-livros/2014/12/12/noticia_arte_e_livros,162463/advogado-tenta-manter-esculturas-de-aleijadinho-alegando-usucapiao.shtml

Árvore de Natal e Presépio inaugurados na Praça de S. Pedro

Por  Rádio Vaticana

Sexta-feira, dia 19 de dezembro é a data prevista para a inauguração do Presépio e da Árvore de Natal na Praça de S. Pedro com a presença do Papa Francisco. Este ano a Árvore de Natal chega da Calabria do município de Fabrizia na província de Vibo Valentia. O Presépio tem como título: “O Presépio da Ópera” e vem de Verona doado pela Fundação Verona para a Arena. Este presépio oferece a cenografia da ópera Elisir de Amor de Donizetti, criada pelo cenógrafo Francesco Canessa. Este Presépio tem uma vintena de figuras de barro com a grandeza natural e materiais de vestuário e acessórios resistentes à intempérie. A estrutura tem quase 24 metros de comprimento e 12 de largura e uma altura máxima de 12 metros.
Será também inaugurada uma nova iluminação da Basílica de S. Pedro. (RS)
Fonte: News.VA

Casal doa mais de 1.200 peças sacras para criação de museu em MG

  • ADOP/Divulgação
    Obras da coleção de Jacques Joseph Boulieu e Maria Helena de Toledo que vão compor museu de arte sacra no centro histórico de Ouro Preto, em MG
    Obras da coleção de Jacques Joseph Boulieu e Maria Helena de Toledo que vão compor museu de arte sacra no centro histórico de Ouro Preto, em MG
Mais de 1.200 peças sacras, que pertencem ao acervo particular de um casal franco-brasileiro, serão doadas, nesta quinta-feira (18), à Arquidiocese de Mariana para a criação de um museu em Ouro Preto, na região central de Minas Gerais.
A cerimônia de entrega acontece às 20h, na igreja de Nossa Senhora do Pilar, no centro histórico, com a entrega das peças e a assinatura do protocolo de doação dessa coleção, que irá compor o Museu Boulieu - Caminhos da Fé.
O acervo sacro pertence ao casal Jacques Joseph Boulieu, empresário francês radicado no Brasil, e Maria Helena de Toledo, paulista criada em Belo Horizonte, e começou a ser montado a partir de 1960, nas viagens feitas pelos dois pelo interior de Minas Gerais e pelo Norte do país.
O fascínio pela arte não ficou somente no Brasil. Eles também conheceram a arte de outros países como Peru, Bolívia, México, Indonésia, Índia, China, dentre outros, de onde trouxeram algumas obras.
Com as viagens, adquiriram mais de 1.200 peças sacras que, agora, serão doadas para compor o museu. Na coleção, estão imagens barrocas, pinturas e prataria do Brasil e de outras terras colonizadas por portugueses e espanhóis.
"O conjunto de obras ilustra a expansão da fé cristã. O museu reunirá peças de arte colonial, obras de escultura, pintura e prataria, provenientes dos imensos territórios descobertos nas Américas, na Índia e nas Filipinas. Esta coleção deve a sua originalidade à diversidade de proveniência das obras e à sua variedade. Cada peça traz a sua história, que nos fizeram viver aventuras pitorescas e conhecer pessoas de grande riqueza humana", disse Maria Helena.
Orçado em R$ 8,7 milhões, o processo de implantação do Museu Boulieu - Caminhos da Fé, segundo informações da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto, está em tramitação no Ministério da Cultura, com projetos arquitetônico, de museologia e de museografia aguardando aprovação dos recursos pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), via leis de incentivo.
A proposta é que o espaço seja uma opção para o roteiro turístico, cultural e religioso mineiro. A iniciativa também conta com apoio da Prefeitura de Ouro Preto e do Instituto Cultural Brasileiro do Divino Espírito Santo.
O museu deverá ser instalado no casarão ao lado do Paço da Misericórdia - Centro de Artes e Fazeres, localizado no antigo prédio da Santa Casa da Misericórdia, no centro histórico de Ouro Preto.
Por Douglas Couto
Do UOL, em Ouro Preto

Socorro à igreja


Foto: Clayton de Souza/ Estadão
Foto: Clayton de Souza/ Estadão

Patrimônio histórico paulistano, a Igreja de Nossa Senhora do Ó, na Freguesia do Ó, zona norte, corre riscos – por conta de rachaduras, infiltrações e fragilidade do forro. Desde abril de 2011, uma estrutura metálica foi instalada no interior do templo, dando sustentação ao teto. É algo provisório, claro – e feito ao salgado preço de R$ 6 mil mensais.
Depois de intensa campanha, a paróquia conseguiu arrecadar parte do dinheiro necessário para realizar as obras emergenciais – o orçamento, de 2012, era de R$ 1,2 milhão. Ainda faltam R$ 300 mil, e patrocínios e doações continuam sendo bem-vindos. A expectativa é que em poucos meses, ao menos, já seja possível retirar as escoras metálicas.
A construção atual da igreja data de 1901. O endereço é tombado pelo órgão municipal de proteção ao patrimônio.
Texto de Edison Veiga
Fonte: Estadão

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Curso: CONHECER O MOSTEIRO DE TIBÃES - Braga (Portugal)


Com o objetivo de divulgar e dar a conhecer o mosteiro, foi apresentado o curso: “Conhecer o Mosteiro de São Martinho de Tibães”, que irá decorrer entre os próximos meses de Janeiro e Maio, numa organização do Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães e do Mosteiro de Tibães/DRCN – Direção Regional de Cultura do Norte.
A forma e o conteúdo dos módulos do curso foram dados a conhecer por Aida Mata, responsável do Grupo de Amigos do Mosteiro de Tibães, na abertura da sessão inaugural, realizada ontem à tarde, nas instalações daquele convento beneditino.
Foram depois proferidas conferências por Frei Geraldo Coelho Dias e Luís Fontes, no sentido de integrar os participantes na temática do curso. Frei Geraldo Coelho Dias versou o tema “Tibães e os beneditinos portugueses”, descrevendo o percurso da ordem, desde as suas raízes e influências até entroncar com o Mosteiro de Tibães.
Luís Fontes, arqueólogo que desempenhou um papel fundamental na recuperação do edifício ao longo de 25 anos, abordou o tema “Olhar as paisagens através dos Mosteiros – o contributo da Arqueologia”.
Na sua dissertação, que abordou a presença dos monges beneditinos no Noroeste da Península Ibérica, com os diversos mosteiros implantados no Minho e Galiza, estabeleceu também as “ligações” entre os mosteiros beneditinos de S. Martinho de Dume e de S. Martinho de Tibães, com o nascimento deste a surgir após o desaparecimento do primeiro.
A terminar a sessão foi apresentado o livro “Os Bentos e os Bacos”, de autoria de Aurélio Oliveira, apresentação que esteve a cargo de Norberto Cunha.
O curso “Conhecer o Mosteiro de S. Martinho de Tibães”, arranca no dia 10 de janeiro, prosseguindo no dia 17, com horário com preendido entre as 15h00 e as 18h00, com a realização do primeiro módulo, subordinado ao tema “A Igreja do Mosteiro de Tibães: espaço de oração, espaço de arte”, tendo como professores, Paulo Oliveira, Elisa Lessa, Bernardino Costa (abade de Singeverga) e Eduardo Oliveira.
O segundo módulo terá lugar a 21 de fevereiro entre as 10h00 e as 15h00, sobre o tema “O Quotidiano: Do acordar ao deitar no Mosteiro de Tibães, séculos XVII, XVIII e XIX”, tendo como professores Aida Mata e Anabela Ramos.
O terceiro módulo está agendado para os dias 14 e 21 de março, no horário 15h00/18h00, subordinado ao tema “A Sabedoria no Mosteiro de Tibães, séculos XVII, XVIII e XIX”, a cargo dos professores Paulo Oliveira, Ana Isabel Monteiro e Maria João Costa.
Em abril realiza-se o quarto módulo, subordinado ao tema “O Senhorio do Mosteiro de Tibães – 1110-1834”, que será ministrado pelos professores José Carlos Peixoto, Anabela Ramos e Aurélio de Oliveira.
O curso encerra a 16 de Maio com o quinto módulo dedicado ao tema “Os novos/velhos usos do Mosteiro de S. Martinho de Tibães” que será alvo de reflexão por parte dos participantes».
Fontes: [Diário do Minho] / Página Urbi et orbi - comunicação






Rua do Mosteiro, 4700-565 Mire de Tibães, Braga, Portugal
+351 253 622 670

Fonte: Mosteiro de Tibães
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