sábado, 20 de dezembro de 2014

O Menino Jesus foi “expulso” dos presépios de Natal no Reino Unido

NacimientoVivo_FlickrRalphDaily_CC-BY-2.0

O Site ACI/EWTN Noticias informou nesta terça-feira (16/12/14) que uma pesquisa recente realizada entre pais do Reino Unido, por ocasião do Natal, revelou que o cristianismo é cada vez mais deixado de lado nas obras e atividades escolares na temporada das festas.
De acordo com a pesquisa realizada pelo site sobre paternidade Netmums a mais de 2 mil pais, em vez de promover encenações com as crianças sobre São José, Maria, os pastores e o menino Jesus, as escolas britânicas preferem que as crianças se disfarcem de extraterrestres, fadas, jogadores de futebol, Elvis Presley, e inclusive de lagosta ou um astronauta bêbado.
Só um terço das escolas do Reino Unido apresenta encenações do nascimento do Menino Jesus no Natal, revela Netmums, e assinala também que um de cada 14 pesquisados assinalou que as escolas agora preferem realizar eventos completamente seculares, chamados “Celebração do Inverno” e “Jogos das estações”.
Em algumas escolas “pan-religiosas” as obras de Natal incorporaram referências ao festival muçulmano Eid, o Hanukkah judeu ou o hindu Diwali.
A co-fundadora do Netmums, Siobhan Freegard, lamentou que apesar do “Reino Unido ser uma sociedade diversa e multicultural e de ser direito das crianças aprender sobre todas as religiões e culturas, muitos pais sentem que o presépio tradicional está sendo deixada de lado”.
“Parece errado bombardear as crianças com mensagens comerciais sobre presentes sem que saibam o verdadeiro significado da celebração”, criticou.
Freegard assinalou que “este estudo mostra que muitos pais que não são religiosos procuram o presépio como uma parte reconfortante das celebrações de Natal, e querem que suas escolas o abracem e o celebrem, em vez de fazer uma versão com menos ressonância para as crianças”.
“O Natal trata sobre paz, aceitação e tolerância, por isso, tomara que vejamos mais escolas que aceitem de volta esta tradição”, alentou.
Texto: Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cléofas

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