quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Escadaria da Igreja do Rosário é pichada após restauração, no ES

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Câmeras de videomonitoramento registraram a ação criminosa. Igreja do Rosário foi erguida em 1767 e se prepara para receber festa.

Aposentado mostra as paredes da escadaria pichadas. (Foto: Marcelo Prest/ A Gazeta)
Aposentado mostra as paredes da escadaria pichadas. (Foto: Marcelo Prest/ A Gazeta)
Poucas horas após ter a restauração concluída, a escadaria da Igreja do Rosário, no Centro de Vitória, foi alvo de pichadores na noite da última sexta-feira (5). De acordo com comerciantes e moradores da região, as pinturas nos degraus e paredes da estrutura foram feitas por jovens que participavam de um evento de hiphop. A pefeitura de Vitória prometeu restaurar tudo outra vez;
Tombada como Patrimônio Histórico Nacional, a igreja foi erguida em 1767 e vai receber parte das comemorações da tradicional procissão de São Benedito pelas ruas do centro histórico da cidade, com atividades culturais e religiosas. O reparo do prédio foi realizada como parte da preparação para as festas.
Gravações feitas por câmeras de videomonitoramento registraram a ação dos pichadores, por volta das 23h de sexta. Os desenhos e rabiscos provocaram indignação. “Isso aí é coisa de vândalo mesmo. É um desrespeito com a história da cidade. Por que ele não vai pichar o muro da casa dele?”, questionou o aposentado Jorge Pizzani, de 69 anos. Segundo ele, a área também é usada com frequência para a venda de drogas. “Durante a noite, deveria ter policiamento aqui na escadaria porque é um patrimônio público”.
Provedora da Irmandade de São Benedito da Igreja do Rosário, que zela pelo patrimônio, a aposentada Nelce Pizzani contou que ficou decepcionada com o que viu quando chegou no espaço frequentado por ela há décadas. “Eu fico muito aborrecida com o desrespeito dessas pessoas com a escadaria que dá acesso à Igreja Nossa Senhora do Rosário, que existe há mais de 200 anos. É a história da nossa cidade. Participo dessa história, e estou muito chateada com essa situação”, desabafou a aposentada, que cuida da instituição desde 1991. Com colaboração de Caique Verli, do Jornal A Gazeta
Marcas foram deixadas nas paredes e escadaria da igreja. (Foto: Marcelo Prest / A Gazeta)
Marcas foram deixadas nas paredes e escadaria da igreja. (Foto: Marcelo Prest / A Gazeta)
Fonte: G1 ES / defender

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