sábado, 28 de fevereiro de 2015

Comissão para Liturgia promove Encontro de Arquitetura e Arte Sacra




Os 50 anos da Constituição ConciliarSacrosanctum Concilium, sobre a sagrada liturgia, será o tema do 10º Encontro Naiconal de Arquitetura e Arte Sacra promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De 18 a 22 de agosto, serão debatidos os avanços e as perspectivas do documento com vistas ao crescimento do cuidado e da qualidade nos espaços celebrativos.

A formação tornará possível o aprofundamento dos temas relacionados à arquitetura, liturgia e arte, além de auxiliar na difusão do interesse e da aplicação de conhecimentos em projetos, adaptações e construções de espaços celebrativos.

De acordo com o assessor do Setor Espaço Litúrgico da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, padre Marcelo Molinero, é necessário um “retorno ao eixo da fé, Jesus Cristo, pelo Mistério Pascal, que determina a forma de pensar e organizar o espaço celebrativo”. A formação vai ao encontro da realidade da sociedade contemporânea em que há a experiência da “perda do sagrado”. Muitas pessoas envolvidas na organização do espaço litúrgico acreditam que tudo é permitido nos locais de culto litúrgico. “Estes espaços, em sua maioria, não são reveladores do Mistério, simbólicos, simples e inculturados, portanto, inadequados à liturgia”, afirma.

Profissionais de arquitetura, engenharia e artes, estudantes, padres, diáconos, seminaristas, religiosos, membros dos conselhos de economia e administração de paróquias e santuários, equipes de liturgia e leigos podem participar da formação. Também fazem parte do público-alvo do encontro os envolvidos tanto direta quanto indiretamente em construções, reformas e decorações das igrejas e que desejam aprofundar a relação entre liturgia, arquitetura e arte, como decoradores, organizadores do espaço celebrativo para casamentos e formaturas e técnicos de som e iluminação.

Encontro

O 10º Encontro Nacional de Arquitetura e Arte Sacra será realizado na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em Belo Horizonte (MG).
O conferencista principal será o padre Francisco Taborda. O evento ainda contará com Mesa Redonda, Oficina de Restauro e visitas a igrejas de Belo Horizonte e Sabará (MG). Estará aberto à participação de estudantes de Teologia e Arquitetura da universidade.

As inscrições estarão disponíveis a partir do mês de março.

Caminhada

Desde 1996 a Igreja no Brasil realiza os Encontros Nacionais de Arte Sacra, fazendo um percurso de reflexão sobre a importância da construção funcional, simbólica, formal e harmônica dos espaços celebrativos.

Com o tema “50 anos da Sacrosanctum Concilium – avanços e perspectivas”, a décima edição do encontro pretende permitir o entendimento do cuidado em relação ao espaço litúrgico de forma a congregar uma equipe multidisciplinar formada pelos membros da comunidade, pároco e profissionais habilitados.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Alunos aprendem a conservar escultura do século 18 com quebra-cabeça

Curso de Extensão: História do Barroco



O Museu de Arte Sacra de São Paulo promove o Curso de Extensão "História do Barroco", com Prof. Dr. Marcos Horácio Gomes Dias. O objetivo do curso é apresentar um estudo sobre a arte e a cultura barroca dos séculos XVII e XVIII, discutindo as formas que as artes barroca e rococó assumiram na sociedade nesse período. O curso é voltado para interessados em história, arte e cultura. O conteúdo oferece embasamento para pesquisadores, professores que pretendam desenvolver o tema em sala de aula, universitários e interessados em geral.

Marcos Horácio Gomes Dias é Doutor e Mestre em História Social, formado pela PUC e USP, especialista em Cultura Barroca, professor universitário de História da Produção da Imagem, Sociologia, Antropologia, Teoria Política, Realidade Sócio-Política Brasileira, História da Arte, História Contemporânea e Iniciação aos Estudos Históricos. É pesquisador da cultura e da realidade mineiras, pós-graduado em Arte e Cultura Barroca pelo Instituto de Filosofia, Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto, tem habilitação em História e é Bacharel em Ciências Sociais. Ministra cursos de História da Arte e de Barroco Mineiro, cursos de História da Arte "in loco" em cidades históricas brasileiras para alunos de diversas universidades e desenvolve, ainda, pesquisas e consultorias na área de história para vários projetos culturais.

Clique aqui para baixar o programa.

Clique aqui para baixar a grade do curso.

Período: 11 de março a 24 de junho (às quartas-feiras)
Aulas: 12 (03 meses)
Horário: 19h30 às 22h00
Carga horária: 36 horas
Valor: R$200 mensais (VAGAS LIMITADAS)
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - Luz. Estação Tiradentes do Metrô
Estacionamento: Rua Jorge Miranda, 43 (gratuito)

O museu emitirá certificado ao final do curso.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Exposição temporária: Arte Sacra na Ourivesaria

Exposição temporária: Arte Sacra na Ourivesaria


Duração:
24 Janeiro 2015 - 08 março 2015


O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre a exposição "Arte Sacra na Ourivesaria", com curadoria de Jorge Brandão e Maria Inês Lopes Coutinho. Em comemoração ao aniversário da capital paulista, a mostra traz cerca de 130 peças – entre joias, relíquias, navetas, gomil e jarras, ostensórios, âmbulas, cálices, penas, cruzes, santos óleos e uma instalação de lampadários, além de outros objetos sacros - que traçam uma leitura do acervo do MAS-SP do ponto de vista da produção dessas obras na ourivesaria.

A propósito do período colonial, a historiografia paulista descreve uma São Paulo pobre diante do esplendor das minas de ouro, em Minas Gerais, da riqueza na Bahia e do apogeu da corte, no Rio de Janeiro. Entretanto, pesquisas e a descoberta e análise de novas fontes apontam que, nesta São Paulo dita pobre, existiam profissionais ourives. “Forma-se então um panorama diferenciado, no qual podemos afirmar que se houveram ourives é porque houve ouro e prata. E a presença destes, certamente indica que na época houve riqueza na sociedade.”, comenta Maria Inês Lopes Coutinho. A mostra "Arte Sacra na Ourivesaria" traz esta produção, dos artesãos de metais nobres que, longe do esmerado acabamento típico das obras europeias, utilizavam aqui na colônia moldes, imprimindo grande criatividade em suas peças e, por que não dizer uma certa genialidade. Como destaques, podemos citar uma cruz peitoral em ouro maciço, esmeraldas, rubis e diamantes, que pertenceu ao Cardeal D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti; um pingente em ouro batido e cinzelado com imagem de Nossa Senhora da Conceição; tocheiros em prata batida e cinzelada que foram oferecidos pelo Rei Dom João V à Antiga Sé de São Paulo; um conjunto de cálices de prata, datados dos séculos XVII e XVIII; algumas coroas em ouro da época de Dom João V; além de diversos outros objetos.

Neste panorama, a mostra nos leva ao reencontro de tradições litúrgicas que no curso dos séculos ocuparam lugar no território paulistano. Itens que, nas palavras de José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS-SP, “prestaram-se no passado às celebrações de batismo, casamento, morte; às comemorações de datas especiais, às coroações e ocasiões de alta significação simbólica e devocional.”. Ao promover a exibição deste rico acervo, o MAS-SP pretende que o espectador releia os simbolismos da vida cristã contidos em cada um desses objetos, os quais carregam em si atribuições sagradas e a verdadeira história de riquezas da São Paulo colonial.

Exposição “Arte Sacra na Ourivesaria"
Curadoria: Jorge Brandão e Maria Inês Lopes Coutinho
Abertura: 24 de janeiro 2015, sábado, às 11h
Período: em cartaz de 25 de janeiro a 08 de março de 2015
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, nº 676 – Luz | Estação Tiradentes do Metrô
Informações: (11) 3326.3336 - visitas monitoradas
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h
Ingresso: R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados

Fonte: Museu de Arte Sacra de São Paulo

***

Eu fui e indico! Vale a pena conferir! Ainda dá tempo!





terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Itu mostra tesouros descobertos em igreja de 1780

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,itu-revela-em-exposicao-tesouros-descobertos-em-igreja-de-1780,1638336O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,itu-revela-em-exposicao-tesouros-descobertos-em-igreja-de-1780,1638336O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,itu-revela-em-exposicao-tesouros-descobertos-em-igreja-de-1780,1638336O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,itu-revela-em-exposicao-tesouros-descobertos-em-igreja-de-1780,1638336O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,itu-revela-em-exposicao-tesouros-descobertos-em-igreja-de-
Sorocaba,- Durante mais de dois séculos, pinturas de expoentes da arte sacra paulista e brasileira, como José Patrício da Silva Manso e Padre Jesuíno do Monte Carmelo, permaneceram escondidas sob camadas de tintas em paredes e pranchas de madeira no interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, em Itu (SP). Parte dessas relíquias, descobertas durante a mais ampla restauração por que passa igreja, datada de 1780, será agora mostrada ao público.

A exposição "Tesouros da Matriz de Itu", comemorativa dos 405 anos da cidade, que será aberta na quarta-feira (25), vai apresentar pela primeira vez essas preciosidades. O destaque será um conjunto de tábuas encontrado em 2014 e que protegia internamente o relógio da fachada da igreja. Os pesquisadores notaram que, sob tintas recentes, as pranchas continham desenhos mais antigos. A prospecção revelou pinturas com traços característicos do Padre Jesuíno. Remontadas, as tábuas formaram uma cena pintada pelo padre em algum momento entre o final do século 18 e início do século 19.

Mais descobertas aconteceram quando o restauro chegou à capela mor. As prospecções mostraram a existência de pinturas coloridas em todos os elementos de madeira da igreja, incluindo o forro. Muitas se estendiam às paredes de taipa. "Sob uma delas há uma assinatura inscrita à tinta, com caligrafia, ortografia e abreviação antigas, de Mathias Teixeira da Silva, e sob outra de 1788", explica o restaurador Júlio Moraes, envolvido no trabalho da matriz. Foram achados ainda esboços de cenas de caça feitos pelo mesmo artista. A sucessão de achados ajuda a esclarecer a história de Itu e da arte colonial paulista, segundo ele.

A autoria das obras é atestada pelo historiador Carlos Gutierrez Cerqueira, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A igreja de Nossa Senhora da Candelária foi construída na década de 1780, quando Itu era uma das principais cidades da Província de São Paulo, e foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) em 1982. Três anos depois, o Iphan estendeu o tombamento ao acervo interno da igreja, incluindo as pinturas de Almeida Júnior, José Patrício da Silva Manso e Padre Jesuíno do Monte Carmelo.

A exposição ficará aberta na Casa da Praça (Praça Padre Miguel, 56) até o dia 2 de agosto. A visitação é de terça a domingo, das 10 às 16 horas, com entrada franca. Na abertura serão lançados os "Cadernos do Patrimônio" de Itu, com detalhes da restauração e dos achados recentes.
Fonte: EM

Comunidade dá abraço simbólico em igreja de Caeté para pedir reformas

Por  Gustavo Werneck

Na segunda missa da manhã, os fiéis atenderam ao apelo do padre e saíram em fila, de mãos dadas, para o ato em torno do adro da paróquia. No final, todos bateram palmas e levantaram os braços


De mãos dadas, com os olhos cheios de esperança e o coração pleno de fé. Cerca de 300 moradores de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, participaram na manhã de ontem de um abraço simbólico na Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, no Centro Histórico da cidade que comemora 301 anos de fundação. O objetivo da manifestação foi conclamar a comunidade a colaborar e alertar as autoridades para a urgência de reparos no telhado da igreja do século 18. Preocupado com a situação, o titular da paróquia, padre Wellington dos Santos, mostrou os estragos nas pinturas do forro e buracos no piso de madeira da nave, resultantes das infiltrações de água da chuva.

Eram 10h quando começou a segunda missa da manhã e padre Wellington falou aos fiéis sobre a situação da igreja e a necessidade de restaurar a cobertura o mais rápido possível. “Hoje, vamos começar a celebração de modo diferente. Gostaria de chamá-los para um abraço na nossa igreja. Abraço significa cuidado! Até chegar lá fora, vamos rezando e pedindo a Deus que nos proteja e também a esta obra-prima do barroco.” Convite feito, convite aceito, e todos saíram em filas, de mãos dadas, para o ato em torno do adro. No final, todos bateram palmas e levantaram os braços.

Desde março, a paróquia junta dinheiro para os serviços no telhado, mas o valor ainda é insuficiente. A obra, com projeto aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia responsável pelo tombamento, em 1938, está orçada em R$ 400 mil, mas há, em caixa, somente R$ 160 mil. “Conseguimos R$ 80 mil, fruto de doações, contribuições via carnês, barraquinhas, festas e venda de material reciclável, e o mesmo tanto de uma emenda parlamentar. Agora, não temos como obter os R$ 240 mil restantes”, informou padre Wellington.
Padre Wellington aponta no piso os estragos na madeira provenientes das goteiras
O último restauro do forro ocorreu em 1985, conta o padre, que, ao caminhar pelo interior do templo, para com atenção diante do altar lateral de São Francisco de Paula. “Os anjos deste retábulo são atribuídos a Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814). Aqui estava a imagem de Santa Luzia, também de autoria dele e restaurada no ano passado, com a de Nossa Senhora do Carmo, no Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor) da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG). Devido a goteiras, tivemos que mudar a peça de lugar, transferindo-a para o altar de Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores”, contou o pároco. A exemplo dos demais, os altares estão cobertos pelos tradicionais panos roxos da quaresma.
O MESTRE 
O padre teme também pelo altar-mor da igreja, obra do arquiteto e escultor português José Coelho de Noronha (1704-1765), mestre de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), cujo bicentenário de morte foi lembrado em novembro. “Se tivéssemos chuvas fortes em dezembro e janeiro, certamente nossos problemas seriam muito maiores. Temos tentado recursos de várias formas”, disse o padre ao apontar, no piso diante do altar de São Francisco de Paula, os estragos na madeira provenientes das goteiras. “Não nos resta outra saída a não ser pedir socorro”, assegura o religioso ao destacar a campanha SOS Matriz.
Acostumado a subir e descer a longa escada de pedra que conduz à cobertura, o sineiro Thomás André Silva Santos, estudante de conservação e restauração na UFMG, aponta um dos buracos no telhado que tiram o sono da equipe da paróquia. “Precisamos resolver logo esse problema externo, a fim de evitar a degradação interna”, disse o sineiro, que está na função desde os 15 anos e se mantém sempre atento à conservação. “A paróquia completou 291 anos no dia 16, tem muita história e a igreja faz parte de nossas vidas”, disse Thomás.
"Precisamos resolver logo esse problema externo, para evitar a degradação interna" - Thomás André Silva Santos, sineiro e estudante da UFMG
Residente em Lagoa Santa, na Grande BH, o casal Fabrício Aparecido Fonseca, programador natural de Caeté, e Ludmila Carvalho Fonseca De Liz, gerente de sistema de gestão, apoia integralmente a campanha, principalmente por ser um bem de todos. “É um patrimônio necessitado de recuperação e a comunidade não pode fazer nada sozinha.” Ao lado, a aposentada Olga Maria Mello Vitoriano, de 74, lembrava do valor cultural e religioso da “relíquia mais importante de Caeté”, principalmente pela marca de Noronha e Aleijadinho. Para o motorista Emílio Álvares Muzzi, acompanhado da mulher Maria Flor de Maio Muzzi, servidora pública, é fundamental que as autoridades municipais, estaduais e federais cuidem do templo, “que não pode morrer”.
As obras da Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso não foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. A secretária municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, Cássia Paes, que, à tarde, informou que iria com sua equipe ao “abraço” das 19h, explicou que a prefeitura estuda uma forma de apoiar a campanha da paróquia. “Vamos tentar obter recursos, buscando até mesmo na esfera federal”, afirmou.

HISTÓRIA A edificação da igreja matriz é atribuída ao construtor Antônio da Silva Bracarena, a partir da planta possivelmente elaborada pelo arquiteto Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Conforme os especialistas, trata-se de um marco da arquitetura religiosa em Minas, sendo considerado o primeiro templo erguido em alvenaria e pioneiro de um novo estilo diferenciado do barroco jesuítico. Na decoração interior, há um conjunto de retábulos em estilo rococó, os primeiros da Capitania de Minas, com destaque para o retábulo do altar-mor, no estilo dom João V.
No frontispício, está gravada a data de 1757, talvez o ano do término da obra. A portada (parte que adorna a porta de entrada da igreja) tem trabalhos em alto relevo, executados em pedra-sabão. Estudos mostram que a igreja está entre as primeiras com trabalhos de Aleijadinho, que teria iniciado ali a carreira como aprendiz do entalhador José Coelho Noronha. Entre as principais características da nave, há oito altares laterais executados ao gosto joanino e rococó com arcos interrompidos no coroamento dos retábulos.
Fonte: EM

Bicentenária, Igreja Boa Morte pode virar ruína

Homens invadem museu e arrombam cofre em São Cristóvão (SE)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Homem que roubou Códice Calixtino condenado a dez anos de prisão


Ex-electricista da catedral de Santiago de Compostela tem ainda de pagar uma indemnização de 2,4 milhões de euros.


Manuel Fernández Castiñeiras, o homem que em Julho de 2011 roubou da catedral de Santiago de Compostela o Códice Calixtino, um guia dos Caminhos de Santiago do século XII, foi condenado nesta terça-feira na Corunha a dez anos de prisão por furto, roubo continuado e branqueamento de capitais. A mulher do electricista foi condenada a uma pena de seis meses e o filho foi absolvido.

A sentença do homem, que durante 25 anos trabalhou como electricista na Catedral, foi mesmo assim inferior àquilo que a acusação pedia. Em causa não está apenas o roubo do Códice Calixtino, encontrado cerca de um ano depois na garagem de casa de Manuel Fernández Castiñeiras, mas também roubos sistemáticos de documentos e dinheiro da catedral ao longo de muito tempo.

A acusação pedia uma pena de 15 anos de prisão para o homem e de um ano e meio para a mulher e o filho, acusados de cumplicidade. Manuel Fernández Castiñeiras terá ainda de pagar uma multa de 268.425 euros e uma indemnização de 2720 euros ao então deão da catedral, José María Díaz. O electricista era próximo do deão mas quando em Julho foi detido confessou o crime e justificou-se com um “ajuste de contas”, acusando a administração da catedral de lhe ter ficado a dever dinheiro, depois de o ter despedido. Versão que então desmentiu.

A mulher do electricista além da pena de seis meses de prisão terá também de pagar uma multa no mesmo valor da aplicada ao marido.

Manuel Fernández Castiñeiras terá ainda de indemnizar a Catedral de Santiago em 2,4 milhões de euros e 30.106 dólares – valores que o tribunal considerou terem sido roubados pelo electricista. Parte deste dinheiro, cerca de 1,7 milhões de euros já foram entregues pela Justiça à Catedral, tratando-se do montante encontrado na garagem de Castiñeiras.

O Códice Calixtino, ou Codex Calixtinus, é um livro do século XII e tem um valor incalculável. O manuscrito estava guardado numa caixa forte no arquivo da catedral e o seu desaparecimento tinha sido considerado um dos mais graves cometidos contra o património histórico e artístico espanhol. Na altura não foram adiantadas muitas informações mas a polícia suspeitava que o crime tinha sido cometido por alguém que conhecia muito bem o espaço e que tinha acesso ao arquivo da catedral, que é restrito, uma vez que não existiam sinais de arrombamento.

Até ao roubo, o Códice Calixtino apenas tinha saído por duas ocasiões da catedral, mas nunca de Santiago de Compostela. Depois destas duas saídas, a Catedral optou por expor uma reprodução da obra, protegendo o original na caixa forte.

O Códice Calixtino descreve pela primeira vez os detalhes de várias das rotas do Caminho de Santiago, com informação sobre alojamento, zonas a visitar, património e objectos de arte que podem ser conhecidos. Um relato que, nove séculos depois, continua a ser citado e ainda serve de referência para alguns dos locais percorridos pelos peregrinos.

Elaborado entre 1125 e 1130 – depois manuscrito em 1160 – o texto ficou maior do que o inicialmente previsto, acabando por contar com participações dos principais escritores, teólogos, fabulistas, músicos e artistas da época, tendo que ser dividido em cinco livros e vários apêndices, entretanto reunidos, já no século passado, num único volume.

Texto de Cláudia Carvalho
Fonte: Publico Pt

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Memento homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris – “Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás de tornar” (Gen. 3, 19).



Um belo texto para o início da Quaresma:


"Fixemos atentamente o olhar no sangue de Cristo e compreendamos quanto é precioso aos olhos de Deus, seu Pai, esse sangue que, derramado para nossa salvação, ofereceu ao mundo inteiro a graça da penitência.

Percorramos todas as épocas do mundo e verificaremos que em cada geração o Senhor concedeu o tempo favorável da penitência a todos os que a ele quiseram converter-se. Noé proclamou a penitência, e todos que o escutaram foram salvos. Jonas anunciou a ruína aos ninivitas, mas eles, fazendo penitência de seus pecados, reconciliaram-se com Deus por suas súplicas e alcançaram a salvação, apesar de não pertencerem ao povo de Deus.
Inspirados pelo Espírito Santo, os ministros da graça de Deus pregaram a penitência. 

O próprio Senhor de todas as coisas também falou da penitência, com juramento: Pela minha vida, diz o Senhor, não quero a morte do pecador, mas que mude de conduta (cf. Ez 33,11); e acrescentou esta sentença cheia de bondade: Deixa de praticar o mal, ó Casa de Israel! Dize aos filhos do meu povo: "Ainda que vossos pecados subam da terra até o céu, ainda que sejam mais vermelhos que o escarlate e mais negros que o cilício, se voltardes para mim de todo o coração e disserdes: 'Pai', eu vos tratarei como um povo santo e ouvirei as vossas súplicas” (cf. Is 1,18; 63,16; 64,7; Jr 3,4; 31,9).

Querendo levar à penitência todos aqueles que amava, o Senhor confirmou esta sentença com sua vontade todo-poderosa.
Obedeçamos, portanto, à sua excelsa e gloriosa vontade. Imploremos humildemente sua misericórdia e benignidade. Convertamo-nos sinceramente ao seu amor. Abandonemos as obras más, a discórdia e a inveja que conduzem à morte.
Sejamos humildes de coração, irmãos, evitando toda espécie de vaidade, soberba, insensatez e cólera, para cumprirmos o que está escrito. Pois diz o Espírito Santo: Não se orgulhe o sábio em sua sabedoria, nem o forte com sua força, nem o rico em sua riqueza; mas quem se gloria, glorie-se no Senhor, procurando-o e praticando o direito e justiça (cf. Jr 9,22-23; ICor 1,31).
Antes de mais nada, lembremo-nos das palavras do Senhor Jesus, quando exortava à benevolência e à longanimidade: Sede misericordiosos, e alcançareis misericórdia; perdoai, e sereis perdoados; como tratardes o próximo, do mesmo modo sereis tratados; dai, e vos será dado; não julgueis, e não sereis julgados; fazei o bem, e ele também vos será feito; com a medida com que medirdes, vos será medido (cf. Mt 5,7; 6,14; 7,1.2).
Observemos fielmente este preceito e estes mandamen­tos, a fim de nos conduzirmos sempre, com toda humildade, na obediência às suas santas palavras. Pois eis o que diz o texto sagrado: Para quem hei de olhar, senão para o manso e humilde, que treme ao ouvir minhas palavras ? (cf. Is 66,2).
Tendo assim participado de muitas, grandes e gloriosas ações, corramos novamente para a meta que nos foi proposta desde o início: a paz. Fixemos atentamente nosso olhar no Pai e Criador do universo e desejemos com todo ardor seus dons de paz e seus magníficos e incomparáveis benefícios."
(Da Carta aos Coríntios, de São Clemente I, papa - Século I)




domingo, 15 de fevereiro de 2015

Festival Católico de Cinema em São Paulo.


Portal Mater Dei está promovendo um festival de filmes católicos que serão exibidos no Teatro São Bento, no centro de São Paulo. Entre os filmes estão: Cristiada Mons. Lefebvre.
A programação completa e informações sobre ingressos estão disponíveis aqui.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Arte de Maria Fonseca

Arte Bizantina

A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período. 
Principais características da arte bizantina:
       Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais;
       Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
  • Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
Pintura bizantina

Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.
Arquitetura
Na arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas. As decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).



Maria Fonseca é uma Artística Plástica , nascida em Fortaleza, Ceará, em 1985. Filha de Lídia Maria da Fonseca e Silva, Recife - PE e Ralph Stalberg Muniz de Melo, Natal -RN,  Iniciou-se na arte muito Jovem  tendo como mestres Claudio Pastro, Gustavo Montebello e Guadalupe         Monteiro. Seu talento, expressa nas figuras da Iconografia Sacro e reflete também  sua filosofia de vida profundamente  inspiradora que diz “Deus faz tudo belo ao Seu Tempo”(Eclesiastes 3,11).

Desde 1999 Maria Fonseca Muniz de Melo, se dedica à arte sacra, tendo cursado Iconografia Bizantina no Instituto de Iconografia na Catedral Greco – Melquita e Arte Sacra Espaço Sagrado com o Artista renomado Cláudio Pastro na Editora Loyola, Em São Paulo.

O seu dom, despertado desde criança, foi aprimorado na Comunidade Católica Shalom onde deu inicio o interesse pela Iconografia.

Desde 2008 a artista Cearense se dedica a  catequisar,  por meio da arte, ministrando cursos intensivos para alunos interessados .



Teve oportunidade em trabalhar com vários Artistas Sacros e Iconógrafos do Brasil , sendo os dois principais trabalhos o da Casa de Retiro da Nossa Senhora de Fátima das Irmãs Dorotéias de Fortaleza- CE (Atelier de Arte e Liturgia Shalom); o Santuário de Nossa Senhora de Fátima na Ilha do Governado Rio de Janeiro (Artista Gustavo Montebello). Artistas no qual influenciara-a na dedicação pela Iconografia, Liturgia e Sacralidade do trabalho Sacro.

Principais Obras:
ü  Igreja Matriz Nossa Senhora Imaculada Conceição , Pau dos Ferros – RN.

Obra – 3 (três) Painéis de 10m x 7m retratando o painel principal O Cristo Pantocrato e os demais o Batismo e Ministério Eucarístico.



üIgreja Cristo Rei – Fortaleza Ceará
Obra – Batistério. Tema: Batismo de Jesus. Painel 3mx2m.


üIgreja São Pedro de Tianguá - Ceará
Obra – Tema: Cristo Pantocrato Ressuscitado.
3 (três) Painéis, com destaque sendo o painel principal 10mx12m.


üMemorial Cristiano Varella – Muriaé MG.
Obra que retrata cenas de passagens bíblicas do Antigo ao Novo Testamento, inspiradoras na História da Salvação. Painel 36m de extensão x 2,40m altura.


üIgreja São Roque – Fortaleza Ceará
Obra – 3 (três) painéis, onde o painel principal é o Cristo Prantocrato.
Painel – 3mx6m.



Contato:

 Curta a Página: facebook.com/mariafonseca.arte

Visite o Blog: artesmariafonseca.blogspot.com

artesmariafonseca@gmail.com

+5585 96865609/ 86017667/ 91912323


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Arte de Marcela Montalto


 Formada em artes visuais, a artista plástica de 25 anos (fazendo aniversário hoje!) conta que começou a pintar ainda aos 12 anos. “Foi durante um curso de pintura em tela que descobri o gosto pelas artes plásticas. No início pintava flores e paisagens, mas depois que concluí um de desenho artístico, despertou o interesse pela figura humana”, revela.
Marcela Montalto já participou das exposições Inverno com Arte (2011), no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, e Aquarelas da Cidade (2010), na Universidade do Vale do Paraíba, entre outras.
Persevera na busca do da Arte Hiper-realista, mas faz inúmeros trabalhos em aquarela, giz pastel, e pintura à óleo! Tudo isso dividindo seu tempo com trabalho de modelo e aulas particulares.
Veja um pouco do seu trabalho aqui:
Madre Teresa de Calcutá - Giz Pastel

Nossa Senhora de Guadalupe - Giz Pastel



Auto retrato

Aquarela

Com aluna em aula de Desenho Artístico


Mais informações:
Curta a página de Marcela Montalto
marcelacristina15@bol.com.br

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Restauro revela obras até então desconhecidas da Igreja Matriz de Itu (SP)

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