quinta-feira, 31 de maio de 2018

Mosaico de Nossa Senhora do Rosário é entronizado nos Jardins Vaticanos

Fonte: Gaudium Press

 Na manhã da última terça-feira, 29, foi entronizado nos Jardins Vaticanos um mosaico de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da Guatemala. O ato ocorreu por ocasião dos 50 anos da nomeação da Basílica de "Nossa Senhora do Rosário", também conhecida como a Igreja de São Domingos da Cidade de Guatemala.



A cerimônia foi presidida pelo Cardeal presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Dom Giuseppe Bertello, e contou com a presença do Administrador Apostólico de Santiago da Guatemala, Dom Raúl Antonio Martínez Paredes; e a ministra de Relações Exteriores da Guatemala, Sandra Jovel Polanco, em representação do presidente Jimmy Morales.

Após o pano que encobria o mosaico ser retirado, foi feita uma pequena oração e Dom Martínez Paredes abençoou os presentes.

A iniciativa para entronizar a imagem surgiu em 2017 por parte da Embaixada da Guatemala ante a Santa Sé junto com a Nunciatura Apostólica e a Igreja no país centroamericano.

Mas esta não é a única imagem mariana de um país latino americano que está nos Jardins Vaticanos. Em novembro de 2017 foi entronizado um mosaico de Nossa Senhora de Caacupé, Padroeira do Paraguai, e em setembro desse mesmo ano foi colocada uma imagem de Nossa Senhora de Copacabana, Padroeira da Bolívia.

O mosaico, que mede 1,20 metro de largura por 1,90 metro de altura e foi elaborado com pedaços de mármore, foi fabricado em duas oficinas de Florença, contando com a colaboração de mais de 12 artistas. (EPC)

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Autorizadas obras no Museu de Arte Sacra de Marechal Deodoro (AL)





(Imagem: Secom Marechal Deodoro)

O Museu de Arte Sacra Dom Ranulpho de Marechal Deodoro receberá um novo Projeto Museográfico e de Segurança. A autorização para o início das obras foi assinada pelo prefeito Cláudio Filho Cacau, pelo superintendente do Iphan em Alagoas, Mário Aloísio, pelo diretor do PAC Cidades Históricas, Robson Almeida e pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz, durante solenidade nesta terça-feira (29).

Em trâmite há cerca de três anos, o processo de execução foi autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), após um pleito do Prefeito Cacau junto a presidente nacional do IPHAN, Kátia Bogéa, em Brasília.

O espaço vai passar uma modificação na forma como serão expostas as peças, com expositores e divisões por conjuntos, a exemplo de sala do sino, sala da Paixão do Senhor, sala das Indumentárias e Objetos Litúrgicos, entre outros. O Museu passará por uma restauração na parte elétrica e será climatizado.

Além disso, também será executado um projeto de segurança com câmeras e sensores para proteger as peças já existentes e garantir o retorno de peças retiradas do museu por falta de segurança e receber novas peças. Veja aqui como vai ficar o Museu.

O projeto é do IPHAN e está avaliado em mais R$ 1,6 milhões de reais. De acordo com o prefeito Cláudio Filho Cacau, o projeto do museu vai fortalecer o turismo religioso do município, além de valorizar a história de Marechal Deodoro.

“É uma obra muito importante que vai fortalecer o turismo histórico e religioso em Marechal Deodoro. Essa nova roupagem vem abrir as portas da história de Marechal Deodoro, mostrar todo nosso acervo, que será ampliado. Nós queremos aproveitar esta obra e mudar a recepção, abrir um restaurante no Museu para que, além de ser mais uma opção e lazer no município, ser uma forma de sustento do Museu. Foi um pleito que, logo que assumi, fui em busca da aprovação junto ao Iphan, que sempre foi nosso parceiro e nós só temos a agradecer”, disse o prefeito.

Para o superintendente do Iphan em Alagoas, Mário Aloísio, a obra vai destacar o acerto do Museu, possibilitando aos alagoanos conhecem as belezas culturais e históricas do Estado.

Parceiro do município de Marechal Deodoro em diversas obras, o diretor do PAC Cidades Históricas, Robson Almeida, destacou que esta é uma das obras que estão ou serão realizadas na cidade.

“Temos uma parceria muito forte e esta é mais uma obra, que não só vai dar uma nova cara ao museu, como vai melhorar a estrutura elétrica, fica mais confortável para os visitantes. Mas estamos realizando também o Largo da Igreja Matriz, e estamos analisando os projetos das Igrejas do Amparo e do Rosário. Então estamos trabalho muito forte nessa parceria para fortalecer os turismo histórico e religioso de Marechal Deodoro”, disse o diretor.

O Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz, destacou a importância da execução deste projeto para o Museu e para o município.

“Nós teremos um novo espaço e queremos que ele seja sustentável. Vamos colocar um café ou um restaurante para fazer com que o Museu também seja sustentável”, disse o Arcebispo.

*Secom Marechal Deodoro

sábado, 26 de maio de 2018

11º Seminário Patrimônio Cultural



Está aberta a chamada para apresentação de estudos de caso durante o 11º Seminário de Patrimônio Cultural: Conservação e Restauração no Século XXI, a ser realizado em Ouro Preto entre os dias 11 e 15 de junho de 2018. Podem se inscrever profissionais, gestores culturais, professores, estudantes e demais interessados nos processos, desafios e possibilidades da conservação e restauração do patrimônio cultural. As modalidades para submissão são apresentação oral e exposição de pôster. O envio do material para avaliação deverá ser feito até o dia 03 de junho. Mais informações no edital, no e-mail producao@faop.mg.gov.br e no telefone (31) 3552-2480.

Edital: https://goo.gl/BpjtVu

Fonte: FAOP

quarta-feira, 23 de maio de 2018

V SEMANA DE ARQUITETURA E ARTE SACRA



V SEMANA DE ARQUITETURA E ARTE SACRA

​​ Diocese do Divino Espírito Santo – Umuarama-PR

27​ ​a 31​ de​ ​agosto​ de​ 2018 - Londrina-PR


"Liturgia cristã e os desafios da​ ​sacramentalidade na arte e na arquitetura contemporânea​"


A V semana de arquitetura e arte sacra, tem como objetivo convidar-nos à reflexão sobre a Igreja e a sacramentalidade das suas igrejas, além da teologia refletida na arquitetura. A singularidade da arquitetura sacra é uma maneira de aprofundar, no exercício do planejamento, o ser e o existir da Igreja que caminha no mundo contemporâneo.

A imagem da Igreja, enquanto mistério e sacramento de salvação, nos põe debruçados sobre a questão da relação entre tradição e modernidade. Questão essa situada à base da gênese e evolução da arquitetura na Igreja contemporânea.

O evento visa, portanto, aprofundar o conhecimento dos profissionais e da comunidade que trabalham na área, a fim de que projetos de construção, reformas, adaptações e restaurações dos espaços celebrativos e sagrados, respondam às exigências da liturgia, em seus aspectos arquitetônico, simbólico e funcional.

PÚBLICO ALVO

-Profissionais de arquitetura, engenharia, artes plásticas e estudantes; Presbíteros, diáconos, religiosos; Membros dos Conselhos Paroquiais de Economia e Administração (CPEAs); Leigos e técnicos: decoradores, organizadores do espaço celebrativo para casamentos e formaturas, som e iluminação; Como também todos aqueles que, direta ou indiretamente estejam envolvidos em construções, adaptações, restaurações e reformas das obras das igrejas e demais pessoas interessadas.

VAGAS

- Procure garantir sua inscrição com antecedência. VAGAS LIMITADAS - Valor da inscrição (R$ 320,00) + alimentação (almoço e coffees breaks R$ 375,00): R$ 695,00

- Forma de pagamento: em até 4 parcelas consecutivas (maio a agosto de 2018).

- Local: SEMINÁRIO PAULO VI - Rua Reinaldo Semprebom, n.137 - Jardim Colonial - CEP 86.047-010 Londrina/PR.

ORIENTAÇÕES

Os(as) interessados(as) em participar da V SEMANA DE ARQUITETURA e Arte Sacra deverão:

a) Preencher a ficha de pré-inscrição pelo site (opção abaixo) até dia 21 de agosto de 2018: Site: http://www.diocesedeumuarama.org.br/codiaras/cadastro-de-usuario

Link (à direita): Faça sua Inscrição Online; Escolher uma das duas opções:

“SE VOCÊ NÃO É CADASTRADO(A)”

“SE VOCÊ JÁ POSSUI CADASTRADO(A) EM NOSSO SISTEMA” (Caso tenha participado de outros eventos anteriores)

b) Efetuar o pagamento do(s) boleto(s) que será(ão)emitido(s) ao final da inscrição. Apenas o preenchimento da ficha não implica a efetivação da inscrição. A inscrição está vinculada ao pagamento de todas as parcelas. O(os) boleto(os) deve(rão) ser pago(s) até o vencimento para evitar o cancelamento automático da inscrição.

c) Para emissão de NOTA FISCAL ou RECIBO, informar o nome completo/razão social/entidade/paróquia e o CPF/CNPJ, conforme opção durante a inscrição, pois não é possível alterar após a finalização da inscrição.

d) Aguardar a confirmação (após os pagamentos) da inscrição por e-mail.

Obs.: Em caso de impossibilidade de participar, não haverá devolução do valor de sua inscrição. Depósitos ou transferências bancárias serão considerados doação.



DURAÇÃO


A V SEMANA DE ARQUITETURA e Arte Sacra terá início no dia 27 a 31 de agosto de 2018, segunda-feira, a partir das 08h00 com o Credenciamento e, terminará no dia 31 de agosto de 2018, sexta-feira, com o jantar de encerramento.

Atenção: O último dia inclui subtemas importantes, além da avaliação e indicação de temas para a próximo semana. Por isso, reafirmamos a importância de sua participação até o fim, planejando a sua passagem de volta conforme a programação.



HOSPEDAGEM

Disponibilidade de vagas e valores da hospedagem e alimentação (café da manhã e jantar), como também a indicação de hotéis, entrar em contato diretamente com a Arquidiocese de Londrina-PR (Rose) por e-mail: sem.londrina@gmail.com ou telefone (43) 3341-1080.

Local da hospedagem: SEMINÁRIO PAULO VI - Rua Reinaldo Semprebom, n.137 - Jardim Colonial - CEP 86.047-010 Londrina/PR.

Não é necessário trazer (cobertores / lençóis / travesseiro / toalhas de rosto e banho).

Acomodações serão em quartos duplos, até a disponibilidade do local. O seminário não dispõe de quartos individuais.

O horário para desocupar o quarto deve ser até as 07:00h do dia 01/09 (sábado), pois o Seminário está reservado para outras atividades.


EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS

Os(as) interessados(as) em participar da apresentação e exposição dos trabalhos na V SEMANA DE ARQUITETURA e Arte Sacra deverão:

a) Solicitar as informações de formatação (modelo de configuração) do banner pelo e-mail: espacoliturgico@diocesedeumuarama.org.br Enviar o trabalho até dia 02 de agosto de 2018.

b) Após a análise do trabalho preencher a ficha de pré-inscrição pelo site juntamente com a inscrição do evento até dia 06 de agosto de 2018:

Site: http://www.diocesedeumuarama.org.br/codiaras/cadastro-de-usuario

c) Efetuar o pagamento do(s) boleto(s) que será(ão)emitido(s) ao final da inscrição (valor total de R$ 500,00).

Apenas o preenchimento da ficha não implica a efetivação da inscrição.

A inscrição está vinculada ao pagamento de todas as parcelas. O(os) boleto(os) deve(rão) ser pago(s) até o vencimento para evitar o cancelamento automático da inscrição.

d) Para emissão de NOTA FISCAL, informar o nome/entidade e o CPF/CNPJ, conforme opção durante a inscrição.

e) Aguardar a confirmação da inscrição (após o pagamento da primeira parcela). Será encaminhado por e-mail o modelo de formatação do banner (em Corel Draw, PowerPoint e PDF).

f) O participante deverá trazer impresso o banner (trazer em mãos) e entregar no momento do credenciamento para a posterior organização da exposição.

Obs.: Em caso de impossibilidade de apresentar o trabalho, não haverá devolução do valor de sua inscrição. Depósitos ou transferências bancárias serão considerados doação.



OUTRAS INFORMAÇÕES

+55(44) 3622-6388 E-mail: espacoliturgico@diocesedeumuarama.org.br

Período do evento: 27 a 31 de agosto de 2018

Local: SEMINÁRIO PAULO VI Rua Reinaldo Sempre bom, n.137 - Jardim Colonial - CEP 86.047-010 Londrina/PR.


Inscrição: até 21 de agosto de 2018 ou até o limite de disponibilidade de vagas.


http://www.diocesedeumuarama.org.br/codiaras/cadastro-de-usuario


CLIQUE AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO

domingo, 20 de maio de 2018

"Marfins - temáticas interdisciplinares, entre o patrimônio histórico e a produção científica"



No próximo dia 23 de maio, o Museu de Arte Sacra promove uma palestra gratuita sobre o tema "Marfins - temáticas interdisciplinares, entre o patrimônio histórico e a produção científica", com um dos curadores da exposição "Sagrado Marfim", Prof. Dr. Jorge Lúzio, e também a Profª. Drª. Vanicleia Silva Santos.

A palestra companha a Exposição Sagrado Marfim: o avesso do avesso, em suas ações culturais e educativas. Apresenta o Projeto Internacional "Marfins africanos no mundo atlântico", uma cooperação entre a Universidade de Lisboa e a UFMG, que inaugura um novo campo de estudos sobre Marfins no Brasil, a partir de três aspectos: os conceitos que se aplicam aos estudo dos marfins, a investigação sobre a produção e a circulação de marfins e matérias-primas africanas esculpidas no mundo Atlântico, entre os séculos XV e XIX, e a construção de um banco de dados sobre os marfins que chegaram ao Brasil colonial, de modo a identificar os tipos de objetos de marfim que circularam no Brasil e suas diversas tipologias. Serão apresentadas as publicações mais recentes dos pesquisadores brasileiros e estrangeiros que integram o projeto.

PALESTRANTES

Vanicleia Silva Santos: Mestre em História pela PUC-SP e Doutora em História pela USP. É Professora Adjunta de História da África Pré-Colonial do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG. Atua na Diretoria de Relações Internacionais da UFMG, desde 2014; coordena dois projetos internacionais (1) Mobilidade Acadêmica Internacional entre a UFMG e a Universidade Eduardo Mondlane/Moçambique (2013-2017); e (2) A produção, circulação e utilização de marfins africanos no espaço atlântico, entre os séculos XV e XIX entre UFMG e Universidade de Lisboa. Membro do Comitê Científico Internacional da UNESCO para Elaboração do IX Volume de História Geral da África (2013-2018), no qual é co-editora do Volume sobre a Diáspora Africana. Membro do Conselho Consultivo da Coleção Africana do Museum of Archaeology and Anthropology/University of Pennsylvania.

Jorge Lúzio: Doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / PUC-SP, mestrado em História pela mesma instituição e estágio doutoral na Universidade de Évora - Portugal. Possui pós-graduação em Arte e Cultura Barroca (Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP / MG). Membro do Laboratório de Interlocuções com a Ásia / LIA-FFLCH USP / CNPq, e do LEOA - Laboratório de Estudos Orientais e Asiáticos / UNIFESP CNPq. Docente no Unifai, onde dedica-se à formação de professores, através da coordenação do curso de História e na docência dos cursos de pós graduação em História da África; História - Arte / Cultura e Patrimônio e História, Civilização e Pensamento Medieval. No campo da Cultura, é pesquisador e docente do Museu de Arte Sacra de São Paulo, MAS-SP, por meio de consultoria artística, curadoria, ensino e pesquisa.

Quando: 23 de maio de 2018 (quarta-feira)
Horário: das 16h às 18h

Atividade gratuita – Não é necessário fazer inscrição, por ordem de chegada, capacidade da sala 50 lugares.

Informações: (11) 5627.5393 - mfatima@museuartesacra.org.br
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metrô Tiradentes.
Estacionamento gratuito (ou alternativa de acesso): Rua Dr. Jorge Miranda, 43 – Sujeito à lotação.

Ao final da palestra será oferecido o certificado de participação.


Fonte: Página do Evento

sábado, 19 de maio de 2018

A Arte de Carlos Calsavara



Nascido na cidade histórica de São João del-Rei, no interior de Minas Gerais, Carlos Calsavara teve o privilégio de experimentar, desde cedo, duas vertentes da cidade: de um lado, a liberdade e o contato com a natureza na comunidade italiana de agricultores onde cresceu, conhecida como Colônia do Marçal; de outro, o convívio com a tradição, história e arquitetura cuidadosamente desenhada no Centro Histórico, onde acompanhava os pais em festas religiosas.

Ambos os pontos do mapa sempre o encantaram e inspiraram. Um pelas raízes familiares, pelo contato com o campo e quietude que aguçavam os sentidos; outro pela técnica, pela beleza e pelo primor dos detalhes do peculiar Barroco Mineiro. Talvez por isso, ainda menino, Calsavara tenha entendido a pulsão pela arte e o sonho de vivê-la.


O começo


Ainda nos primeiros anos de escola, se distraía em sala de aula rabiscando em quase todas as folhas do caderno. Em casa, aperfeiçoou o hobby reproduzindo em papel icônicas capas de discos rock ‘n roll que chegavam até ele através do irmão.

Além disso, filho e neto de exímios carpinteiros, não demorou para que Calsavara arriscasse esculpir algumas figuras. A princípio, porém, não o fez em madeira. Preferiu testar habilidades e formas em pedra-sabão.

Não faltam explicações para a escolha desse material. Além de presente nas portadas de igrejas são-joanenses, ele é base fundamental para o trabalho de artistas em Coronel Xavier Chaves, município conhecido pelo artesanato em pedra e por esculturas espalhadas por quase todos os cantos. O local era destino frequente de Calsavara na companhia de um vizinho caminhoneiro que sempre o levava até lá a passeio e não hesitava em, com boa vontade, contar as novidades sobre trabalhos e técnicas desenvolvidas ali.

Com curiosidade, inspiração e informações importantes aprendidas, Carlos aceitou em 1997 sua primeira encomenda: uma imagem de São Judas Tadeu, com aproximadamente 60cm, para decorar uma pequena capela de pedra em São João del-Rei. Dali em diante, nunca mais parou de produzir, estudar e buscar aperfeiçoamento.

Da pedra-sabão o artista saltou para madeira, cerâmica e uma gama de outros materiais. Das pequenas esculturas, avançou para obras em vários tamanhos e dimensões, transitando entre duas especialidades: Sacra e Contemporânea.


Formação

Em 2013, Calsavara tornou-se graduado em Artes Aplicadas pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com ênfase em cerâmica, trazendo à tona de forma mais latente suas esculturas contemporâneas. Nessa mesma vertente, participou do I Encontro Internacional de Ceramistas, promovido pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), em 2011. No evento, aperfeiçoou técnicas em contato com artistas das Américas, da Europa e da Ásia.

Já nas Artes Sacras o artista frequentou o curso de Douramento e Policromia de José Manuel Bajo, em São Paulo. Com isso, se especializou em técnicas utilizadas no Brasil há pelo menos quatro séculos – embora sua origem seja milenar.

Todo esse aprendizado acumulado ao longo dos anos é impulsionado, ainda, por pesquisa bibliográfica constante, somada a intercâmbio informacional e técnico em uma rede de artistas brasileiros e do exterior.

vejam mais:











Contato:
(32) 98813 8519 (vivo, WhatsApp)
(32) 98705 0983 (oi)
carloshenrique.calsavara@gmail.com
São João del-Rei – MG

Visite: http://www.carloscalsavara.com.br/

quinta-feira, 17 de maio de 2018

"Sagrado Marfim – O Avesso do Avesso"


MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO EXIBE RARIDADES EM MARFIM

"Sagrado Marfim – O Avesso do Avesso" destaca a historicidade de peças que remontam à antiguidade, às artes africana e asiática e aos objetos artísticos e litúrgicos na Europa medieval e moderna

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, inaugura "Sagrado Marfim: O Avesso do Avesso", sob curadoria de Jorge Lúzio e Maria Inês Lopes Coutinho. Composta por cinquenta e três peças pertencentes aos acervos do MAS/SP, Coleção Ivani e Jorge Yunes e Fundação Ema Klabin, a mostra propõe repensar o uso do marfim nas obras de arte e em seus desdobramentos iconográficos, destacando sua historicidade que remonta à antiguidade, às artes africana e asiática e aos objetos artísticos e litúrgicos na Europa medieval e moderna – o que reverbera nas produções encontradas em inúmeras sociedades interligadas pelo sistema colonial.

Raras obras de arte, de tamanhos diversos, com exemplares dos séculos XVII, XVIII e XIX. A partir de uma perspectiva histórica, esta nova mostra do Museu de Arte Sacra de São Paulo foi concebida no intuito de estimular diálogos multidisciplinares com a História Social da Arte, a Antropologia, a Museologia, os Estudos Afro-asiáticos, a História Ambiental, o Patrimônio e a Arte Sacra. Nos dizeres de José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS/SP: "Segundo o Antigo Testamento, o Rei Salomão mandava trazer marfim de Társis, nas rotas do Oriente. Fídias, o incomparável artista grego, utilizou marfim em uma das mais importantes estátuas da Grécia Antiga, a Atena Pártenos, para homenagear a deusa no Partenon. E em tempos mais recentes, o magnífico Demetre Chiparus utilizava metal e marfim em suas estatuetas indiscutivelmente belas. As obras mais afamadas são as chamadas criselefantinas em bronze e marfim. Tão rica e antiga é a utilização do marfim em obras de arte que uma exposição que pretendesse apresentar a sua história seria praticamente impossível". 

No âmbito das relações entre as metrópoles com suas colônias, assim como nos vínculos intracoloniais e intercoloniais, o marfim configura uma categoria histórica milenar, desde a antiguidade, na África e na Ásia, até sua circulação na Europa. O entalhe em dentes de mamíferos possui origem remota, associada à ancestralidade das culturas que confeccionavam objetos para inúmeros fins. Como explica o curador Jorge Lúzio: "Nas rotas que interligavam reinos e entrepostos no continente africano, ou entre os circuitos de mercantilismo que integravam o Mediterrâneo ao Índico, sempre esteve o marfim como item dos mais apreciados e valiosos, por possibilitar uma incomparável plasticidade e um efeito visual cuja precisão nas formas e nas linhas resultavam numa expressividade de imagens e reproduções jamais obtidas noutra matéria prima". 

Não obstante a arte em marfim possuir uma sofisticação visual inigualável, seu antagonismo reside no debate ambiental, ao se repensar como a ordem global e os sistemas econômicos se apropriaram das tradições, em um processo de mercantilização dos recursos naturais e de banalização da vida - uma vez que se chegou ao século XX com uma demanda e um consumo de objetos em marfim no limite da sobrevivência dos animais. "Assim, a exposição apresenta, entre suas contribuições, a oportunidade de, ao observar raríssimas esculturas e obras de incontestável importância do patrimônio colonial, relembrar que entre as funções da Arte está o despertar da consciência histórica, para que o sentido de preservação de todas as formas de vida, dos legados históricos e da memória possam contribuir na produção de conhecimento e na promoção da cultura, sensível a aprender com o passado, e sobretudo, comprometida com os desafios do tempo presente", conclui Jorge Lúzio.

Mais sobre o assunto, nas palavras da diretora técnica do MAS/SP e também curadora, Maria Inês Lopes Coutinho: "A palavra marfim tem sua procedência provável do árabe, casmal-fif, sendo fif: elefante e casm: osso, significando osso de elefante. A organização social dos elefantes é um matriarcado. Os machos jovens andam em bandos de solteiros e os velhos vivem solitários em locais onde há água e comida. São muito sensíveis. A gestação dura 22 meses; quando nascem, pesam 100 quilos; medem um metro de altura; o coração pesa 25 quilos e mamam dez litros de leite por dia. Provêm da África, Ásia e Filipinas. A função da presa é de buscar alimentação, sal e água, escavar em busca de minerais necessários a sua sustentação e defesa contra eventuais ataques, além de manter a sua identidade dentro da manada. Em sua composição há fosfato de cal, de magnésio, carbonato de cálcio e fluoreto de cálcio. A temperatura ideal de conservação é 18 graus C e 60% de umidade relativa".

Exposição: "Sagrado Marfim: O Avesso do Avesso"
Curadoria: Jorge Lúzio e Maria Inês Lopes Coutinho
Abertura: 19 de maio de 2018, sábado, às 11h00
Período: 19 de maio a 5 de agosto de 2018
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo -www.museuartesacra.org.br
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô) 
Tel.: 11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas 
Horário: Terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (bilheteria das 9h00 às 16h30) 
Ingresso: R$ 6,00 (estudantes e idosos pagam meia); grátis aos sábados 

Fonte: Página do Evento


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Músicas que marcaram a história de Minas Gerais são relembradas em concertos

Congonhas abriga a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho: os Passos da Paixão de Cristo e os 12 profetas em pedra-sabão. No bicentenário do escultor, celebrado em novembro de 2014, o Coral Cidade dos Profetas fez uma série de concertos na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa é uma das apresentações que marcam o aniversário de 30 anos do coro, que será comemorado nesta quinta-feira, 10, às 20h, na Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, com o encerramento de sua Temporada de Concertos. A Orquestra Jovem da Secretaria Municipal de Educação também vai participar.


Os concertos realizados na Basílica relembravam peças musicais que marcaram a história de Minas Gerais durante o século 18. Além de valorizar a arte sacra, as apresentações eram uma oportunidade de apresentar a música mineira para as novas gerações. As apresentações atraíam pessoas de diversas cidades. “A Série de Concertos na Basílica era feita sempre no segundo sábado de cada mês. Achávamos que só pessoas de Congonhas e de cidades vizinhas iriam nas apresentações, mas vinha pessoas de outros lugares, como Santa Luzia, Contagem, Betim e Lagoa Dourada. A Igreja sempre ficava cheia e tinha tudo a ver, porque as músicas foram escritas na mesma época de sua construção”, conta o maestro José Herculano Amâncio.

O Coral Cidade dos Profetas é um dos grupos em atividade dedicado a executar o repertório da música colonial brasileira. Há 30 anos sediado em Congonhas, o grupo participa de eventos de Congonhas e região. Em seu currículo também estão os álbuns “Coral Cidade dos Profetas – Missa em Fá Maior, de Lobo de Mesquita” (2012) e o “Coral Cidade dos Profetas – Mestres do Colonial Mineiro” (2017). Segundo o maestro José Herculano, outro CD, intitulado de “Louvor à Virgem Maria” será lançado em breve.

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela Lei Municipal 2617/2006, e pela Lei Estadual 19510/2011, oferece gratuitamente, por meio da Associação, formação musical a pessoas em idades que variam dos 12 aos 80 anos, e é reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

domingo, 13 de maio de 2018

Arte Cristã

O que é uma Arte Cristã? Existe algum valor ou qualidade que batiza uma obra de arte tornando-a cristã?


© Lawrence Klimecki

Existe, mas pode não ser o que você pensa.

Não é sobre o assunto, o gênero, o estilo, os materiais ou o processo. Não é nem mesmo sobre o tema ou a intenção, é sobre o artista.

"Arte Cristã" é a arte produzida por artistas que são cristãos.

Um cristão, que é um artista, que está bem fundamentado em sua fé, que formou sua consciência nos ensinamentos da Igreja, produzirá a arte cristã. Não importa se é um retrato, uma paisagem, um filme de super-herói ou uma música pop, esse artista produzirá um trabalho consistente com os ensinamentos e valores de sua fé.

Um "artista cristão" é sempre primeiro cristão e depois artista, porque o dom do talento artístico é o dom que lhes foi dado para pregar ao mundo. Isso não significa que o trabalho deva ser pesado em sua mensagem. Muitas vezes é melhor se não for. Flannery O'Connor escreveu uma vez que sentiu que tinha que "se aproximar das pessoas" com sua fé. Se um artista é bem formado na fé cristã, a mensagem cristã permeia seu trabalho, independentemente do meio ou assunto.

Pode um artista cristão produzir um trabalho que não é cristão? Claro que eles podem. Estamos sempre livres para aceitar ou rejeitar a Deus. Um artista que rejeita os ensinamentos da Igreja (embora possamos discutir se eles ainda podem ser chamados cristãos) criará um trabalho que reflete essa visão. É por isso que é tão importante aprender bem a fé. Uma fé que é desinformada, desorientada ou ignorante de seus princípios produzirá um trabalho que distorce a Verdade.

A arte é sempre religiosa por natureza. Toda a vida é inerentemente religiosa. As pessoas podem ou não reconhecer sua natureza religiosa, assim como podem ou não reconhecer seu Criador. E a arte que eles produzem pode ou não ser consistente com suas crenças religiosas. No entanto, toda arte é religiosa. Quer estejamos considerando uma peça, uma pintura ou uma composição, toda arte reflete uma certa cosmovisão, o que equivale a uma certa religião.

Meu conselho para um cristão que tenha dons artísticos e deseje expressá-los seria abrir-se completamente aos ensinamentos de Cristo. Aceite a autoridade de ensino da Igreja que é guiada pelo Espírito Santo. Faça isso e, no entanto, você está inspirado a expressar seus dons, será uma expressão agradável a Deus e aos santos.

este artigo apareceu originalmente em www.DeaconLawrence.org

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Pontifex University é uma universidade on-line que oferece um mestrado em Artes Sacras. Para mais informações, visite o site www.pontifex.university

Lawrence Klimecki é diácono na diocese de Sacramento. Ele é palestrante, escritor e artista, refletindo sobre a interseção entre arte e fé e a “jornada do herói” espiritual que faz parte da vida de cada pessoa. Ele mantém um blog em www.DeaconLawrence.org

Fonte: Pontifex University

sábado, 12 de maio de 2018

EXPOSIÇÃO NO MUSEU ARQUIDIOCESANO DE ARTE SACRA DE CAMPINAS



Por Silvia Perez de Freitas




O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas realizará no período de 11 de maio a 09 de julho, de terça a sábado, das 09h00 às 16h30, a Exposição “No Cálice, a Comunhão: 110 da Diocese de Campinas”, comemorativo à 16ª Semana Nacional de Museus e aos 110 anos de criação da Diocese de Campinas.

A Semana Nacional de Museus acontece anualmente para comemorar o Dia Internacional de Museus, celebrado no dia 18 de maio. Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Museus estimula os Museus e entidades culturais de todo o Brasil a prepararem uma programação especial para essa comemoração. Em sua 16ª edição, o evento acontecerá entre os dias 14 e 20 de maio de 2018, chamando, assim, a comunidade a refletir, discutir e trocar experiências sobre o tema sugerido pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus): “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”.

Em Campinas, integrando a Semana Nacional às comemorações dos 110 anos de criação da Diocese de Campinas, em 07 de junho de 1908, o MAAS-Campinas, com o auxílio das Paróquias da Arquidiocese, promove a exposição, com uma expografia idealizada especialmente para esse evento, demonstrando aspectos singulares dessa rica história.

Assim, o MAAS-Campinas solicitou o empréstimo de um cálice de cada Paróquia da Arquidiocese para que cada comunidade e seus fieis se sintam representados na exposição e tenham um contato maior com sua própria história, a partir da força simbólica da comunhão no cálice.

A exposição contará ainda com a apresentação ao público de documentos históricos, tanto da vida da Arquidiocese como para a própria história de Campinas, nunca expostos, nem mesmo na exposição de longa duração do museu. Também haverá espaços para interação, vídeos, projeções, etc.

A mostra também inaugura os trabalhos da equipe de curadoria do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas, que desde janeiro trabalha na remodelação das exposições e atividades, que contará a partir de agora com uma agenda cultural repleta de atividades como oficinas de arte e artesanato, ações educativas, palestras e cursos livres sobre Arte Sacra.

A equipe de curadoria é formada pelo Pe. Rafael Capelato, Coordenador do MAAS-Campinas; Pe. João Augusto Pezzuto, Conservador e Restaurador; Gabriel Amstalden, pesquisador e historiador; Rodrigo Santos, museólogo, que formam a equipe do MAAS-Campinas e Drª. Ana Carolina Pereira Lima, advogada e representante da sociedade civil no corpo de curadoria do museu.

O endereço do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Campinas é Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 844, Bairro Nova Campinas, telefone (19) 3790.3950. O valor da entrada é de R$ 5,00 a inteira e R$ 2,50 meia entrada. Estudantes pagam meia e pessoas com deficiência, idosos, professores, padres e diáconos não pagam.

Fonte: PUC Campinas

sexta-feira, 11 de maio de 2018

O novo Museu Diocesano de Feltre e Belluno

Um exemplo para todos os bispos italianos.





Em Feltre, a partir de 12 de maio, o novo Museu Diocesano de Feltre e Belluno revela todos os seus tesouros. Tudo isso graças à gestão esclarecida do querido amigo bispo da Diocese de Belluno-Feltre Mons, Giuseppe Andrich. 
 
A recuperação total do antigo Palácio dos Bispos, no topo da Via del Paradiso, no quadrante ocidental da cimeira histórica "Vertical City", permitiu que a diocese de Belluno e Feltre para implantar em 27 quartos e seus tesouros artísticos da fé.
Misturando-os sabiamente a um contêiner que testemunha seus afrescos (notável a grande intervenção do Mantegnese no hall de entrada) e suas arquiteturas, a estratificação de uma história de mil anos. O Museu Diocesano está localizado dentro do antigo Bispado de Feltre, no coração do centro histórico: foi construído no século XIII e repetidamente renovado e ampliado em formas renascentistas. Após décadas de negligência, passou por uma cuidadosa restauração e está destinada a abrigar as obras de arte sacras do território da antiga diocese de Feltre e Belluno. 

Possui obras de arte de pintura, escultura e joalharia. Estas incluem pinturas de Jacopo Tintoretto, Luca Giordano, Sebastiano Ricci, Federico Bencovich, Gaspare Diziani ,obras do escultor renascentista Francesco Terilli e o "Michelangelo of Wood" Andrea Brustolon, o Cálice do século IV, um dos mais antigos da cristandade, um altar portátil do século XII, uma das '400 Madonna em alabastro, uma cruz -bizantina realizado por um monge do Monte Athos, e o busto - relicário de S. Silvestro Goldsmith - Salvi Antonio. A exibição de luxo tem conseguido criar uma simbiose perfeita entre as pedras antigas, murais preciosos 'sop ravvissuti' os estragos dos séculos e dos homens, e os tesouros aqui estavam concentrados, a partir dos muitos mosteiros, conventos, mosteiros e igrejas vales Feltrine e Belluno.


Tesouros que são frequentemente exemplos da arte refinada de trabalhar com pedras, metais e sobretudo madeira que nos séculos passados ​​distinguiu esses territórios . Destacam-se, por exemplo, a coleção de esculturas de madeira da nova Diocese, que inclui, entre muitos outros, o "desfile" emocionante dos 12 Apóstolos.
O novo diocesano expressa sua atenção também para as grandes personalidades artísticas deste magnífico território. Ele exibe, por exemplo, a maior coleção de esculturas Um drea Brustolon "o Michelangelo da madeira", que foi descrito Honoré de Balzac, ou o grupo importante de pinturas sobre o tema do sagrado Sebastiano Ricci, o próprio Belluno de origem, ou um extraordinário Tintoretto, assinado; Esculturas e pinturas, mas também ourives, que neste museu são mostradas com achados de importância global. A partir do mítico cálice primitivo-cristão do Diácono Urso , o mais antigo cálice eucarístico do Ocidente. 

Um objeto que para alguns estudiosos, especialmente no mundo inglês, reporta ao Santo Graal. Não menos notável é o refinado Um relicário de busto de San Silvestro Papa, da Certosa di Firenze, uma obra-prima de Antonio di Salvi, um aluno de Pollaiolo . Surpresa após surpresa, o caminho leva até a contemporânea, com uma homenagem aos grandes mestres do território de Belluno e Feltre e com a aceitação de duas obras que Mimmo Paladino e Arnaldo Pomodoro criados apenas para este museu. Tudo em um castelo-palácio que durante milênios foi em camadas sobre uma solução já pré-romana, mais tarde transformado em um sistema fortificado da Idade Média e ainda em um palácio veneziano sumptuoso e finalmente adaptado no barroco e mais tarde o período neoclássico, com a mudança dos tempos e gostos. No "Paraíso" que domina Feltre, a bela "cidade vertical" onde coexistiam a Idade Média e a Renascença.



Ao redor do Prealpi Feltrine que se apresenta ao Parque das Dolomitas. É neste ambiente bonito, Património da Humanidade, o visitante da nova Diocese é convidado a também tomar a Rota Sagrada que encontrar epicentro no Museu leva você de um lado para o Convento Santuário dos Santos Vittore e Corona (afrescos de Giotto , em um único edifício sugestivo) e, por outro, para a Certosa di Vedana, uma maravilha da Renascença imerso na floresta na terra de Sospirolo. Em seguida, para ir, se você, O Caminho dos Hospices , a antiga rota que começa a partir do Charterhouse chegar no vale Imperina, ao longo da linha de Cordevole, sempre uma das ligações norte-sul mais importantes nesta parte do arco Alpine.

O novo Museu Diocesano, dirigido por Mons. Giacomo Mazzorana, é o resultado da colaboração entre a Diocese de Belluno-Feltre, a Região Veneto, a União Feltrina, a Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico, o Arquitectónico e Ambiental Património e Património Arqueológico do Veneto, com a contribuição fundamental da Fundação Cariverona. Um exemplo esclarecido para todos os bispos italianos, desde a diocese de Ugento-Santa Maria di Leuca até a de Trento.

Texto de Carlo Franza

Museo Diocesano di Arte Sacra - Diocesi di Nicosia




Depois de anos de espera em 26 de maio, o Museu Diocesano de Arte Sacra em Nicósia será inaugurado na igreja de San Biagio. Quatorze anos atrás, o museu parecia prestes a abrir, mas até hoje o Museu Diocesano permaneceu apenas no papel.

Em outubro de 2012, foi concluída a restauração da igreja de San Biagio, coordenada pela Superintendência de Enna. Na época, as instalações que receberão o próprio museu também foram reformadas devido à iminente inauguração do que será o único museu da cidade. Uma restauração complexa que viu a reconstrução do interior, desde o piso, feito com mármores até os estuques e a recuperação e restauração de obras de arte.

San Biagio na primeira metade de 1400 foi anexada ao mosteiro feminino que de 1889 até 1960 foi então a sede do seminário do bispo.

A igreja de San Biagio hoje abriga muitas obras de arte, incluindo pinturas de Velasco e esculturas de Li Volsi e muitos achados artísticos de outras igrejas em Nicósia.

Em agosto de 2015, o atual bispo da diocese, Salvatore Muratore, nomeou Lella Russo como diretora do Museu Diocesano.

Dentro do Museu Diocesano de Arte Sacra de Nicósia, eles serão expostas pinturas, jóias, livros antigos impressos, manuscritos, paramentos, esculturas e mobiliário litúrgicas, que data do décimo quarto do século XIX, a partir da Catedral de São Nicolau de Bari e de outros locais de culto locais.

Os museus diocesanos são uma categoria particular entre os museus eclesiásticos, documentam a história da comunidade diocesana de referência e preservam e valorizam seu patrimônio artístico. Eles representam uma categoria de museu recente e particular, difundida acima de tudo na Itália. Nascido no século XX (o primeiro foi o Museu Diocesano de Ancona, inaugurado em 1834), eles se espalharam por todo o território nacional.

No interior, o Arquivo Histórico Diocesano fundado em 2004 será abrigado, com um decreto institucional assinado pelo bispo Salvatore Pappalardo, responsável pela diocese de Nicósia na década de 1998-2008. O Arquivo estará localizado dentro do Museu Diocesano de Arte Sacra em Nicósia. Dentro do Arquivo estão preservados documentos que datam de 1818 até hoje, pertencentes aos fundos das várias paróquias pertencentes à Diocese de Nicósia; a maioria dos documentos é administrativa, mas também há documentos de vários temas divididos em diferentes fundos. Uma catalogação regular, bem como um inventário completo de conteúdo temático e datação, tanto em papel como em forma computadorizada, foram realizados de todo o patrimônio documental.

Sábado, 26 de maio a partir das 18 terá lugar a inauguração do museu, que vai falar na bispo da Diocese de Nicosia, Salvatore Muratore, o Vigário Episcopal da Arquidiocese de cultura Catania, Gaetano Zito, diretor do Museu Diocesano, Lella Russo Antonio D'Amico, conservador do museu.

A partir de 27 de maio, o Museu Diocesano estará aberto ao público nos seguintes dias e horários: Sábado das 15:30 às 19:30, domingo das 10 às 13 e quarta-feira com hora marcada.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Oratórios do séculos XVIII e XX são exibidos em Centro Cultural


Reprodução: divulgação

Oratórios do séculos XVIII e XX são exibidos em Centro Cultural
Nova exposição do CCVM traz ao Maranhão coleção de oratórios produzidos por artesãos negros entre os séculos XVIII e XX.


O Centro Cultural Vale Maranhão abre nesta sexta-feira (11) a exposição Herança Africana na Arte Sacra Brasileira: Oratórios, que reúne 57 peças do acervo associado ao Museu do Oratório de Ouro Preto (MG). A abertura será realizada às 19h.

É a primeira vez que os oratórios presententes na exposição são exibidos em conjunto. São obras muito diversas, dos séculos XVIII e XX, a maioria procedente de Minas Gerais e algumas da região Nordeste.

“Os oratórios reunidos nesta exposição capturam nosso olhar e nosso espírito pela originalidade, pela beleza e pelos tantos significados que carregam. Os artistas negros que os esculpiram, cuja identidade já não é possível recuperar, deixaram em cada peça a marca de sua cultura de origem, produziram uma releitura de padrões estéticos que não eram os seus e os transformaram definitivamente. Temos a satisfação de receber um conjunto de oratórios tão especiais e raros”, disse Paula Porta, diretora e curadora do CCVM.

Os materiais mais simples e corriqueiros por eles utilizados, as dificuldades de realização pela escassez de instrumentos de esculpir, a liberdade expressiva que se nota nas pinturas e ornamentações, a religiosidade reprimida e intimista, são alguns aspectos que o olhar perspicaz da curadora Angela Gutierrez, grande conhecedora da arte sacra brasileira, identifica nessas peças.

A curadora destaca que a mostra é um chamado a reconhecer a importância do negro na formação da cultura brasileira.

“A arte sacra brasileira retrata esta influência com beleza e singularidade. Não se entende o Brasil sem reconhecer a força, a originalidade e a grandeza do negro em nossa formação. O rico patrimônio artístico e cultural do país tem uma fonte inesgotável de inspiração nas raízes africanas. Temos a África dentro de nós“, afirma.

A exposição Herança Africana na Arte Sacra Brasileira: Oratórios faz parte da programação do ano Beleza Pura, que celebra a grandeza do negro na cultura brasileira. É uma homenagem ao povo negro do Maranhão e ao legado de tantos artistas anônimos afro-brasileiros.


Fonte: MA10

Diocese de Roma promove noites de arte sacra e cultura no coração da cidade

Fonte: Gaudium Press

A arte sacra será o epicentro de várias iniciativas que ocorrerão no coração da Cidade Eterna entre os dias 11 a 25 de maio por iniciativa do Vicariato da Diocese de Roma.



A primeira delas, organizada pelo Departamento de Catequese da Diocese romana, leva por título "Roma by Night. Visões no Coração de Roma". Consiste em noites de encontros durante três sextas-feiras consecutivas (11, 18 e 25 de maio) em três lugares e monumentos que conjugam a arte sacra com a cultura e que estão situados no centro da cidade (a Igreja de San Pietro in Vincoli, a Igreja da Santíssima Trindade do Monte Pinicio e a Fontana de Trevi).

"É um convite para sair de casa, porque há coisas que valem a pena ver. Roma é uma cidade para viver e para descobrir, inclusive para os mesmos romanos. Porque os lugares de arte e de cultura são para todos, não para uma elite", indicou Dom Andrea Lonardo, diretor do Serviço Diocesano para a Cultura e a Universidade.

A outra iniciativa ocorrerá a partir das 19h do sábado, 12 de maio, até às 09h do domingo, 13, em várias igrejas do centro de Roma. Trata-se da "Noite Sacra. Música e Oração no Coração de Roma".

É a segunda edição de um evento promovido pela Diocese de Roma junto com a Obra Romana das Peregrinações (ORP), e o patrocínio do Conselho Cultural de Roma Capital e Euroma2.

O primeiro momento ocorrerá na Igreja de Sant'Andrea della Valle, com a celebração das Primeiras Vésperas Solenes da Ascensão do Senhor com a Capela Musical dos Santos XII Apóstolos, sob a direção de Gennaro Becchimanzi.

Na mesma igreja, após um encontro musical e de oração seguirá outro no templo de Santa María in Aracoeli, com a participação do Padre Massimo Fusarelli. Na ocasião se interpretará "O tesouro e a esposa", oratória sagrada inspirada por São Francisco de Assis, escrita e dirigida por Dom Marco Frisina, que guiará o Coro da Diocese de Roma e a Orquestra 'Fideles et Amati'.

Templos como Santa María in Portico e San Bartolomeo all´Isola, também receberão encontros de música e oração entre a noite do sábado, 12, e o amanhecer do domingo, 13.

A iniciativa se encerrará às 08h do domingo com uma Missa presidida por Dom Angelo De Nonatis, Vigário do Papa para a Diocese de Roma na igreja de São Francisco a Ripa, com a animação da Capela Musical Lauretana, dirigida por Adriano Caroletti. (EPC)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Obras de arte son restauradas y entregadas a diferentes templos de Cusco

Pinturas, esculturas y hasta piezas arqueológicas fueron intervenidas por la Dorección de Cultura del Cusco


GALERÍA

Obras de arte son restauradas y entregadas a diferentes templos de Cusco (FOTOS)

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Obras de arte son restauradas y entregadas a diferentes templos de Cusco (FOTOS)

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Obras de arte son restauradas y entregadas a diferentes templos de Cusco (FOTOS)



El Centro de Restauración de Tipón nuevamente fue escenario de una emotiva ceremonia de entrega de 74 obras de arte restauradas, así como de 110 piezas arqueológicas integralmente recuperadas y que fueron entregadas por el Director de la Dirección Desconcentrada de Cultura de Cusco, Dr. Vidal Pino.

De acuerdo al informe técnico presentado por la jefa del Área Funcional de Restauración de Bienes Muebles, Lic. Nidia Pérez, se restauró 30 pinturas de caballete que corresponden a santos, vírgenes, pasajes bíblicos y santas.




Asimismo, se entregó 44 esculturas policromadas de diversos tamaños, que simbolizan a Cristo Crucificado, vírgenes, ángeles, santos como Santiago Apóstol y otras imágenes del santoral cristiano. Tanto las pinturas de caballete como las esculturas datan de la época colonial y forman parte del patrimonio cultural de la Nación.

Durante la ceremonia también se entregó 110 piezas arqueológicas restauradas, como ollas, cántaros, keros, platos, aríbalo, cinceles, cuchillos, hachas, prendedores y otros objetos que fueron hallados durante las investigaciones arqueológicas en diversos sitios patrimoniales de Cusco.




"Este arduo trabajo de restauración se realizó durante el año 2017 y se ha concluido satisfactoriamente gracias al esfuerzo de los especialistas. Este año continuaremos esta noble labor de recuperar nuestro patrimonio artístico" precisó la Lic. Nidia Pérez.

Los párrocos y directivos de las hermandades de 11 parroquias, de diversas provincias de la región Cusco, recibieron las obras de arte restauradas y suscribieron las actas de entrega.

"Invocamos a que cuiden y protejan estas hermosas obras de arte porque forman parte de nuestro patrimonio cultural"señaló el titular de Cultura Cusco, Dr. Vidal Pino al entregar las obras de arte restauradas.

El arzobispo de Cusco, Mons. Richard Alarcón agradeció a la entidad cultural por el trabajo realizado y felicitó a los restauradores por esta delicada tarea de recuperar las hermosas obras de arte que ornamentan los templos coloniales de Cusco.

domingo, 6 de maio de 2018

A talha do Mestre Valentim na Coleção Ema Klabin

POR COMUNICAÇÃO

Ciclo de palestras do livro ``A coleção Ema Klabin`` - A talha do Mestre Valentim na Coleção Ema Klabin com André Tavares


Sábado, 12/05/18 das 11:00 às 13:00

gratuito

30 vagas por ordem de inscrição


*Imagem: Fotografia: Henrique Luz

Esta palestra visa oferecer uma breve história da produção do conjunto de talha decorativa elaborada para a Igreja de São Pedro dos Clérigos no Rio de Janeiro, atribuída ao Mestre Valentim e executada em 1799.

Será apresentada uma análise sobre o conteúdo estilístico da talha bem como sobre a história do edifício em que se instalou. Abordaremos a história da demolição do edifício e da dispersão de seu conteúdo, destacando o papel do colecionismo no processo de preservação das artes no século XVIII, sobretudo em meados do século XX, além de dados gerais sobre a produção e a formação do Mestre Valentim.

André Tavares

André Tavares é doutor em História e Artes pela UNICAMP. Dedica-se ao estudo do século XVIII, particularmente ao tema das circulações de modelos artísticos entre Europa e América. Desenvolve projeto de pesquisa sobre a presença britânica no Brasil e em Portugal, tendo sido bolsista do Yale Center for British Art (2016) e participado da Attingham Summer School for the study of historic houses and collections (2017) e Royal collection studies (2013). É professor no Departamento de História da Arte da UNIFESP.

Este encontro faz parte do ciclo de palestras sobre os capítulos do livro “A Coleção Ema Klabin”, editado recentemente pela Fundação. O livro poderá ser adquirido no dia da palestra pelo valor de R$ 20,00.

sábado, 5 de maio de 2018

Conservação e restauração de Azulejos



Conservação e Restauração de Azulejos

O Museu de Arte Sacra de São Paulo promove Curso Prático: Conservação e Restauração de Azulejos, com Profª Espec Marcia Cristina de Almeida Corso



OBJETIVO:
O curso tem como objetivo abordar o azulejo em sua ambiência artística, leitura histórica e problemática temporal, entendendo que essa representação artística, representa uma parte de considerável importância do nosso Património Histórico e Artístico. A observação dessa arte é recorrente em complexos religiosos e palacetes, bem como em casas particulares, detalhes decorativos de ruas, becos, bicas e muitas outras modalidades construtivas na qual nossa história se monta nas influências artísticas. Refletindo, ao longo do tempo, o trabalho e influências dos continentes europeu, africano, asiático e aspetos da cultura e arte popular do nosso país. Torna-se importante conhecer os processos construtivos e patológicos que resultam em alterações, sistematizando métodos e técnicas de intervenção para atuar na conservação e restauração desta matéria. Os temas que serão abordados foram pensados para estimular a forma crítica de análise nas ações técnicas e apoio às ações pedagógicas no trato com o patrimônio histórico.


Conteúdo Programático

1. Conservação - conceitos e princípios da Conservação e Restauração
1.1. Conservação Preventiva, curativa e restauro (Fundamentação teórica)
1.2. Processos de Intervenção

2. Conservação Preventiva
2.1. Objetivos da Conservação preventiva
2.2. Áreas de atuação e vantagens

3. História da azulejaria

4. Técnicas de produção
4.1. Matérias primas utilizadas
4.2. Fases do processo de produção artesanal cerâmico e esmaltação

5. Análise e diagnóstico
5.1. Introdução à diagnose analítica (relatório técnico)
5.2. Estudo de Caso
5.3. Exemplos práticos

6. Danos e patologias
6.1. Patologias mais frequentes
6.1.1. Sujidades
6.1.2. Presença de agentes biológicos – Exames possíveis
6.1.3. Destacamentos - Interface entre azulejo e argamassa
6.1.4. Formação de sais - eflorescência
6.1.5. Fissuras / Lacunas – Perda e falta (aplicação do conceito teórico)
6.1.6. Falta e troca de azulejos – substituição (aplicação do conceito teórico)

7. Marcação e remoção
7.1. Notas previas
7.2. Facing
7.3. Remoção de azulejos e de restauros antigos
7.4. Transladação

8. Intervenções de Conservação e Restauro
8.1. Limpeza
8.2. Dessalinização
8.3. Consolidação
8.3.1 Método de tratamento dos suportes (argamassa e objeto cerâmico)
8.3.2. Procedimento de consolidação e fixação
8.3.3. Consolidações especiais
8.4. Preenchimento de fissuras, fraturas e pequenas lacunas
8.4.1. Reconstituição volumétrica e moldes
8.4.2. Massas e adesivos
8.5. Nivelamento
8.6. Reintegração cromática e vernizes de proteção final

9. Estudos de casos


Professora Especialista Marcia Cristina de Almeida Corso, chamada artisticamente de Titina Corso é artista plástica e educadora híbrida, desenvolvendo pesquisa e projetos temáticos, com olhares especiais voltados ao contato com o período Barroco, transdisciplinar nas Artes e Educação Patrimonial. Pós Graduada Latu Sensu em Metodologia no Ensino Superior, graduada em Pedagogia pela Faculdade Sumaré, graduada em Artes pelo Claretiano Centro Universitário. Realizou diversos cursos profissionalizantes na Sociedade Brasileira de belas Artes (RJ) e Parque Lage (RJ), tendo frequentado ainda a graduação da EBA-UFRJ e extensão artística na Universidade de Évora (Portugal). Atualmente é Professora especialista no Museu de Arte Sacra de São Paulo, exercendo atividade constante como Conservadora e Restauradora de Obras de Arte, especializada em Arte Sacra na execução e coordenação de diversos projetos do Patrimônio Público Nacional e coleções particulares, atuando também como restauradora e orientadora artística em seu próprio atelier. Na perspectiva acadêmica direciona sua experiência na área artística, com ênfase em Artes Visuais, atuando numa perspectiva de poéticas híbridas nas linguagens bi e tridimensional bem como nas intervenções urbanas. Observando a linha de pesquisa para a criatividade; transdisciplinaridade; TIC´s e também a educação especial. Direciona atualmente sua construção monográfica no mestrado em fragmentos ancorados na memória, sussurros que percebidos travam contatos com o sujeito e o aprendizado transdisciplinar.
Curriculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7216478628037513

Público Alvo:
Conservadores Restauradores; Arquitetos; Engenheiros Civis; Artistas Visuais; Decoradores; Arte Educadores; Museólogos; Historiadores e demais interessados nesta temática.


2 aulas mensais – 5 meses de aula
Datas:
Agosto – 18 e 19 (sábado e domingo)
Setembro – 22 e 23 (sábado e domingo)
Outubro – 20 e 21 (sábado e domingo)
Novembro – 10 e 11 (sábado e domingo)
Dezembro – 08 e 09 (sábado e domingo)
Horário: das 9 às 17hs (intervalo para o almoço)
Carga horária: 70 hs 

Vagas: 30
Valor: R$ 350,00 mensal (caso a opção seja depósito ou dinheiro) R$ 400,00 no cartão
R$ 1.500,00 a vista
Cada aluno deverá trazer uma toalha de mão.
O restante do material para utilização no curso está incluído no valor da mensalidade
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - Metrô Tiradentes
Ao final do semestre o aluno receberá o certificado de participação.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Ensaios sobre a Música Polifônica




A Livraria Lumen Christi do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro convida V. Sa. para o lançamento dos Ensaios sobre a música polifônica: vozes que iluminam o Ocidente. Publicado recentemente pela EdUFRJ, o livro de João Vicente Ganzarolli de Oliveira não é restrito a leitores da área de música; a intenção foi torná-lo acessível a pessoas de todas as áreas. Dentre outras coisas, o autor mostra que na polifonia religiosa ocidental as vozes produzem uma textura cujo brilho nos faz lembrar a que ponto as lendas podem emendar-se espontaneamente com os fatos, tornando sem resposta a pergunta sobre onde estes começam e onde aquelas acabam. O tecido narrativo da história é repleto dessas emendas invisíveis e insondáveis.

PS Um pequeno artigo, que é prévia do livro, está na página: http://www.aboamusica.com.br/2014/10/polifonia-onde-quando-como-e-por-que.html 

Título: Ensaios sobre a música polifônica
Subtítulo: Vozes que iluminam o Ocidente
Autor: João Vicente Ganzarolli de Oliveira
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 219
Preço: R$ 50,00
ISBN: 978-85-71-08429-2

Autor
JOÃO VICENTE GANZAROLLI DE OLIVEIRA é engenheiro cartógrafo formado pela UERJ, estudou música na Escola de Música Villa-Lobos e na Escola de Música da UFRJ, e dedicou-se às ciências humanas. Fez doutorado e pós-doutorado em estética literária. Além de Ensaios sobre a música polifônica, escreveu livros nas áreas de estética, filosofia da arte e estudos sobre a deficiência, dentre os quais A humanização da arte: temas e controvérsias na filosofia, Rio de Janeiro, Pinakotheke, 2006 (com prefácio de Godofredo de Oliveira Neto); Por que não eles? Arte entre os deficientes, São Paulo, Cidade Nova, 2007; Estética, vivência humana, Rio de Janeiro, Letra Capital, 2008. É docente e pesquisador do Instituto Tércio Pacitti da UFRJ.

Livraria Lumen Christi
Rua Dom Gerardo, 68 - Centro Rio de Janeiro RJ
Telefones: 55 21 2206-8283 e 2206-8327
lumen@osb.org.br
Próximo à Praça Mauá e à Estação São Bento do VLT

Pero - O Mestre das Imagens (Lisboa- Portugal)




4 Maio - 2ª sessão de apresentação do livro
PERO: O MESTRE DAS IMAGENS
no Museu Nacional de Arte Antiga, 18h00, por Paulo Pereira.
A sessão terá lugar no Átrio 9 de Abri: acesso pela entrada principal do Museu.
Constituiu o 1º número da colecção “Mestres da Arte Cristã”, projecto editorial do Secretariado Nacional Bens Culturais da Igreja, em parceria com a Direcção-Geral do Património Cultural.

Fonte: Carla Varela Fernandes
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