domingo, 30 de novembro de 2014

Restauração da Catedral Basílica de Salvador terá deve durar 18 meses

por Daniela Pereira

Foto: Romildo de Jesus
Com acervo histórico considerado como um dos monumentos barrocos mais importantes do Centro Histórico da capital baiana, a Catedral Basílica de Salvador será restaurada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a partir do primeiro trimestre de 2015. A intervenção contemplará, principalmente, a execução de obras artísticas, com restauro dos bens integrados e das imagens de arte sacra. 
Na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Presencial, a licitação será realizada pela Superintendência do Iphan na Bahia no dia 10 de dezembro, para contratar empresa especializada em execução das obras de restauração do templo. 
Apesar de ainda não ter sido avisado sobre a reforma, o padre da Catedral, Lázaro Muniz, disse que as intervenções devem ter foco na restauração artística das capelas. “Temos cinco capelas em cada lado da igreja. Como já tivemos restauração da estrutura, esta agora será baseada no artístico, que ocupará todo o centro da igreja, principalmente a capela central, que está com obra parada há mais de quatro anos. De qualquer forma, ainda serão feitas algumas pequenas obras na estrutura da Catedral”, disse o padre. 
De acordo com informações divulgadas pelo Iphan, a intervenção contemplará a execução de obras de restauro dos bens integrados e das imagens de arte sacra, guardadas no interior da igreja, além de requalificar os espaços internos. Também serão feitos serviços para assegurar a conservação do monumento, a exemplo de reparos gerais na cobertura, instalações elétricas, impermeabilizações e tratamentos e pintura. O prazo máximo de execução dos serviços é de 18 meses, a partir da expedição da ordem de serviços, estimou o Iphan. As empresas interessadas podem acessar o edital e anexos gratuitamente através do site ou na Superintendência do Iphan na Bahia, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Construída em 1657, a Catedral Basílica de Salvador é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. “Recebemos em média de 80 a 100 pessoas por dia, sem contar os fiéis que participam das missas. Geralmente, em dezembro e janeiro este número dobra ou triplica por conta da quantidade de turistas na cidade”, explicou o padre.  
Tombada pelo Iphan como Patrimônio Cultural Nacional em 25 de maio de 1938, a Catedral Basílica é conhecida por ter um dos acervos mais preciosos do país. No templo há 13 altares, sendo os dois primeiros construídos em estilo renascentista maneirista, de 1650. A sua arquitetura foi claramente inspirada nas igrejas jesuítas de Portugal, guardando muita semelhança com aquela da cidade de Santarém. A fachada e todo seu interior são em mármore de Lioz, trazido de Portugal já cortado e esculpido, e aqui montado. O projeto arquitetônico é do irmão Francisco Dias, que chegou a Salvador em 1577. 
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Estive lá em maio deste ano e pude o quão grandioso é este Templo, confira algumas fotos (arquivo pessoal):


Teto

Nave e altares laterais

Sacristia


sábado, 29 de novembro de 2014

Expressões na Arte Sacra: oficina de pintura em têmpera


Em dezembro, o Museu de Arte Sacra de São Paulo promove uma "Oficina de Pintura em Têmpera de uma Imagem de Gesso do Menino Jesus", já preparada com douração, que terá como tema "O Menino dos Meninos: a iconografia do Menino Deus", com Silvana Borges, Arquiteta, Artista plástica e Arteterapeuta, especialista em conservação e restauro de Bens Culturais, profissional filiada ao ICOM, CEIB e ABRACOR.
Conteúdo teórico: A representação do Menino Deus,a natividade, o presépio. Menino Jesus de Praga, a iconografia do Menino Jesus do Monte do Recolhimento dos Humildes na Bahia e seu simbolismo; Atividade prática: pintura em têmpera-cola com pigmentos sobre imagem de gesso do Menino Jesus já preparada com douração.
Os materiais necessários para a oficina estão incluídos, com exceção de dois pincéis redondos finos nº zero que deverá ser levado pelo participante.
Quando: 06 de dezembro
Horário: 10 às 13hs
Carga horária: 3hs
Vagas: 25
Valor: R$ 100,00
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 5627.5393
Local: Sede Administrativa do Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Rua São Lázaro, 271 - Metrô Tiradentes.
Estacionamento gratuito: Rua Jorge Miranda, 43
O Museu fornecerá certificado de participação.
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Quem pode participar da Oficina de pintura têmpera sobre madeira, em outubro passado (veja aqui), adorou o resultado. As horas passaram rápido. Veja algumas fotos de Silvana Borges:







O presépio como e quando surgiu



O Museu de Arte Sacra de São Paulo recebe o Prof. Dr. Cláudio Pastro para uma palestra sobre o tema "O presépio como e quando surgiu", onde falará de assuntos como o verdadeiro papel de São Francisco de Assis na construção de presépios, as primeiras imagens da Natividade dentre vários outros pontos e curiosidades dessa tradição que se mantém há séculos.

Dr. Cláudio Pastro é artista plástico com especialização em arte sacra. Dedica-se a projetos de construções de igrejas e capelas no Brasil e no exterior desde 1975. Realiza painéis em azulejos, mosaicos e afrescos, além de pinturas, vitrais, esculturas e ilustrações de livros. Atual responsável pela arte na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo. Formado em arquitetura sacra na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo, na Itália. Autor de vários livros, entre eles - A arte no cristianismo: fundamentos, linguagem, espaço.

Quando: 06 de dezembro
Horário: 11h
Vagas: limitadas
Inscrições: preencha e envie o formulário de inscrição
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - Luz | Estação Tiradentes do Metrô
Estacionamento gratuito: Rua Jorge Miranda, 43
Atividade gratuita

O Museu fornecerá certificado de participação.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MG – Hoje em ruínas, Igreja de Nossa Senhora da Conceição abrigou obras de Aleijadinho

Caminhando pelas ruínas do templo, vê-se o mato subindo literalmente pelas paredes, um imbé gigantesco e grama onde era o piso.

Escoradas, paredes do templo são sombra da imponência do passado.
O passado pode assustar, surpreender e, muitas vezes, causar encantamento. Diante do que restou da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, esses verbos e sentimentos vêm à torna, remetendo à obra de Aleijadinho, à arte colonial e à história de Minas. Sempre preocupada com a situação das ruínas tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) – em 2001, as paredes frontais foram escoradas com vigas de ferro, pela Usiminas, via parceria com o Iepha –, Lêda Torres de Andrade, há 35 anos proprietária da fazenda, escreveu o livro Jagoara – Do pó de ouro ao pó do tempo, e agora se sente “satisfeita e orgulhosa” com a devolução de peças.
“Estudei e pesquisei muito para escrever o livro. Aleijadinho trabalhou aqui, fez o projeto, dirigiu a construção, se encarregou dos ornamentos. Nesse período de quatro anos, ele atuou também na Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Sabará”, diz Lêda Torres, lembrando que, naquela época, a região de Matozinhos estava vincula à Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará.
Hoje, caminhando pelas ruínas do templo, vê-se o mato subindo literalmente pelas paredes, um imbé gigantesco e grama onde era o piso. Numa construção ao lado, fica o sino datado de 1855. “Este é o segundo sino, o outro não sabemos onde foi parar”, diz a proprietária.
Da imponência ao abandono
Situada a 20 quilômetros de Matozinhos, a Fazenda da Jaguara foi uma das maiores e mais importantes propriedades rurais do período colonial em Minas. Depois de pertencer a Francisco Cunha de Macedo, ela foi adquirida pelo minerador português Antônio de Abreu Guimarães, que, em 1786, ergueu a igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, substituindo uma velha capela. “Sob os auspícios do potentado Antônio de Abreu Guimarães, ali trabalhou, entre 1786-1788, o maior mestre do barroco mineiro, Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que produziu os altares, os púlpitos, o coro, os móveis e muitas imagens sacras e peças de talha para decorar o templo”, escreveu Marcos Paulo em artigo publicado no Estado de Minas.
No início do século 20, começou a derrocada. Com a compra da fazenda pelo inglês George Chalmers, que havia sido diretor da Mina de Ouro Morro Velho, a edificação foi sendo relegada ao abandono. “Por ser protestante e não querendo uma igreja católica em funcionamento nas suas terras, mas certamente sabendo que os bens que guarneciam o templo não lhe pertenciam, o inglês Chalmers passou a enviá-los a outras igrejas, para que pudessem continuar a servir ao culto religioso.” Em 1910, o conjunto mais expressivo (altar-mor e laterais, tarja do arco-cruzeiro, altar da sacristia, dois púlpitos e tribuna de coro) seguiu para Nova Lima, sendo inserido na Igreja de Nossa Senhora do Pilar”.
E mais: a imagem de Nossa Senhora da Piedade, de autoria do Aleijadinho, foi enviada à capela do Bagre, hoje cidade de Felixlândia, da qual é a padroeira, e outras foram incorporadas ao patrimônio de capelas de Pedro Leopoldo e região. “Assim, a Jaguara pode ser considerada a igreja-mãe de vários templos mineiros. Infelizmente, muitas outras obras de talha (parte do coroamento de um altar e florão com anjo contendo o nome de Antônio de Abreu Guimarães em uma fita), imaginárias (pomba representando o Divino Espírito Santo, Nossa Senhora das Dores, Santa Rita e São Jerônimo), cantarias, peças de madeira, móveis e ferragens foram parar nas mãos de antiquários e colecionadores. 
Por Gustavo Werneck
Fonte: em.com.br

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Fiéis de Salvador participam da Festa dos 300 anos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem

Paróquia-Nossa-Senhora-da-Boa-Viagem.jpg

Considerada o marco dos 300 anos da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, situada em Salvador, na Bahia, a Pedra da Virgem Santíssima com a imagem em ladrilhos para veneração popular será inaugurada no dia 7 de dezembro, no Largo da Boa Viagem, as 7h30.
A Igreja da Boa Viagem, edificada no dia 19 de novembro de 1712, ainda no estilo Barroco, acabou dando origem ao bairro de nome homônimo, junto com a criação da Vila Operária, em 1892. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador


Basílica Santo Antônio de Pádua conclui 1ª fase de restauração em Americana (SP)

Foto: Assessoria de Imprensa da Basílica
Foto: Assessoria de Imprensa da Basílica
A Diocese de Limeira (SP) recebeu em junho deste ano o presente da Criação da Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua, em Americana, no interior do Estado. Na última semana, a Basílica Santuário de Santo Antônio de Pádua concluiu da 1º fase de sua restauração interna.
As obras começaram pelo Presbitério e agora seguem para os braços da cruz da basílica. Foram restauradas as rosáceas, adornos dos candelabros, colunas, cruzes de dedicação, capitéis, zarcana, molduras, além de aplicação de verniz para proteção e conservação das pinturas.
O cronograma de trabalho, que prevê a restauração de toda a Igreja, está dividido em cinco etapas e deve ser concluído em 2016 com o restauro da parte externa.
Foto: Assessoria de Imprensa da Basílica
Foto: Assessoria de Imprensa da Basílica
Segundo o reitor do Santuário, Padre Pedro Leandro Ricardo os recursos da restauração são provenientes exclusivamente da comunidade local por meio de uma ação chamada ‘Campanha Pró-Basílica’.
“Com o término das duas primeiras fases de restauração da Basílica, ainda em dezembro deste ano terá início a terceira fase. E, em 2015, concluiremos a quarta e quinta fases já no primeiro semestre”, afirmou.
Padre Pedro Leandro ainda contou que o restauro vem atraindo a atenção de todos os fiéis por se tratar de um verdadeiro resgate e preservação da memória histórica de Americana e da ação determinante da Igreja desde os primórdios do município.
Juntamente com a restauração do Presbitério outros pontos da Basílica Santuário também receberam importantes obras. Foram restauradas as antigas portas de madeira maciça, o coro e alguns dos vitrais importados, a remodelação dos jardins da igreja e a desobstrução das calhas de água serviço não executado há pelo menos 20 anos e que culminou em diversos pontos de infiltração.
O reitor ressaltou que o apelo fundamental não se concentra apenas numa mudança de nome, título ou nas mudanças estruturais da Basílica, mas principalmente no alcance de sua responsabilidade missionária, como solo pontifício, de ir em busca dos que perderam o sentido da fé e se encontram distantes de Cristo e da alegria de seu Evangelho, passando da missão de alguns para a missão de todos.
“Muito acima do restauro físico que estamos promovendo está o ‘restauro pastoral’ que vem acontecendo de forma a envolver os fiéis leigos numa dinâmica e pedagogia que visa, sobretudo, o engajamento efetivo nas atividades próprias de uma Basílica”, completou. 
Por Polyana Gonzaga
Fonte: A12 Notícias / Defender

Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo (Portugal) inaugura Núcleo de Arte Sacra


O Núcleo de Arte Sacra está instalado na antiga Igreja da Misericórdia, ocupando ainda parte das  instalações do antigo hospital. O imóvel que foi classificado Imóvel de Interesse Público, foi alvo de obras de conservação e restauro através do Programa Inalentejo e financiado em 85% por fundos comunitários. As obras devolveram a este importante imóvel parte das suas antigas caraterísticas, como as primitivas cores que evocam diferentes períodos de intervenção no próprio espaço, em diferentes épocas, desde o século XVI, XVII,  XVIII-XIX  ao século XX.

O núcleo é composto por três pisos : piso zero ou rés do chão, piso 1 e piso 2 de acesso à torre sineira.

O primeiro piso composto pela nave, altar mor,  antiga sacristia e sala paralela à nave da igreja, é dedicado, à ação religioso- espiritual desenvolvida pela Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, desde o ano de 1516, altura em que recebeu o seu compromisso das mãos do rei D. Manuel I.

O segundo piso ocupa parte das antigas instalações do hospital civil da Misericórdia e é dedicado à atividade assistencial e hospitalar exercida em Ferreira do Alentejo desde o século XV até aos nossos dias.

Neste 2º piso podemos encontrar um gabinete técnico que é simultaneamente uma reserva visitável,  uma sala dedicada à atividade assistencial e hospitalar exercida em Ferreira do Alentejo desde o século XIV até aos nossos dias e o coro alto da igreja.  É também a partir deste piso que se acede à torre sineira.

Visite-nos no Largo José de Vilhena em Ferreira do Alentejo.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

As Catedrais Góticas: um esforço extraordinário para aproximar-se de Deus

 As catedrais góticas são valorizadas como umas das mais valiosas joias arquitetônicas do mundo. Monumentais e grandiosas obras como a Catedral de Notre Dame em Paris (França), ou a Catedral de Burgos (Espanha), são a mostra das mais exigentes obras de arquitetura postas ao serviço do culto divino. Sobre sua extraordinária riqueza e significado, o Professor Alberto Bárcena, coordenador cultural do Foro São Bento da Europa dialogou com o informativo Religión en Libertad, no marco do segundo Ciclo de Conferências Dominicais no Vale dos Caídos, na Espanha.
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A Sainte-Chapelle, em Paris, França. Foto: Gustavo
Kralj / Gaudium Press.
A iniciativa, que nesta oportunidade ostenta o lema "Europa: raízes, identidade e missão", acolherá ao Prof. Bárcena em sua segunda conferência o dia 23 de novembro e o tema exposto será "A Europa das Catedrais". Para o especialista, estes majestosos lugares de culto são peças chave da história e a identidade europeias. "Sem essa plenitude cultural dos séculos XII e XIII a Europa que conhecemos não teria existido", afirmou.

Obras mestras feitas para Deus

Para Bárcena, o estilo arquitetônico gótico é altamente representativo do cristianismo: "É um estilo que expressa uma elevada espiritualidade, um esforço assombroso por aproximar-se de Deus; por louvar-lhe através da arte", explicou. "Os melhores resultados do gótico, sem dúvida alguma, foram os edifícios dedicados ao culto divino". As Catedrais foram o centro da vida da sociedade em sua dimensão religiosa, mas também cultural e educativa. "Foram sinais de identidade das cidades onde se construíram", acrescentou.

As catedrais "eram o lugar de reunião de toda a comunidade, um espaço aberto a todos os seus habitantes que ali se reuniam pelo mais forte que tinham em comum: a Fé", continuou o especialista. "Junto às catedrais, nasceram também as escolas catedráticas, origem das universidades às quais me referi antes. Uma iniciativa de Carlos Magno e, já antes, de Santo Isidoro de Sevilla".

Para fazer possível estas importantes obras, que para seu momento tinham a envergadura dos modernos arranha-céus sem as ajudas tecnológicas atuais, se deu um compromisso da sociedade inteira, em seus pilares estatais e religiosos. "Podiam tardar séculos em acabar-se", comentou. "Há muita tenacidade e confiança em Deus e no futuro por trás delas". As obras, profundamente inspiradas na intenção religiosa, eram levadas a um nível de perfeição que supera o parâmetro da utilidade humana. Nas catedrais góticas é possível ver um elaborado trabalho em pedra "não só nas zonas mais visíveis mas também nas agulhas das torres, e nas cobertas. Uns trabalhos artísticos que somente poderia ver Deus; se faziam para Ele", expressou Bárcena.
As Catedrais Góticas um esforço extraordinário para aproximar-se de Deus 2.jpg 
 A Catedral de Notre Dame em Paris, França. Foto: Gustavo
Kralj / Gaudium Press.

O ciclo de conferências do Foro São Bento da Europa se leva a cabo na Hospederia do Vale dos Caídos, às 12h45. As seguintes conferências, "A influência da doutrina na formação da Europa" e "Liberdade, igualdade, fraternidade e descristianização" serão comunicadas entre os dias 14 de dezembro e 25 de janeiro por Antonio Alonso Marcos e Javier Paredes Alonso, respectivamente. (GPE/EPC)

Fonte: Gaudiumpress



   

















segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Ermida da Padroeira de Minas Gerais é reaberta e volta a acolher peregrinos





O coração do Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, a Ermida da Padroeira de Minas Gerais, foi reaberta na manhã deste sábado, 22 de novembro, após trabalho amplo e complexo de revitalização. A singela igreja, edificada no século 18, guarda uma das obras mais importantes do barroco católico: a imagem de Aleijadinho que dá nome ao Santuário.

Com a presença do Arcebispo Metropolitano da capital mineira, Dom Walmor Oliveira, sacerdotes, seminaristas, evangelizadores e autoridades civis participaram da procissão com as imagens de Nossa Senhora da Piedade e São José, que partiu da Igreja Nova das Romarias em direção à Praça Cardeal Motta. Na Praça, testemunharam o momento histórico, que contemplou a bênção e a reabertura das portas da Ermida da Padroeira, a inauguração do campanário Nossa Senhora Rainha da Piedade - com oito sinos, quatro em cada uma das duas torres - e o novo sistema de sonorização – a Rádio Padroeira de Minas.

Durante a bênção, dom Walmor lembrou que a obra é fruto do esforço do Governo do Estado, que reconheceu oficialmente o Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade como atrativo turístico de especial relevância para o Minas Gerais e destacou que no interior da Ermida está a imagem de Nossa Senhora da Piedade, venerada há mais de 200 anos, obra do mestre Aleijadinho. A imagem, ao longo deste ano, também passou por um minucioso trabalho de restauração.

Dom Walmor explicou que em 2017 serão celebrados os 250 anos de história do povo mineiro peregrinando na fé, no Santuário da Padroeira de Minas. Uma história que começa a partir da conversão do português Antônio da Silva Bracarena, que abandonou seu projeto inicial de enriquecer nas terras mineiras, para se tornar eremita e viver no alto da Serra da Piedade. O eremita português - movido pelo relato de uma jovem, muda de nascimento, que se curou e passou a falar após testemunhar a aparição de Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços, no alto da Serra da Piedade, conseguiu a autorização da Igreja para edificar uma capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade, no dia 30 de setembro de 1767.

Ao reinaugurar essa Ermida completamente revitalizada, Dom Walmor afirmou que o “Santuário é herança que devemos preservar e defender”. Disse que, a cada ano, cresce o número de pessoas que peregrinam ao território sagrado dedicado à Padroeira de Minas. “Em 2010, ano em que começou a revitalização do Santuário, 30 mil pessoas aqui estiveram. Neste ano, serão 300 mil. O Santuário ganha o coração de muita gente pelo Brasil afora”, explicou.

Antes da bênção e reabertura da Ermida, outro momento especial foi vivido no Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade. A ordenação de três diáconos transitórios e cinco diáconos permanentes, na Igreja Nova das Romarias. A Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo e concelebrada pelo reitor do Santuário, padre Fernando César do Nascimento, sacerdotes formadores e muitos outros presbíteros da Arquidiocese de Belo Horizonte, reuniu familiares e amigos dos seminaristas, religiosos e fiéis leigos. Logo após a Missa e a ordenação, todos seguiram, juntos, em procissão, para participar da solenidade de reabertura da Ermida.

A revitalização da Ermida

As esquadrias em madeira, piso e forro da Ermida da Padroeira de Minas Gerais foram completamente restaurados. Um novo guarda-corpo foi colocado em frente à Ermida, na Praça Cardeal Motta. A edificação recebeu também uma rampa de acesso. As obras englobaram novos projetos de iluminação externa e interna, redes hidráulicas, novos sistemas comunicação e sonorização. O restauro também contemplou o antigo espaço dos eremitas, o Eremitério Monsenhor Domingos. Nesse espaço, uma sala foi dedicada ao novo estúdio da Rede Catedral de Comunicação Católica, especialmente preparado para transmissões ao vivo diretamente do Santuário Nossa Senhora da Piedade.

Fonte: ACI Digital

domingo, 23 de novembro de 2014

sábado, 22 de novembro de 2014

Cruz encontrada em Camaquã indica que índios aprenderam a forjar metais

Pesquisadores da PUCRS tentam recontar a história do artefato que teria ocupado o alto da igreja de São Miguel das Missões

Cruz encontrada em Camaquã indica que índios aprenderam a forjar metais Bruno Alencastro/Agencia RBS
Estudo metalográfico mostrou que a cruz pode ter sido feita na região das MissõesFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Uma cruz descoberta em Camaquã, no sul do Estado, está ajudando a comprovar que os jesuítas ensinaram os índios a trabalhar com metais. Está cada vez mais claro que o artefato encontrado por Édison Hüttner, doutor em teologia e coordenador do Grupo de Pesquisa sobre Arte Sacra Jesuítico-Guarani da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), ocupou o campanário da Igreja de São Miguel das Missões, edificada no século 18.

Desde que a encontrou, em 2010, Hüttner trilha o caminho de pesquisa para comprovar a origem da enorme cruz de aço, que mede 2m24cm de altura por 1m11cm de largura.

Até o ano passado, as principais evidências históricas vinham dos livros e da comparação com a litografia realizada pelo médico pesquisador francês Alfred Demersay em 1846. Mas as pesquisas evoluíram. Exames metalográficos, coordenados pela professora Berenice Anina Dedavid, do centro de Microscopia e Microanálise da PUCRS, comprovaram que a cruz tem tudo para ter sido produzida dentro da redução de São Miguel das Missões. 

– As inclusões no metal mostraram que o aço da cruz tem composição química semelhante à terra e ao minério de ferro presentes naquela parte do Estado – explica Berenice. 
 
O professor Édison Hüttner com a cruz - Foto: Bruno Alencastro  
Com isso, de acordo com outro participante do estudo, o coordenador do laboratório de arqueologia da PUCRS, Klaus Hilbert, ficaria comprovado que os índios aprenderam as técnicas ensinadas pelo tirolês Anton Sepp, um intelectual multitalentoso que chegou às reduções jesuíticas no final do século 17 – seus relatos estão registrados em cartas. 
–  Os índios já tinham uma relação com a pedra itacurú (a mesma usada para construir a igreja), a usavam para fazer cerâmica e pintar o corpo. Com novas evidências de que a cruz foi feita lá mesmo na redução, podemos imaginar como a descoberta dessa técnica deve ter impactado os índios – afirma Hilbert. 

Hüttner também achou evidências em Camaquã. Um mapa de 1857 mostra a “praça da cruz”, a primeira referência de que o objeto já estava no local onde foi encontrada. A grande dúvida que permanece é quem a levou para o município e com qual motivação. 

– Não sabemos quem levou a cruz para Camaquã, mas que foi neste intervalo de 11 anos (entre a litografia de Demersay e a referência no mapa). Ainda vamos descobrir quem fez essa viagem –  resume, esperançoso, Édison Hüttner.
Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Bibliografia sobre Aleijadinho

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No bicentenário de morte do Aleijadinho, o Iphan selecionou alguns títulos para pesquisa sobre a vida e a obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Confira:

ALEIJADINHO e Mestre Piranga. São Paulo: Pinacoteca, 2002.
ANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Martins, 1965.
ANDRADE, Mário de. O Aleijadinho e Alvares de Azevedo. Rio de Janeiro: RA, 1935.
ANTONIO Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Salvador: Museu de Arte Sacra; UFBA, 2002.
ANTONIO Francisco Lisboa, o Aleijadinho: o que vemos e o que sabemos. Itu: Museu Republicano, 2001.
ATOS dos apóstolos com as imagens dos passos da cruz de Aleijadinho. Rio de Janeiro: Ricci, 1978.
AVILA, Affonso. Iniciação ao barroco mineiro. São Paulo: Nobel, 1984.
BANDEIRA, Manuel. Crônicas da província do Brasil. São Paulo: Cosac & Naify, 2006.
BARBOSA, Marcos. Congonhas Bíblia de cedro e de pedra. Minas Gerais: AC & M, 1986.
BARDI, Pietro Maria. História da arte brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1975.
BARROSO FILHO, Francisco. Museu Aleijadinho. Ouro Preto: Museu Aleijadinho, 1977.
BRETAS, Rodrigo Jose Ferreira. Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Rio de Janeiro: MEC/DPHAN, 1951. (Publicações do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 15)
BRETAS, Rodrigo Jose Ferreira. Passos da paixão, o Aleijadinho. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1984.
BURY, John Bernard. Arquitetura e arte no Brasil colonial. São Paulo: Nobel, 1991.
BURY, John. Arquitetura e arte no Brasil Colonial. Brasília, DF: Iphan/Programa Monumenta, 2006.
CARVALHO, Benjamin de. Duas arquiteturas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961.
CARVALHO, Teofilo Feu de. O Aleijadinho, Antonio Francisco Lisboa. Belo Horizonte: Ed Históricas, 1934.
CASTEDO, Leopoldo. A constante barroca na arte brasileira. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1980.
COELHO, Ronaldo Simões. Pérola torta: Aleijadinho. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.
COPPOLA, Horacio. Esculturas de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Buenos Aires: Edições de Llanura, 1955.
CORREA, Ayrton Dutra. O ensino da história da arte brasileira e a técnica biográfica psico-social-artística: um estudo da vida e obra de "Aleijadinho". Santa Maria: Imprensa Universitária, 1982.
CORREIA NETO, Alipio. A doença de Aleijadinho. São Paulo: Mestre Jou, 1965.
COSTA, Lucio. Arquitetura. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2002.
FALCAO, Edgar de Cerqueira. Nas paragens do Aleijadinho. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1955.
FÉ, engenho e arte: Aleijadinho: mestre do barroco no Brasil. São Paulo: BrasilConnects, 2006.
FERRAZ, Eugênio et. al. O Aleijadinho pop. São Lourenço, 2009.
FERREIRA, Delson Gonçalves. O Aleijadinho. Belo Horizonte: Comunicação, 1981.
FONSECA JÚNIOR, J. B. de Paula. Por que deformava o Aleijadinho. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Belas Artes, 1957.
FONTENELE, Edmundo. O Aleijadinho na serra da Piedade. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura UFMG, 1970.
FREUDENFELD, Rudolf Armin. Mestre Antonio Francisco, o Aleijadinho. São Paulo: Inteligencia.
FURTADO, Tancredo A. O Aleijadinho e a medicina. Belo Horizonte: Centro de Estudos Mineiros, 1970.
GALLARDO, Rodolfo. La iglesia del Bom Jesus de Matozinhos. Congonhas do Campo: Interuniversitario História da Arquitetura, 1971.
GAZIN, Germain. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1971.
GRAVATA, Helio. Bibliografia sobre Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Belo Horizonte, 1970. Separata da Revista Barroco.
GUIMARAES, Renato Alves. Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. São Paulo: Irmãos Ferraz, 1931.
IMAGENS do passado de Minas Gerais. Rio de Janeiro: Kosmos, 1968.
JARDIM, Marcio. O Aleijadinho: uma síntese histórica: monumentos e tradições de Minas Gerais. Belo Horizonte: Stelarum, 1995.
JORGE, Fernando. O Aleijadinho: sua vida, sua obra, seu gênio. 6 ed. rev. e aumen. São Paulo: Difel, 1984.
KELLY, Celso. O profeta Aleijadinho. Rio de Janeiro: Liv. São José, 1960.
LACLETTE, Rene. O Aleijadinho e suas doenças. Rio de Janeiro: Cátedra; Brasília: INL, 1976.
LANARI, Cassio. Rodrigo Jose Ferreira Bretas, biógrafo de Aleijadinho, informação biográfica. Belo Horizonte: Centro de Estudos Mineiros, 1968.
LIMA JUNIOR, Augusto de. O Aleijadinho e a arte colonial. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1942.
MACHADO FILHO, Aires da Mata. O enigma do Aleijadinho e outros estudos mineiros. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1975.
MAGALHÃES, Fábio (Cur.). Aleijadinho e seu tempo: fé, engenho e arte. 2. ed. Rio de Janeiro: CCBB, 2007.
MANN, Hans. The 12 prophets of Aleijadinho. Austin: University of Texas, 1967.
MANOEL, Lourival Gomes. Reconquista de Congonhas. Rio de Janeiro: INL, 1960.
MARIANO FILHO, José. A estatuaria do santuário do Senhor de Matosinhos de Congonhas do Campo. Rio de Janeiro: Estab. Artes Graficas, 1946.
MARIANO FILHO, José. Antonio Francisco Lisboa. Rio de Janeiro: C Mendes Junior, 1945.
MARIANO FILHO, José. Estudos de arte brasileira. Rio de Janeiro: [s.n.], 1952.
MARTINS, Judith. Bibliografia de Antonio Francisco Lisboa. São Paulo: Centro de estudos folclóricos do GFAU, 1950.
MORAES, Geraldo Dutra de. O Aleijadinho de Vila Rica. São Paulo: CRF, 1977.
MOURA, Diniz; MOURA, Raul F. Aleijadinho a vida e a obra. Rio de Janeiro, 1963.
O ALEIJADINHO: o arquiteto. São Paulo: Visual Arte Comunicação, 1970.
O ALEIJADINHO: o artista. São Paulo: Visual Arte Comunicação, 1970.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. Aleijadinho: passos e profetas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. O Santuário de Congonhas e a arte de Aleijadinho. Belo Horizonte: Bubolso, 1985.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro. O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas. Brasília: Iphan/Programa Monumenta, 2006. (Roteiros do patrimônio, 1)
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. Os passos de Congonhas e suas restaurações = The passos of Congonhas and their restorations. Brasília: Iphan, 2011.
OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de; SANTOS FILHO, Olinto Rodrigues dos; SANTOS, Antonio Fernando Batista dos (Org.). O Aleijadinho e sua oficina: catálogo das esculturas devocionais. São Paulo: Capivara, 2002.
PAHLEN, Kurt. E eles verão a Deus...: o drama de Aleijadinho. São Paulo: Melhoramentos, 1958.
PASSOS, Zoroastro Vianna. Em torno da história do Sabará: a Ordem 3ª do Carmo e a sua Igreja, obras do Aleijadinho no templo. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, SPHAN, 1940. 2 v. (Publicações do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 5)
PASSOS, Zoroastro Vianna. Aleijadinho, Pintor? Belo Horizonte, 1941.
PEDROSA, Heitor. O Aleijadinho: a vida intensa e a desventura. São Paulo: [s.n.], 1940.
PENALVA, Gastão. O Aleijadinho de Vila Rica. Rio de Janeiro, Renascença, 1933.
PERET, Luciano Amendee. Aleijadinho na escola de arquitetura. Belo Horizonte: UFMG, 1974.
PIANZOLA, Maurice. Brasil barroco. Rio de Janeiro: Record, 1975.
PIRES, Heliodoro. Mestre Aleijadinho: vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, gigante da arte no Brasil. Rio de Janeiro, 1961.
RAMALHO, Oyama de Alencar. A rasura: Francisco de Lima Cerqueira e Antonio Francisco Lisboa. São Joao Del Rey: Fundação Lusiada, 2002.
REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL. Aleijadinho: O criador do Deus brasileiro. Rio de Janeiro, v. 5, n. 51, dez. 2009.
RIO, João do. Os dias passam. Porto: Chardrom, [1910?]
SANTOS, João Feliciano dos. Cristo de Lama: romance do Aleijadinho de Vila Rica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
SERAINE, Florival. Cultura brasileira. Fortaleza: Edesio, 1938.
SMITH, Robert Chester. Congonhas do Campo. Rio de Janeiro: Agir, 1973.
SOUZA, Sara Regina S. de. Antonio Francisco Lisboa: o gênio mulato da terra do ouro. Florianópolis: UFSC, 1974.
SOUZA, Washington Peluso Albino de. Minas do ouro e do barroco. Belo Horizonte: Barlavaneto, 2000.
TEIXEIRA, José de Monterroso. Aleijadinho, o teatro da fé. São Paulo: Metalivros, 2007.
VASCONCELOS, Silvio. Vida e obra de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. São Paulo: Editora Nacional; [Brasília]: INL/MEC, 1979. (Brasiliana, 369)

Fonte: IPHAN

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Capela restaurada da Serra da Piedade será reinaugurada dia 22 de novembro

No mesmo dia haverá estreia dos novos sistemas de iluminação e sonorização. Fiéis terão programação especial no fim de semana de festa em Caeté


Texto de Luana Cruz 




A Ermida da Padroeira de Minas, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na Grande BH, será reinaugurada no próximo dia 22, depois do processo de restauração. Foram reformadas as esquadrias em madeira, do piso e do forro da capela, além da troca do guarda-corpo da Praça Cardeal Mota. Também foram construídas rampas que facilitam o acesso do público à igreja. A reinauguração terá festa com programação especial e estreia dos novos sistemas de iluminação e sonorização. Fiéis vão poder assistir a um concerto ao ar livre no dia da celebração. 

A obra de recuperação da capela do século 18 e entorno, iniciada em 10 de fevereiro, é fruto da parceria da Arquidiocese de BH com o governo estadual. Enquanto ocorriam as obras, a Ermida ficou fica fechada à visitação e as missas foram transferidas para a Cripta de São José. 

Agora fiéis vão poder contemplar as novas instalações e também a imagem de Nossa Senhora da Piedade, do Mestre Aleijadinho, que passou por cuidadoso processo de restauro e será apresentada à comunidade. A equipe de restauração fez a limpeza completa na peça de madeira, removeu o verniz e manchas roxas da face da santa. A peça sacra voltou à igreja em setembro e vem atraindo muitos visitantes. 

No sábado da reinauguração, os sete tenores líricos do grupo Tenores in Concert vão se apresentar em um espetáculo às 18h, antecedendo o momento da inauguração da iluminação externa da Ermida e o toque dos carrilhões. A apresentação vai marcar o resgate dos grandes concertos levando música de qualidade ao alcance de todos. Veja mais detalhes da programação:

22 de novembro

9h30 - Ordenação Diaconal na Igreja Nova das Romarias
11h30 - Procissão com a imagem da Senhora da Piedade, acompanhada de banda de musica, até a Praça Cardeal Motta
12h00 - Oração do Angelus
Inauguração da sonorização externa do Santuário 
Inauguração do Campanário Nossa Senhora Rainha da Piedade
Inauguração da Rádio Padroeira de Minas
Benção das Portas e Reabertura da Ermida da Padroeira
14h45 - Reza do terço da Misericórdia na Praça Cardeal Motta
15h00 - Celebração Eucarística na Ermida da Padroeira - presidida por dom João Justino
16h00 - Canto do Te Deum e Benção Solene do Santíssimo Sacramento
18h - Apresentação Cultural - Tenores In Concert. Produção: Tereza Queiroz - Instituto Regendo Sonhos 
19h00 - Inauguração da iluminação externa da Ermida da Padroeira e toque dos carrilhões
19h30 – 22h - Programação cultural no Espaço Dom João Resende Costa (Restaurante)
De 8h30 às 15h30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento na Cripta São José

23 de novembro - Solenidade de Cristo Rei do Universo

8h00 - Solene Celebração Eucarística na Ermida da Padroeira
Presidida por dom Walmor Oliveira de Azevedo
Transmissão: TV Horizonte. Rede Minas. Rede Vida e Associadas da AMIRT
9h00 - Celebração Eucarística na Igreja Nova das Romarias
10h00 - Catequese - Santuário: lugar da Experiência de Deus. Ermida da Padroeira
11h00 - Celebração Eucarística na Igreja Nova das Romarias
12h30 - Apresentação Cultural - Trio Amadeus na Ermida da Padroeira
14h45 - Reza do terço da Misericórdia na Ermida da Padroeira
15h00 - Celebração Eucarística na Ermida da Padroeira 
Transmissão: TV Horizonte e redes Associadas à AMIRT
17h00 - Apresentação Cultural - Orquesta de Cordas da PMMG na Ermida da Padroeira
18h00 - Oração do Angelus
Toque dos carrilhões
18h30 - Programação Cultural no Espaço Dom João Resende Costa (Restaurante)
Obs.: De 8h30 às 15h30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento na Cripta São José

Fonte: EM.

As Riquezas do Vaticano


Ótimo e esclarecedor Vídeo feito pelo Pe. Paulo Ricardo, sobre as riquezas do Vaticano!



"A alegação de que o Vaticano - a Igreja Católica, por conseguinte - tem muito ouro e dinheiro, e que deveria, portanto, ajudar os pobres, é muitíssimo utilizada por seus detratores. Mas, de onde vem essa ideia?

Num passeio pelo Vaticano é possível realmente acreditar na falsa acusação de que a Igreja é riquíssima, pois, de fato, ali se vêem muitas obras de arte. Trata-se de um patrimônio acumulado ao longo de dois mil anos de história e que não pode ser comercializado. Faz parte do acervo da Humanidade e, para sua manutenção, requer grandes recursos também, tais como funcionários, tecnologia adequada etc. Este é um ponto a ser considerado.

A Igreja Católica, enquanto instituição jurídica, é descentralizada, ou seja, cada diocese é responsável pela arrecadação financeira, bem como tem autonomia para dispor desses haveres da forma como bem entender.

Essas dioceses muitas vezes têm um orçamento bem maior que o do Vaticano. E em muitas ocasiões são chamadas a socorrê-lo financeiramente, como foi o caso noticiado pela Folha de São Paulo, no dia 10 de julho de 2010 [01].

Apesar disso, é notória a intensidade da atividade caritativa da Igreja Católica Apóstólica Romana. Numa rápida pesquisa é possível verificar que ela é a entidade que mais faz caridade no mundo. Por meio de seus hospitais, creches, fundações, leprosários, escolas... Muitos homens e mulheres foram canonizados justamente pela doação aos pobres e pela criação de mecanismos para diminuir o sofrimento dos menos favorecidos.

A Igreja sempre cuidou dos desamparados, das viúvas, dos rejeitados. Suas instituições sempre acolheram, alimentaram e educaram aqueles que mais precisavam. Mesmo em tempos de dificuldade. A História comprova esta afirmação.

Todos os anos, por ocasião da festa de São Pedro e de São Paulo, o mundo dispõe com generosidade de doações para o chamado Óbulo de São Pedro, que é apenas uma das maneiras encontradas pelo Papa para arrecadar fundos para ajudar os pobres e necessitados do mundo todo.

A Igreja sempre possuiu muito dinheito, mas sempre o empregou para o bem da humanidade, isso é inegável. Ela sabe cuidar dos dons e as riquezas de Deus e as administra com generosidade. E depende de cada um de nós para continuar a ter recursos para fazer o bem a quem precisa sempre. Sejamos generosos também."

Referência:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/764981-vaticano-apresenta-deficit-orcamentario-pelo-terceiro-ano-consecutivo.shtml

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O Aleijadinho - Documentário

O Aleijadinho é um filme documentário brasileiro de 1978, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade e narrado por Ferreira Gullar.
Este filme conta a história de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, um dos maiores artistas barrocos de todos os tempos que era portador de uma doença gravíssima, a lepra.

Relíquias são encontradas durante restauração na Basílica de Americana (SP)

Lustres, pisos e postes serão usados na decoração do santuário. Obras na igreja devem terminar em 2016, depois de cinco etapas.

Relíquias são encontradas durante restauração de igreja. (Foto: Reprodução/ EPTV)
Relíquias são encontradas durante restauração de
igreja. (Foto: Reprodução/ EPTV)
A Basílica de Santo Antônio de Pádua, em Americana (SP), passa por um processo de restauração. Durante as obras, algumas relíquias que estavam esquecidas, como lustres, pisos e postes, foram encontradas na torre. Agora, elas irão decorar a parte interna e os jardins do local. Os recursos utilizados para a recuperação, que deverá terminar apenas em 2016,  foram doados por fiéis.
Na primeira fase da restauração, cúpula, colunas e capitéis também estão sendo restaurados. Restam mais quatro etapas, que devem ser concluídas até 2016, quando as obras devem terminar. A basílica, que levou mais de duas décadas para ser concluída, traz a assinatura dos italianos irmãos Gentilli nas pinturas internas e imagens externas.
Todas as peças encontradas durante a restauração serão usadas na decoração da igreja. O jardim, por exemplo, vai receber 15 postes que estavam no sótão do local. Além disso, pisos e lustres serão utilizados na parte interna.
A restauração está sendo paga com doações dos fiéis. “Tanta gente doou e se doou. É motivo de muita felicidade celebrar a nossa fé num ambiente tão harmonioso, tão belo, que reuniu tantos talentos humanos que foram doados para Deus”, afirma a advogada Eliana Saraiva. A reforma da Basílica deve ser concluída apenas em 2016.
Basílica menor
O Santuário Santo Antônio de Pádua foi elevado pelo Vaticano ao grau de Basílica menor, título concedido pelo Papa a igrejas de diversos países do mundo pela importância histórica, beleza artística e decoração. O decreto de criação foi apresentado pelo bispo diocesano, Dom Vilson Dias de Oliveira, no dia 13 de junho de 2014, dia de Santo Antônio e padroeiro da cidade. O pedido havia sido protocolado na Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, órgão responsável do Vaticano, em abril.
O reitor do Santuário, Padre Leandro Ricardo, explica que foi elaborado um minucioso relatório contendo todo o histórico do templo, dimensões, abrangência do trabalho pastoral, além de fotos e vídeo, e diz estar surpreso com a rapidez da análise do processo. A partir de agora, a igreja passa a ser território do Vaticano e por isso, deverá acrescentar os símbolos da Santa Sé em sua arquitetura.
Igreja Matriz de Americana (SP) é elevada à Basílica pelo Vaticano. (Foto: Clayton Padovan)
Igreja Matriz de Americana (SP) é elevada à Basílica pelo Vaticano. (Foto: Clayton Padovan)
Fonte: G1 Campinas e Região/ Defender
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