Faltando pouco mais de um mês para ser reaberta à visitação, a Capela do Pilar começou a receber reformas emergenciais. Durante esta semana, funcionários da Diocese de Taubaté começaram a troca das portas e das esquadrias. De acordo com a Diocese, responsável pelas obras, a Capela deve ser reaberta no dia 8 de dezembro para visitação. Patrimônio histórico e datado de 1748, o imóvel ainda receberá um projeto de restauro completo.
As batentes das portas estão sendo trocadas por madeiras novas, com formato semelhante. Não há um prazo determinado para o fim das ações. Para evitar novas entradas de moradores de rua ou usuários de drogas, foi colocado um tapume em cada uma das portas do imóvel.
De acordo com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em São Paulo, a ideia é tentar fazer com que a Capela seja aberta ao público para que o atual estado de conversação seja analisado.
Conservação
Por dentro, o estado é precário. São grandes rachaduras e pedaços podres de madeira por todos os lados. Em sua última vistoria, realizada em setembro, o Iphan determinou que as ações emergenciais contassem com troca das esquadrias (comprometidas por ataques de cupins e pela ação das chuvas), desativação da rede elétrica irregular e realização de projeto elétrico provisório (até que seja finalizado o projeto de restauro), pintura e reparo dos trechos danificados do piso do imóvel.
O instituto também pediu um cronograma dos serviços incluindo a reabertura da Capela o mais rápido possível. A Paróquia Catedral São Francisco das Chagas, então, afirmou que a igreja seria reaberta em dezembro.
Histórico
A Capela do Pilar está desocupada desde 2009. Abandonada, se tornou ponto de usuários de drogas, e sofre com vandalismo e falta de conservação. A Capela foi tombada pelo Iphan como patrimônio nacional em 1944 e pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1982.
“A Capela do Pilar é o único exemplar do século 18 que está intacto na região e tem o tombamento máximo. Deixar abandonado faz com que sofra riscos do tempo, pela falta de manutenção, e como o que ocorreu, se tornando ponto de usuário [de drogas]”, disse o historiador Angelo Rubim, do site Almanaque Urupês.
Fonte: www.seuplaneta.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário