sábado, 24 de março de 2018

Curso de História da Arte Sacra: Talha, Pintura e Azulejaria: a Arte traduzida pelos ornamentos internos dos ambientes religiosos Luso-Brasileiros



Estão abertas as inscrições para a nova turma do Curso de História da Arte Sacra Talha, Pintura e Azulejaria: a arte traduzida pelos ornamentos internos dos ambientes religiosos Luso-Brasileiros. O curso será ministrado aos sábados pela manhã no Museu Sacro Franciscano, localizado no Largo da Carioca, ao lado do Convento de Santo Antônio- Rio de Janeiro - RJ

Mais informações, entrem em contato! (21) 99952-9778Fonte: Blog: Talha, Pintura e azulejaria

sexta-feira, 23 de março de 2018

A Santa Sé e Exposições Internacionais

Nova Iorque 1964-1965 A Pietà de Michelangelo no Vatican Pavilion

Caminha sempre ao lado do homem, “com as portas abertas”, sem o medo de confrontar-se com o progresso e com as outras culturas. Esta convicção sempre animou a assídua participação da Santa Sé nas Exposições Internacionais desde 1851, ano da primeira célebre Expo Universal de Londres, até a próxima Bienal de Arquitetura de Veneza 2018.

É um sinal da participação constante da Igreja nos eventos humanos e de seu desejo de confrontar-se sem grilhões com “outras” culturas e religiões, a presença assídua da Santa Sé nas Exposições Internacionais. Já desde 1851, ano da primeira grande Exposição Universal de Londres, montada no famoso Palácio de Cristal, o prédio-estufa feito de vidro e ferro pelo arquiteto Joseph Paxton, o Vaticano possui seu próprio pavilhão testemunhando ao mundo que quer acompanhar e apoiar também os avanços tecnológicos da Revolução Industrial.

Uma presença constante e significativa

Entre os eventos mais significativos destacamos a Exposição do Centenário realizada em Filadélfia em 1876 para comemorar o primeiro século da Independência americana: foi a primeira exposição internacional reconhecida em território norte-americano. Também é digno de nota: Chicago 1892 para o quarto centenário da descoberta da América; Paris 1931 em nome da missionariedade; Turim 1961 no centenário da Unificação da Itália; Montreal 1967 com o nascimento dos pavilhões ecumênicos.

1964, Pietà de Michelangelo voa para Nova Iorque


Memorável foi a participação na Feira Mundial de Nova Iorque em 1964, quando, sob Paulo VI, a Santa Sé participa com a Pietà de Michelangelo, assegurada por 26 milhões de dólares.
Várias exposições internacionais no Vaticano

São várias as ocasiões em que o Vaticano acolheu exposições internacionais. Recorda-se a Exposição Mundial da Imprensa Católica em 1936 ou a grande Exposição Internacional de Arte Sacra organizada por ocasião do Jubileu de 1950.

A Santa Sé e a Bienal de Veneza

Pela primeira vez em 2015, a Santa Sé participa da Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza. Uma presença confirmada também na próxima edição de 2017, ambas sobre o tema tirado do Gênesis “No princípio”. Este ano será a vez da Bienal de Arquitetura onde será criado um pavilhão intitulado “Capelas do Vaticano”.

Fonte: Vatican News

quinta-feira, 22 de março de 2018

Workshop: Iluminação medieval de N. Sra. de Guadalupe



Iluminação Medieval de Nossa Senhora de Guadalupe

Workshop intensivo de uma semana
24 de julho a 29 de julho de 2017
9:00 - 17:00 Segunda a sábado

Edifício Canory (O edifício atrás da Reitoria St. John Cantius)
Saint John Cantius Church, Canonry Building
825 North Carpenter Street, Chicago 60642
Venha se juntar a nós enquanto iluminamos A mulher vestida como o sol e a lua sob seus pés!
Vamos nos concentrar na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que apareceu na tilma de Juan Diego. Sua imagem é cercado por uma borda de cascata de rosas e corações em prata, vem em uma variedade de formas, como corações, luas, anjos, etc., trazidos para as Américas do Sul pelos espanhóis. Estas foram colocados em altares para Missas votivas.

Nesta oficina de uma semana vamos moer manualmente os pigmentos para fazer a têmpera, a tinta usada pelos iluminadores medievais para criar as lindas páginas nos Livros das Horas. Técnicas como mistura de cores, criação e sombreamento de roupas, para pintura de rosto e mãos, flora e fauna serão ensinados juntamente com vários métodos de douramento incluindo ouro elevado e polido, fazendo nosso próprio ouro líquido de 23kt e dourando com alumínio de paládio e prata.

Discutiremos também o gesto da linguagem e da imagem do códice: como Nossa Senhora de Guadalupe usou essas ferramentas poderosas para dar um exemplo extraordinário de enculturação, criando o caminho para a comunicação com os índios no Novo Mundo em 1553, quando ela apareceu a São João Diego e como Nossa Senhora de Guadalupe continua a ser uma parte importante da nova evangelização em nossos dias, da qual João Paulo II falou sobre ela.

Oficina irá incluir todos os materiais de arte, como escovas, pigmentos, pastas, pergaminho, etc.

Materiais e técnicas tradicionais em miniatura cobertos pela classe:
• Fazendo um fichário
• Moagem de pigmentos para fazer a têmpera
• Ouro elevado, polido e trabalhado
• Fazer ouro líquido a partir de ouro em pó 23k

• Paládio elevado e polido
• A técnica Golden Grisaille
• Técnicas de mistura de cores
• Transferência de desenhos intrincados para pintura em ouro

• Levantando as roupas: pintando e flutuando as cores da base da roupa, construindo as sombras através
esmaltes e destacando as dobras.
• Técnica de bordado inverso.
• Renderizar o rosto através de técnicas de lavagens delicadas entrelaçadas com "esmaltes brancos" para criar um
efeito sfumato
• Técnicas de delineamento

A inscrição é aberta a membros e não membros. Não e necessário experiência.

Se você é um artista e está acostumado a usar uma lâmpada, como uma luz OTT ou uma lâmpada de tarefas similar, por favor, fique à vontade para trazer uma. Também você está fazendo pintura em miniatura com pequenos detalhes que você pode querer trazer uma lupa como o estilo pescoço de ganso que fica na mesa ou o tipo de espectador de cabeça ... fique a vontade em trazer. Embora não seja necessário, pode ser uma grande ajuda. Todos os outros materiais serão fornecidos pelo instrutor.

Apenas 12 vagas disponíveis

* Este workshop inclui o uso de ouro e paládio reais, cujo custo é variável e aumentou nos últimos 12 meses.

Estacionamento:

Amplo estacionamento para a oficina está disponível na propriedade da igreja, ambos atrás da igreja são os espaços em frente à reitoria. Estacionamento na rua também está disponível, mas verifique e obedeça os sinais ou você será multado. Os bilhetes de estacionamento não são da responsabilidade da Catholic Art Guild ou da paróquia St. John Cantius.

Os reembolsos estão disponíveis até 8 de julho de 2018.

Fonte: Página do Evento

quarta-feira, 21 de março de 2018

DEPOSIZIONI, a descida da Cruz arqueologia do desenho: de Pontormo a Caravaggio



Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Istituto Italiano di Cultura e Museu de Arte Sacra de São Paulo convidam para a exposição de Cesare Pergola

DEPOSIZIONI, a descida da Cruz
arqueologia do desenho: de Pontormo a Caravaggio

Curadoria
Luciano Migliaccio

Abertura Sábado 24 de março às 11:00h

Exposição de 25 de março a 06 de maio de 2018
MAS (Museu de Arte Sacra) Av. Tiradentes, 676, Luz, São Paulo (SP)

***
A exposição pode ser vista como uma reflexão sobre a condição típica da arte em nosso tempo: baseia-se em um processo de desconstrução que desloca a atenção da representação para as linguagens artísticas e as experiências estéticas atuais, apropriando-se de obras-primas da história da arte italiana.

O percurso desenvolve-se em momentos diferentes. O primeiro identifica algumas obras de arte de autores famosos, reproduzidos em muitos contextos, desde livros escolares, guias de museus até cartões postais. No caso deste evento, trata-se da Deposição (1528) de Pontormo (1494-1557), preservada na igreja de Santa Felicita em Florença e da Deposição (1602) de Michelangelo da Caravaggio (1571-1610), hoje na Pinacoteca Vaticana. Estas são obras com o mesmo tema, a descida do corpo de Cristo no sepulcro, que, no entanto, são considerados os vértices de dois movimentos artísticos opostos: Maneirismo e Naturalismo.

No segundo momento, as duas obras são transformadas em modelos digitais tridimensionais gerados por um programa de computador que os reproduz através de uma rede de pontos.

A terceira fase da produção envolve a intervenção da mão humana. A imagem da rede produzida pelo computador é projetada em papel na escala da pintura original e é desenhada com a tinta preta em um paciente e vagaroso exercício de interpretação manual, semelhante ao do gravador que traduzia em preto e branco as grandes pinturas do passado, antes da invenção da fotografia. Porém, com resultados bem diferentes.

A partir da condição tecnológica contemporânea, Cesare Pergola critica as noções de desenho, cópia, modelo. Como todo artista verdadeiro, ele se apropria de técnicas nascidas no campo da prática e usa-as de forma subversiva para torná-las ocasião para uma nova experiência estética.

(Luciano MIgliaccio, curador, é Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP) e Curador Adjunto de Arte Europeia do MASP (Museu de Arte de São Paulo).


Fonte: Página do evento

Exposição: “Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência”


MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO INAUGURA "SANTO SUDÁRIO: ENTRE A FÉ, A ARTE E A CIÊNCIA"

Sob curadoria de Jack Brandão, esculturas, pinturas, objetos arqueológicos e plotagens de obras sacras fundamentam uma verdadeira aula sobre o tema

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado, exibe "Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência", sob curadoria de Jack Brandão. Por meio de cerca de 40 obras do acervo do MAS/SP, entre esculturas, pinturas, objetos arqueológicos, além de plotagens de obras existentes em outros museus e igrejas, a mostra busca levar os visitantes a construir sua própria história do Sudário de Turim, a partir da união entre arte, ciência e fé.

"O Santo Sudário é considerado uma comprovação sagrada da passagem de Cristo para a eternidade", comenta José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS/SP. Para esta nova mostra, o curador Jack Brandão, professor, mestre e doutor em Literatura, presenteia o público com uma verdadeira aula sobre o tema, baseado em considerações artísticas, místicas e científicas acerca do tecido que teria envolvido o corpo de Jesus após ser crucificado. "Procuraremos demonstrar como a relíquia transcende o religioso ao influenciar o artístico ao longo dos séculos, definindo, por exemplo, o rosto de Jesus; o histórico, ao nos fornecer preciosos dados arqueológicos sobre uma pena capital de séculos; o científico, de modo especial após sua primeira fotografia, quando passou a ser um dos objetos mais estudados no século XX, por diversas especialidades científicas", comenta.

Inserida em um vasto campo artístico, a mostra apresenta estilos e técnicas de épocas variadas, trazendo esculturas e pinturas do acervo do MAS/SP, bem como objetos arqueológicos e reproduções de obras sacras datadas a partir do século XIV. Nas palavras do diretor executivo do MAS/SP: "Temos certeza de que o visitante apreciará, sobremodo, mais esta comemoração da Páscoa do ano 2018 de Nosso Senhor Jesus Cristo".

Exposição: “Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência”
Curadoria: Jack Brandão
Abertura: 24 de março de 2018, sábado, às 11h00
Período: 25 de março a 6 de maio de 2018

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo - www.museuartesacra.org.br
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: 11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas
Horário: de terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h00 (bilheteria das 9h00 às 16h30)
Ingresso: R$ 6,00 (estudantes e idosos pagam meia); grátis aos sábados
Técnicas: Esculturas, pinturas, objetos arqueológicos e plotagens
Número de obras: Cerca de 40

FONTE:
Museu de Arte Sacra de São Paulo



terça-feira, 20 de março de 2018

Curso de Extensão: CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE AZULEJOS



Professora
Rita Cerqueira da Mota
Natural da cidade do Porto, Portugal
Especialista em Conservação e Restauro de Patrimônio Móvel e Imóvel
Entre outros trabalhos, a Professora Rita participou no restauro do Palacete Villa Moraes, Ponte de Lima/Portugal (estuque decorativo e policromado); Solar dos Condes De Prime, Viseu/ Portugal (pintura sobre madeira e papel, em tetos e paredes); Igreja Matriz de Vouzela, Retábulos-mor e laterais e sacristia (douramento, marmorizados e pintura decorativa sobre madeira), Salão Árabe do Palácio da Bolsa, Porto/Portugal; Auditório Principal da Casa da Música no Porto/Portugal (execução dos painéis com douramento); Fábrica de Pão-de-Ló de Margaride, Felgueiras/ Portugal (Pintura decorativa e estuques); diversos trabalhos de reabilitação de interiores e fachadas da zona Histórica da Cidade do Porto/Portugal e levantamentos de patologias de vários edifícios.

Período do curso
De 10 de abril a 19 de junho de 2018
Abril: 10, 17, 24
Maio: 8, 15, 22, 29
Junho: 5, 12, 19
 
Horário
Terças-feiras, das 9h30 às 12h

Carga horária
30 horas/aula

Programa
1 - Introdução 
2 - Breve enquadramento histórico e arquitetônico do uso do azulejo
3 - Surgimento do azulejo no Brasil 
4 - Principais patologias e anomalias do azulejo 
5 - Principais técnicas de conservação e restauro 
6 - Síntese conclusiva  

Público-alvo
Arquitetos, engenheiros civis, técnicos de conservação e restauro, decoradores e interessados no tema.

Investimento
R$ 315,00

Documentação solicitada (original e cópia)
Identidade
CPF
Comprovante de residência
OBS: A documentação deverá ser entregue na secretaria no momento da inscrição
 
Inscrições

Inscrições abertas até 9 de abril de 2018, segunda-feira.
A Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro adota o sistema de pagamento online, o que garante eficiência e segurança.

Clique abaixo no botão Faça sua pré-inscrição. Após preencher o formulário, acesse o PAGSEGURO e escolha a forma de pagamento de R$ 315,00 referente ao valor do curso. O pagamento poderá ser realizado com cartão de crédito, débito ou por boleto bancário.
A inscrição estará confirmada com o pagamento deste valor, que não será restituído em caso de desistência do curso por parte do aluno.

Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro
Rua D. Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2206-8281 e 2206-8310
info@faculdadesaobento.org.br
www.faculdadesaobento.org.br

Para visualizar o contrato de prestação de serviços educacionais de curso de extensão clique aqui.

Fonte: Faculdade São Bento do Rio de Janeiro

segunda-feira, 19 de março de 2018

Curso de Extensão: CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE PATRIMÔNIO EDIFICADO






Professora

Rita Cerqueira da Mota

Natural da cidade do Porto, Portugal
Especialista em Conservação e Restauro de Patrimônio Móvel e Imóvel

Entre outros trabalhos, a professora Rita participou no restauro do Palacete Villa Moraes, Ponte de Lima/Portugal (estuque decorativo e policromado); Solar dos Condes De Prime, Viseu/Portugal (pintura sobre madeira e papel, em tetos e paredes); Igreja Matriz de Vouzela, Retábulos-mor e laterais e sacristia (douramento, marmorizados e pintura decorativa sobre madeira), Salão Árabe do Palácio da Bolsa, Porto/Portugal; Auditório Principal da Casa da Música no Porto/ Portugal (execução dos painéis com douramento); Fábrica de Pão-de-Ló de Margaride, Felgueiras/Portugal (pintura decorativa e estuques); diversos trabalhos de reabilitação de interiores e fachadas da zona Histórica da Cidade do Porto/Portugal e levantamentos de patologias de vários edifícios.


Período

De 12 de abril a 21 de junho de 2018


Abril: 12, 19, 26
Maio: 3, 10, 17, 24
Junho: 7, 14, 21


Horário

Quintas-feiras, das 9h30 às 12h


Carga horária

30 horas/aula



Introdução

Não se pode falar em conservação e restauro sem falar em conservação preventiva de bens culturais uma vez que esta é a primeira fase de abordagem de qualquer obra de arte. Assim sendo temos que pensar em todas as condições que agridem uma obra de arte, sejam elas físicas, climáticas, biológicas e por vezes químicas.



Plano curricular


1. Caracterização dos materiais constituintes das obras de arte

a. Materiais orgânicos
b. Materiais inorgânicos
c. Materiais pétreos
d. Argamassas
e. Estuques


2. Diagnóstico do estado de conservação da obra de arte

a. Lacunas
b. Estabilidade
c. Fissuras
d. Elementos em falta

3. Fatores de degradação do patrimônio arquitetônico

a. Fatores ambientais
b. Fatores biológicos
c. Fatores intrínsecos
d. Fatores humanos


4. Diagnóstico do estado de conservação

5. Planificação de uma intervenção


6. Princípios de intervenção em conservação e restauro

a. Princípio do respeito pelo original
b. Princípio da intervenção mínima
c. Princípio da compatibilidade de materiais
d. Princípio da reversibilidade


7. Identificação e caracterização de materiais comerciais e industriais usados em conservação e restauro de patrimônio edificado

8. Visitas de estudo a agendar



OUTROS TEMAS A SEREM ABORDADOS DURANTE O CURSO:

- História do Patrimônio Edificado

- Patologias dos Materiais

- Patologias na Construção

- História dos Estuques em Portugal e no Brasil

- Intervenção Mínima

- Compatibilidade e Reversibilidade dos Materiais

- Os Estuques Decorativos em Edifícios de Época

- Reabilitação Integrada


NOTA: De salientar que os alunos serão integrados e orientados de acordo com os seus conhecimentos, dado o fato de para uns ser uma iniciação e para outros, continuação, mas será considerada enriquecedora para todos a troca de conhecimentos e experiência promovendo a interdisciplinaridade.


Público-alvo

Arquitetos, engenheiros civis, técnicos de conservação e restauro, decoradores e interessados no tema.



Objetivos

- Sensibilizar para o tema, pois no Brasil, nomeadamente no Rio de Janeiro, estão a decorrer várias obras de reabilitação.

- Aumentar e consolidar o conhecimento geral


Investimento

R$ 315,00


Documentação solicitada (cópia)

- Identidade
- CPF
- comprovante de residência


OBS: As cópias da documentação deverão ser entregues na secretaria no momento da inscrição.



Inscrições

Inscrições abertas até 11 de abril de 2018, quarta-feira.


A Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro adota o sistema de pagamento online, o que garante eficiência e segurança.

Clique abaixo no botão Faça sua pré-inscrição. Após preencher o formulário, acesse o PAGSEGURO e escolha a forma de pagamento de R$ 315,00 referente ao valor do curso. O pagamento poderá ser realizado com cartão de crédito, débito ou por boleto bancário.

A inscrição estará confirmada com o pagamento deste valor, que não será restituído em caso de desistência do curso por parte do aluno.


Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro
Rua D. Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2206-8281 e 2206-8310
info@faculdadesaobento.org.br
www.faculdadesaobento.org.br


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Fonte: Faculdade São Bento do Rio de Janeiro

sexta-feira, 16 de março de 2018

Iron Mendes lança “Imagens que Falam a Arte Sacra na Cultura Brasileira” no Maspe

O lançamento da publicação será no próximo domingo (18), às 17h



Iron Mendes usou o material de sua dissertação de mestrado no livro “Imagens que Falam a Arte Sacra na Cultura Brasileira”

Membro do Núcleo Educativo do Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe), o escritor Iron Mendes lança no próximo domingo (18), às 17h, seu novo livro Imagens que Falam a Arte Sacra na Cultura Brasileira, em Olinda. A obra, que é fruto da dissertação de mestrado do autor em Ciências da Religião (UNICAP), destaca a importância das esculturas sacras enquanto objetos que resguardam em seus símbolos elementos de relevância para a compreensão histórica da formação religiosa e cultural do Brasil. Confira abaixo a entrevista que o autor concedeu ao Portal Cultura.PE sobre a publicação:

1- Como surgiu a ideia do livro? De que maneira as esculturas sacras ajudam a (re)contar a nossa história? Podemos dizer que elas representam um traço forte de nossa identidade nacional?
O livro é fruto da minha pesquisa de mestrado em Ciências da Religião, realizado na Universidade Católica de Pernambuco, e da minha experiência profissional atuando como pesquisador no MASPE. Na obra, analiso a importância das esculturas sacras, enquanto objetos que resguardam em seus símbolos elementos de relevância para a compreensão histórica da formação religiosa e cultural do Brasil. Cheias de significados, as imagens demonstram várias dimensões da nossa memória coletiva e, consequentemente, refletem parte relevante de nossa história e crenças, revelando aspectos simbólicos contidos em nossa sociedade.

2- Que períodos da nossa história a obra contempla? Você se detém às esculturas sacras católicas?
O contexto do livro remete à formação do catolicismo brasileiro, através da investigação histórica, tendo em vista que, para compreendermos as esculturas, temos entender que entender primeiro o processo histórico em que elas foram feitas. Dessa forma, o livro transita desde os primórdios da colonização até o período do Brasil Império. Após a reconstrução desse percurso, a obra busca analisar os elementos simbólicos que sintetizaram os extratos socioculturais e devocionais intuídos nas peças, tentando, assim, demonstrar a importância desse patrimônio histórico, que compõe parte da identidade cultural brasileira. A análise se detém nas esculturas sacras católicas, porém, no decorrer do percurso abordamos, vários aspectos do sincretismo religioso brasileiro.

3- Muitos especialistas dessa área costumam distinguir a arte sacra da arte religiosa. No que elas se diferenciam/se assemelham?
O livro apresenta as diferenças entre arte sacra e religiosa, enfatizando que o que as define como sacra ou não é a finalidade de sua utilização. Toda arte sacra é produzida com a finalidade do culto. Dessa forma são peças consideradas sagradas para as suas religiões e tem por finalidade fazer a mediação com o divino (Deus). Sendo mais específico, a arte sacra visa ser uma extensão do texto bíblico, dessa forma costuma seguir padrões específicos de confecções que unem símbolos que aludem a hagiografia dos santos [que as peças representam] até elementos próprios do texto sagrado e da liturgia. Já a arte religiosa vincula-se à devoção popular, elas muitas vezes agregam diversos elementos que refletem a subjetividade dos artistas e consequentemente distanciam-se da finalidade do culto. Logo, toda a arte sacra possui uma temática religiosa, mas nem toda arte religiosa é sacra.

4- Existe algum modelo, estilo ou referência que caracterize a arte sacra?

A produção de uma peça sacra depende de vários fatores. No caso da arte sacra católica, a principal referência é a história dos santos, ou da devoção em questão, associada aos textos sagrados e demais expressões da liturgia.

5- Para você, qual foi a melhor época da arte sacra brasileira? Por quê?
Particularmente, cada época da história de nosso país tem sua relevância nas suas produções sacras. Do Brasil colônia até a contemporaneidade não nos faltam exemplos e imagens sacras com autêntico valor artístico e cultural. O acervo do Museu de Arte Sacra de Pernambuco pode ser utilizado como exemplo para essa observação, nele se encontram obras produzidas em diversos períodos da nossa história (do século XVII até o XX) que detêm um valor imensurável para analisarmos a formação de nossa identidade.

6- Quais são os maiores nomes da arte sacra no Brasil?
Sobre os artistas, é interessante destacar que muitos nunca não serão lembrados (pelo menos não por seus nomes), pois era muito comum que vários não assinassem suas obras. No Brasil, existem exemplos de grandes escultores, dentre eles temos Manoel da Silva Amorim (Pernambuco), Aleijadinho (Minas Gerais) e mais recentemente Cláudio Pastro (São Paulo), que era tido como um dos maiores artistas da atualidade. Infelizmente, ele faleceu em 2016.

7- Quais são os maiores desafios que enfrentamos para a conservação/salvaguarda dessas obras?
São diversos os desafios, daria para escrever um livro só sobre isso. Primeiramente, nos defrontamos com uma época onde, infelizmente, a valorização do patrimônio cultural (tanto material como imaterial) ainda depende excessivamente da intervenção do Estado. Nossa população, embora tenha acesso a uma série de informações disponíveis sobre a cultura de nosso país, ainda assim não dá o devido valor ao que temos de mais original. Somos constantemente invadidos por diversas expressões culturais estrangeiras e que, não poucas vezes, se sobressaem as nossas próprias manifestações culturais, causando uma série de empecilhos para o devido reconhecimento de seu valor. No caso da arte sacra especificamente, nos deparamos com problemas que envolvem desde a depredação consciente de algum espaço (ou escultura) por um ato de intolerância religiosa, como em outros casos o descaso dos próprios responsáveis pela salvaguarda desse patrimônio (podendo ser tanto leigos ligados a irmandades, bem como sacerdotes responsáveis por algum espaço sagrado, etc.), além de uma série considerável de furtos e roubos, muitas vezes encomendados por algum colecionador ou para repasse no mercado negro.

Museu de Arte Sacra convida para exposição de vestes litúrgicas




A Fundação Cultural de Uberaba, por meio do Museu de Arte Sacra (MAS), recebe a exposição "Paramentos Litúrgicos" em paralelo à Quaresma, com visitação de segunda a sexta-feira das 12h às 12h30, e aos sábados das 8h às 11h30. A exposição é aberta a toda a comunidade e fica até o dia 27 de abril. O Museu fica na Igreja de Santa Rita, na Praça Manoel Terra, no bairro Estados Unidos.

O coordenador do Museu, Hélio Siqueira, explica que a exposição destaca paramentos que eram muito usados nas cerimônias da Semana Santa e todas fazem parte do acervo do Museu. Para ele, a peça mais especial que compõe a exposição é a que foi tombada pelo CONPHAU, que pertenceu ao Dom Benedito e foi confeccionada em Paris, em 1909. Ela é a mais antiga do acervo.

Hélio explica, também, sobre a importância deste tipo de exposição até mesmo para o entendimento por parte da população acerca das cores das vestes. "O amarelo ou dourado representa a memória do Senhor Jesus Cristo dos profetas, dos apóstolos, santos padres, como paramentos. Já a cor azul representa a memória da Santa Mãe de Deus. O roxo, a cor púrpura é o símbolo do sangue derramado por Nosso Senhor na Cruz para a nossa redenção e cada cor usada tem um significado", conta o coordenador.

Todas as exposições realizadas no Museu de Arte Sacra não tem custo, o que permite que toda a população tenha acesso e passe a apreciar a arte. "A maior parte do acervo do Museu é de pessoas abnegadas e que realmente tem essa preocupação em não deixar que a apreciação pela Arte Sacra se apague", pontua Hélio.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Pôsters a venda




Pôster de Nossa Senhora das Graças (Impressão 60 x 45 cm)R$ 100,00

Pôster de Nossa Senhora da Guadalupe (Impressão 100 x 70 cm) R$ 200,00

Cerimônias especiais recordarão os 40 anos do restauro da Imagem de Aparecida

CDM Santuário Nacional


A partir do mês de maio os devotos de Nossa Senhora Aparecida serão convidados a recordarem a restauração da Imagem, após ter sido quebrada em mais de 200 pedaços, em celebrações semanais na Basílica Velha sempre aos sábados das 15h às 15h30.

As cerimônias pretendem enaltecer a ação de Deus na vida do cristão, indicando que para Deus nada é impossível, lembrando e também celebrando os 40 anos do restauro da Imagem.


“Nossa Senhora renasceu das águas, ela foi reencontrada a partir de uma realidade difícil, ela foi dada novamente ao povo brasileiro, era quase impossível refazer aquela obra, entre tanto Deus é maior que as nossas dificuldades, Deus é maior que os nossos problemas, Deus é mais que a nossa impotência. E Deus encontrou as mãos de uma artista plástica que conseguiu em 33 dias devolver a imagem de Nossa Senhora Aparecida tal e qual ela sempre existiu”, sublinhou o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida.

De 19 de maio a 18 de agosto, a Celebração da Restauração será conduzida pelo missionário redentorista padre Alberto Pasquoto. A cada mês um tema será rezado e refletido, relacionando a situações que também precisam de restauração como explicou o reitor da Casa da Mãe Aparecida: “A partir da história da Imagem restaurada nós queremos pedir a Deus pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que restaure as famílias, que restaure o nosso país, que restaure os nossos governantes, que restaure a vida religiosa, que restaure a nossa Igreja, que restaure tudo aquilo que estiver esfacelado, desfigurado e quebrado”.

No dia 19 de agosto de 1978 a imagem de Aparecida retornou para a sua cidade, chegando com grande festa e sendo acolhida por milhares de devotos no Santuário, e para marcar a recordação desse grande dia os Missionário Redentoristas planejam uma programação especial no dia 19 de agosto de 2018. “As celebrações semanais a partir do mês de maio são uma preparação para o grande evento no dia 19. Ainda não temos detalhes mas temos a intenção de organizar uma celebração em São Paulo, que culminará com a chegada da Imagem em Aparecida, tudo está sendo estudado e planejado para que seja um grande evento”, ressaltou padre João Batista.






Santuário prepara celebrações especia...mais


Santuário prepara celebrações especia...mais


Santuário prepara celebrações especia...mais






Há 40 anos a imagem de Aparecida retornava para o Santuário Nacional, após a dedicação da restauradora Maria Helena Chartuni, que em 33 dias recuperou a Imagem e teve também a sua fé recuperada, como conta a própria artista. “Para mim, existe o antes e o depois do restauro da Imagem. Foi a partir daí que me dei conta de que algo tinha acontecido com a minha fé que até então estava "congelada", apesar de eu ter sido criada numa família católica. O trabalho de restauro da imagem de Nossa Senhora mudou a minha vida, minha fé”.

A Celebração da Restauração terá transmissão da TV Aparecida, direto da Basílica Velha a partir do dia 19 de maio às 15h, acompanhe também pelo A12.com na TV ao Vivo.

Fonte: A12

quarta-feira, 14 de março de 2018

MUSEU DE ARTE SACRA GUARDA MAIS DE 500 PEÇAS SOBRE O CATOLICISMO SERGIPANO

O Museu tem promovido ações culturais e educativas a fim de atrair mais públicos

Foto: Danielle Pereira

Cânticos gregorianos recepcionam visitantes que entram no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão, localizado na histórica Praça São Francisco, patrimônio da humanidade. O local dispõe de mais de 500 peças catalogadas e funciona de terça a sábado, das 10h às 16h, e aos domingos das 9h às 13h.

Abrigado numa ala da antiga Ordem Terceira de São Francisco, ao lado do convento que leva o mesmo nome, o Museu é um dos mais importantes de Brasil nesse tipo de acervo e guarda obras do século XVII ao XX. Nos dois pisos do prédio, visitantes podem contemplar altares em madeira e ouro, imagens articuladas, móveis, artefatos antigos e a capela do convento, aberta somente em datas religiosas específicas.

De acordo com a museóloga e diretora técnica do espaço, Sayonara Viana, as obras sacras recontam o catolicismo em Sergipe. “Nosso acervo é uma reunião de toda a cultura religiosa do estado, da cultura material católica. Ele traz as devoções de cada região, são imagens que, se não estivessem no museu, já teriam se perdido. A partir de uma imagem, você traz toda uma história não só da imagem, mas do local onde ela estava, das tradições. Por exemplo, a imagem de Santo Amaro da Caieira pertencia a uma capela de Santo Amaro que está desativada. A presença dessa imagem aqui traz toda a história da procissão da caieira. Uma imagem vai além de um bem material, ela é tradição e identidade e a gente procura destacar isso através dos projetos educativos que o museu realiza”, informou.
Foto: Danielle Pereira

A museóloga explica que as visitas são guiadas por historiadores e estudantes de História, os quais explicam origem das peças e apresentam o fundador do museu, Dom Luciano, que tem uma sala com seus objetos pessoais e religiosos. “O acervo é constituído de peças sacras entre mobiliário, ourivesaria e imagens sacras oriundas de doações particulares e de capelas que não existem mais ou que não ofereciam seguranças para as peças. Recentemente, fomos consultados e uma pessoa vai deixar 23 imagens para o museu. Na maioria das vezes, as obras precisam de restauração”, disse, explicando que é a Fundação Museu de Arte Sacra de Sergipe a responsável pela triagem das peças.
Atualmente, o local é mantido por meio de convênios com a Prefeitura de São Cristóvão e o Governo do Estado. O Governo Federal auxilia através de editais de cultura e de restauro.

MOVIMENTAÇÃO

O Museu tem promovido ações culturais e educativas a fim de atrair mais públicos. Uma dessas ações é a sala de exposições, a qual recebe, durante todo o ano, mostras de artistas e fotógrafos. Até o fim deste mês, a exposição em cartaz é sobre a Romaria de Senhor dos Passos, da fotógrafa Danielle Pereira.Foto: Danielle Pereira

Mozart Daltro Bispo é fotógrafo sergipano e realizou sua primeira exposição no Museu de Arte Sacra. Para ele, o espaço é ideal para exaltar a cultura sergipana. “Minha primeira exposição foi aqui. Fiz uma mostra fotográfica sobre a praça São Francisco. Foram três meses de pesquisa e de trabalho para reunir material para a exposição. Expor no Museu de Arte Sacra é promover arte num espaço de arte. É muito importante e significativo o museu abrir portas para fotógrafos e artistas iniciantes e experientes”, declarou.

De acordo com a diretora do Museu, Sayonara Viana, outra ação que tem atraído público é o ‘Concerto Didático’, executado em parceira com o grupo musical Renantique, e as visitas didáticas, realizadas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.Foto: Danielle Pereira

“Nós últimos três messes, a visitação aumentou 50% em decorrência desse período de férias. Outra coisa que movimenta a instituição é quando há exposições temporárias e estamos fazendo um trabalho de valorização do artista de São Cristóvão, priorizando os artistas locais de artesanato, fotografia, pintura etc. Também temos o trabalho com as escolas do município, porque 80% das escolas do município não conheciam o museu. Formou-se uma ideia de que o museu é de turista. Não, o museu é do povo. Trabalhamos com alguns professores das escolas públicas, que trazem os alunos. Fizemos também os concertos didáticos, com o grupo Renantique e os alunos da rede municipal. Os músicos apresentam os instrumentos, as músicas. O que eu me senti gratificada foi que um dos alunos, depois do concerto, procurou um dos professores e agora está estudando no Conservatório de Música. Essa é a função do museu: implantar nas cidades a ideia de cultura e preservação”.

sábado, 10 de março de 2018

Basílica de Congonhas começa a receber pintura externa durante restauração


Enquanto elementos artísticos do interior do Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos passam por restauro custeado pelo governo, paróquia recupera tons da fachada externa

texto de Gustavo Werneck

As torres da basílica do século 18 começaram a ser pintadas com recursos da própria paróquia e acompanhamento de técnicos do Iphan(foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)A luz do fim de tarde imprime ainda mais beleza ao Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e aos 12 profetas esculpidos por Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814) que levam visitantes brasileiros e estrangeiros a Congonhas, na Região Central. O tom quase dourado destaca a fachada do templo reconhecido como patrimônio cultural mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e agora coberto de andaimes para nova etapa de restauração: a pintura externa, começando pelas torres.

De acordo com a direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a obra completa de restauração será entregue à população neste semestre.

A intervenção na fachada da basílica do século 18 está sendo custeada pela Paróquia do Senhor Bom Jesus com acompanhamento de técnicos do Iphan. O serviço de restauro marca os 280 anos de nascimento de Aleijadinho, considerado um dos maiores artistas da arte colonial brasileira, e também 80 anos de emancipação política do município. Já em 8 de setembro de 2019 serão lembradas oito décadas de tombamento pelo Iphan (veja quadro).


“Congonhas é testemunha e símbolo do Barroco mineiro e o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, o maior conjunto de arte colonial do Brasil. Além do tombamento pelo Iphan, o santuário também é patrimônio cultural mundial. Então, é de grande importância retomar toda a imponência desse espaço. Trata-se de um trabalho de grande qualidade, rico em detalhes e que, mais uma vez, destaca Congonhas entre os municípios com melhor execução das obras do programa (Programa de Aceleração do Crescimento/PAC Cidades Históricas) em todo o país”, diz a presidente do Iphan, Kátia Bogéa.

INVESTIMENTO O restauro interno (elementos artísticos integrados) tem recursos do governo federal. Os técnicos do Iphan informam que estão sendo investidos R$ 2,26 milhões, contemplando serviços nos 39 painéis (somando os da capela-mor, nave, coro e sacristia), balaustrada do coro e da nave, pilastras, pias, púlpitos, retábulos, arco do cruzeiro, forros, mesa do altar, Cruz Feliciano Mendes, entre outros.

A “cidade dos profetas”, como Congonhas é chamada, foi um dos municípios brasileiros contemplados no PAC Cidades Históricas, do governo federal, que já concluiu três outras obras no local: restauração da Igreja do Rosário, requalificação urbanística da Alameda Cidade Matosinhos de Portugal e Restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, somando investimentos de mais de R$ 4,6 milhões na cidade.

Além das intervenções, também está em execução a implantação do Parque da Romaria e o restauro da basílica, sendo as duas integrantes do PAC, mas parte do Agora é Avançar – “projeto focado na retomada de obras em todo o país, que vem executando 61 obras destinadas ao desenvolvimento das cidades históricas brasileiras, realizadas pelo Ministério da Cultura, por meio do Iphan”.

EX-VOTO A trajetória da basílica trilha caminhos de fé e arte, representando, na verdade, um grande ex-voto, que é uma forma de pagar uma promessa por uma graça alcançada. Conta a história que, em 1757, o minerador português Feliciano Mendes, que chegara à região em busca de riquezas após cura de grave enfermidade, finca uma cruz no alto do Morro Maranhão. Com um oratório pendurado no pescoço, ele passa a esmolar para construir o templo em homenagem ao Bom Jesus. Nessa empreitada que dura alguns anos, os sucessores de Feliciano, que morreu em 1765, convocam Aleijadinho, responsável por obras-primas na cidade: os 12 profetas em pedra-sabão, no adro da basílica, e as 64 esculturas em tamanho natural representando os Passos da Paixão de Cristo. O local se torna alvo de peregrinação social, econômica e cultural.


ARTE E FÉ

» 1757 – Minerador português Feliciano Mendes chega à região, é curado de grave enfermidade e começa a esmolar para construção de templo dedicado ao Bom Jesus

» 1800 a 1805 – Antonio Francisco Lisboa esculpe os 12 profetas para o adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas

» 1939 – Em 8 de setembro, o conjunto do santuário é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

» 1985 – Em 3 de dezembro, ocorre o reconhecimento como patrimônio cultural mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

» 2015 – Iniciada a restauração dos elementos artísticos da basílica com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas

» 2015 – Em 15 dezembro, é inaugurado o Museu de Congonhas, fruto da parceria entre a Unesco, o Iphan e a Prefeitura de Congonhas. Fica no entorno da basílica



Fase de recurso na igrejinha

A licitação para escolher as empresas que vão fazer as obras de restauração da Igreja São Francisco de Assis, conhecida popularmente como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, está em sua fase final. Duas empresas foram habilitadas e outra foi desclassificada. Agora, teve início o prazo de dois meses para o recurso. A expectativa é que os serviços sejam iniciados em maio. Durante as intervenções, serão recuperadas as juntas de dilatação do imóvel e as pastilhas externas, além de ser feitos a impermeabilização, substituição dos painéis de madeira, pintura, polimento do piso de mármore e limpeza das fachadas. O orçamento previsto é de R$ 1,6 milhão, que serão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. O prazo dado para o fim da obra é de 365 dias.

Fonte: EM

sexta-feira, 9 de março de 2018

Após pedido do prefeito Cacau, IPHAN autoriza projeto de readequação do Museu de Arte Sacra (AL)

A readequação do Museu vai fortalecer o turismo religioso do município, além de valorizar a história da cidade e garantir a segurança das peças expostas

Texto: Antônio Carlos Souto


Após pedido do prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Filho Cacau, a execução da Montagem Expográfica e Implantação do Museu de Arte Sacra Dom Ranulpho, de Marechal Deodoro, foi autorizado. O espaço vai receber novas peças e um sistema de segurança, além de novas divisões expositoras.

Em trâmite há cerca de três anos, o processo de execução foi autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), após um pleito do Prefeito Cacau junto a presidente nacional do IPHAN, Kátia Bogéa, em Brasília.

Para receber novas peças, o projeto conta com um sistema de segurança com câmeras e sensores que contribuirão com integridade das peças. Além disso, o espaço também receberá uma loja, uma nova recepção, divisões com designer modernos, sala do sino, sala da Paixão do Senhor, sala das Indumentárias e Objetos Litúrgicos, entre outros.

O projeto é do IPHAN e está avaliado em R$ 1,9 milhões de reais. A montagem expográfica do museu se baseia na construção de espaços que envolvam o público, o ambiente e as peças.

De acordo com o prefeito Cláudio Filho Cacau, o projeto do museu vai fortalecer o turismo religioso do município, além de valorizar a história de Marechal. Ele ainda agradeceu a parceria do IPHAN e afirmou que o município deve receber outros feitos que agregam ao turismo local.

“É uma obra muito importante que vai fortalecer o turismo histórico em Marechal Deodoro. Essa nova roupagem vem abrir as portas da história de Marechal Deodoro, das relíquias que nós temos. Essa é a primeira iniciativa do ano das tantas outras que vão restaurar e fortalecer o turismo de nossa cidade. Quero agradecer ao Iphan pela parceria de sempre”, disse o prefeito.

EDITAL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional publicou o edital de concorrência, no Diário Oficial da União nessa segunda-feira (05), para as empresas interessadas na execução do projeto. A sessão pública está marcada para o dia 06 de abril, às 10h, na Casa do Patrimônio do IPHAN, em Jaraguá, Maceió.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Museus Vaticanos: patrimônio cultural mundial no livro "Ética e prática de conservação"

Apresentado nos Museus Vaticanos o livro "Etica e pratica della conservazione. Manuale per la conservazione dei beni etnografici e polimaterici". Disponível em italiano, inglês e espanhol, e acompanhado por um rico material fotográfico, a obra é fruto da experiência adquirida ao longo dos anos pelo Laboratório de Restauração dos Museus Vaticanos em contato com o patrimônio mundial do Museu Etnográfico "Anima Mundi”.

 texto de Paolo Ondarza – Cidade do Vaticano

Existe toda uma experiência profissional do Laboratório de Restauração dos Museus Vaticanos por detrás do livro “"Etica e pratica della conservazione. Manuale per la conservazione dei beni etnografici e polimaterici”.

O texto, fruto de experiências e resultados adquiridos nos últimos anos e curado por Stefania Pandozy e Mathilde De Bonis, é acompanhado por um riquíssimo material fotográfico.
O patrimônio do Museu Etnográfico “Anima Mundi”



As imagens, com a sua força evocativa, conseguem não somente mostrar a ética existente na prática de conservação dos experts vaticanos, mas revelam também a especificidade de um Museu, o Etnográfico, desejado por Pio XI em 1925 e hoje chamado de “Anima Mundi”, um dos poucos no mundo a conservar testemunhos e peças artísticas pertencentes às tradições culturais, artísticas e espirituais de todos os povos.
Valor social da restauração


A estes experts que trabalham na conservação destes achados é exigido não somente um apurado conhecimento dos materiais e das técnicas de restauração, mas também uma formação intercultural e uma ética capaz de aproximar com o devido respeito, culturas e parâmetros estéticos diferentes daqueles ocidentais.

Os restauradores – explica Stefania Pandozy, responsável pelo Laboratório dos Museus Vaticanos - podem participar da criação de conteúdos e de práticas do valor social, fazendo surgir novas narrativas de Patrimônio, capazes de declinar o conceito de beleza para além dos padrões eurocêntricos e ocidentais e de fazer apreciar o trabalho criativo de toda a humanidade e as suas inumeráveis formas expressivas”.

Em sintonia com o Papa por uma cultura do encontro


O Museu Etnográfico - hoje em fase de reestruturação - e o staff do Laboratório de Restauração estão, sob este ponto de vista, em plena sintonia com a “cultura do encontro” tantas vezes desejada pelo Papa Francisco.

Em várias ocasiões, de fato – se pensarmos nas viagens internacionais – o Santo Padre nunca deixou de demonstrar a sua atenção à promoção dos povos nativos, periferias muitas vezes ameaçadas pela cultura do descarte.



Um manual para todos


O manual “Ética e prática da conservação” examina 16 materiais. Entre estes, rochas pré-históricas, uma armadura japonesa, um relicário da Polinésia, pinturas chinesas, um cinto wampum e trabalhos em pena da Amazônia.

No texto, também são analisados diversos casos de estudo de alguns entre os mais prestigiados laboratórios de restauração do mundo.



Photogallery

Museu Etnográfico e Laboratório de Restaurações

Fonte: Vatican News
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