sábado, 6 de abril de 2024

A ICONOGRAFIA DA CRUZ E DO CRISTO CRUCIFICADO NO PRIMEIRO MILÊNIO


MÉTODO
O curso acontecerá no modo “Live Class” (aula online ao vivo), sendo as aulas gravadas. As gravações são disponibilizadas aos alunos três dias após cada aula ao vivo e ficam disponíveis durante todo o período do curso e por mais 15 dias após seu término. Depois disso, são automaticamente retiradas do sistema.

A Cruz não é um símbolo que nasce com o Cristianismo. Seu uso como símbolo cosmológico é atestado no cenário cultural da Bacia do Mediterrâneo, muito antes de ser um instrumento de suplício e um sinal de Salvação.

Não foi fácil para os primeiros cristãos representarem plasticamente a Cruz, isso só começa a acontecer a partir do século II. A representação do Cristo Crucificado demorou ainda mais, o exemplar mais antigo que temos notícia, é datado como sendo do século V.

A proposta para este curso é apresentar as primeiras representações da Cruz e de Cristo Crucificado, bem como suas variações, ao longo do Primeiro Milênio, analisando a iconografia de cada exemplar à luz da Teologia que estava em discussão quando a obra foi realizada, tendo por pressuposto que a Imagem o Cristianismo é a maneira mais eficaz de manifestar a realidade espiritual que é objeto de Fé, nenhuma obra de arte é produzida como “arte pela arte” neste contexto.

O percurso dessa proposta será dividido em 3 dias:

08 de abril de 2024
Aula 1: Introdução:
A Cruz como símbolo cosmológico;
O castigo Romano:
A Ressignificação cristã (teologia da Cruz nos escritos do Novo Testamento).

15 de abril de 2024
Aula 2: As primeiras representações da Cruz no contexto cristão:
Uso simbólico da Cruz;
O problema ainda atual da Cruz: o crucificado blasfemo do Palatino (século II);
Constantino e a Cruz: um sinal de vitória;
A Cruz Niketerion (gemada).

22 de abril de 2024
Aula 3: As primeiras representações do Cristo Crucificado:
O relevo da porta de Santa Sabina e o marfim do British Museum (ambos do século V);
O Cristo com colóbio do Evangelho de Rabbula (século VI), a Cruz Peitoral de São Gregório Magno (século VI) e o Cristo Crucificado da Capela de Teódoto, na Basílica de Santa Maria Antiqua (século VIII);
Cristo Crucificado na Arte Carolíngia: a perizoma ou pano do pudor.
Considerações finais sobre a iconografia da Cruz e do Cristo Crucificado e sua ressonância na produção artística contemporânea.

Prof. Romolo Picoli Ronchetti
Nasceu em Colatina (ES) e transferiu-se para São Paulo (SP) em 2001, quando ingressou no Seminário da Diocese de Santo Amaro, no qual graduou-se em Filosofia e estudou Teologia (sem concluEm 2003 frequentou o Curso de Iconografia Oriental na Eparquia Nossa Senhora do Paraíso (melquita), tendo o primeiro contato com a produção da arte cristã. Em 2010 graduou-se em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (SP). Desde 2004 realiza pesquisas na área de Arte, Teologia, Liturgia e Espaço Litúrgico (arquitetura e arte sacra) e desenvolve projetos e obras de arte em Espaços litúrgicos no Brasil e no exterior. Em 2019 colaborou com a publicação do livro “A arte como expressão da vida litúrgica” (Pe Marko Ivan Rupnik – Edições CNBB), realizando a tradução do italiano. Em 2022 concluiu a pós graduação em Espaço Litúrgico – arquitetura e sacra, pela UNISAL em São Paulo. Atualmente ilustra com suas obras a revista Vida Pastoral (Paulus) , é aluno curso de pós graduação em Arte per il culto Cristiano no Pontifício Instituto Litúrgico de Santo Anselmo ( Roma) e realiza estudos para iconografia em edifícios eclesiais em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amapá.Bibliografia ABRANTES, Dalva. Universo simbólico da cruz. São Paulo: wmf Martins Fontes, 2022. ARANGO, John Jario O. Cristo desnudo en la cruz: el problematico comienzo de dicha representación. Análisis, Bogotá, Vol. 47 / No. 87, pp. 163 – 212. DELOGU, Paolo. Theologia picta: Giovanni VII e l’adorazione del crocifisso in Santa Maria Antiqua di Roma, in Ingenita Curiositas: studi sull’ Italia Medievale por Giovanni Vitolo, Tomo Primo. Manocalzati: Laveglia & Carlone, 2018, pp. 259-285. GRABAR, André. Le vie dell’iconografia Cristiana: Antichità e Medioevo. 5. Ed. Milano: Jaca Boock, 208. MUZJ, Maria Giovanna. Elementi luminosi teofanici e ambientazione litúrgica nella Roma Paleocristiana, in Dolce è la luce: arte, architettura, teologia. Roma: Editoriale Artemide, 2029, pp. 53-72. MUZJ, Maria Giovanna. L’edificio ecclesiale della Chiesa indivisa è una mistagogia sensibile del Mistero di Cristo e della Chiesa, in Il Concilio Vaticano II “orientale”. Caltanissetta – Roma: Salvatore Sciascia Editoriale, 2022, pp. 497-533. MUZJ, Maria Giovanna. Visione e presenza: iconografia e teofania nel pensiero di André Grabar. Milano: Edizioni s.r.l. La Casa di Matriona, 1995. RUSSO, Roberta. L’albero della vita e gli altri simboli cristiani. Milano: Edizioni Terra Santa, 2017. ULIANICH, Boris. Il Cristo crocifisso rivestito del colobium o della túnica (secoi VI – XIII), in Ave Crux Gloriosa: Croci e crocifissi nell’arte dall VIII al XX secolo. Abbazia di Montecassino, 2002, pp. 69-82. WIESEL, Elie. Personaggi biblici atraverso il Midrash. Firenze: Giustina, 2011. ZANDER, Pietro. La necropoli di San Pietro: arte e fede nei sotterranei della Basilica Vaticana. Roma: Elio di Rosa Editore, 2024.


Período: 08, 15 e 22 de abril de 2024 (segundas-feiras)
Horário: Das 19 às 21 horas
Valor: R$ 150,00
Carga horária: 06h
Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393
Whatsapp: +55 (11) 99466-6662
CERTIFICADO
As aulas serão ministradas online na plataforma Zoom.

Fonte: MAS SP

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