sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Campos, RJ, entra no Inventário de Arte Sacra Fluminense com 300 itens


Matéria do G1 Norte Fluminense
Cidade está no topo do inventário (Foto: Roberto Joia / Ascom Campos)Cidade está no topo do inventário (Foto: Roberto Joia / Ascom Campos)
Campos dos Goytacazes, no Norte do estado, entrou com destaque no Inventário de Arte Sacra Fluminense. O catálogo, elaborado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é responsável pela compilação de itens que constam do patrimônio cultural da cidade, registrados oficialmente, como arte sacra. Técnicos do Inepac estiveram na cidade em dezembro, durante o IV Seminário Estadual para Preservação de Bens Imóveis e Integrados, realizado no Museu Histórico.
Durante o seminário, os técnicos do Inepac conheceram novos itens da arte sacra do município, ultrapassando os 292 itens até então catalogados, que já constam nos volumes 1 e 2, lançados pelo Inepac no final de 2014, com apoio do Sesc do Rio de Janeiro.
"Incluímos durante o seminário, outras obras históricas, como proposta para inserção no Inventário de Arte Sacra Fluminense, como o acervo da Ordem Histórica de São Francisco da Penitência, as igrejas e capelas do período da colonização na região, o Santuário Mariano, a história das obras milagrosas de nossa Senhora e também mencionamos as igrejas do século XVII”, informa o superintendente de Cultura e  do Patrimônio Histórico da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Orávio de Campos Soares.
Segundo Orávio, Campos está no topo do Inventário de Arte Sacra Fluminense e um dos fatores que contribui para este destaque é o fato de o município ter sido desde o período colonial, o maior centro de produção açucareira.
“Foi através da produção açucareira, sob a égide da Companhia de Jesus e Beneditinos, que foram edificados inúmeros templos (capelas e igrejas), com a inclusão de importantes obras de artes em seus altares e oratórios, elaboradas por importantes artistas europeus e brasileiros, marcando a passagem histórica de três séculos emblemáticos para a cultura campista, com ênfase na efervescente Baixada Campista que, com a pujança das fazendas, em meio as belas paisagens das muitas lagoas, emolduradas pelos verdes canaviais, produziu um rico caldo de cultura, gerada em belos casarões e solares, edificados na cidade e no interior”, rememoriza Orávio de Campos.

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