GREGORY DIPIPPO
No calendário litúrgico do rito bizantino, e nas duas Ordens carmelitas, 20 de julho é a festa do Profeta Elias. A tradição oriental mantém quase todos os Profetas como santos, e honra-los como tal na liturgia. Veneração de santos do Antigo Testamento é pouco conhecido para o Ocidente, no entanto, onde se observa nos ritos latinos, surgiu sob a influência oriental. Os Carmelitas, que vieram à existência como uma Ordem na Terra Santa, honram Elias como seu fundador, e manter seu dia como uma de suas festas patronais, juntamente com a de seu discípulo Eliseu, em 14 de junho.
A página do facebook que eu verifico diariamente, Byzantinegallery, postou uma foto hoje deste ícone extraordinária da ascensão do profeta Elias, a partir do site do Museu Bizantino e Cristão em Atenas.
Escrito por Theodore Poulakis na segunda metade do século 17, este ícone vem de uma igreja dedicada a São Elias em Ano Korakiana na ilha de Corfu; que foi gravemente danificado depois de ter sido roubado da igreja, e cortado em pedaços, mas continua a ser um trabalho impressionante, e um exemplo interessante de influência artística ocidental sobre arte sacra bizantina. A faixa central é baseada em uma gravura do artista flamengo Jan Wierix (veja abaixo); segundo o site do Museu, gravuras flamengas foram amplamente utilizados como inspirações para ícones nas ilhas jônicas do século 17 diante. Ele mostra a ascensão de Elias, Eliseu abaixo da carruagem, a receber o seu manto; à esquerda, Eliseu mostra o manto aos "filhos dos profetas" que eles tinham acompanhado até o Jordão, mas não cruzaram com eles. (4 Reis 2)
A gravura de Jan Wierix, a partir do site do Museu Britânico.
No canto inferior direito da faixa central, o patrono que encomendou o trabalho, um sacerdote e monge chamado Sophronios Faskomelosis, identificada pela inscrição na frente dele, se ajoelha em oração; no lado oposto é a cidade de Jerusalém. Nas outras faixas são mostrados outros episódios da vida de Elias; no canto superior esquerdo são três episódios a partir de 3 Reis 17, onde ele aparece pela primeira vez na Bíblia, a conversar com a viúva de Sarepta, recebendo comida de um corvo, e levantando o filho da viúva de entre os mortos. Na faixa mais baixa, o profeta derrota e mata os profetas de Baal, o ídolo (capítulo 18), e destrói os soldados do ímpio rei Acab, que foram enviados para capturá-lo. Todos os episódios descritos neste ícone são tradicionalmente lido nas Vésperas do Profeta Elias no rito bizantino. A assinatura do artista é dado no canto inferior esquerdo.
A partir das Vésperas do Profeta Elias: A única santificada antes de sua concepção, o Anjo encarnado, a mente de fogo, o homem do céu, o precursor divino da segunda vinda de Cristo: o glorioso Elias, o fundamento dos profetas convidou espiritualmente todos os amantes de festas para celebrar a memória dos santos. Em suas intercessões protegei o seu povo, ó Cristo, e livrai de cada tipo de dano do mal.
Fonte: New Liturgical Movement
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