“A reforma litúrgica dos anos 60 foi realizada por pessoas secas: Repito ‘pessoas secas’. Eu as conheci”.
Kreuz.net | Tradução: Fratres in Unum.com
No último dia 7, o Cardeal Domenico Bartolucci completou seu 95º
aniversário. O cardeal foi ordenado padre em dezembro de 1939 para a
Arquidiocese de Florença;
De 1957 até 1997 ele dirigiu o coro da
Capela Sistina, que sempre cantava nas missas pontifícias. Em 1997, o
regente nomeado a cargo vitalício foi afastado pelo Papa João Paulo II
(+2005). Ele soube disso em razão da nomeação de seu sucessor. Depois, o
demitido caiu no esquecimento.
Ele sobreviveu a João Paulo II.
Sem dúvida, o então Monsenhor continuou
trabalhando como compositor. Suas obras preenchem mais de quarenta
volumes. Em 2006, dirigiu uma peça de coral escrita para o Papa Bento
XVI na Capela Sistina com o título em latim “Oremus pro Pontifice nostro
Benedicto” — Rezemos por nosso Papa Bento.
O Papa elevou o músico eclesiástico ao cardinalato em novembro de 2010.
Sentimentalismo e Desejo de Mudança
O Cardeal nunca celebrou uma Missa nova
em sua vida sacerdotal. Ele não tem uma opinião muito boa da suposta
reforma litúrgica dos anos 60 do último século.
Ela teria sido feita por pessoas secas, explicou o cardeal em uma entrevista no verão de 2009: “Repito: secas. Eu as conheci.”
A reforma litúrgica foi uma “moda”: “Todo
mundo fala sobre isso, tudo ‘renovado’, todo mundo queria ser um
pequeno papa na busca de sentimentalismo e desejo de mudança”.
Circo em vez de Liturgia
O Cardeal Bartolucci também foi um
crítico do declínio litúrgico durante o pontificado de João Paulo II. As
cerimônias e danças papais com tambores teriam contribuído para o
processo de desintegração.
Certa vez Monsenhor Bartolucci saiu mais
cedo de uma dessas missas papais com as palavras: “Vocês podem me buscar
quando o circo acabar”.
O Terceiro Cardeal mais idoso
O Cardeal Bartolucci encontra-se entre os
dignatários mais velhos de 80 anos que foram elevados ao purpurado
devido a serviços especiais prestados à Igreja. Atualmente ele é o
terceiro cardeal mais idoso da Igreja. Há dois cardeais mais velhos do
que ele, o Cardeal Fiorenzo Angelini (95) e o Cardeal Ersilio Tonini
(97).
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