14 de dezembro de 2015
O processo de restauração da fachada ocidental da Catedral de Ávila foi concluída e trouxe a luz sobre o desenho projetado por Juan Guas no século XV. A obra, patrocinada pela Câmara Municipal e pela Fundação Santa Maria la Real de Patrimônio Histórico, levaram à descoberta da primeiro fachada de seo, construída no século XIII.
O projeto de restauração incluiu o monitoramento da fachada, da nave e claustros, em colaboração com a Telefonica e teve como objetivo entender melhor o estado de conservação do espaço. O desempenho é completado pela divulgação de todo o trabalho realizado até agora pela concepção de um espaço de exposição.
A fachada ocidental da Catedral de Ávila parece livre de andaimes, depois de terem completado o trabalho de restauração promovida pela Câmara Municipal e a Fundação Santa Maria la Real do Patrimônio Histórico.
O trabalho começou com a limpeza, substituição e reintegração da fachada de pedra agredidas. Em paralelo, o mestre pedreiro Rodrigo de la Torre, foi reconstruindo do tímpano, projeto de Juan Guas, que foi coberto e mutilado durante a reforma do século XVIII e que hoje, graças ao projeto de restauração, torna-se visível.
Para recuperar o valor integral foi cancelada a principal porta de madeira e modificou as quebra-ventos interiores. Embora, sem dúvida, a área em que maior ênfase tem sido feito na contenção é o principal problema que afeta o espaço: a umidade e vazamentos. Para fazer isso, foi projetado uma "calha" e se recuperou o acesso ao terraço, impermeabilizado e permitindo uma melhor manutenção.
Fachada
Precisamente, o condicionamento de aceso ao terraço e o controle arqueológico realizado durante toda a obra, trouxe uma das surpresas mais agradáveis do processo de restauração: a descoberta do topo da primeira fachada do edifício, construído em do século XIII. Uma tela marcadamente defensiva, (...), e atinge, de acordo com os estudos realizados até o momento, mais de sete metros.
A parede, coberta com um gesso pintado de branco com um corte grosseiro de pedras, perfeitamente alinhada com as torres da fachada, as muralhas são construídas com uma mistura de tijolo e pedra, com uma argamassa sólida. No trabalho de um número de adições e reformas são percebidas, possivelmente realizada por Juan Guas para remodelar este sector.
Sensores para o estado real da fachada
Juntamente com a restauração da fachada, que tem facilitado a instalação na catedral, uma solução tecnológica Smart Patrimonio, inteligentemente desenvolvido pela Fundação Santa María la Real e a Telefónica. Em particular, permitiram 15 postos de controle para medir aspectos como a temperatura, a umidade ou o brilho e esses sensores sem fios são colocados dentro do seo, como no claustro e em certas áreas da fachada ocidental.
O objectivo da vigilância é coletar dados objetivos que servem tanto para os técnicos como para a Catedral, para monitorar o andamento das ações tomadas e o comportamento do edifício proporcionando uma melhor caracterização e compreensão do espaço.
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Divulgação do projeto
Os sensores também tomaram o pulso das condições de temperatura e umidade da área onde as foram retiradas as esculturas da fachada, agora expostas na capela sul, dentro do templo. Área onde, em breve se concentrará as atividades de divulgação abrangidas pelo projeto e destinadas a informar a sociedade das diferentes fases de intervenção desenvolvidas na Catedral de Ávila.
Catedral de Ávila
Catedral de Ávila começou a ser construida no século XII. Originalmente em estilo românico (tardio), mudou para gótico, e se "alargaram" as obras até o século XV. Foi quando se encarregou a Juan Guas, arquitecto e escultor espanhol de origem flamenga, um dos maiores exemplos de gótico tardio castellano, para transferir a fachada gótica ocidental a uma porta secundária ao norte, com melhor acesso do palácio episcopal, e substituí-la por uma nova e avançada, de modo que a nave ganha também uma nova seção. A fachada de Juan Guas foi posteriormente renovado no século XVIII.
IMAGENS: Fachada ocidental da Catedral de Ávila, após a restauração. Arquivo FSMLRPH_Ángel García García
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