O antigo templo de São Maurício de Milão, propriedade das religiosas Beneditinas até a supressão do convento por parte de Napoleão, terminou as obras de restauração que permitem apreciar as notáveis obras de arte sacra que lhe mereceram o título de "Capela Sistina de Milão". Durante quase 30 anos se realizaram notáveis esforços graças a donativos anônimos para revelar os afrescos e pinturas ocultos pela passagem do tempo.
"Em 1985, quando começamos a trabalhar, o templo estava em um estado de absoluta degradação", explicou à imprensa Paola Zanolini, diretora do projeto de restauração. "A operação de limpeza foi de longe a mais difícil, devido a que uma crosta negra que cobriu as cores brilhantes características da pintura lombarda do século XVI descansava sobre uma pintura muito frágil". Além da perda das cores, a edificação apresentava infiltrações de água e sedimentos de sais por esta causa.
O mosteiro foi edificado na era carolíngia e o templo atual foi concluído em 1509, seguindo as normas da clausura, por quanto existem duas partes separadas: a pública e a destinada às religiosas. Durante a maior parte do século XVI se continuou a rica decoração do interior do templo, principalmente com o patrocínio da família Bentivoglio, a qual pertenciam quatro religiosas. O convento foi expropriado por Napoleão e os desenvolvimentos posteriores em torno do mesmo, como a construção de vias e edificações circundantes, comprometeram sua conservação, originando rachaduras e infiltrações que afetaram notavelmente as obras de arte.
As decorações internas do antigo templo incluem obras dos discípulos de Leonardo Da Vinci, entre os quais se destaca Bernardino Luini. A conclusão da obra em 1570 incluiu trabalhos na fachada, afrescos na contra fachada e a peça principal do altar, feitos pelo artista Antonio Campi. (GPE/EPC)
Fonte: Gaudium Press
"Em 1985, quando começamos a trabalhar, o templo estava em um estado de absoluta degradação", explicou à imprensa Paola Zanolini, diretora do projeto de restauração. "A operação de limpeza foi de longe a mais difícil, devido a que uma crosta negra que cobriu as cores brilhantes características da pintura lombarda do século XVI descansava sobre uma pintura muito frágil". Além da perda das cores, a edificação apresentava infiltrações de água e sedimentos de sais por esta causa.
O mosteiro foi edificado na era carolíngia e o templo atual foi concluído em 1509, seguindo as normas da clausura, por quanto existem duas partes separadas: a pública e a destinada às religiosas. Durante a maior parte do século XVI se continuou a rica decoração do interior do templo, principalmente com o patrocínio da família Bentivoglio, a qual pertenciam quatro religiosas. O convento foi expropriado por Napoleão e os desenvolvimentos posteriores em torno do mesmo, como a construção de vias e edificações circundantes, comprometeram sua conservação, originando rachaduras e infiltrações que afetaram notavelmente as obras de arte.
As decorações internas do antigo templo incluem obras dos discípulos de Leonardo Da Vinci, entre os quais se destaca Bernardino Luini. A conclusão da obra em 1570 incluiu trabalhos na fachada, afrescos na contra fachada e a peça principal do altar, feitos pelo artista Antonio Campi. (GPE/EPC)
Fonte: Gaudium Press
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