A Igreja do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais (352 km de
São Paulo), vai se transformar num ateliê improvisado para que as 28
telas do pintor Candido Portinari sejam restauradas.
A Secretaria de Estado da Cultura anunciou que vai liberar R$ 374 mil para a prefeitura, por meio de um convênio, para o restauro.
Ao doar as telas à igreja, Portinari determinou que elas nunca saíssem do templo. Em razão dessa exigência, o restauro será feito na igreja.
A paróquia tem o maior acervo sacro do artista, mas as obras sofrem desde 2009 com a ação de cupins e infiltração. O impasse com o poder público para restaurar os quadros arrasta-se desde então e motivou até ação do Ministério Público Federal.
O início da restauração não foi confirmado pelo Estado, mas, segundo a prefeitura, deve começar até novembro.
Na avaliação da restauradora Florence White de Vera, escolhida para recuperar as obras, elas têm problemas sérios. “Há telas encaixadas na parede e o prédio sofre interferência climática”, afirmou.
“Mas o conjunto não corre grandes riscos”, disse ela, que já recuperou outras obras do artista, como as do Banco Central, em Brasília.
Iniciada a restauração, Florence estima que o trabalho dure cerca de um ano.
Segundo o advogado da igreja, Túlio de Carvalho, uma das razões para a demora desde que foram constatados os cupins era a necessidade do tombamento completo da obra pelo Condephaat, órgão estadual do patrimônio. Só 14 telas eram protegidas. O tombamento de todas foi concluído este ano.
Fonte: Folha de S. Paulo
A Secretaria de Estado da Cultura anunciou que vai liberar R$ 374 mil para a prefeitura, por meio de um convênio, para o restauro.
Ao doar as telas à igreja, Portinari determinou que elas nunca saíssem do templo. Em razão dessa exigência, o restauro será feito na igreja.
A paróquia tem o maior acervo sacro do artista, mas as obras sofrem desde 2009 com a ação de cupins e infiltração. O impasse com o poder público para restaurar os quadros arrasta-se desde então e motivou até ação do Ministério Público Federal.
O início da restauração não foi confirmado pelo Estado, mas, segundo a prefeitura, deve começar até novembro.
Na avaliação da restauradora Florence White de Vera, escolhida para recuperar as obras, elas têm problemas sérios. “Há telas encaixadas na parede e o prédio sofre interferência climática”, afirmou.
“Mas o conjunto não corre grandes riscos”, disse ela, que já recuperou outras obras do artista, como as do Banco Central, em Brasília.
Iniciada a restauração, Florence estima que o trabalho dure cerca de um ano.
Segundo o advogado da igreja, Túlio de Carvalho, uma das razões para a demora desde que foram constatados os cupins era a necessidade do tombamento completo da obra pelo Condephaat, órgão estadual do patrimônio. Só 14 telas eram protegidas. O tombamento de todas foi concluído este ano.
Fonte: Folha de S. Paulo
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