sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Antigo cemitério abriga museu de arte sacra

Entre os artigos mais valiosos encontrados no espaço estão pinturas do artista venezuelano Juan Pedro Lopez

Com um acervo que inclui peças provenientes da Catedral de Caracas e de outras paróquias, o Museu Sacro é um dos destaques da capital venezuelana. A própria construção que o abriga tem uma história à parte. Afinal, a instituição, inaugurada em novembro de 1993, fica no antigo cemitério da cidade, que data de 1673.

Entre os artigos mais valiosos encontrados no espaço estão pinturas do artista venezuelano Juan Pedro Lopez, do porto-riquenho José Campeche e do mexicano Javier Flores, além de esculturas que retratam diversas passagens da Paixão de Cristo. Também se destaca a coleção de joias, que reúne cálices e castiçais, por exemplo, assim como algumas vestes litúrgicas.

O espaço ainda conta com uma prisão eclesiástica, onde ficavam membros do clero que cometiam crimes contra os bons costumes, a moral e a religião. O cárcere foi desativado no século XIX. Em 1981, o antigo cemitério foi declarado Monumento Histórico Nacional, por conta de sua rica arquitetura, e passou por um processo de restauração que levou mais de uma década para ser concluído.

Atualmente, são realizados no local projetos relacionados à investigação, divulgação, exibição e conservação do patrimônio eclesiástico da Arquidiocese de Caracas. O museu ainda dispõe de uma loja de presentes – onde é possível comprar lembranças da visita – um café e um auditório onde são realizados eventos sobre arte sacra.

"Santa Teresa de Jesus" - Pintura de Juan Pedro Lopez

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