Cerimônia em latim tem simbolismos para reviver a Paixão de Cristo.
Canto gregoriano e músicas barrocas marcam celebração em três dias.
(Foto: Thiago Morandi/Arquivo pessoal)
O Ofício das Trevas marca a Semana Santa em São João del Rei. Segundo o
padre Geraldo Magela da Silva, pároco da Paróquia Catedral Basílica de
Nossa Senhora do Pilar, o antigo Ofício Divino da Igreja é realizado por
completo, com três momentos, apenas no município. Tradição mantida a
mais de três séculos, a cerimônia é toda em latim e repleta de
simbolismo para reviver o sentimento de Jesus.
"A Semana Santa como a herdamos dos nossos antepassados é como um tesouro. É isso que alimenta a nossa fé. Através do belo, as pessoas são convidadas a fazer a experiência de Jesus. Em um mundo onde há tanto vazio e superficialidade, propomos algo que preenche a alma: a amizade com Cristo", destacou.
Orações e cantos de Santo Agostinho, de salmos e de lamentações
permeiam o ofício. "Essa tradição tem o objetivo de ajudar as pessoas a
entenderem e sentirem o que Jesus sentiu durante a Paixão", enfatizou o
padre.
Um grande candelabro triangular com 15 velas fica do lado direito do altar e, ao fim da leitura de cada salmo, uma vela é apagada. Apenas uma vela, no vértice do candelabro, é mantida acesa e levada para trás do altar. "As velas representam a glória que vai se apagando no caminho de Jesus. A última delas simboliza Jesus que ilumina todo homem", explicou.
Quando a vela está escondida, todas as luzes da igreja são apagadas. "Neste momento, os fiéis batem as trevas. Eles batem com o pé no assoalho, fazendo um estrondo e depois as luzes são acesas novamente. Isso representa a ressurreição de Jesus. Depois disso, a vela retorna para o vértice do candelabro", contou.
A cerimônia é presidida pelo bispo e conta ainda com um coral gregoriano e com a orquestra Ribeiro Bastos. Canta-se em latim e tem também música barroca de um compositor local, o padre José Maria Xavier. O Ofício das Trevas será realizado na Quarta-Feira Santa (16), a partir das 19h, na Sexta-Feira Santa (18), às 8h e no sábado (19), às 8h30.
Orquestra Ribeiro Bastos
O contrabaixista, Gabriel Ribeiro, explicou que a orquestra existe desde 1754 e que ganhou o nome "Ribeiro Bastos" no início do século 20, como uma homenagem ao ex-regente e ex-presidente após a morte dele. "O repertório é de composições do padre José Maria Xavier, reconhecido em São João del Rei, desde o final do século 19", contou.
A programação completa está disponível no site da Diocese de São João del Rei.
"A Semana Santa como a herdamos dos nossos antepassados é como um tesouro. É isso que alimenta a nossa fé. Através do belo, as pessoas são convidadas a fazer a experiência de Jesus. Em um mundo onde há tanto vazio e superficialidade, propomos algo que preenche a alma: a amizade com Cristo", destacou.
Um grande candelabro triangular com 15 velas fica do lado direito do altar e, ao fim da leitura de cada salmo, uma vela é apagada. Apenas uma vela, no vértice do candelabro, é mantida acesa e levada para trás do altar. "As velas representam a glória que vai se apagando no caminho de Jesus. A última delas simboliza Jesus que ilumina todo homem", explicou.
Quando a vela está escondida, todas as luzes da igreja são apagadas. "Neste momento, os fiéis batem as trevas. Eles batem com o pé no assoalho, fazendo um estrondo e depois as luzes são acesas novamente. Isso representa a ressurreição de Jesus. Depois disso, a vela retorna para o vértice do candelabro", contou.
A cerimônia é presidida pelo bispo e conta ainda com um coral gregoriano e com a orquestra Ribeiro Bastos. Canta-se em latim e tem também música barroca de um compositor local, o padre José Maria Xavier. O Ofício das Trevas será realizado na Quarta-Feira Santa (16), a partir das 19h, na Sexta-Feira Santa (18), às 8h e no sábado (19), às 8h30.
Orquestra Ribeiro Bastos
O contrabaixista, Gabriel Ribeiro, explicou que a orquestra existe desde 1754 e que ganhou o nome "Ribeiro Bastos" no início do século 20, como uma homenagem ao ex-regente e ex-presidente após a morte dele. "O repertório é de composições do padre José Maria Xavier, reconhecido em São João del Rei, desde o final do século 19", contou.
A programação completa está disponível no site da Diocese de São João del Rei.
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