Caberá ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a execução direta das ações. Os projetos executivos serão licitados pela superintendência do instituto na Bahia na próxima terça-feira.
Tombadas em 1938, as igrejas possuem um importante acervo de arte sacra, relativo aos bens integrados e imaginária, sendo de fundamental importância a restauração para a manutenção da tradição religiosa do Recôncavo Baiano.
Os imóveis necessitam de melhorias físicas que propiciem a conservação do bem cultural e a reorganização, visando melhor atendimento às diversas atividades religiosas e de ação social.
O superintendente do Iphan na Bahia, Carlos Amorim, informou que, ao longo do tempo, os monumentos religiosos passaram por alguns reparos que ficaram restritos a cobertura, esquadrias, entre outros trechos dos edifícios.
"Para que as igrejas recuperem a plena funcionalidade é necessário que a edificação e os bens artísticos de cada templo sejam restaurados e todos os espaços sejam recuperados e requalificados", enfatizou o superintendente.
Ele disse esperar que, com a restauração, ocorra o aumento das visitações de turistas, eventos e encontros sociais, além de ampliação dos espaços expositivos da igreja.
Preservação
O PAC Cidades Históricas objetiva preservar o patrimônio e promover o desenvolvimento local e sustentável, com incentivo ao turismo, à melhoria da qualidade de vida, da infraestrutura, da geração de empregos e oportunidades econômicas.
Na cidade, além da restauração, haverá outras intervenções, como a requalificação urbana da praça do Mercado e a construção de um píer de atracação público.
Fonte: A TARDE/ UOL
Informações da amiga Monica Farias Menezes Vicente: "...para complementar a informação, um número significativo das telas (painéis) pertencentes a esta igreja se encontram hoje no Museu de Arte Sacra de Salvador. As referidas estavam em estado de degradação e sob alvo de possíveis furtos. Restauradas, fazem parte do acervo do Museu, em empréstimo pela Matriz. As telas são apontadas como de autoria de José Teófilo de Jesus (1770-1847), um dos principais discípulos de José Joaquim da Rocha (1737-1807)."
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