Os mosaicos restaurados se encontram nas paredes do templo e tem uma extensão de mais de 1.400 pés quadrados. Os mosaicos originais tinham uma extensão quase 20 vezes maior, mas foram gravemente prejudicados durante os séculos por causa das infiltrações de água no teto. No total, mais de 1,5 milhão de peças de mosaico (em pedra, madrepérola, cristal e folhas de ouro) foram limpas de capas de fuligem e terra acumuladas durante séculos graças principalmente ao uso de lâmpadas e velas no interior do templo.
As cenas da vida de Cristo retratadas nos mosaicos incluem a Entrada triunfal de Jesus a Jerusalém, a aparição aos Apóstolos na qual São Tomé duvidou da Ressurreição e a Assunção da Santíssima Virgem Maria. Um dos mosaicos inclui o registro do ano 1155 e os nomes Ephraim e Basilius, que poderiam ser os autores dos mosaicos.
Durante os trabalhos se descobriu um mosaico desconhecido até o momento, oculto sob uma capa de estuque na parte alta da parede. Trata-se da sétima figura de um anjo que neste caso assinala até o lugar da gruta onde se localiza o lugar precioso do nascimento de Cristo. Os especialistas tiveram que substituir peças nas figuras dos anjos devido a ataques sacrílegos durante o império otomano, quando iconoclastas dispararam contra o rosto dos anjos com o fim de desfigurá-los. "Foram disparados no nariz para destruí-los, para assassiná-los", relatou Piacenti. Por este motivo descreveu sua restauração como "uma segunda vida".
Os trabalhos serão apresentados publicamente uma vez que se conclua a instalação de um novo sistema de iluminação, eletricidade e alarme contra incêndios. (GPE/EPC)
Fonte: gaudiumpress.org,
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