A histórica alfaiataria da família Gammarelli, que por mais de dois séculos vestiu e calçou o Vigário de Cristo na terra, depois da recente morte de seu gerente Annibale Gammarelli, passará às mãos da sexta geração de alfaiates papais descendentes diretos de seu fundador.
Estabelecida em 1798 por Giovanni Antonio Gammarelli, a histórica Ditta Annibale Gammarelli de Roma foi fundada sob o pontificado de Pio VI como alfaiataria para o clero romano. Depois da morte de Giovanni, a administração de loja passou ao seu filho Filippo, e depois ao filho deste, Annibale.
Em 1874, Annibale transferiu a loja de sua localização original para seu atual local na Via Santa Chiara 34, a poucos passos do Panteão. Funciona dentro do edifício da Pontifícia Academia Eclesiástica, um instituto que forma os futuros diplomatas do Vaticano.
Quando Annibale morreu, seus filhos Bonaventura e Giuseppe decidiram manter o nome “Ditta Annibale Gammarelli” como uma homenagem a seu pai, e este foi o nome com o qual, desde então, fez-se conhecida a alfaiataria entre o clero de toda a Itália e do mundo.
Em um ato adicional de homenagem, Bonaventura decidiu colocar em seu filho o nome de seu pai. Assim, o falecido Annibale Gammarelli foi o segundo a ter o nome da empresa familiar e levá-la adiante.
Annibale faleceu no dia 12 de julho de 2016, em Roma, após uma longa carreira à frente da alfaiataria, que ficou sob os cuidados de seu filho Stefano Paolo e seus sobrinhos Maximillian e Lorenzo, que agora se tornaram a sexta geração de alfaiates papais.
Em cada conclave, os Gammerellis se encarregam de confeccionar três batinas brancas de diferentes tamanhos – pequena, média e grande – que ficam prontas e a espera do novo sucessor de Pedro.
Embora o Papa Francisco não a use, as batinas brancas sempre vão acompanhada pela murça vermelha: pequena capa papal do hábito coral com botões na frente e que cobre os ombros; a peregrineta branca: pequena capa branca sem botões que se usa com uma batina e é aberto na frente; a faixa branca: cinto tipicamente bordado com o escudo papal, embora Francisco tenha optado por não a usar; e solidéu branco.
Os Pontífices costumam mudar de batinas mais ou menos a cada dois meses, já que a cruz de prata que carregam se oxida e mancha o tecido branco.
No ano 2000, a alfaiataria Ditta Annibale Gammarelli entrou para a lista de lojas históricas de Roma e é provável que seja a loja mais antiga que ainda é dirigida por descendentes diretos de seu fundador.
A loja tem servido a milhares de sacerdotes e centenas de bispos e cardeais, e confeccionou as vestimentas para os Papas desde o Beato Pio IX, eleito Papa em 1846.
Fotos dos últimos nove Papas adornam as paredes interiores do estabelecimento, que seguirá vestindo os papas sob a orientação de uma nova geração de Gammarellis.
Estabelecida em 1798 por Giovanni Antonio Gammarelli, a histórica Ditta Annibale Gammarelli de Roma foi fundada sob o pontificado de Pio VI como alfaiataria para o clero romano. Depois da morte de Giovanni, a administração de loja passou ao seu filho Filippo, e depois ao filho deste, Annibale.
Em 1874, Annibale transferiu a loja de sua localização original para seu atual local na Via Santa Chiara 34, a poucos passos do Panteão. Funciona dentro do edifício da Pontifícia Academia Eclesiástica, um instituto que forma os futuros diplomatas do Vaticano.
Quando Annibale morreu, seus filhos Bonaventura e Giuseppe decidiram manter o nome “Ditta Annibale Gammarelli” como uma homenagem a seu pai, e este foi o nome com o qual, desde então, fez-se conhecida a alfaiataria entre o clero de toda a Itália e do mundo.
Em um ato adicional de homenagem, Bonaventura decidiu colocar em seu filho o nome de seu pai. Assim, o falecido Annibale Gammarelli foi o segundo a ter o nome da empresa familiar e levá-la adiante.
Annibale faleceu no dia 12 de julho de 2016, em Roma, após uma longa carreira à frente da alfaiataria, que ficou sob os cuidados de seu filho Stefano Paolo e seus sobrinhos Maximillian e Lorenzo, que agora se tornaram a sexta geração de alfaiates papais.
Em cada conclave, os Gammerellis se encarregam de confeccionar três batinas brancas de diferentes tamanhos – pequena, média e grande – que ficam prontas e a espera do novo sucessor de Pedro.
Embora o Papa Francisco não a use, as batinas brancas sempre vão acompanhada pela murça vermelha: pequena capa papal do hábito coral com botões na frente e que cobre os ombros; a peregrineta branca: pequena capa branca sem botões que se usa com uma batina e é aberto na frente; a faixa branca: cinto tipicamente bordado com o escudo papal, embora Francisco tenha optado por não a usar; e solidéu branco.
Os Pontífices costumam mudar de batinas mais ou menos a cada dois meses, já que a cruz de prata que carregam se oxida e mancha o tecido branco.
No ano 2000, a alfaiataria Ditta Annibale Gammarelli entrou para a lista de lojas históricas de Roma e é provável que seja a loja mais antiga que ainda é dirigida por descendentes diretos de seu fundador.
A loja tem servido a milhares de sacerdotes e centenas de bispos e cardeais, e confeccionou as vestimentas para os Papas desde o Beato Pio IX, eleito Papa em 1846.
Fotos dos últimos nove Papas adornam as paredes interiores do estabelecimento, que seguirá vestindo os papas sob a orientação de uma nova geração de Gammarellis.
Fonte:ACI Digital
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