quinta-feira, 16 de abril de 2015

Música Sacra: Festival «Terras Sem Sombra» traz a Portugal duas jovens artistas premiadas pelo Vaticano

Terras sem Sombra
Terras sem Sombra

Patricia Janecková e Celeste Shin Je Bang atuam este sábado em Grândola



O festival de música sacra ‘Terras Sem Sombra’, organizado pela Diocese de Beja, vai trazer este sábado a Grândola duas artistas premiadas pelo Vaticano num concurso internacional de Roma.
Segundo uma nota do departamento de comunicação do certame, a soprano eslovaca Patricia Janecková e a meio-soprano sul-coreana Celeste Shin Je Bang estarão em território alentejano para um “recital” intitulado “Vinho Velho em Odres Novos: Perspetivas das Novas Gerações sobre a Voz Humana”.
O diretor artístico do “Terras Sem Sombra”, Juan Ángel Vela del Campo, destaca a “oportunidade de ouro” que representou juntar em Grândola “duas intérpretes de exceção”, para além da vontade em “apostar no futuro do canto”.
Vencedoras respetivamente do primeiro e segundo prémios do Concurso Internacional de Música Sacra de Roma, realizado em 2014 sob a égide da Santa Sé, Patricia Janecková e Celeste Shin Je Bang têm respetivamente 17 e 33 anos e vêm pela primeira vez a Portugal.
Para o crítico musical espanhol Juan Ángel Vela del Campo, seria difícil “conseguir maior contraste entre duas cantoras”.
Patrícia e Celeste serão acompanhadas ao piano por outra “intérprete notável” a também eslovaca Julia Grejtáková, cujo reportório inclui “obras de Rombi, Handel, Bach, Mozart, Vivaldi, Rossini e Verdi”.
O espetáculo deste sábado está marcada para as 21h30 na igreja matriz de Grândola, considerada como um dos mais emblemáticos monumentos religiosos do Alentejo litoral.
No domingo de manhã, haverá tempo para mais uma ação na área da defesa da biodiversidade, já uma das imagens de marca do festival “Terras Sem Sombra”.
Desta vez, músicos, interpretes, espetadores e comunidades em geral vão ser convidados a “visitar uma das principais regiões mineiras da Europa”.
Uma iniciativa que terá o apoio do Centro Ciência Viva do Lousal, do Comité Nacional para o Programa Internacional de Geociências da UNESCO, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

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