O tríptico voltou à sala onde sempre esteve no MNAA, depois do restauro e de ter sido mostrado no Metropolitan Museum, em Nova Iorque Fotografia © Reinaldo Rodrigues/ Global Imagens
Teresa Serra Moura e Susana Campos passaram um ano com o nariz em cima do tríptico Descida da Cruz, de Pieter Coecke van Aelst. Conservadoras do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) estiveram na linha da frente do restauro da obra, antes de esta partir para o Metropolitan Museum, em Nova Iorque, em outubro do ano passado, no âmbito de uma exposição sobre o trabalho do artista belga. Confirmaram suspeitas e descobriram novos detalhes. Um pé, por exemplo, que há de mudar tudo o que já foi escrito sobre esta peça.
Pormenor da pintura, agora com o pé a descoberto Fotografia © Reinaldo Rodrigues/ Global Imagens
Antes do restauro, com o manto a cobrir o que se viria a ser descobrir ser um pé Fotografia © DR
Outro mistério, maior, seria revelado. “O prolongamento do manto tinha uma textura diferente”, diz Teresa, em conversa com o DN. Decidiram com a direção do MNAA retirar a tinta. “É uma responsabilidade. É alterar uma obra de arte”, nota Teresa.
Por Lina Santos
Fonte original da notícia:
DN Artes /Defender
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