A mostra Paraty de Todos os Santos está na Casa da Cultura
Até meados do século XX, muitos dos moradores de Paraty conservavam em suas casas um quarto em que depositavam oratórios, quadros e imagens de seus santos devotos. Era um recanto da fé para renovar as crenças espirituais. Hoje em dia, quartos deste tipo se tornaram escassos, mas as imagens sacras continuam presentes nos lares, como pode ser observado na exposição Paraty de Todos os Santos, em cartaz até 18 de junho na Casa da Cultura de Paraty.
As mais de cem obras da mostra, que incluem, entre outros objetos da arte sacra, santos de madeira, gesso, terracota e palha, quadros de diversos estilos, relicários e oratórios, são provenientes de acervos particulares, de famílias tradicionais da cidade e de igrejas da região, todas gentilmente emprestadas para a Casa da Cultura, criando uma espécie de exposição colaborativa, como afirma a curadora Renata Rosa.
"A ideia é mostrar um pouco do que cada um traz dentro de sua casa relacionado à religião. A partir daí, Emanuel Gama, responsável pela produção da mostra, saiu à procura de pessoas conhecidas que moram no centro histórico, perguntando o que elas poderiam emprestar para a exposição. Como em toda cidade pequena, uma pessoa foi falando para outra e trazendo alguma coisa para mostrar. Todas as obras são de paratienses ou de pessoas que moram na cidade há muito tempo. Como curadora, selecionei o que achava mais importante, tentando misturar peças antigas e contemporâneas", diz.
E é justamente nesta mistura que, segundo a curadora, reside a importância da mostra. "Tem peças antigas cedidas pela Pinacoteca Antônio Marino de Gouveia, pela Igreja Nossa Senhora das Dores e pela Capela da Santa Cruz da Generosa, bem como verdadeiras relíquias de moradores, entre elas a imagem de Santo Antônio em terracota, do século XVIII, e uma missa em latim, além de peças contemporâneas feitas por moradores, como santos e oratórios. Não segui ordem cronológica na montagem. Acho que essa mistura é a parte mais importante. Cada pessoa que visitar a exposição vai se identificar com alguma peça: oratórios, imagens, terços ou santinhos de primeira comunhão", explica Renata.
Assim, fica claro que a religiosidade ainda é muito presente em Paraty, tanto internamente, nos lares, quanto externamente, nas festas tradicionais que compõem o calendário oficial da cidade, arrastando multidões pelas ruas do centro histórico: festas de São Pedro, de Nossa Senhora do Rosário, de São Benedito e do Divino, além de tantas outras. "Quis mostrar a religiosidade do brasileiro, como é a casa de cada um. Em Paraty, isso ainda é muito comum", conclui a curadora.
"A ideia é mostrar um pouco do que cada um traz dentro de sua casa relacionado à religião. A partir daí, Emanuel Gama, responsável pela produção da mostra, saiu à procura de pessoas conhecidas que moram no centro histórico, perguntando o que elas poderiam emprestar para a exposição. Como em toda cidade pequena, uma pessoa foi falando para outra e trazendo alguma coisa para mostrar. Todas as obras são de paratienses ou de pessoas que moram na cidade há muito tempo. Como curadora, selecionei o que achava mais importante, tentando misturar peças antigas e contemporâneas", diz.
E é justamente nesta mistura que, segundo a curadora, reside a importância da mostra. "Tem peças antigas cedidas pela Pinacoteca Antônio Marino de Gouveia, pela Igreja Nossa Senhora das Dores e pela Capela da Santa Cruz da Generosa, bem como verdadeiras relíquias de moradores, entre elas a imagem de Santo Antônio em terracota, do século XVIII, e uma missa em latim, além de peças contemporâneas feitas por moradores, como santos e oratórios. Não segui ordem cronológica na montagem. Acho que essa mistura é a parte mais importante. Cada pessoa que visitar a exposição vai se identificar com alguma peça: oratórios, imagens, terços ou santinhos de primeira comunhão", explica Renata.
Assim, fica claro que a religiosidade ainda é muito presente em Paraty, tanto internamente, nos lares, quanto externamente, nas festas tradicionais que compõem o calendário oficial da cidade, arrastando multidões pelas ruas do centro histórico: festas de São Pedro, de Nossa Senhora do Rosário, de São Benedito e do Divino, além de tantas outras. "Quis mostrar a religiosidade do brasileiro, como é a casa de cada um. Em Paraty, isso ainda é muito comum", conclui a curadora.
Fonte: Jornal Terceira VIa
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