(Por Gaudium Press)
Sob o título "Ontem e Hoje na Arte da Cidade" a Arquidiocese do México, a partir da Comissão de Arte Sacra, realizará uma jornada de estudo para aquelas pessoas que estejam interessadas em conhecer com mais detalhes a arte sagrada dos templos mais representativos da Cidade do México, e que se caracterizaram por sua função evangelizadora através da beleza e da estética.
Interior da Catedral Metropolitana do México / Foto: Boris G. |
A jornada, que se desenvolverá por meio de várias conferências, ocorrerá no dia 22 de outubro no Auditório Miguel Darío Miranda da Curia Arquidiocesana, sendo iniciada às 08h45 com o encontro inaugural presidido pelo Cardeal Norberto Rivera Carrera, Arcebispo Primaz do México. Logo depois será o turno da conferência inicial ministrada pelo Frei José de Jesús Orozco com o tema "O Carmo do Centro e O Carmo de Santo Anjo".
Ao meio-dia o arquiteto Eduardo Alarcón Azuela guiará a palestra "Nossa Senhora da Solidão e Santo Antônio das Hortas", onde se aprofundará sobre vários dos elementos artísticos que caracterizam a construção destes templos. Após isso, e logo depois do almoço, se apresentará a conferência sobre o Templo de Santo Agostinho que acompanharão Frei Roberto Jaramillo Escutia e os doutores Roberto Meli Piralla e Carlos Martínez Assad.
Após um concerto de música sacra com seleções do Réquiem de Mozart, a jornada culminará com a conferência sobre os templos de Nossa Senhora de Guadalupe em Rosedal, Santa Maria dos Apóstolos, Santo Antônio de Pádua e da Imaculada Conceição, que dará o arquiteto Alberto González Pozo.
A arte sagrada, sua dignidade e sua dimensão evangelizadora
"A Santa Madre Igreja foi sempre amiga das belas artes", isto é o que explica a Constituição "Sacrosanctum Concilium" de Paulo VI sobre a Sagrada Liturgia, quando faz referência à dignidade da arte sacra, eixo central da jornada que se realizará nos próximos dias na capital mexicana.
Precisamente dita Constituição destaca em seu numeral 122: "Entre as atividades mais nobres do engenho humano se contam, com razão, as belas artes, principalmente a arte religiosa e seu cume, que é a arte sacra. Estas, por sua natureza, estão relacionadas com a infinita beleza de Deus, que tentam expressar de alguma maneira por meio de obras humanas. E tanto mais pode dedicar-se a Deus e contribuir a seu louvor e a sua glória quanto mais distantes estão de todo propósito que não seja colaborar o mais possível com suas obras para orientar santamente os homens até Deus".
É por isso que a Igreja tem buscado "seu nobre serviço para que as coisas destinadas ao culto sagrado fossem verdadeiramente dignas, decorosas e belas, sinais e símbolos de realidades celestiais. Mais ainda -continua o documento- a Igreja se considerou sempre, co razão, como árbitro das mesmas, discernindo entre as obras dos artistas aquelas que estavam de acordo com a Fé, a piedade e as leis religiosas tradicionais".
De maneira particular -prossegue a Constituição- "a Igreja procurou com especial interesse que os objetos sagrados sirvam ao esplendor do culto com dignidade e beleza, aceitando as mudanças de matéria, forma e ornato que o progresso da técnica introduziu com o correr do tempo". (GPE/EPC)
Fonte: Arautos
Gostei muito dos trabalhos aqui apresentados mas, onde posso arrumar um desenho com alta resolução do tamanho A4 de São José Operário com suas ferramentas, para poder passar para madeira e entalhar?
ResponderExcluirJosé Augusto www.jafcarrilhosoares@hotmail.com