Para quem pretende passar o dia em Embu das Artes uma
boa dica, entre as atrações culturais da cidade, é visitar o Museu de
Arte Sacra dos Jesuítas (MASJ), que reúne um rico acervo de
aproximadamente 400 obras. Localizado no Largo dos Jesuítas, centro de
Embu das Artes, o Museu, reaberto em 2005, está instalado em uma
construção de taipa de pilão, da virada do século XVII para o XVIII,
onde ficavam a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a antiga residência
dos padres da Companhia de Jesus – ambos conservam a arquitetura
original.
No interior da Igreja, o visitante irá se deparar com um dos mais admiráveis exemplares do Barroco Paulista Jesuítico, para além da sacristia, do claustro e de mais de 10 salas expositivas instaladas na antiga residência dos padres jesuítas. É a expressão de três séculos de uma cultura histórica e religiosa, em que a arte, a fé e a arquitetura são indissociáveis.
Foto: Divulgação
A Santa Ceia é uma das peças mais importantes em exposição no museu
O Museu, que pertence à Companhia de Jesus e faz parte do Complexo do Pateo do Collegio (São Paulo/SP), é rico em imagens de vestir e imagens de roca, esculpidas em madeira e datadas dos séculos XVIII e XIX. As imagens de vestir possuem parte do corpo anatomicamente esculpida, já as imagens de roca são cobertas por vestimentas e, muitas vezes, recebem uma pintura que imita as “roupas de baixo”.
As imagens de roca, geralmente com base oca, possuem a parte superior esculpida e a inferior feita com ripas de madeira, formando uma estrutura vazada. Por sua leveza, são mais fáceis de serem transportadas nas procissões. Tanto as imagens de roca quanto as de vestir eram utilizadas pelos padres jesuítas para a recomposição de passagens bíblicas, durante o trabalho da catequese dos índios.
Outra peça de destaque do Museu é o órgão portátil, o mais antigo do Estado de São Paulo, construído artesanalmente. Essa preciosidade histórica é apropriada para acompanhar as celebrações litúrgicas, tanto na igreja quanto em pequenas procissões.
O acervo também é composto por objetos sacros, entre eles andores, santos e paramentos litúrgicos, que pertenceram aos padres da Igreja de N. Srª. do Rosário e da Igreja de São Gonçalo Garcia (localizada no centro de São Paulo). O prédio e o acervo são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (1938) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico - Condephaat (1974), por se tratarem de um dos poucos exemplares da arquitetura e imaginária do barroco paulista.
As visitas ao Museu podem ser realizadas de terça a domingo, das 9h às 17h (fechado das 12h às 13h). Os ingressos são R$ 3,00 adultos; R$ 1,50, estudantes e professores. Idosos, aposentados e crianças até 7 anos não pagam. Para agendar visitas monitoradas é necessário entrar em contato através do telefone 4704-2654, com pelo menos de 15 dias de antecedência.
No interior da Igreja, o visitante irá se deparar com um dos mais admiráveis exemplares do Barroco Paulista Jesuítico, para além da sacristia, do claustro e de mais de 10 salas expositivas instaladas na antiga residência dos padres jesuítas. É a expressão de três séculos de uma cultura histórica e religiosa, em que a arte, a fé e a arquitetura são indissociáveis.
Foto: Divulgação
A Santa Ceia é uma das peças mais importantes em exposição no museu
O Museu, que pertence à Companhia de Jesus e faz parte do Complexo do Pateo do Collegio (São Paulo/SP), é rico em imagens de vestir e imagens de roca, esculpidas em madeira e datadas dos séculos XVIII e XIX. As imagens de vestir possuem parte do corpo anatomicamente esculpida, já as imagens de roca são cobertas por vestimentas e, muitas vezes, recebem uma pintura que imita as “roupas de baixo”.
As imagens de roca, geralmente com base oca, possuem a parte superior esculpida e a inferior feita com ripas de madeira, formando uma estrutura vazada. Por sua leveza, são mais fáceis de serem transportadas nas procissões. Tanto as imagens de roca quanto as de vestir eram utilizadas pelos padres jesuítas para a recomposição de passagens bíblicas, durante o trabalho da catequese dos índios.
Outra peça de destaque do Museu é o órgão portátil, o mais antigo do Estado de São Paulo, construído artesanalmente. Essa preciosidade histórica é apropriada para acompanhar as celebrações litúrgicas, tanto na igreja quanto em pequenas procissões.
O acervo também é composto por objetos sacros, entre eles andores, santos e paramentos litúrgicos, que pertenceram aos padres da Igreja de N. Srª. do Rosário e da Igreja de São Gonçalo Garcia (localizada no centro de São Paulo). O prédio e o acervo são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (1938) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico - Condephaat (1974), por se tratarem de um dos poucos exemplares da arquitetura e imaginária do barroco paulista.
As visitas ao Museu podem ser realizadas de terça a domingo, das 9h às 17h (fechado das 12h às 13h). Os ingressos são R$ 3,00 adultos; R$ 1,50, estudantes e professores. Idosos, aposentados e crianças até 7 anos não pagam. Para agendar visitas monitoradas é necessário entrar em contato através do telefone 4704-2654, com pelo menos de 15 dias de antecedência.
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