ROMA, (Zenit.org).
A mostra faz parte das comemorações pelo terceiro centenário da canonização do irmão leigo capuchinho (1712-2012).
A entrada é gratuita.
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São
Felix da Cantalice
Também
conhecido como “ Ás dos Capuchinhos” e Irmão Deo Gratias como era sua
habitual saudação.
Nasceu em 18 de maio de 1515
em Catalice. Filho de pais piedosos ele foi pastor de ovelhas na sua infância.
Na idade de 9 foi empregado como pastor em uma fazenda em Cotta Ducale onde
trabalhou até os 20 anos. Um homem piedoso, Felix passava seu tempo livre em
orações.
Tendo pouco educação ele tinha
um amigo que lia para ele a vida dos “Padres do Deserto” e ele desejava viver
como um eremita mas temia não resistir as tentações se não tivesse um superior
para orienta-lo. Assim ele procurou entrar para os Capuchinhos, mas eles estavam
relutantes em aceita-lo, mas finalmente o aceitaram como irmão leigo em 1543 no
Mosteiro de Anticole perto de Roma. Enviado para Roma em 1547 como
representante da comunidade lá ficou o resto de sua vida.
A reputação de Feliz como
homem santo se espalhou rapidamente. Ele não sabia ler, não obstante teólogos o
consultavam sobre espiritualidade e sobre as Escrituras. A fama dele cresceu
tanto que pecadores na rua escondiam de medo dele “ver” os seus pecados.
Felix pregava nas ruas e
repreendiam os políticos e oficiais corruptos e exortava aos jovens a não
continuar com a vida dissoluta que viviam. Certa vez durante o Carnaval, Feliz
e São Filipe Neri organizaram uma procissão dos Capuchinhos bem no meio da
folia. Fra Lupo um conhecido Pregador Capuchinho falou para multidão e o
Carnaval foi extinto por alguns anos.
Felix trabalhava com as
crianças de Roma e sua inerente simplicidade fazia com que as crianças
confiassem nele. Ele compôs pequenos hinos para ensiná-los o catecismo. Os hinos
e cantigas ficaram muito populares e quando Feliz estava fazendo pedindo
esmolas de casa em casa vários cidadãos romanos o convidavam para entrar e
cantar para eles. Ele via este convite como uma oportunidade para ensiná-los e
sempre os atendia.
Durante a fome de 1580 os pais da cidade, pediram aos Capuchinhos para que eles emprestassem Felix como o angariador de fundos e ele trabalhou sem cessar durante todo período. Seu amigo São Felipe Neri, considerava Felix o maior santo vivo de sua época e se referia a ele como seu mestre espiritual.
Durante a fome de 1580 os pais da cidade, pediram aos Capuchinhos para que eles emprestassem Felix como o angariador de fundos e ele trabalhou sem cessar durante todo período. Seu amigo São Felipe Neri, considerava Felix o maior santo vivo de sua época e se referia a ele como seu mestre espiritual.
Ele dormia pouco, atendia a
missa todas às manhãs, tinha uma grande devoção a Nossa Senhora e
freqüentemente recitava o Rosário e algumas vezes tinha visões e entrava em
êxtase e ficava sem conseguir terminar as orações. Ele recebeu uma visão da
Virgem Maria durante a qual ela o deixou segurar o Menino Jesus em seus braços.
Ele faleceu no dia 18 de maio de 1587 de causas naturais e durante seu funeral
centenas de pessoas se machucaram na ânsia de entrar na igreja e foi necessário
furar as pressas, uma parede para fazer uma porta extra que permitissem aos
fieis entrarem na igreja. Ele foi enterrado sob o altar da Igreja da Imaculada
Conceição e seu túmulo se tornou local de peregrinação e vários milagres foram
creditados a sua intercessão.
Foi logo aclamado pelo povo de Roma com
santo. Foi beatificado em 1°
de outubro de 1625
pelo Papa Urbano VIII e canonizado em 22 de maio de 1712 pelo Papa Clemente XI.
Na liturgia da Igreja, ele é
representado como: 1) Um frei segurando o Menino Jesus ou ; 2) com São Felipe
Neri ou; 3) com Carlos Borromeo ou; 4) como um Capuchinho carregando uma
sacola de pedinte.
Sua
festa é celebrada no dia 18 de maio.
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