quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Missa de Georg Ratzinger cantada na Capela Sistina

XI Festival Internacional de Música e Arte Sacra em Roma

H. Sergio Mora - ROMA, (ZENIT.org)

Domingo (11) na Capela Sistina, foi realizado o concerto "Missa do Ano Santo" composta pelo irmão de Bento XVI, monsenhor Georg Ratzinger.
Mons. Georg Ratzinger

"Missa", porque as composições musicais do irmão do papa são parte fundamental da liturgia eucarística: Kyrie, Glória, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei, enquanto o Credo foi da Missa Papae Marcelli. O concerto foi cantado pelo coro da Capela Sistina, que acompanha as celebrações litúrgicas do Santo Padre.
Atualmente composta por 22 adultos e cerca de 35 crianças, sob a direção de Massimo Palombella padre salesiano, a Cappella Musicale Pontificia Sistina tem suas origens na Schola Cantorum Romana que foi fundada por Gregório Magno no século VI e em 1471 com Sisto IV volta a ser pessoal do papa e introduz a polifonia.

O evento, reservado para membros e mantenedores da Fundação Pró Música e Arte Sacra, especialmente os amigos da “categoria ouro", marca o XI Festival Internacional de Música e Arte Sacra que aconteceu em Roma de 2 a13 de novembro.

Além do evento citado, o festival contou com um concerto na Basílica de Santo Ignácio de Loyola, um coral na Basílica Aracoeli, e um coroem Santa Maria Maggiore; hoje foi encerrado na Basílica de São Pedro, com o Coro da Catedral de Westminster eem São Paulo Forados Muros, com um concerto da Orquestra Filarmónica de Viena.

Dois anos atrás, a Fundação que organiza o festival concedeu ao maestro emérito da capela, monsenhor Georg Ratzinger, o "Prêmio Fundação Pró Música e Arte Sacra" por ter como cristão, sacerdote, e maestro nos coros da catedral de Ratisbona, colocado a sua vida, arte e atividade a serviço do anúncio da fé através da música sacra.

O senador Hans-Albert Courtial, presidente da Fundação Pró Música e Arte Sacra, considerou emblemático a missa composta pelo irmão do papa cantada pelo coro papal diante do afresco do Juízo Final pintado por Michelangelo.

Ele acrescentou que o concerto “Missa do Ano Santo” interpretado num “lugar sacro de beleza dramática e extraordinária, torna palpável a verdade que a música sacra expressa: levar Deus ao nosso mundo humano, e ao mesmo tempo nos leva ao infinito de Deus".

Monsenhor Wolfgang Bretschneider, presidente da Associação Santa Cecília da Alemanha, disse que "o maestro Georg Ratzinger teve uma dupla Graça que o plasmou como homem e como artista”. Um carisma duplo na "sua vocação para o sacerdócio e para a música, fato que em Ratisbona fui capaz de vivenciar com o Domspatzen", coro oficial da Catedral de Ratisbona. "Sua música se caracteriza por um empenho pelo essencial: tem um tom harmônico belo, profundo, certamente influenciado pela música coral da Idade Média (o gregoriano), pelo renascimento e pelo barroco”.
(Trad.MEM)

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