São José de Anchieta. Foto: Wallyg (CC-BY-NC-ND-2.0)
Uma réplica destas estátuas foi entregue como presente a João Paulo II com motivo da beatificação de Anchieta, outra foi dada de presente à Catedral de São Paulo, e a terceira estava no Bispado de La Laguna. Esta última é a que serviu como molde para realizar a escultura dada de presente ao Papa Francisco.
A imagem tem uma altura de 52 centímetros, sobre uma base de quatro centímetros. Na parte baixa está gravado: “Presente da Diocese de San Cristóbal de La Laguna (Tenerife) ao Papa Francisco, 24 de abril de 2014”.
Ao redor da base também se pode ler “São José de Anchieta canonizado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014”, junto com a assinatura do autor.
São José de Anchieta é o segundo santo nascido nas Ilhas Canarias (Espanha). Procedente de San Cristóbal de La Laguna, mudou-se para Coimbra, (Portugal) para estudar na universidade onde conheceu os Jesuítas e ingressou na ordem.
Foi destinado ao Brasil como missionário, sendo um dos principais fundadores da cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, além de regular pela primeira vez a língua entupi que falavam as tribos do Brasil.
É considerado o primeiro dramaturgo, primeiro gramático e primeiro poeta nascido nas Ilhas Canarias e o padre da literatura brasileira.
Foi beatificado em 1980 pelo Papa João Paulo II na Basílica de São Pedro e por sua grande atividade e dedicação missionária e evangélica é chamado “Apóstolo do Brasil” e foi declarado por Bento XVI como um dos treze Intercessores da Jornada Mundial da Juventude 2013, celebrada no Rio de Janeiro.
Em abril de 2014 foi declarado santo mediante uma “canonização equivalente” pelo Papa Francisco. A missa de Ação de Graças presidida pelo Papa se celebrou em 24 de abril na de Santo Inácio de Loyola em Roma.
O primeiro santo das Ilhas Canarias é São José Betancur, religioso terciário franciscano e missionário.
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