sábado, 11 de junho de 2016

QUAL A IGREJA MAIS ANTIGA DO RIO DE JANEIRO?




Igreja de São Sebastião em foto de Augusto Malta de 1921 obtida na Biblioteca Nacional Digital



Claro que as primeiras igrejas do Rio foram a Igreja de São Sebastião (1583), nossa primeira catedral, e a Igreja de Santo Inácio (1585) do antigo Colégio dos Jesuítas, no alto do Morro do Castelo, desaparecidas em 1922 com o arrasamento do morro. Mas o que queremos saber é qual das igrejas hoje existentes é a mais antiga. No caso das igrejas "urbanas" (levando em conta que a zona urbana na época colonial se restringia ao Centro atual e alguns bairros adjacentes, o resto constituindo arrabaldes), como da Glória ou Candelária, sabemos a data exata de seus projetos e construção, mas no caso das capelas e igrejinhas rurais, construídas nas fazendas e engenhos de nossa outrora imensa zona rural hoje urbanizada, as suas origens se perdem nas brumas da história.



Igreja dos jesuítas no Morro do Castelo em foto sem indicação de autor ou data obtida na Biblioteca Nacional Digital



É o caso da Igreja do Salvador dos Homens, em “Ilha” de Guaratiba, em estilo “colonial”, de pedra e cal, tombada pelo IPHAN em 1938, que no Guia dos Bens Tombados consta ser datada de 1856, mas que, pelo seu “aspecto” antigo, muitos atribuem a uma época bem anterior. Por exemplo, no site da Arquidiocese de São Sebastião lemos, em 15/8/14, uma notícia de uma missa de ação de graças marcando “os 338 anos de fundação da igreja Salvador do Mundo [o que faz com que a igreja seja de 1676], em Ilha de Guaratiba” e noPortal Geo Rio da Prefeitura carioca consta que a igreja é de 1773.


Outra dificuldade é que muitas capelas e igrejas sofreram sucessivas reformas ou até reconstruções de modo que a igreja que vemos hoje não é a mesma que existia originalmente no local. É o caso da Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa, diante da qual Tiradentes fez suas últimas preces antes de enfrentar a forca, mas que exibe um estilo neocolonial típico dos anos 1930, ou seja, a igreja neocolonial de hoje não é a mesma pela qual Tiradentes passou. Houve uma reconstrução.

As igrejas desse primeiro século e meio de existência de nossa cidade normalmente seguem o estilo maneirista (renascentista português tardio) com fachada austera contrastando com a exuberância da talha barroca interna, frontão triangular, contraste entre a cantaria (trabalho em pedra) e o paramento branco de alvenaria, predominante, torres com bulbos piramidais ou curvos, nave única retangular (com exceções) e número reduzido de vãos (aberturas de portas, janelas etc.) na parede.

Dito isto, vamos tentar arrolar, com ajuda de várias fontes (entre as quais destaco o alentado estudo de Sandra Alvim, Arquitetura religiosa colonial no Rio de Janeiro, publicado pela UFRJ), as igrejas hoje existentes supostamente construídas nos séculos XVI (se é que restou alguma) e XVII em ordem cronológica na medida do possível, já que imprecisões nas datações e nos históricos das igrejas (as reformas sofridas, etc.) impossibilitam uma cronologia garantidamente certa pela qual possamos pôr a mão no fogo. E no final ainda teremos um extra: conselhos do veterano historiador Nireu Cavalcanti para jovens historiadores que queiram desvendar as dúvidas e perplexidades aqui relatadas em torno da datação das capelas e igrejas.

Do Quinhentismo possivelmente resta apenas uma igreja:

1- IGREJA DE NOSSA SENHORA DE BONSUCESSO




Se você olhar para a Igreja de Nossa Senhora De Bonsucesso (antiga Igreja da Misericórdia - foto acima) perceberá (i) que ela está encaixada no prédio antigo, original, da Santa Casa da Misericórdia, cuja construção começou ainda no século XVI (terminando no XVIII) e (ii) sob a torre sineira barroca com seus pináculos e cruz superior jaz uma igreja maneirista, baixinha, de frontão triangular como era típico da época, possivelmente construída noséculo XVI — portanto contemporânea das igrejas do Morro do Castelo. Ou seja, na grande reforma de 1780 não se demoliu a igreja original para construir uma nova do zero, mas a ela se acrescentou um “puxadinho”, que é a torre sineira superior com seus adornos. Segundo Alexei Bueno, antigo diretor do INEPAC (em correspondência particular com o editor deste blog), “não creio que ela tenha sido demolida, apenas alterada. A sineira e as molduras da porta e das duas janelas são do século XVIII, a decoração interior é tardia, do XIX, mas do frontão triangular para baixo, tirando isso, deve ser tudo do século XVI, contemporâneo das igrejas do Castelo. Não haveria o menor cabimento em demolir as quatro paredes em alvenaria de pedra de um templo entre dois prédios já existentes, é óbvio”.

Esta igreja é abordada em mais detalhes na postagem IGREJAS HISTÓRICAS DO CENTRO DO RIO (Parte 2.1): IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO que você pode ler clicando aqui.

Do Seiscentismo consegui arrolar onze igrejas e capelas:


2- IGREJA DE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO (Irajá)





A julgar pela data que lemos na base da moldura da janela central (1613 - foto acima), esta poderia ser a igreja mais antiga da Cidade Maravilhosa. Acontece que as fontes (Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro, Guia do Patrimônio Cultural Carioca, a obra clássica de Brasil Gerson e a obra citada de Sandra Alvim) são unânimes em datar a igreja atualmente existente como sendo do início do século XVIII. Por exemplo, na História das Ruas do Rio (pág. 382) diz Gerson: “A Freguesia do Irajá foi criada em 1644 [...] Para Irajá foi o Padre Gaspar da Costa, construtor da sua Igreja de N. S. da Apresentação com sete altares [...] No raiar do século seguinte [séc. XVIII], o Padre João Machado substituiu-a por outra, que é a atual [...]”

Nessa reconstrução teriam reaproveitado a pedra com a data da igreja anterior? Consultei o ex-diretor do INEPAC Alexei Bueno. Diz ele: “A torre é tipicamente do século XVII, o frontão triangular também está em pleno acordo. Talvez as vergas da porta e das janelas tenham sido alteradas no século seguinte, mas não tenho maiores dúvidas de que a igreja é mesmo dessa data [1613].” Portanto, incluo esta igreja como segunda da lista, mas não podemos botar a mão no fogo de que seja realmente tão antiga assim. Fica uma ponta de dúvida.

Tombada por decreto municipal de 1994.







3- IGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO (Centro)




Conjunto colonial do Largo da carioca em gravura de 1845 obtida na Biblioteca Nacional Digital: à esquerda o convento, no centro a igreja conventual e à direita a Igreja de São Francisco da Penitência.


Já no início do século XVIII os frades franciscanos se estabeleceram noMorro de Santo Antônio, onde ergueram sua casa conventual provisória (substituída na segunda metade do séc. XVIII pelo convento que vemos hoje em dia) e a igreja, construída entre 1608, data da colocação da pedra fundamental, e 1620 (ou 1615 segundo Vivaldo Coaracy), embora sofresse reformas e restaurações posteriores.

Na reforma dos anos 1920 o frontão triangular maneirista original (que você vê na gravura acima) foi substituído por um frontão neocolonial (que é o aspecto da igreja que todos nós nos acostumamos a ver no decorrer de nossas vidas), mas recentemente tentou-se restaurar o aspecto original (fica nas entrelinhas a dúvida de se essa tentativa foi totalmente bem-sucedida). AIgreja do Convento de Santo Antônio é descrita em mais detalhes neste blog na postagem IGREJAS HISTÓRICAS DO CENTRO DO RIO (Parte 2.5): IGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO & IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA. Para ir até lá (numa janela separada) cliqueaqui.


Tombada pelo IPHAN em 1938.




Frontão neocolonial



Frontão maneirista original (mal?) restaurado

4- CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CABEÇA (Jardim Botânico)







Uma relíquia carioca: capelinha rural construída no início do séc. XVII no então Engenho d'El Rei, "talvez [...] o nosso mais antigo templo religioso a manter sua configuração arquitetônica original" (Paulo Bastos Cezar, Capela de Nossa Senhora da Cabeça). O engenho existia desde o último quartel do Quinhentismo, de modo que a capela é antiga mesmo. Atualmente situa-se nos terrenos da Casa Maternal Mello Mattos (final da Rua Faro) e se você pedir ao porteiro ele deixa você visitar. Segundo Sandra Alvim, “é de pequenas dimensões, como as que pertenciam, na época, às casas-grandes. Seu valor arquitetônico está na sua implantação em primoroso adro e na bela proporção do conjunto. Muito pouco alterada, é um exemplo do alto nível formal e do requinte construtivo de uma capela rural doméstica dessa época.” Diz ainda Sandra: “A Capela da Cabeça é comparável [...] à de São Miguel, em São Paulo, de 1622 [...]. Esta última, considerada por Carlos Lemos a mais antiga do país, pode ser contemporânea à da Cabeça.”

Tombada pelo IPHAN em 1965 e por decreto municipal de 2004.



5- IGREJA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE (Camorim)




Segundo o site do INEPAC, a igreja de São Gonçalo do Amarante foi construída em 1625, no Engenho do Camorim, por seu proprietário Gonçalo de Sá. Em 1667, sua filha Vitória de Sá doou a igreja ao mosteiro de São Bento. De grande valor histórico e arquitetônico, é uma das mais antigas relíquias da zona rural do Rio de Janeiro. Nas primeiras décadas do século XVIII sofreu algumas modificações, a mais importante ocorrida entre 1795-1800, alterando seu volume e o espaço interno com a elevação do telhado da nave. No início do século XX, estando a igreja em ruínas, a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro realizou uma ampla reforma e assumiu as atividades pastorais e religiosas. Em meados do século entrou em declínio, ficando fechada entre 1972 e 1990. No período de 1996 a 1999 foram executadas obras de restauração por iniciativa da comunidade, com a supervisão do INEPAC, dirigido na época por Alexei Bueno.


Tombada pelo INEPAC em 1965.
6- IGREJA DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO (Pedra de Guaratiba)





Diz Sandra Alvim em Arquitetura religiosa colonial no Rio de Janeiro (pág. 85): “A Igreja do Desterro, provavelmente de 1628, passou por diversas obras que alteraram sua planta e sua fachada. Recuperada no final do século XVII e em meados do XVIII por frei Francisto Quintanilha, sofreu no início do Oitocentos a grande reforma que a descaracterizou e foi responsável por sua aparência atual, época em que o teto foi pintado, as talhas do altar e do coro refeitas e a fachada revestida de azulejos.” Até que ponto a igreja que vemos hoje é aquela erguida em 1628? Eis a questão.



Tombada pelo IPHAN em 1938.


7- IGREJA DE NOSSA SENHORA DE MONSERRATE DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO (Centro)



Os beneditinos chegaram no Rio de Janeiro em 1589 e em 1590 obtiveram uma sesmaria no outeiro que mais tarde ficou conhecido como Morro de São Bento, onde já existia uma capela, ao lado da qual começaram a construir o mosteiro. Em 1617 desenhou-se a planta de uma igreja nova, construída de1633 a 1642. Novas ampliações e reformas no conjunto (mosteiro e igreja) nos séculos XVII e XVIII deram-lhe a feição que vemos hoje.


A fachada austera da igreja, em estilo maneirista (renascentista português tardio), contrasta com a exuberância da talha barroca interna. A igreja é descrita em mais detalhes neste blog na página Mosteiro de São Bento.


Tombada pelo IPHAN em 1938.




Mosteiro de São Bento e torre da Igreja de N.S, de Monserrate vistos, em meio à modernidade, ao pôr do sol, da Ilha das Cobras

8- IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA (Centro)



Vista lateral aérea da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência de Augusto Malta, sem indicação de data, obtida na Biblioteca Nacional Digital

Trata-se da primeira igreja de uma ordem terceira — ou seja, uma ordem de leigos, não de monges ou monjas — construída na cidade. Diz o site do IPHAN: “Em 1619 foi fundada a Ordem Terceira da Penitência, pelo português Luís de Figueiredo e sua mulher, e em 1620 já se encontrava pronta a Capela da Conceição, localizada perpendicularmente ao lado direito da igreja conventual. A igreja da Ordem Terceira foi iniciada em 1653, construída paralelamente à Igreja conventual, também pelo lado direito, mas por causa de desavenças na Irmandade, somente a partir de 1726 as obras se aceleraram, e no ano de 1773 foi inaugurada.” Portanto, conquanto a construção começasse em meados do Seiscentismo, não podemos dizer propriamente que a igreja que vemos hoje seja do século XVII. A fachada, com suas linhas onduladas no frontão, vergas, sobrevergas e portada, tem aspecto antes barroco (séc. XVIII) do que maneirista (séc. XVII).

A igreja é abordada em mais detalhes em IGREJAS HISTÓRICAS DO CENTRO DO RIO (Parte 2.5): IGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO & IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA que você pode ler clicando aqui.


Tombada pelo IPHAN em 1938.


9- IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Ilha do Governador)



No site do INEPAC lemos: “A igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em pedra e cal, no Engenho de Salvador Correia de Sá e aparece citada no auto de medição das terras da Ilha do Governador, de 30 de março de 1662. Em 1816 a igreja sofreu sua primeira reforma, que acrescentou a ala esquerda, como mostra a inscrição na fachada. Durante o século XX, ocorreram outras reformas, sendo mais drástica a que resultou na união das três naves sob uma laje de concreto armado. No período de agosto de 1999 a abril de 2000, foi realizada a restauração que devolveu as feições originais ao altar-mor.”


Tombada pelo INEPAC em 1966.


10- CAPELA DE SÃO ROQUE (Paquetá)




A Capela de São Roque foi construída no finalzinho do séc. XVII (em 1698segundo o Guia do patrimônio cultural carioca) nas terras da Fazenda de São Roque. O santo padroeiro dos proprietários da fazenda passou a ser também o dos habitantes da ilha. Até então a comunidade da ilha tinha de ir de barco até Magé a fim de participar de cultos religiosos.


Tombada por decreto municipal de 1999.


11- CAPELA DE SÃO JOSÉ (Ilha das Cobras)




Capela de São José embutida na estrutura do HCM, Ilha das Cobras

A Ilha das Cobras, no Centro do Rio, hoje propriedade da Marinha, pertenceu originalmente aos monges beneditinos que ali construíram uma capela em algum ponto na virada do séc. XVII para o XVIII. A capela acabou sendo incorporada ao (ou melhor, embutida no) Hospital Central da Marinha posteriormente ali erguido e internamente descaracterizada, hoje restando da capela original apenas a fachada. A capela foi tema da postagem TESOUROS HISTÓRICOS NA ILHA DAS COBRAS: CELA DE TIRADENTES & FORTALEZA E CAPELA DE SÃO JOSÉ que você pode ler clicando aqui.


Tombada pelo IPHAN em 1955.


12- IGREJA DE SANTO ANTÔNIO DA BICA (Barra de Guaratiba)




Originalmente uma capela rural de uma antiga casa de fazenda que deu origem ao Sítio Santo Antônio da Bica, comprado pelo paisagista Roberto Burle Marx, que restaurou a casa e capela e reuniu no sítio sua coleção de plantas nativas e exóticas usadas em seus projetos paisagísticos. De composição singela, com frontão triangular e modenatura [=conjunto de elementos ornamentais, principalmente frisos e molduras, que definem a composição da fachada] simples, pode ter sido construída já no séc. XVII.
O sítio (incluindo a capela) foi tombado pelo INEPAC em 1988.



QUAL A IGREJA MAIS ANTIGA DO RIO DE JANEIRO?
Tentemos agora responder à pergunta que dá título à postagem. Considerando-se apenas seu núcleo maneirista original e abstraindo os acréscimos barrocos do Setecentismo, a IGREJA DE NOSSA SENHORA DE BONSUCESSO é a mais antiga da cidade. Se a IGREJA DE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO for mesmo de 1613 fica em segundo lugar. Depois vem aIGREJA DO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO cuja construção original estendeu-se de 1608 a 1620. Se a CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CABEÇAjá existia em 1622, como conjectura Sandra Alvim, fica em quarto lugar. Em seguida vêm a IGREJA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE, de 1625, e aIGREJA DE NOSSA SENHORA DO DESTERRO, de 1628.



ANEXO
Para o jovem historiador que queira deslindar os mistérios da datação das velhas igrejas e capelas aqui estão os conselhos do veterano historiador Nireu Cavalcanti:



Você está diante de um enigma, muito comum na “história” de nossa cidade.


A pesquisa, nesse caso, deve ser feita na relação de sesmarias dadas no século XVII, na região (basicamente no Arquivo Nacional); nos livros antigos do Pizarro (Memórias Históricas do Rio de Janeiro), de Baltazar da Silva Lisboa (Annais do Rio de Janeiro) e, no recente, Geografia Histórica do Rio de Janeiro, do Maurício Abreu.


A fonte iconográfica era pouco usada por esses antigos escritores, principalmente mapas, pela formação da maioria deles (médicos, advogados, jornalistas etc.). No Arquivo Nacional tem a Carta Cadastral de 1874, de todo o território do município do Rio de Janeiro. Nesses mapas vem marcado todas as construções existentes nessas fazendas.


Também, no Arquivo do Estado do RJ (Praia de Botafogo) tem a documentação de TERRAS (1854) feita pelos párocos das freguesias, e mapas.


A análise tipológica/arquitetônica sugere semelhanças a outros exemplares e a períodos. Agora, com a difusão da arqueologia, podemos nos aproximar melhor do período de construção.

Enfim ... é procurar agulha no palheiro: em arquivos desorganizados (a maioria dos nosso) e nos textos cheios de equívocos que grassam a historiografia carioca.

Por  Ivo Korytowski 

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