Na semana da Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro inaugura exposição que procura mostrar a história da cruz, ícone que transcende o aspecto religioso
Itens do acervo do Museu de Arte Sacra
de São Paulo, um dos mais importantes do gênero no país: a cruz habita o
inconsciente coletivo da humanidade desde os seus primórdios
Rio de Janeiro - Figura geométrica formada por duas linhas ou barras
perpendiculares – dividindo uma das duas, ou ambas, ao meio –, a cruz
habita o inconsciente coletivo da humanidade desde os seus primórdios.
Por sua alusão ao martírio de Jesus, tornou-se o principal símbolo do
Cristianismo. Na semana em que o Rio de Janeiro abriga a Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), com a presença do papa Francisco, o Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB) inaugura a exposição Crux, Crucis, Crucifixus – O Universo
Simbólico da Cruz, que procura mostrar a história desse ícone,
mostrando que ele transcende o aspecto religioso.
A mostra será aberta amanhã (23), às 19h, para convidados, e poderá ser
visitada pelo público a partir do dia seguinte, às 9h. São cerca de 150
cruzes, santos, relicários e oratórios dos séculos 18 e 19, em
diferentes estilos, técnicas, materiais e origens. Todo o acervo
pertence ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, um dos mais importantes do
gênero no país.
De acordo com a historiadora Dalva de Abrantes, curadora da exposição, a mostra tem duas vertentes: uma histórica e outra estética. “A história do Brasil está desde o início marcada pela presença da cruz. O primeiro nome do país foi Ilha de Vera Cruz, e depois Terra de Santa Cruz. Só em 1527 é passamos a ter o nome de Brasil.”
“A primeira imagem que os índios viram, avistaram do mar, foi as velas das naus, que traziam estampadas umas cruzes vermelhas, da Ordem de Cristo, que praticamente financiou o empreendimento das descobertas. E o primeiro ato em terra foi a missa. Os índios não entenderam nada, mas viram a cruz latina, acompanhada de toda a liturgia católica”, ressalta a historiadora.
Segundo ela, no processo de colonização portuguesa do Brasil, as cruzes continuaram no punhal das espadas, no peito das armaduras, nos brasões, estandartes, joias, monogramas bordados, livros e nas plantas dos edifícios.
Fonte: EXAME
De acordo com a historiadora Dalva de Abrantes, curadora da exposição, a mostra tem duas vertentes: uma histórica e outra estética. “A história do Brasil está desde o início marcada pela presença da cruz. O primeiro nome do país foi Ilha de Vera Cruz, e depois Terra de Santa Cruz. Só em 1527 é passamos a ter o nome de Brasil.”
“A primeira imagem que os índios viram, avistaram do mar, foi as velas das naus, que traziam estampadas umas cruzes vermelhas, da Ordem de Cristo, que praticamente financiou o empreendimento das descobertas. E o primeiro ato em terra foi a missa. Os índios não entenderam nada, mas viram a cruz latina, acompanhada de toda a liturgia católica”, ressalta a historiadora.
Segundo ela, no processo de colonização portuguesa do Brasil, as cruzes continuaram no punhal das espadas, no peito das armaduras, nos brasões, estandartes, joias, monogramas bordados, livros e nas plantas dos edifícios.
Fonte: EXAME
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