Uma imagem de gesso de Nossa Senhora dos Prazeres encontrada na semana passada com um colecionador de São Paulo escondia parte de uma relíquia. O busto da santa e a imagem do Menino Jesus em seus braços podem ser partes de uma escultura feita há 370 anos pelo frei Agostinho de Jesus, um dos precursores da arte sacra colonial no Brasil.
De acordo com o pesquisador de arte barroca Marcelo Galvão Coimbra, além da semelhança no estilo, as partes originais são de terracota (barro cozido), matéria prima igual à usada pelo artista. "Provavelmente a imagem original foi quebrada e alguém a refez em gesso, um material barato, séculos depois", acredita o pesquisador.
Coimbra procurava elementos decorativos para uma exposição de arte barroca quando se deparou com a imagem. "Embora o conjunto todo aparentasse ser de gesso, os traços do rosto chamavam a atenção", contou. Quando começou a retirar as camadas de tinta sobrepostas, percebeu que uma parte era de terracota. Os traços característicos de Frei Agostinho foram identificados com a ajuda de outros pesquisadores. "O estilo é idêntico à de outras imagens do artista", disse Coimbra. Ele acredita que a imagem foi esculpida por volta de 1640, auge da produção do escultor, falecido em 1661.
O pesquisador retirou as partes originais da escultura de gesso e as encaixou numa moldura de acrílico. A peça fará parte da exposição Relíquias Sacras da Arte Barroca Brasileira que vai mostrar 120 esculturas dos séculos 16 a 19, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército, em São Paulo, a partir de 14 de abril.
Frei Agostinho de Jesus foi um dos primeiros escultores sacros a trabalhar no Brasil. A maior parte de suas obras foi criada para congregações beneditinas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nascido no Rio, ele viveu em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Sua obra mais famosa é a imagem de Nossa Senhora da Conceição, em terracota, encontrada no Rio Paraíba do Sul, em 1717, dando origem à devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil.
De acordo com o pesquisador de arte barroca Marcelo Galvão Coimbra, além da semelhança no estilo, as partes originais são de terracota (barro cozido), matéria prima igual à usada pelo artista. "Provavelmente a imagem original foi quebrada e alguém a refez em gesso, um material barato, séculos depois", acredita o pesquisador.
Coimbra procurava elementos decorativos para uma exposição de arte barroca quando se deparou com a imagem. "Embora o conjunto todo aparentasse ser de gesso, os traços do rosto chamavam a atenção", contou. Quando começou a retirar as camadas de tinta sobrepostas, percebeu que uma parte era de terracota. Os traços característicos de Frei Agostinho foram identificados com a ajuda de outros pesquisadores. "O estilo é idêntico à de outras imagens do artista", disse Coimbra. Ele acredita que a imagem foi esculpida por volta de 1640, auge da produção do escultor, falecido em 1661.
O pesquisador retirou as partes originais da escultura de gesso e as encaixou numa moldura de acrílico. A peça fará parte da exposição Relíquias Sacras da Arte Barroca Brasileira que vai mostrar 120 esculturas dos séculos 16 a 19, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército, em São Paulo, a partir de 14 de abril.
Frei Agostinho de Jesus foi um dos primeiros escultores sacros a trabalhar no Brasil. A maior parte de suas obras foi criada para congregações beneditinas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nascido no Rio, ele viveu em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Sua obra mais famosa é a imagem de Nossa Senhora da Conceição, em terracota, encontrada no Rio Paraíba do Sul, em 1717, dando origem à devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil.
Fonte: Diário do Grande ABC
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