Estudante da UFSJ se destaca com esculturas de santos e personagens históricos
Filho de gaúchos,
mas nascido em São João del-Rei, Fernando de Conto Pedersini sabia,
desde muito novo, que a arte seria uma das suas paixões. Logo aos 10
anos, quando se matriculou na Escola Estadual João dos Santos começou a
ter contato com a arte e não largou mais. “Conheci muitos professores
naquela época, que me apoiaram no interesse em esculpir, que aumentou
quando ganhei um pedaço de Cedro (madeira usada para esculpir) de um
Frei da cidade . O estudante, com apenas 11 anos começou a mexer no
pedaço de cedro, para criar a imagem de Nossa Senhora das Dores, mas
terminou a obra apenas aos 15. "Fui me aperfeiçoando durante o processo
com o cedro e demorei pois não achava nunca que tinha terminado”,
explica o artista. Os anos se passaram e o artista participou de vários
concursos de presépios, até que aos 18 anos, conheceu o renomado
escultor espanhol Fernando Zafa. “Zafa viu meu trabalho e logo me
convidou para estudar na Espanha. Naquele país consegui dar início à
escultura da igreja das Mercês e ajudá-lo em vários outros trabalhos
durante os seis meses que lá estive'', completa.
De volta ao Brasil, no intuito de sempre aperfeiçoar seu trabalho, prestou vestibular na UFSJ para o curso de Artes Aplicadas. A partir desse momento, Fernando começou seus trabalhos com restauração e, com a experiência adquirida, atualmente trabalha com escultura de santos, bustos, além de estátuas de personagens de histórias de ficção como Romeu e Julieta. Questionado sobre o processo de criação o artista explica que demora em média quatro meses para concluir uma peça, dependendo do seu tamanho e característica, e que não tem preconceitos em fazer emendas na peça de madeira que pode ser de Cedro e ou Cerejeira.
Seu último trabalho foi o Cristo, imagem de Jesus Cristo que o artista acabou de finalizar, e que está exposta em um dos altares da Igreja do Carmo em São João del-Rei. A obra permitiu o artista a se capacitar no feitio de estátuas com anatomia masculina e ajudou a quebrar o preconceito do uso de modelos para ajudar na confecção da imagem, explica Fernando. Na Espanha a presença de modelos vivos nos ateliês é constante.
Sobre o curso de Artes Aplicadas da UFSJ, o artista entende que estar num curso superior, permitiu a ele enriquecer sua visão sobre arte com a ajuda de vários professores muito bem qualificados e com visões diferentes da dele. “Ainda tenho um ano e meio até o término do curso e posso dizer que tem sido um aprendizado imenso. Aumentei muito a minha visão de arte e pretendo até voltar para a Espanha, onde se encontram grandes artistas e outras grandes Universidades, onde pretendo realizar meu mestrado” comenta.
De volta ao Brasil, no intuito de sempre aperfeiçoar seu trabalho, prestou vestibular na UFSJ para o curso de Artes Aplicadas. A partir desse momento, Fernando começou seus trabalhos com restauração e, com a experiência adquirida, atualmente trabalha com escultura de santos, bustos, além de estátuas de personagens de histórias de ficção como Romeu e Julieta. Questionado sobre o processo de criação o artista explica que demora em média quatro meses para concluir uma peça, dependendo do seu tamanho e característica, e que não tem preconceitos em fazer emendas na peça de madeira que pode ser de Cedro e ou Cerejeira.
Seu último trabalho foi o Cristo, imagem de Jesus Cristo que o artista acabou de finalizar, e que está exposta em um dos altares da Igreja do Carmo em São João del-Rei. A obra permitiu o artista a se capacitar no feitio de estátuas com anatomia masculina e ajudou a quebrar o preconceito do uso de modelos para ajudar na confecção da imagem, explica Fernando. Na Espanha a presença de modelos vivos nos ateliês é constante.
Sobre o curso de Artes Aplicadas da UFSJ, o artista entende que estar num curso superior, permitiu a ele enriquecer sua visão sobre arte com a ajuda de vários professores muito bem qualificados e com visões diferentes da dele. “Ainda tenho um ano e meio até o término do curso e posso dizer que tem sido um aprendizado imenso. Aumentei muito a minha visão de arte e pretendo até voltar para a Espanha, onde se encontram grandes artistas e outras grandes Universidades, onde pretendo realizar meu mestrado” comenta.
Detalhes do Bom Jesus da Pedra fria ( ou Cana verde):
Para conhecer mais o trabalho de Fernando Pedersini:
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