Obras de Rafael, Leonardo da Vinci e Van Dyck compõem a exposição, que terá também um extra, diz o director do MNAA.
Pela primeira vez em Portugal, é apresentada uma exposição com obras dos Museus do Vaticano. A partir de quinta-feira, o Museu Nacional de Arte Antiga mostra “Madonna – tesouros dos Museus do Vaticano”.
Vitale degli Equi, dito Vitale da Bologna (Bolonha, 1309-1359). Virgem dos Flagelantes, c.1350. Têmpera e ouro sobre gesso e cola sobre madeira formada por duas tábuas de choupo, com moldura em pastilha dourada
A exposição é centrada na imagem da Virgem Maria e chama-se “Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano”. A proposta é uma viagem de quase mil anos: da antiguidade ao século XX, a imagem de Virgem Maria surge representada em paramentos, desenhos, esculturas, tapeçarias, óleos entre outras formas de arte.
Guido di Pietro, dito Fra Angelico (Vicchio di Mugello, c. 1395 Roma, 1455). A Virgem com o Menino entre São Domingos e Santa Catarina de Alexandria, c. 1435. Têmpera e ouro sobre madeira
Em preparação há dois anos, esta exposição surge numa altura em que em Portugal se assinala o Centenário das Aparições de Fátima e implicou alterações dentro dos Museus do Vaticano.
O director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, diz à Renascença que esta é uma oportunidade única ver este espólio do Vaticano, pois não são museus “que façam ‘road shows’ de apresentação, como o Hermitage ou outros museus”.
“É muito raro que os Museus do Vaticano entrem no diálogo com os museus internacionais”, destaca.
Em exposição vão estar peças de artistas como Rafael, Miguel Ângelo, Van Dyck e Marc Chagall.
“As peças saíram do circuito permanente da exposição dos Museus do Vaticano e isso é muito importante de reter. Houve que substitui-las e reorganizar o próprio museu para poder libertar esta meia centena de peças que se deslocam a Lisboa. São peças tão chave como os Primitivos com Fra Angelico, obras do Renascimento como desde logo o Rafael até ao barroco com o Pietro Da Cortona”, explica António Filipe Pimentel.
Pela primeira vez em Portugal, é apresentada uma exposição com obras dos Museus do Vaticano. A partir de quinta-feira, o Museu Nacional de Arte Antiga mostra “Madonna – tesouros dos Museus do Vaticano”.
Vitale degli Equi, dito Vitale da Bologna (Bolonha, 1309-1359). Virgem dos Flagelantes, c.1350. Têmpera e ouro sobre gesso e cola sobre madeira formada por duas tábuas de choupo, com moldura em pastilha dourada
A exposição é centrada na imagem da Virgem Maria e chama-se “Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano”. A proposta é uma viagem de quase mil anos: da antiguidade ao século XX, a imagem de Virgem Maria surge representada em paramentos, desenhos, esculturas, tapeçarias, óleos entre outras formas de arte.
Guido di Pietro, dito Fra Angelico (Vicchio di Mugello, c. 1395 Roma, 1455). A Virgem com o Menino entre São Domingos e Santa Catarina de Alexandria, c. 1435. Têmpera e ouro sobre madeira
Em preparação há dois anos, esta exposição surge numa altura em que em Portugal se assinala o Centenário das Aparições de Fátima e implicou alterações dentro dos Museus do Vaticano.
O director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, diz à Renascença que esta é uma oportunidade única ver este espólio do Vaticano, pois não são museus “que façam ‘road shows’ de apresentação, como o Hermitage ou outros museus”.
“É muito raro que os Museus do Vaticano entrem no diálogo com os museus internacionais”, destaca.
Em exposição vão estar peças de artistas como Rafael, Miguel Ângelo, Van Dyck e Marc Chagall.
“As peças saíram do circuito permanente da exposição dos Museus do Vaticano e isso é muito importante de reter. Houve que substitui-las e reorganizar o próprio museu para poder libertar esta meia centena de peças que se deslocam a Lisboa. São peças tão chave como os Primitivos com Fra Angelico, obras do Renascimento como desde logo o Rafael até ao barroco com o Pietro Da Cortona”, explica António Filipe Pimentel.
Bernardino di Betto, dito Il Pinturicchio (Perúgia, 1456/1460 Siena, 1513). Virgem com o Menino, dita 'Virgem do parapeito', c. 1490. Fresco destacado e transposto para cadorite, moldura dourada
Raffaello Sanzio (Urbino, 1483 Roma, 1520). A Apresentação no Templo, predela do retábulo dos Oddi, 1503. Óleo sobre madeira de choupo
Nas salas pintadas em azul-escuro apresenta-se um conjunto de obras distribuídas de forma cronológica e que revela o culto a Virgem Maria, adianta o curador José Alberto Seabra Carvalho.
“Na primeira sala temos as obras mais antigas. Estamos a começar com algumas peças do século terceiro. É uma apresentação que no fundo sublinha que o culto da Virgem antes de ser oficializado com um Concílio no século V já existia”, explica.
A representação mariana no século XX é representada nesta exposição por uma obra de Marc Chagall. Mas um quadro que interrompe o percurso cronológico da exposição.
“Damos o salto para o século XX. Dentro da colecção de arte contemporânea que os Museus do Vaticano têm não muitos casos de representações marianas. Este pequeno Chagall é quase uma excepção. Até porque é um Chagall um bocado inesperado, um pouco menos festivo do ponto de vista da cor, não de grande dimensão e menos oníricos do que muitas vezes é”, diz ainda o curador.
Marc Chagall (Vitebsk, 1887 Saint Paul de Vence, 1985). Le Crucifix (Entre Dieu et le Diable) [O Crucifixo (Entre Deus e o Diabo)]. Inscrições: assinatura e data em baixo, à direita. 1943. Guache sobre papel
Jacopo Tintoretto (Veneza, c. 1518 1594) e Domenico Tintoretto (Veneza, 1560 1635). Adoração dos Magos, c. 1580 1590. Óleo sobre tela
Além das obras de Rafael, Leonardo Davinci, Van Dyck mostradas há um extra para ver: numa sala à parte, juntam-se peças de colecções nacionais.
“Aproveitámos para juntar um conjunto excepcional de obras com o mesmo registo de grandes obras de arte italiana em colecções públicas ou privadas portuguesas ou nunca vistas, ou raramente vistas ou desconhecidas de todo com o mesmo tema”, afirma o director António Filipe Pimentel.
“Madonna – Tesouros dos Museus do Vaticano” pode ser visitada até dia 10 de Setembro, de terça a domingo, entre as 10h às 18h00
Fonte: Renascença
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