terça-feira, 5 de abril de 2016

MOSTEIRO DE SÃO BENTO DO RIO DE JANEIRO




Templo de contemplação e paz

Situado no alto do Morro de São Bento, o conjunto arquitetônico, que inclui a espetacular Igreja Abacial de Nossa Senhora do Monserrate, constitui-se em um dos mais valiosos patrimônios históricos do século XVII originalmente preservados.

Sua construção, iniciada pela Igreja Abacial em 1633 e a posterior ampliação da nave com a construção do claustro, duraram mais de um século. Mesmodepois de inaugurada, levou ainda muitos anos até que a igreja ficasse completamente concluída. Após algumas restaurações, foi reinaugurada em 11 de julho de 2015, dia de São Bento.

A visitação pública é restrita à igreja, e apenas nos dias 2 de fevereiro (Apresentação do Senhor), Domingo de Ramos, Finados, Corpus Christi, ou por ocasião do sepultamento de algum monge, os visitantes podem entrar no claustro. As missas acontecem às 7h30 nos dias feriais e às 8h no sábado, com duração aproximada de 40 minutos. Aos domingos, a igreja é pequena para acolher os que vão assistir à tradicional Missa Solene, que começa às 10h e dura cerca de uma hora e meia, com os monges beneditinos entoando cântico gregoriano ao som do antigo órgão. Inesquecível!

A riqueza de detalhes no interior da igreja é fascinante. As talhas douradas folheadas a ouro 18 quilates levaram décadas para serem concluídas. O esplendoroso altar-mor, com seus dois impressionantes lampadários de prata, tem ao centro a imagem da titular da Igreja Abacial, Nossa Senhora do Monserrate, ladeada por São Bento e Santa Escolástica. Ao longo de toda a nave, estão distribuídas oito capelas laterais. Seus retábulos têm um delicado trabalho de talha e uma profusão de detalhes que podem consumir horas de apreciação, que se estendem ainda mais quando os olhos se voltam para o teto, onde pinturas contam a história de São Bento. No segundo andar, restrito aos monges, está instalado um precioso órgão datado de 1773, com aproximadamente 3.800 tubos, que é tocado apenas por dois monges organistas e eventuais convidados.

A entrada da igreja se dá por três majestosos portões de ferro fundido. Na galilé, com piso em mármore preto e branco, destaca-se no chão uma rosácea que aponta para o “Caminho”. Ainda nesse mesmo compartimento encontra-se uma maquete de todo o conjunto arquitetônico que mostra a Igreja Abacial, o edifício monástico e a hospedaria. O complexo monástico engloba o Colégio de São Bento — a Faculdade de São Bento, especializada em teologia e filosofia — uma grande biblioteca, uma editora e uma livraria. Na parte externa, um jardim faz companhia a uma escultura de São Bento. Ao lado, na Livraria Lumen Christi, é possível adquirir lembranças como medalhinhas, CDs de canto gregoriano, livros e outros artigos devocionais. O visitante pode alugar audioguia para fazer a visita guiada à Igreja Abacial (em cinco idiomas), aprendendo ainda mais sobre os detalhes desta maravilha.

O Mosteiro de São Bento é sem dúvida um lugar reconfortante, onde, mesmo sem assistir aos Ofícios, pode-se encontrar paz através da contemplação da arte e do silêncio.


8h às 18h
(visitação livre à Igreja)

7h30 - 2ª a 6ª
às 8h - sábados
(missas com canto gregoriano)

10h domingos
(missa solene com canto gregoriano)

8h às 18h - 2ª a 6ª
8h às 12h - sábados
8h às 13h - domingos
(lojinha)

Gratuito
(missas e visitação livre)

Preços variados
(produtos da loja e aluguel do audioguia)

Todas as idades (Ideal para famílias)

Carro, Metrô (Estação Uruguaiana), Ônibus

64 - E3
INFORMAÇÕES:

Rua Dom Gerardo, 68 – Centro
(21) 2206-8100

Facebook: Mosteiro de São Bento
Site: http://www.osb.org.brmsb.rj@osb.org.br
E-mail: msb.rj@osb.org.br

Um comentário:

  1. Cheia de ornamentos e beleza física, mas vazia de Deus, entrei certa vez procurando um padre (monge) para me confessar disseram-me pra ir outro dia, e no outro dia, disseram-me pra ir outra hora, e quando fui, disseram-me que não há confissões pq os padres são muito atarefados, no entanto, ao conversar com um monge, enquanto este me mostrava o interior do mosteiro, soube que eles tem apenas o "esgotante" (segundo o monge) trabalho de conservar o lugar, que não produzem mais nada como os monges de antigamente, achei esquisito e sai dali com um sentimento de que estava num museu e não numa igreja, lamentável... "Ora et Labora" o lema dos beneditinos será que foi esquecido?

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