quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quito agrada a fãs de arte sacra e curiosos sobre latitude zero


Limpeza do centro da capital equatoriana realça beleza de prédios coloniais e de igrejas em estilo barroco

No Panecillo, ponto mais alto da cidade, está a escultura da Virgem; lá do alto, tem-se vista panorâmica

 Galápagos por si só vale a ida até o Equador, mas, se tiver tempo --e dinheiro--, não deixe de conhecer outras cidades equatorianas.

A capital, Quito, por exemplo, revela-se surpreendente aos brasileiros. Em seu centro histórico, onde estão as principais atrações, não se vê sujeira (chiclete, papel de bala, bituca de cigarro, cocô de cachorro ou panfletos).

É de se perguntar o tempo inteiro: como o centro de uma capital pode ser tão limpo? Em 2010, a prefeitura iniciou um projeto com estudantes que removeram a sujeira das vias.

E essa limpeza só realça a beleza dos prédios coloniais e das igrejas em estilo barroco. A da Companhia de Jesus é a principal delas. Começou a ser erguida em 1605 e levou 160 anos para ficar pronta.

É toda revestida de folhas de ouro. Dois anos depois da inauguração da igreja, os jesuítas foram expulsos do Equador. O templo foi reaberto 40 anos depois pelo frade chileno Camilo Henríquez, importante personagem na independência do seu país.

Quem gosta de arte sacra pode conhecer também a igreja de São Francisco, em frente à praça de mesmo nome e perto da igreja jesuítica. Nela, fica o Museu Fray Pedro Gocial, dedicado à arte religiosa.
Uma boa maneira de conhecer o centro histórico é recorrer ao ônibus turístico da Quito Tour Bus (quitotour bus.com). O veículo para em 12 pontos da cidade e é possível pegá-lo várias vezes ao dia. Custa US$ 12 (R$ 29).

Após visitar o centro, vá ao Panecillo, um dos pontos mais altos da cidade. Lá fica a "Virgem Alada", escultura de 45 metros de altura que pode ser vista de vários locais. Do alto, descortina-se uma bela vista panorâmica.

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