Virgem de Kazan | Imagem: Padre Almir Flávio |
Sorocaba - São Paulo (Gaudium Press)
A arte bizantina, referente às manifestações artísticas através da
pintura, arquitetura, mosaico e escultura, próprias do Império
Bizantino, viveu seu auge entre os século V e XV e teve influências de
países como Itália, Grécia e do Oriente.
Entre as principais formas para se expressar esta arte cristã estão os afrescos; pinturas feitas em paredes e nas igrejas; miniaturas para ilustrar livros; e ícones para pinturas em painéis, além das esculturas e mosaicos.
Tratando deste assumo, o Instituto de Teologia João Paulo II, em Sorocaba, interior do Estado de São Paulo, está oferecendo pelo terceiro ano seguido o Curso Prático de Pintura de Ícones Bizantinos para os interessados em conhecer a arte medieval.
Entrevistado pela Gaudium Press, o Padre Almir Flávio, responsável pelo curso de iniciação à iconografia, afirmou que ele é todo direcionado aos iniciantes da prática da arte, onde aprendem o mais básico da iconografia desde o início: como preparar a tábua, fazer o desenho, preparação das tintas e a própria pintura.
Entre as principais formas para se expressar esta arte cristã estão os afrescos; pinturas feitas em paredes e nas igrejas; miniaturas para ilustrar livros; e ícones para pinturas em painéis, além das esculturas e mosaicos.
Tratando deste assumo, o Instituto de Teologia João Paulo II, em Sorocaba, interior do Estado de São Paulo, está oferecendo pelo terceiro ano seguido o Curso Prático de Pintura de Ícones Bizantinos para os interessados em conhecer a arte medieval.
Entrevistado pela Gaudium Press, o Padre Almir Flávio, responsável pelo curso de iniciação à iconografia, afirmou que ele é todo direcionado aos iniciantes da prática da arte, onde aprendem o mais básico da iconografia desde o início: como preparar a tábua, fazer o desenho, preparação das tintas e a própria pintura.
A Transfiguração do Senhor | Imagem: Padre Almir Flávio |
Especializado em Arte Sacra e espaço
sagrado, o sacerdote confirmou que o surgimento das aulas derivou de
inúmeros pedidos feitos pelos membros da comunidade local que já
acompanhavam seu trabalho e que tinham o sonho em fazer pinturas
bizantinas.
"Para saber a riqueza do aprendizado, basta dizer que trabalhamos com tinta a têmpera a ovo, onde os participantes devem produzir a sua própria tinta", explicou.
Quando perguntado sobre as pinturas sacras e bizantinas da Igreja para os dias de hoje, o Padre Almir ressaltou que, graças ao Concílio Vaticano II, temos hoje uma procura muito grande por conhecer esse gênero de arte, que é a pintura sacra cristã por excelência.
No primeiro milênio, continuou, quando a igreja ainda não tinha conhecido o cisma, que dividiu a igreja em Oriental e Ocidental, o ícone já fazia parte da arte de toda igreja. Mas também ele ajuda a superar a grande crise da arte moderna, que é uma arte doente e alheia aos valores cristãos.
"A arte bizantina é o que há de melhor já produzido para traduzir o pensamento cristão em imagens. O ícone não é realista no sentido de mostrar o que é o homem mas idealista no sentido de dizer no que deve se tornar o homem", disse.
Sobre a valorização das peças aqui no Brasil, o prelado acredita que a nossa situação é um pouco mais difícil, pois não se trata de preservar, mas de aprender.
"O Brasil foi colonizado pelo Barroco. O estilo barroco pode ser lindo, mas existem outros estilos que o Brasil desconhece. É preciso, da parte dos que apreciam a iconografia, se emprenhar para que isso não seja apenas um modismo passageiro", comentou.
"Para saber a riqueza do aprendizado, basta dizer que trabalhamos com tinta a têmpera a ovo, onde os participantes devem produzir a sua própria tinta", explicou.
Quando perguntado sobre as pinturas sacras e bizantinas da Igreja para os dias de hoje, o Padre Almir ressaltou que, graças ao Concílio Vaticano II, temos hoje uma procura muito grande por conhecer esse gênero de arte, que é a pintura sacra cristã por excelência.
No primeiro milênio, continuou, quando a igreja ainda não tinha conhecido o cisma, que dividiu a igreja em Oriental e Ocidental, o ícone já fazia parte da arte de toda igreja. Mas também ele ajuda a superar a grande crise da arte moderna, que é uma arte doente e alheia aos valores cristãos.
"A arte bizantina é o que há de melhor já produzido para traduzir o pensamento cristão em imagens. O ícone não é realista no sentido de mostrar o que é o homem mas idealista no sentido de dizer no que deve se tornar o homem", disse.
Sobre a valorização das peças aqui no Brasil, o prelado acredita que a nossa situação é um pouco mais difícil, pois não se trata de preservar, mas de aprender.
"O Brasil foi colonizado pelo Barroco. O estilo barroco pode ser lindo, mas existem outros estilos que o Brasil desconhece. É preciso, da parte dos que apreciam a iconografia, se emprenhar para que isso não seja apenas um modismo passageiro", comentou.
Sagrada Face | Imagem: Padre Almir Flávio |
No final da entrevista, o Padre Almir
destacou que o ícone "é uma janela para o céu. É um trampolim que nos
lança no oceano do mistério divino. Enquanto vivermos neste mundo, a
nossa comunhão com Deus é mediada pela matéria, quer seja o livro
Sagrado, a música e também a imagem sacra".
Por Leandro Massoni Ilhéu
Por Leandro Massoni Ilhéu
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