Obra reúne 162 oratórios e mais de 300 imagens dos séculos 17 ao 19
Sérgio Rodrigo Reis - EM CulturaEm 180 páginas, a obra apresenta 162 oratórios e mais de 300 imagens, datados dos séculos 17 ao 19. As peças integram a coleção permanente do Museu do Oratório, idealizado e coordenado pela colecionadora e empresária. Para além do aspecto artístico, o oratório é objeto devocional, em forma de nicho, em que se entronizam imagens sacras e perante o qual se faz a oração. Como arte, exprime esteticamente o sentimento religioso, revelando universo de características culturais presentes naquele momento da colonização do país, e que, de alguma forma, perpetua até o presente nas tradições.
LIVRO MUSEU DO ORATÓRIO
Lançamento foi nesta quinta-feira, 23.
Museu de Artes e Ofícios, Praça da Estação, s/nº, Centro. A obra será vendida a partir de julho, no Museu do Oratório e no Museu de Artes e Ofícios. Informações: (31) 3248-8600.
Visita obrigatória
Desde a inauguração, em 1998, o Museu do Oratório se tornou destino obrigatório dos turistas e amantes da cultura que visitam a histórica Ouro Preto. Também pudera. A coleção que representa é algo único no país, fruto do trabalho incansável do empresário Flávio Gutierrez, que, mais adiante, encontrou no entusiasmo da filha fiel e importante aliada na preservação desse legado dos tempos coloniais. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos.
Desde a sua inauguração, a repercussão da instituição tem sido intensa, tendo sido visitada até então por cerca de 1,5 milhão de pessoas. O que mais atrai as atenções é a forma como foi pensada expograficamente, dispondo os oratórios em três andares, de acordo com as tipologias, funcionalidades, curiosidades e beleza rara das peças. Há outra curiosidade que cerca o museu. O casarão histórico do século 18 foi onde, durante algum tempo, viveu o maior artista brasileiro de todos os tempos: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). Situado no adro da Igreja do Carmo, o prédio setecentista foi especialmente recuperado e equipado com modernos recursos tecnológicos para a atual destinação.
Visita obrigatória
Desde a inauguração, em 1998, o Museu do Oratório se tornou destino obrigatório dos turistas e amantes da cultura que visitam a histórica Ouro Preto. Também pudera. A coleção que representa é algo único no país, fruto do trabalho incansável do empresário Flávio Gutierrez, que, mais adiante, encontrou no entusiasmo da filha fiel e importante aliada na preservação desse legado dos tempos coloniais. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos.
Desde a sua inauguração, a repercussão da instituição tem sido intensa, tendo sido visitada até então por cerca de 1,5 milhão de pessoas. O que mais atrai as atenções é a forma como foi pensada expograficamente, dispondo os oratórios em três andares, de acordo com as tipologias, funcionalidades, curiosidades e beleza rara das peças. Há outra curiosidade que cerca o museu. O casarão histórico do século 18 foi onde, durante algum tempo, viveu o maior artista brasileiro de todos os tempos: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). Situado no adro da Igreja do Carmo, o prédio setecentista foi especialmente recuperado e equipado com modernos recursos tecnológicos para a atual destinação.
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