Desde criança convivi
com a arte. Minha mãe desde quando me recordo já era pintora de
telas a óleo. Lembro me bem do cheiro exalado pelas tintas,
terebentina e vernizes. Via e vejo sempre diferenças em suas telas
de rostos e paisagens comuns a cenas ou imagens sagradas.
Penso que na arte sacra
sempre há algo de sagrado na expressão do artista. O pintor, o
escultor, enfim o artista, expressa sua fé em suas obras. Muitas
vezes essas obras, tamanha perfeição, grandiosidade e esplendor,
nos parece que o Pai em sua benevolência, segura a mão do artista,
guiando-o nesse ato de fé.
Cite uma obra que lhe
chama a atenção.
Me impressiona a
perfeição de detalhes da escultura Pietá de Michelangelo. Toda vez
que me encontro com fotos em detalhes me emociono. Logo me vem a
mente o a dor da Mãe pela perda e o sofrimento do Filho.
*Julio de Oliveira
Filho, 61 anos, restaurador a 12 anos, discípulo de Emiliana Salgado
pintora e restauradora a 60 anos, atualizações em vários
workshops.
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