quarta-feira, 28 de junho de 2023

Padre Rodolfo Komorek


Memorial - Quarto Padre Rodolfo Komorek
História | Carisma | Espiritualidade
R. Eng. Prudente Meireles de Morais, 302. Vila Adyana - SJC/SP

Museu e Relicário Padre Rodolfo Komorek
Um ambiente onde você poderá encontrar um pouco da história e espiritualidade do “Padre Santo”, com a exposição de seus objetos e pertences pessoais, alguns escritos e suas relíquias. Visite!
R. Padre Rodolfo, 28. Vila Ema – SJC / SP




Venerável

PADRE RODOLFO KOMOREK

Salesiano de Dom Bosco


Nascido em Bielsko-Baila, na Polônia, em 11 de outubro de 1890, faleceu em São José dos Campos, no Brasil, em 11 de dezembro de 1949. Verdadeiro homem de Deus, dedicou-se ao próximo até a morte, sobretudo aos pobres a aos doentes. Em sua terra natal e no Brasil, onde viveu por 25 anos, era conhecido como o “Padre Santo”. São milhares de graças atribuídas à sua intercessão. Numerosos devotos procuram o local onde estão suas relíquias para rezar, pedir e agradecer. Seu processo de Canonização foi aberto em 31 de janeiro de 1964; em 6 de abril de 1995, o humilde Salesiano Padre teve sua vida e virtudes reconhecidas em grau de heroicidade, passando a se chamar: Venerável Padre Rodolfo Komorek.


UM JOVEM OUSADO



Em 1909, atingindo a madureza clássica, em 30 de setembro, entra para o seminário de Weidenau, agregado ao seminário de Breslau. Lá, o jovem estudante de Bielsko, realizou primorosamente os seus estudos e adquiriu faculdades intelectuais e dons espirituais. Conseguindo esplêndida aprovação acadêmica e distinção religiosa, em 22 de julho de 1913, recebeu das mãos do Cardeal Kopp a ordenação sacerdotal. A sua primeira Missa encantou a todos, seja pela sua atitude devota, seja por sua compenetração ao rito litúrgico, características próprias de quem o vive. Ele celebrava como que configurando-se ao próprio Cristo. As Paróquias por onde passou em sua Diocese de origem, testemunharam que receberam um sacerdote zeloso, o que atingirá seu ápice nos últimos anos de sua vida, quando, com a saúde debilitada, continuará ainda com mais ardor a trabalhar na vinha do Senhor.



DE FAMÍLIA CRISTÃ


“Em 11 de outubro de 1890, germinou a quarta flor das sete, que nasceram no lar de João Komorek, ferreiro de profissão e Inês Gach, que estudou obstetrícia, para auxiliar a #020101família, que abençoada pelo céu, cresceu em um lar feliz, onde existia o temor de Deus e a confiança inabalável na Divina Providência. Os filhos, que viveram num ambiente onde tudo respirava a presença de Deus, sempre sentiram-se estimulados a uma vida devota, de busca pela maior perfeição. Não é de se admirar o amor à piedade e a dedicação aos estudos daquele menino, que despontando para a vida, soube aproveitar o tempo e, em caminho para as aulas, ajoelhava-se diante de Jesus Sacramentado, pedindo graças e bênçãos, para que sua inteligência se envolvesse em luzes e o seu coração, em virtudes, podendo assim atingir uma das mais lindas metas de vida, pelo qual se sentia realmente chamado a abraçar: o Sacerdócio”.

ENTRE SOLDADOS E FERIDOS


“Com este pensamento, alistou-se como voluntário para socorrer os soldados e feridos na grande guerra de 1914. Nos hospitais de guerra como na frente das batalhas, ele foi o capelão intrépido, que não temeu as balas, e a todos socorreu, levando o conforto dos Sacramentos e da palavra divina àqueles que eram esmagados pela força bruta das armas. Um documento encontrado nos arquivos militares, assim resume os seus trabalhos de capelão: ‘Excelente e sacrificado no serviço diante do inimigo. Desde o início da guerra, como capelão do hospital de guarnição, desempenhou ele os seus deveres com zêlo verdadeiramente fora do comum, pronto dia e noite para dispensar aos feridos e doentes o conforto espiritual. Raro exemplo de sacerdote que se consome de modo ideal pelos compromissos da própria vocação. Merece ser condecorado pela suprema autoridade’.



FILHO DE SÃO JOÃO BOSCO


Terminada a guerra, voltou para casa. O coração humano anseia o infinito e somente se tranquiliza nos braços de Deus. Por isso, nomeado para dirigir outras paroquiais, sempre foi o bom pastor, solícito em dar a própria vida pelo seu rebanho. Mas o seu coração do apóstolo era insaciável. Ele desejou fazer-se missionário, no desejo ardente de abarcar o mundo, levando-o para Deus. Com a devida permissão de seu superior, deixou o clero secular e ingressou na Congregação ainda nova, fundada por Dom Bosco, com a intenção de instruir e salvar a juventude. Assim, ingressou em 1922, na Congregação Salesiana, iniciando o seu noviciado.

APÓSTOLO DO BRASIL


Sendo designado para a Brasil, trabalhou em: Dom Feliciano, no Rio Grande do Sul; Luís Alves e Massaranduba, em Santa Catarina; Niterói, no Rio de Janeiro, onde aos pés de Nossa Senhora Auxiliadora, faz os votos perpétuos; Lavrinhas, a casa de formação salesiana no Estado de São Paulo. Em todos esses lugares ele deixou marcas profundas de uma fé viva e operosa. Ninguém se esquece daquele padre simples e humilde, que desejava em tudo agradar a Deus e tudo fazendo em prol de seus semelhantes. Onde, porém, passa mais anos e com um apostolado sempre mais fecundo. a pesar da enfermidade que o martirizava, foi São José dos Campos. Viveu nesta cidade heroísmos de caridade, que se manifestavam nos hospitais, nos sanatórios, nas igrejas, em toda a parte.

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