sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Termo para restauração da Capela de São João Batista é assinado

A FCC ainda vai elaborar o termo de referência para a contratação do projeto de restauração da capela e de suas obras sacras; parceria com a Prefeitura terá validade até dezembro

Foto: Smart Films
A FCC ainda vai elaborar o termo de referência para a contratação do projeto de restauração da capela e de suas obras sacras

Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Prefeitura de Penha firmaram termo de cooperação técnica para a restauração da secular Capela de São João Batista, construída em 1759, em Armação do Itapocorói. O documento foi assinado pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC e o gestor penhense, no final do ano passado, dando início a uma série de ações que irão resultar na manutenção do prédio histórico.

A parceria terá validade até dezembro deste ano, ficando a FCC encarregada de uma série de ações, dentre elas promover a higienização e guarda das obras sacras na reserva técnica do Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor). A FCC ainda vai elaborar o termo de referência para a contratação do projeto de restauração da capela e de suas obras sacras, além de auxiliar o município na busca de recursos para as obras.

Para isso se valerá da busca de mecanismos de incentivo, como editais públicos e programas de financiamento de projetos culturais. "Além de garantir o restauro desse bem cujo valor histórico e artístico é incontestável, temos a missão também de auxiliar o município na busca de parceiros para fomentar as atividades de preservação e conscientização naquele espaço após a obra", adianta o presidente da FCC, Rodolfo Pinto da Luz.

A Capela de São João Batista é datada de 1759 e foi construída em alvenaria de pedra ajuntada, com argamassa de cal do mar e areia. Fica até hoje localizada em região privilegiada, na elevação da extremidade sul da enseada do Arraial de Itapocorói - como era chamada a localidade à época. As linhas retas, ao estilo colonial é um marco característico das construções da época que se conservam até hoje.

RESTAURO É COBRADO HÁ ANOS
Em setembro 2014, os alunos do curso de Turismo e Hospedagem da Escola de Educação Básica Manoel Henrique de Assis realizaram um ato simbólico de abraçar a capela - já reivindicando a reforma. Em novembro do mesmo ano, a presidente da FCC esteve no local e afirmou que acionaria o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em busca de aporte financeiro.

Entretanto, a realidade da igrejinha que e é considera o marco zero da colonização do município, só piorou. A Capela - que foi tombada como patrimônio histórico da união em 1998 - tem problemas com rachaduras, infiltrações, umidade e goteiras. Ela já foi restaurada entre 2005 e 2007 - após um incêndio em criminoso.

Fonte: ADJORI - SC

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