Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO
“A arte sacra é mistagógica, ou seja, retrata o mistério que na Igreja já foi revelado, o mistério da encarnação de Deus.” Assim Wilma Steagall De Tommaso descreveu sua experiência com a arte, que ela começou a pesquisar em sua dissertação de mestrado, concluída em 2005, na PUC-SP.
Cercada por obras de arte, ícones e uma obra de Cláudio Pastro, o Cristo Pantocrator que acolhe a todos os que entram em sua casa, Wilma falou sobre sua experiência de pesquisar e experimentar a fé católica por meio da arte, e sobre como nasceu o livro “O Cristo Pantocrator – Da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro”, lançado pela editora Paulus, em dezembro de 2017.
Ao ser perguntada sobre como começou seu interesse por arte sacra, Wilma contou que sempre foi muito curiosa e chegou a cursar Teologia quando seus filhos ainda eram pequenos. “Acabei não concluindo o curso, mas gostei muito e, assim que pude, comecei a pós-graduação em Ciências da Religião. A princípio, queria pesquisar sobre Maria Madalena na arte, mas meu orientador sugeriu que eu restringisse a pesquisa a um artista e escolhi El Greco”, contou à reportagem do O SÃO PAULO.
Após alguns anos, Wilma dedicou-se, no doutorado, à pesquisa do Cristo Pantocrator, que ela sempre gostou, e, ao pensar sobre a atualização da pesquisa para o contexto brasileiro, viu-se de frente com um dos maiores artistas sacros da contemporaneidade, Cláudio Pastro.
“Eu sempre gostei das obras do Cláudio. Meu primeiro encontro com ele foi por meio da obra que está na Igreja São Bento do Morumbi, no Colégio Santo Américo, onde meus filhos estudavam”, contou Wilma, que se tornou, posteriormente, amiga do artista.
ESPIRITUALIDADE
Ao falar sobre os ícones, Wilma recordou que “antes que contemples o ícone, é como se ele te contemplasse. Assim, o Pantocrator se torna uma referência não só para a arte, mas, sobretudo, para a espiritualidade cristã ao longo dos séculos. “Ser um iconógrafo é muito diferente de ser um pintor. Há cânones a serem obedecidos. Iconógrafos ‘escrevem’ um ícone, que é concebido pelo Espírito Santo pelas mãos do monge-pintor, ou seja, o pintor é o pincel do Espírito, segundo a tradição da Igreja Católica do primeiro milênio. Revestir com arte um espaço litúrgico demanda, além da técnica, espiritualidade. A arte sacra, por sua própria natureza, está relacionada à infinita beleza de Deus. Tem o propósito maior de levar o fiel a dedicar-se a Deus, louvar e exaltar a Sua glória. Foi o interesse por essas questões que me conduziu a pesquisar o ícone, seu significado e sua função como arte sacra litúrgica e, em particular, pelo tipo iconográfico Cristo Pantocrator, Soberano Universal”, afirmou Wilma, que leciona no curso “Os virtuosos do invisível – a imagem de Deus na história da Arte”, oferecido pela PUC-SP, com matrículas abertas.
PANTOCRATOR
“Para mim, o Pantocrator é aquele para o qual todos nós caminhamos”, afirmou a Autora, que escreveu sobre uma das imagens mais recorrentes da iconografia cristã do primeiro milênio e também a mais difundida pela Igreja do Oriente. Ao descrever a imagem de Cristo, Wilma explicou que “sob traços humanos do Filho encarnado, a Majestade Divina do Criador e Redentor que preside a humanidade, o Pantocrator é muitas vezes apresentado sentado ao trono de onde abençoava com a mão direita e trazia na esquerda um pergaminho ou um livro. Essa imagem não se encontrava só nas cúpulas e nas absides das igrejas, mas também em selos, moedas, evangeliá- rios e outros objetos litúrgicos; era encontrada nas cenas históricas que representavam Cristo nos diversos momentos de sua vida de adulto, como, por exemplo, na Transfiguração, na Descida ao Inferno e em inúmeros ícones oferecidos à veneração dos fiéis nas iconostases das igrejas e casas particulares”
As primeiras representações do Pantocrator remontam ao tempo das catacumbas, quando os cristãos se reuniam junto aos túmulos dos mártires. “O auge, porém, aconteceu a partir do século IV, quando o Imperador Constantino permitiu que os cristãos professassem seu culto e, para isso, precisavam de lugares públicos. Daí começam a surgir os primeiros mosaicos do Cristo Pantocrator nas absides das igrejas. No entanto, só em 13 de outubro de 787, no II Concílio de Niceia, em sua sétima sessão, foi promulgada uma definição de fé, atestando que é legítimo fabricar, expor e venerar os ícones do Cristo, da Virgem e dos santos. Essa definição significou uma etapa decisiva na história icônica do Deus cristão. Com o decreto de Niceia II, a arte cristã encontrou seu fundamento teológico, mas foi sobretudo o ícone do Cristo e sua veneração que receberam aprovação explícita e sem reserva do Concílio”, afirmou.
LIVRO
Cercada por obras de arte, ícones e uma obra de Cláudio Pastro, o Cristo Pantocrator que acolhe a todos os que entram em sua casa, Wilma falou sobre sua experiência de pesquisar e experimentar a fé católica por meio da arte, e sobre como nasceu o livro “O Cristo Pantocrator – Da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro”, lançado pela editora Paulus, em dezembro de 2017.
Ao ser perguntada sobre como começou seu interesse por arte sacra, Wilma contou que sempre foi muito curiosa e chegou a cursar Teologia quando seus filhos ainda eram pequenos. “Acabei não concluindo o curso, mas gostei muito e, assim que pude, comecei a pós-graduação em Ciências da Religião. A princípio, queria pesquisar sobre Maria Madalena na arte, mas meu orientador sugeriu que eu restringisse a pesquisa a um artista e escolhi El Greco”, contou à reportagem do O SÃO PAULO.
Após alguns anos, Wilma dedicou-se, no doutorado, à pesquisa do Cristo Pantocrator, que ela sempre gostou, e, ao pensar sobre a atualização da pesquisa para o contexto brasileiro, viu-se de frente com um dos maiores artistas sacros da contemporaneidade, Cláudio Pastro.
“Eu sempre gostei das obras do Cláudio. Meu primeiro encontro com ele foi por meio da obra que está na Igreja São Bento do Morumbi, no Colégio Santo Américo, onde meus filhos estudavam”, contou Wilma, que se tornou, posteriormente, amiga do artista.
ESPIRITUALIDADE
Ao falar sobre os ícones, Wilma recordou que “antes que contemples o ícone, é como se ele te contemplasse. Assim, o Pantocrator se torna uma referência não só para a arte, mas, sobretudo, para a espiritualidade cristã ao longo dos séculos. “Ser um iconógrafo é muito diferente de ser um pintor. Há cânones a serem obedecidos. Iconógrafos ‘escrevem’ um ícone, que é concebido pelo Espírito Santo pelas mãos do monge-pintor, ou seja, o pintor é o pincel do Espírito, segundo a tradição da Igreja Católica do primeiro milênio. Revestir com arte um espaço litúrgico demanda, além da técnica, espiritualidade. A arte sacra, por sua própria natureza, está relacionada à infinita beleza de Deus. Tem o propósito maior de levar o fiel a dedicar-se a Deus, louvar e exaltar a Sua glória. Foi o interesse por essas questões que me conduziu a pesquisar o ícone, seu significado e sua função como arte sacra litúrgica e, em particular, pelo tipo iconográfico Cristo Pantocrator, Soberano Universal”, afirmou Wilma, que leciona no curso “Os virtuosos do invisível – a imagem de Deus na história da Arte”, oferecido pela PUC-SP, com matrículas abertas.
PANTOCRATOR
“Para mim, o Pantocrator é aquele para o qual todos nós caminhamos”, afirmou a Autora, que escreveu sobre uma das imagens mais recorrentes da iconografia cristã do primeiro milênio e também a mais difundida pela Igreja do Oriente. Ao descrever a imagem de Cristo, Wilma explicou que “sob traços humanos do Filho encarnado, a Majestade Divina do Criador e Redentor que preside a humanidade, o Pantocrator é muitas vezes apresentado sentado ao trono de onde abençoava com a mão direita e trazia na esquerda um pergaminho ou um livro. Essa imagem não se encontrava só nas cúpulas e nas absides das igrejas, mas também em selos, moedas, evangeliá- rios e outros objetos litúrgicos; era encontrada nas cenas históricas que representavam Cristo nos diversos momentos de sua vida de adulto, como, por exemplo, na Transfiguração, na Descida ao Inferno e em inúmeros ícones oferecidos à veneração dos fiéis nas iconostases das igrejas e casas particulares”
As primeiras representações do Pantocrator remontam ao tempo das catacumbas, quando os cristãos se reuniam junto aos túmulos dos mártires. “O auge, porém, aconteceu a partir do século IV, quando o Imperador Constantino permitiu que os cristãos professassem seu culto e, para isso, precisavam de lugares públicos. Daí começam a surgir os primeiros mosaicos do Cristo Pantocrator nas absides das igrejas. No entanto, só em 13 de outubro de 787, no II Concílio de Niceia, em sua sétima sessão, foi promulgada uma definição de fé, atestando que é legítimo fabricar, expor e venerar os ícones do Cristo, da Virgem e dos santos. Essa definição significou uma etapa decisiva na história icônica do Deus cristão. Com o decreto de Niceia II, a arte cristã encontrou seu fundamento teológico, mas foi sobretudo o ícone do Cristo e sua veneração que receberam aprovação explícita e sem reserva do Concílio”, afirmou.
LIVRO
No lançamento do livro, que aconteceu na Livraria da Vila, do Shopping Higienópolis, Wilma recebeu amigos, parentes e pessoas que estão diretamente ligadas à arte sacra no Brasil, religiosos e estudantes de Arte, de Liturgia e de outras áreas. “O livro se destina a todas as pessoas que se interessam por História, Religião, Arte e pelo belo, sem distinção. Historiadores, historiadores da arte, artistas, clé- rigos, teólogos, seminaristas, cientistas da religião, restauradores”, confirmou Wilma, que disse ter ficado felicíssima pela grande adesão ao livro, que, em menos de um mês, já vendeu mais de 700 exemplares.
A Doutora em Ciências da Religião fez, na obra, um resgate, no qual contou a história da imagem na Igreja desde a arte paleocristã, isto é, os três primeiros séculos da cristandade até a contemporaneidade no contexto brasileiro, na arte do artista sacro Cláudio Pastro (1948- 2016). “Portanto, passa pela História da Igreja; pelos Concílios; pelo iconoclasmo (movimento que destruía imagens por ser contrário a elas); pela Teologia da imagem; especifica a diferença entre arte sacra e arte religiosa e tudo o mais que se refere à Arte no Cristianismo”, continuou Wilma.
Foi o próprio Cláudio Pastro que incentivou Wilma a publicar o livro e o apresentou à Editora. “Durante todo o processo de escrita, nos encontramos diversas vezes e, a cada entrevista que eu fazia, Cláudio citava obras que eu já tinha lido e isso nos tornava ainda mais próximos no que se refere à Arte. Além disso, eu checava todas as referências que ele fazia e, com isso, fui elaborando um material riquíssimo que traz as inspirações de Pastro e as suas referências artísticas e espirituais”, contou. Quando, porém, o livro estava em fase de edição, Wilma viu a saúde de Pastro se agravar, até o falecimento do artista, em outubro de 2016.
Na apresentação do livro, Padre Valeriano dos Santos, Doutor em Liturgia e Professor na Faculdade de Teologia da PUC-SP, cita a obra como substanciosa e salienta que “o Pantocrator quer representar o mistério, a liturgia, o símbolo. Por isso, a arte sacra é mística e litúrgica, tirando-nos da morte inexorável e colocando-nos na dimensão da alegria da ressurreição”.
CLÁUDIO PASTRO
Com Cláudio Pastro, Wilma encontrou-se algumas vezes, ocasionalmente, antes de começarem as entrevistas para a tese de doutorado. “Cláudio era muito exigente, mas, ao mesmo tempo, ficava maravilhado quando percebia que alguém buscava a mesma compreensão da arte que ele. Lembro-me da sua expressão quando eu disse que conhecia alguns livros que para ele eram referência, por exemplo”, disse Wilma, que é casada e tem dois filhos e dois netos.
Quando foi questionada sobre o Pantocrator na obra de Pastro, ela recordou que a volta do Cristo Pantocrator tem sua base no Concílio Ecumênico Vaticano II. “Há duas intenções que caracterizam o espírito desse Concílio: aggiornamento e ad fontes, ‘retorno às fontes’. Ou seja, uma atualização, uma adaptação da verdade revelada imutável da fé aos tempos atuais, conforme o significado da palavra italiana aggiornamento. E, consequentemente, uma abertura aos novos desafios que o momento atual traz. Além disso, retornar às fontes é redescobrir as riquezas espirituais, doutrinárias e litúrgicas dos primeiros tempos da Igreja. Dentre os valores e as verdades essenciais para a cristandade, o Concílio evidenciou o papel central da pessoa de Jesus Cristo na História da Salvação. Importante lembrar que no Brasil a imagem de Cristo mais difundida é a do crucificado. Cláudio Pastro entendeu que com o Vaticano II, sem se expressar diretamente à volta do Cristo Pantocrator, a premissa ad fontes o autorizava a colocar nas igrejas essa imagem. Nos anos 80 do século passado, Cláudio causava estranheza ao começar a apresentar o Cristo Pantocrator. Ele se autodenominava um artista pós-Vaticano II.”
Admiradora e amiga de Pastro, Wilma Tommaso vê- se diante da missão de ajudar as pessoas a se encontrarem com Cristo por meio da arte e demonstra isso em seu jeito de ser, na decoração da sua casa, nos símbolos e imagens que escolheu cuidadosamente para seu livro. Para ela, “ainda não surgiu, no Brasil, um artista sacro que supere Cláudio Pastro. Como artista sacro, serviu à liturgia. Sua arte quer preparar o espaço sagrado para a ‘Presença’, para o banquete eucarístico”.
No dia 28 de fevereiro, no Museu de Arte Sacra, haverá outro lançamento de “O Cristo Pantocrator – Da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro”, a partir das 18h.
Ao lado da imagem da “Mãe Negra”, Nossa Senhora Aparecida, uma vela acesa durante toda a entrevista simbolizava a fé que Wilma busca viver. “A beleza salvará o mundo”, escreveu ela na dedicatória do livro, que, além de uma excelente obra acadêmica, é um caminho espiritual a ser traçado por quem acredita no mistério e quer mergulhar nele, com os olhos fixos em Jesus.
A Doutora em Ciências da Religião fez, na obra, um resgate, no qual contou a história da imagem na Igreja desde a arte paleocristã, isto é, os três primeiros séculos da cristandade até a contemporaneidade no contexto brasileiro, na arte do artista sacro Cláudio Pastro (1948- 2016). “Portanto, passa pela História da Igreja; pelos Concílios; pelo iconoclasmo (movimento que destruía imagens por ser contrário a elas); pela Teologia da imagem; especifica a diferença entre arte sacra e arte religiosa e tudo o mais que se refere à Arte no Cristianismo”, continuou Wilma.
Foi o próprio Cláudio Pastro que incentivou Wilma a publicar o livro e o apresentou à Editora. “Durante todo o processo de escrita, nos encontramos diversas vezes e, a cada entrevista que eu fazia, Cláudio citava obras que eu já tinha lido e isso nos tornava ainda mais próximos no que se refere à Arte. Além disso, eu checava todas as referências que ele fazia e, com isso, fui elaborando um material riquíssimo que traz as inspirações de Pastro e as suas referências artísticas e espirituais”, contou. Quando, porém, o livro estava em fase de edição, Wilma viu a saúde de Pastro se agravar, até o falecimento do artista, em outubro de 2016.
Na apresentação do livro, Padre Valeriano dos Santos, Doutor em Liturgia e Professor na Faculdade de Teologia da PUC-SP, cita a obra como substanciosa e salienta que “o Pantocrator quer representar o mistério, a liturgia, o símbolo. Por isso, a arte sacra é mística e litúrgica, tirando-nos da morte inexorável e colocando-nos na dimensão da alegria da ressurreição”.
CLÁUDIO PASTRO
Com Cláudio Pastro, Wilma encontrou-se algumas vezes, ocasionalmente, antes de começarem as entrevistas para a tese de doutorado. “Cláudio era muito exigente, mas, ao mesmo tempo, ficava maravilhado quando percebia que alguém buscava a mesma compreensão da arte que ele. Lembro-me da sua expressão quando eu disse que conhecia alguns livros que para ele eram referência, por exemplo”, disse Wilma, que é casada e tem dois filhos e dois netos.
Quando foi questionada sobre o Pantocrator na obra de Pastro, ela recordou que a volta do Cristo Pantocrator tem sua base no Concílio Ecumênico Vaticano II. “Há duas intenções que caracterizam o espírito desse Concílio: aggiornamento e ad fontes, ‘retorno às fontes’. Ou seja, uma atualização, uma adaptação da verdade revelada imutável da fé aos tempos atuais, conforme o significado da palavra italiana aggiornamento. E, consequentemente, uma abertura aos novos desafios que o momento atual traz. Além disso, retornar às fontes é redescobrir as riquezas espirituais, doutrinárias e litúrgicas dos primeiros tempos da Igreja. Dentre os valores e as verdades essenciais para a cristandade, o Concílio evidenciou o papel central da pessoa de Jesus Cristo na História da Salvação. Importante lembrar que no Brasil a imagem de Cristo mais difundida é a do crucificado. Cláudio Pastro entendeu que com o Vaticano II, sem se expressar diretamente à volta do Cristo Pantocrator, a premissa ad fontes o autorizava a colocar nas igrejas essa imagem. Nos anos 80 do século passado, Cláudio causava estranheza ao começar a apresentar o Cristo Pantocrator. Ele se autodenominava um artista pós-Vaticano II.”
Admiradora e amiga de Pastro, Wilma Tommaso vê- se diante da missão de ajudar as pessoas a se encontrarem com Cristo por meio da arte e demonstra isso em seu jeito de ser, na decoração da sua casa, nos símbolos e imagens que escolheu cuidadosamente para seu livro. Para ela, “ainda não surgiu, no Brasil, um artista sacro que supere Cláudio Pastro. Como artista sacro, serviu à liturgia. Sua arte quer preparar o espaço sagrado para a ‘Presença’, para o banquete eucarístico”.
No dia 28 de fevereiro, no Museu de Arte Sacra, haverá outro lançamento de “O Cristo Pantocrator – Da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro”, a partir das 18h.
Ao lado da imagem da “Mãe Negra”, Nossa Senhora Aparecida, uma vela acesa durante toda a entrevista simbolizava a fé que Wilma busca viver. “A beleza salvará o mundo”, escreveu ela na dedicatória do livro, que, além de uma excelente obra acadêmica, é um caminho espiritual a ser traçado por quem acredita no mistério e quer mergulhar nele, com os olhos fixos em Jesus.
Fonte: Arquidiocese de S. Paulo
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