Shawn Tribe, fundador da Revista 'Artes Litúrgicas', destacou em um
artigo a beleza de uma peça holandesa de arte sacra do início do século
XX: um estandarte processional ricamente bordado com a imagem do Sagrado
Coração de Jesus. O autor destacou a beleza da obra e motivou uma
reflexão sobre a execução atual dos estandartes, que "feitos
apropriadamente, podem estar entre algumas das instâncias mais belas e
impactantes da arte têxtil no contexto litúrgico e eclesiástico".
Em contraste, Tribe lamentou que alguns dos estandartes da atualidade se inspiram em um estilo primitivista que diferi de sua capacidade para dignificar a liturgia. "Ditos estandartes sofreram invariavelmente de uma espécie de infantilismo em seu projeto e execução", explicou o especialista, "que faz com que sejam vistos mais como um projeto da Escola Dominical do que como uma obra de arte litúrgica". Mas esta não é a verdadeira identidade dos estandartes processionais.
Este é o caso da peça analisada por Tribe, elaborada por H. Fermin no início do século XX. "Este estandarte em particular inclui uma imagem do Sagrado Coração, fundada em grande medida na tradição do renascimento gótico (...), que por sua vez contrasta com o campo branco com cruzes de ouro, ainda rodeado por um belo campo verde adornado com requintados desenhos florais bordados", descreveu o autor. "Também é notável nesta peça, e em muitas outras similares, a paleta belamente refinada que se utiliza; colorido, mas tênue".
Em contraste, Tribe lamentou que alguns dos estandartes da atualidade se inspiram em um estilo primitivista que diferi de sua capacidade para dignificar a liturgia. "Ditos estandartes sofreram invariavelmente de uma espécie de infantilismo em seu projeto e execução", explicou o especialista, "que faz com que sejam vistos mais como um projeto da Escola Dominical do que como uma obra de arte litúrgica". Mas esta não é a verdadeira identidade dos estandartes processionais.
"As procissões fazem parte das
manifestações públicas da Igreja peregrina. O clero e o laicado tem
caminhado em comunhão com sua religião e sua Fé", expôs o Diretor
assistente do Museu Arquidiocesano de Patrimônio de Bombaim, Índia,
Joynel Fernandes. "Um importante aparato de qualquer procissão era sem
dúvidas o estandarte. Atuava como a insígnia ou o emblema de um grupo.
Frequentemente levava uma imagem bordada ou pintada de um Santo
Patrono".
Este é o caso da peça analisada por Tribe, elaborada por H. Fermin no início do século XX. "Este estandarte em particular inclui uma imagem do Sagrado Coração, fundada em grande medida na tradição do renascimento gótico (...), que por sua vez contrasta com o campo branco com cruzes de ouro, ainda rodeado por um belo campo verde adornado com requintados desenhos florais bordados", descreveu o autor. "Também é notável nesta peça, e em muitas outras similares, a paleta belamente refinada que se utiliza; colorido, mas tênue".
"Os estandartes processionais estão
vinculados com a heráldica", explica Trevor Floyd, da empresa de
ornamentos litúrgicos 'Trevor Floyd & Company'. "Ao longo da
história se utilizaram estandartes processionais para reunir os fiéis.
Dentro da Igreja, são características predominantes, utilizados como
símbolo da Igreja e geralmente são levados em procissão ou colocados
dentro do espaço de Adoração". (EPC)
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