Temos alguns exemplares á venda. Interessados mandar email para: rodolfokhristianos@gmail.com
A arte sacra do século XIX difere em muito daquela do período colonial, quando o estilo barroco e rococó norteou as construções e ornamentações consideradas exuberantes em toda a América Latina. Na América Hispânica o neoclassicismo iniciou-se ainda na metade do século XVII e as construções de suas catedrais são coincidentes com o período da Independência. No Brasil, a implantação de novas construções religiosas foi impulsionada no Segundo Império com o ecletismo na expressão neogótica. Muitos artistas, em especial na Bahia, trabalharam o neoclassicismo renovando a talha e a pintura. No Rio de Janeiro, novas construções a receber estuques, pinturas em abóbadas e cúpulas. Em São Paulo o ciclo do café atraiu importantes reformas nas igrejas do Vale do Paraíba e, com as novas ferrovias, os modismos europeus mudaram a paisagem do interior e da capital com construções historicistas de todos os períodos estilísticos da cristandade. Esta tendência foi difundida em outros estados como Pernambuco e Minas Gerais e em diversas capitais as antigas igrejas coloniais cederam lugar a novos templos neogóticos, a exemplo da Nova Sé de São Paulo. Neste contexto surge esta obra, com artigos de 21 autores, preenchendo uma lacuna pois a arte e a arquitetura sacras do século XIX carecem de estudos analíticos. Originada nas palestras e conferências do II Seminário Internacional Patrimônio Sacro, realizado em julho de 2015 no Mosteiro de São Bento pelo Grupo de Pesquisa Barroco Memória Viva do Instituto de Artes da UNESP, reflexo de suas apresentações e conferências. O patrimônio e a arte sacra no século XIX aqui apresentado certamente servirão como base para pesquisadores, estudiosos e leigos interessados no assunto, marcando o papel da Igreja Católica como centro irradiador de cultura desde tempos imemoriais.
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