O Centro Cultural São Francisco está localizado na parte histórica de João Pessoa. Foi criado em 1979 e aberto ao público em março de 1990.Por sua importância, o prédio foi tombado pelo Iphan em 1952 ( Foto: JL. Rosa )
Tão antiga quanto a cidade de João Pessoa, na Paraíba, a Igreja de São Francisco guarda histórias da invasão holandesa. Inicialmente, o convento de Santo Antônio foi construído em 1589, pelos frades franciscanos. Em 1634, foi ocupado pelas tropas invasoras holandesas, que o utilizaram como forte.
Após a expulsão dos estrangeiros, os frades retomaram o convento e começaram suas obras de recuperação e ampliação, na primeira metade do século XVIII, pela capela dourada. Em seguida, elaboraram a casa de oração, o claustro, a fonte e a sacristia. Na mesma época, foram agregados os painéis de azulejos e o altar-mor.
Os traços exteriores são da segunda metade desse século, quando foram concluídos, a fachada, a torre sineira e o cruzeiro. No século XIX e o início do século XX, o convento passa por grandes transformações que culminam com a irrecuperável destruição do altar-mor. Os frades franciscanos permaneceram neste local por três séculos evangelizando o povo da Paraíba. De 1885 a 1894, funcionaram no convento a escola de aprendizes marinheiros e o hospital militar.
Turismo segmentado
O turismo religioso é forte na região. Diariamente, centenas de fiéis passam pela Igreja em peregrinação. A argentina Márcia Suárez, 54, viaja pelo mundo conferindo cidades históricas. No Brasil, percorreu Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Por mais de 30 dias em um ônibus, ela e um grupo de amigos circularam pelo Nordeste estimulados pelo turismo religioso.
"Percebe-se uma diferença de cuidados em cada lugar que se visita. Tem cidade onde as igrejas são mais restritas. Já pelo Nordeste, se percebe um trabalho melhor dos próprios municípios para agregar os templos como rota do turismo", avalia Márcia.
Arte
Dentro da Igreja confere-se um mundo de cores. O estilo barroco-rococó está presente nas estruturas. O teto é decorado com uma das mais importantes pinturas do barroco brasileiro, mostrando a cena da Glorificação dos Santos Franciscanos.
Embora permaneça um patrimônio da Arquidiocese da Paraíba, o Centro Cultural São Francisco é mantido através de convênio com várias instituições: o Governo do Estado da Paraíba, a Prefeitura de João Pessoa, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Fundação Joaquim Nabuco e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O Centro inclui uma galeria-museu de arte popular, um museu de arte sacra com peças de várias procedências, a Galeria de Pedra, dedicada à arqueologia do monumento, espaços de exposições e eventos, um centro de restauro e biblioteca.
Tão antiga quanto a cidade de João Pessoa, na Paraíba, a Igreja de São Francisco guarda histórias da invasão holandesa. Inicialmente, o convento de Santo Antônio foi construído em 1589, pelos frades franciscanos. Em 1634, foi ocupado pelas tropas invasoras holandesas, que o utilizaram como forte.
Após a expulsão dos estrangeiros, os frades retomaram o convento e começaram suas obras de recuperação e ampliação, na primeira metade do século XVIII, pela capela dourada. Em seguida, elaboraram a casa de oração, o claustro, a fonte e a sacristia. Na mesma época, foram agregados os painéis de azulejos e o altar-mor.
Os traços exteriores são da segunda metade desse século, quando foram concluídos, a fachada, a torre sineira e o cruzeiro. No século XIX e o início do século XX, o convento passa por grandes transformações que culminam com a irrecuperável destruição do altar-mor. Os frades franciscanos permaneceram neste local por três séculos evangelizando o povo da Paraíba. De 1885 a 1894, funcionaram no convento a escola de aprendizes marinheiros e o hospital militar.
Turismo segmentado
O turismo religioso é forte na região. Diariamente, centenas de fiéis passam pela Igreja em peregrinação. A argentina Márcia Suárez, 54, viaja pelo mundo conferindo cidades históricas. No Brasil, percorreu Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Por mais de 30 dias em um ônibus, ela e um grupo de amigos circularam pelo Nordeste estimulados pelo turismo religioso.
"Percebe-se uma diferença de cuidados em cada lugar que se visita. Tem cidade onde as igrejas são mais restritas. Já pelo Nordeste, se percebe um trabalho melhor dos próprios municípios para agregar os templos como rota do turismo", avalia Márcia.
Arte
Dentro da Igreja confere-se um mundo de cores. O estilo barroco-rococó está presente nas estruturas. O teto é decorado com uma das mais importantes pinturas do barroco brasileiro, mostrando a cena da Glorificação dos Santos Franciscanos.
Embora permaneça um patrimônio da Arquidiocese da Paraíba, o Centro Cultural São Francisco é mantido através de convênio com várias instituições: o Governo do Estado da Paraíba, a Prefeitura de João Pessoa, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Fundação Joaquim Nabuco e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O Centro inclui uma galeria-museu de arte popular, um museu de arte sacra com peças de várias procedências, a Galeria de Pedra, dedicada à arqueologia do monumento, espaços de exposições e eventos, um centro de restauro e biblioteca.
Fonte: Diário do Nordeste
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